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Data: 29/05/2023 - 10:10 - 11:10 |
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Salão Rubi |
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Direct conversion of renewable alcohols to jet-fuel grade mixture of long-chain hydrocarbons via tandem dehydrogenation-decarbonylative olefination Adelina Voutchkova
(Diretora do Instituto de Química Verde da ACS)
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Chair Norberto Peporine Lopes
(FCFRP-USP)
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Abstract:
Renewable jet fuel is highly desirable for decoupling carbonization from growth in the aviation sector, and yet is currently vastly not cost-competitive with fossil-based jet fuel. Key to lowering costs and increasing supply are the development of hydrogen-free processes that use low-cost catalysts and minimize number of steps. Hydrogen-free upgrading of renewable alcohols to liquid hydrocarbons using supported catalysts is desirable for producing drop-in fuel substitutes, but direct and atom-economical processes are yet to be reported. Here we describe an innovative alcohol upgrading and deoxygenation cascade that meets these criteria, producing only water, hydrogen and carbon monoxide. This hydrogen-free cascade is catalyzed by multifunctional Pd catalysts, whose supports offer diverse acid-base properties: primarily basic MgO, acidic γ–Al2O3 and Mg-Al hydrotalcite (HT) with a combination of Lewis acidic and basic sites. The impact of support selection on activity and selectivity offers insights into the design principles for next-generation catalysts for this process and related transformations. The energy density of the mixture of products generated is consistent with the requirements of jet fuel, and the process is currently being explored for this application.
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Salão Ágata
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Catálise e química supramolecular Eduardo Peris
(Institute of Advanced Marerials – Espanha)
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Chair Eduardo Nicolau dos Santos
(UFMG)
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N-Heterocyclic carbenes as toolkits for the preparation of supramolecular assemblies and switchable catalysts
Eduardo Peris;Institute of Advanced Materials (INAM), Universitat Jaume I, Castellón. Spain. Email: eperis@uji.es
During the last five years we devoted our research toward broadening the applications of planar extended π-conjugated NHC ligands for the preparation of organometallic-based supramolecular structures,[1] including their use as hosts for some selected organic and inorganic guests, together with the catalytic properties displayed by some selected host-guest inclusion complexes. Our contribution describes the design of several Ni-,[2] Pd-[3] and Au-based[4] metallorectangles, and metalloprisms, which we used for the encapsulation of several organic substrates, such as polycyclic aromatic hydrocarbons (PAHs) and fullerenes. We also described a series of di-gold(I)-based metallotweezers,[5] and even a new mechanically interlocked molecule (MIM) that we named clippane.[6] Depending on their structural features, these species were used for the recognition of a variety of organic substrates, such as electron-deficient aromatic substrates, polycyclic aromatic hydrocarbons and heavy metal cations.
In addition to all this, we recently focused our attention on the design of redox-switchable catalysts based on the use of a naphthalene-di-imide core. [7] We will show how these redox switchable catalysts can be used for unveiling key information about the mechanism of certain catalytic reactions.
Figure 1. Some representative organometallic-based metallo-supramolecules
References
[1] S. Ibáñez, M. Poyatos, E. Peris, Acc. Chem. Res. 2020, 53, 1401–1413.
[2] V. Martinez-Agramunt, D. G. Gusev, E. Peris, Chem. Eur. J. 2018, 24, 14802-14807.
[3] V. Martinez-Agramunt, T. Eder, H. Darmandeh, G. Guisado-Barrios, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2019, 58, 5682-5686; C. Vicent, V. Martinez-Agramunt, V. Gandhi, C. Larriba-Andaluz, D. G. Gusev, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2021, 60, 15412-15417.
[4] S. Ibáñez, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2019, 58, 6693-6697; S. Ibañez, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2020, 59, 6860-6865.
[5] S. Ibáñez, M. Poyatos, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2017, 56, 9786-9790; S. Ibáñez, M. Poyatos, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2018, 57, 16816-16820.
[6] S. Ibáñez, C. Vicent, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2022, 61, e202112513.
[7] C. Ruiz-Zambrana, A. Gutierrez-Blanco, S. Gonell, M. Poyatos, E. Peris, Angew. Chem. Int. Ed. 2021, 60, 20003-20011; C. Ruiz-Zambrana, M. Poyatos, E. Peris, ACS-Catalysis 2022, 10.1021/acscatal.1022c00613.
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Salão Safira |
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História da Química: a construção das ideias sobre ácidos e bases ao longo do tempo Maria Helena Roxo Beltran
(PUC-SP)
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Chair Amadeu Moura Bego
(UNESP)
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Resumo: Para comemorar os 100 anos das teorias ácido-base, vamos retomar nesta palestra algumas ideias elaboradas para explicar características de materiais que, desde tempos distantes, foram classificados como ácidos ou alcalinos.
Para isso, seguiremos um percurso histórico que passará por registros de conhecimentos práticos e reflexões sobre ácidos e bases encontrados em textos elaborados em diferentes épocas e culturas. Destacaremos, neste percurso, registros sobre poderosas "águas agudas" mencionadas em manuscritos medievais, sobre práticas de identificação de ácidos e álcalis descritas em publicações seiscentistas por R. Boyle, aspectos da relação entre ácidos e oxigênio proposta por A.-L. Lavoisier e de algumas discussões decorrentes.
Também abordaremos reflexões expressas em estudos de história da química dedicados a analisar teorias ácido-base propostas desde o final do século XIX. Entre esses estudos, indicaremos as significativas contribuições do saudoso Prof. Aécio Pereira Chagas.
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Salão Topázio |
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Metabólitos Especiais Bioativos: no Coração da Bahia também tem Jorge Maurício David
(UFBA)
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Chair Silvio D. Cunha
(UFBA)
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Resumo: A Bahia é um estado privilegiado quanto a sua biodiversidade pois a existência de diferentes tipos de biomas e a presença de um litoral extenso propicia a existência de uma grande diversidade biológica de plantas, animais e organismos marinhos. Dentre esses, no litoral, há prevalência da Mata Atlântica e restinga, no interior do Estado a caatinga, campos rupestres e cerrado são os biomas mais prevalentes contribuindo para o chamado Semiárido baiano. Na palestra serão apresentados os principais resultados de estudos químicos e biológicos com espécies de plantas endêmicas, medicinais e de importância econômica realizados na UFBA. Adicionalmente, estudos referentes a modificação estrutural, variação sazonal desses metabólitos e produção in vitro de produtos naturais de interesse também serão abordados.
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Data: 29/05/2023 - 11:10 - 12:10 |
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Salão Topázio |
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Quiralidade de coordenação: uma propriedade sob um manto de invisibilidade Alfredo Mayall Simas
(UFPE)
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Chair Juliana Fedoce Lopes
(UNIFEI)
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Resumo: Imagine uma propriedade química - a quiralidade de coordenação - que, devido à sua complexidade, não é facilmente identificada, permanecendo oculta ao mesmo tempo em que causa efeitos observáveis; efeitos estes que, em decorrência, permanecem incompreendidos, inexplicados ou até mesmo não percebidos como tal. Para compreender, vamos começar então com o mais simples: o átomo de carbono. Como se sabe, o carbono é quiral apenas quando está ligado a quatro grupos diferentes. E se n é o número de átomos quirais de carbono em um composto orgânico, a regra de Le Bel–Van't Hoff estabelece que o número máximo de diferentes enantiômeros deste composto será 2n. Para compostos de coordenação, porém, isso se complica numa explosão fatorial de possibilidades. Por exemplo, um complexo metálico de mais alta coordenação pode ser quiral até mesmo com vários ligantes repetidos. Sim, para praticamente cada número de coordenação e forma poliedral existe um conjunto diferente de regras para que se possa determinar se um determinado composto é quiral ou não. Para complicar ainda mais a situação, o número de estereoisômeros (bem como suas respectivas geometrias) é muito difícil de ser calculado, podendo chegar facilmente à ordem de centenas ou milhares, exigindo, para isso, uma matemática bastante sofisticada. Quiralidade e estereoisomeria de coordenação, portanto, quase sempre passam despercebidas, especialmente nos complexos dos metais das terras raras. E como ficam as propriedades que podem decorrer da quiralidade de coordenação? Como exemplo, uma propriedade de grande interesse tecnológico são os altos fatores de dissimetria na emissão de luz circularmente polarizada por complexos luminescentes de lantanídeos. Nesta conferência, apresentaremos toda esta complexidade advinda da quiralidade de coordenação e da multiplicidade de estereoisômeros para vários números de coordenação e formas poliedrais. E para resolver tudo isso de forma fácil e transparente para o usuário, disponibilizamos livremente para a comunidade nosso software Complex Build, o qual convidamos todos a baixarem (https://complexbuild.sparkle.pro.br/).
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Salão Ágata
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Empowering Synthesis: From Unique Methods to Complex Natural Products David Sarlah
(UIUCH)
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Chair Emilio Carlos de Lucca Júnior
(UNICAMP)
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Abstract: Small, heteroatom-containing molecules are highly desired in all areas of chemistry but are also often difficult to access. Selective transformations of aromatic compounds could provide a more direct route to such desirable targets; however, the many challenges associated with dearomative functionalization have left these types of reactions widely underdeveloped. Our group is developing new strategies that bridge the gap between dearomatization and alkene chemistry. In pursuit of such goals, we established dearomative functionalizations using small molecules known as arenophiles. Arenophiles photochemically react with arenes in [4+2]-fashion, enabling reactions of formally isolated alkenes in aromatic substrates. Thus, well-established olefin reactions, such as dihydroxylation, epoxidation, and reduction can now be more directly applied to arenes. Additionally, arenophiles in combination with transition metal catalysis enable rapid access to a diverse range of products that are both challenging to synthesize via existing methods and complementary to those acquired through biological or chemical dearomative processes. Finally, using this dearomatization chemistry, we have recently completed the synthesis of several complex natural products, including pancratistatins, narciclasine, idarubicinone, and aminoglycoside antibiotics.
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Salão Safira |
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Comparative Mutagenicity and PAH Content of Airborne Particulate Matter from Three Continents Gisela de Aragão Umbuzeiro
(UNICAMP)
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Chair Adalgiza Fornaro
(IAG-USP)
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Resumo:
As fontes de mutagenicidade do material particulado do ar podem ser poluentes primários gerados principalmente pela combustão ou queima de biomassa e poluentes secundários formados na atmosfera. Sua composição química varia de acordo com as fontes de poluição, transporte de massa de ar, temperatura e incidência de luz solar. A hipótese deste trabalho foi que o material particulado de cidades com importantes diferenças nas fontes de poluição, incidência da luz solar e temperatura gerariam diferentes tipos e níveis de compostos mutagênicos. O teste mais utilizado para avaliar a mutagenicidade é o ensaio de Salmonella/microssoma, pois pode ser realizado com um amplo conjunto de linhagens, capaz de detectar diferentes tipos de mutações/classes de compostos. Selecionamos três cidades com características de poluição e clima com diferenças marcantes: Limeira, Brasil; Estocolmo, Suécia; e Kyoto, Japão. Estudamos a mutagenicidade com 11 linhagens (TA97A, TA98, TA100, TA102, TA104, TA1538, YG1021, YG1042 e YG1024, YG5185, YG7108) com e sem metabolização fornecida por fração microsomal de fígado de rato (S9). Também determinamos a concentração de 27 PAHs, 15 alquil PAH, e 7 congêneres de nitro PAH. As amostras foram coletadas e testadas usando protocolos harmonizados para permitir a melhor comparação possível. O número de revertentes/m3 (potência mutagênica) em Limeira foi 10X e 6X maior do a de Estocolmo e Kyoto, respectivamente em consonância com a concentração dos compostos químicos analisados. Contrariando a nossa hipótese, a mutagenicidade e o perfil químico do material particulado, quando expressos como revertentes/mg ou ng PAH/mg de matéria orgânica extraída foram muito semelhantes nas três cidades. Portanto, para reduzir os riscos à saúde decorrentes da exposição a agentes mutagênicos transportados pelo ar, o volume de emissões por m3 deve ser reduzido. (Agradecimentos a FAPESP e CAPES code 01)
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Salão Rubi |
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Radiofluorination of macrocyclic complexes - towards next generation PET imaging agents
Gill Reid
(University of Southamptom/RSC – Inglaterra)
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Chair Romeu Cardozo Rocha Filho
(UFSCar)
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Radiofluorination of macrocyclic complexes - towards next generation PET imaging agents
Coordination complexes bearing fluoride co-ligands often exhibit markedly different properties to those of the heavier halides and the last 15 or so years has seen a surge of new research associated with the chemistry of medium and high oxidation state d- and p-block fluoride complexes.1 The unexpected stability of the [MF3(Me3-tacn)]+ cations (M = Si, Ge) in water2 prompted the prospect of utilising the inherent strength of certain M-F bonds to create well-defined complexes capable of binding the positron-emitting F-18 isotope, [18F]F- (t½ = 110 mins.).3,4,5 This presentation will discuss our work on the development of well-defined Ga(III), Al(III) and Fe(III) complexes with a range of neutral and anionic macrocyclic co-ligands, as precursors to F-18 radiolabelled compounds.
Here, the formation of a strong M-F bond using an inherently labile trivalent Group 13 metal ion (M = Al, Ga, In) can allow reactions to proceed fast under relatively mild conditions and are of interest for development of next generation positron emission tomography (PET) imaging agents. The presence of a stable and kinetically robust metal-macrocyclic fragment in these systems plays a key role in facilitating the radiofluorination, achieving high radiochemical yields and good stabilities for the final M-18F species under physiological conditions.5
1. Benjamin et al, Chem. Soc. Rev. 2013, 42, 1460-1499; Levason et al, Coord. Chem. Rev., 2019, 391, 90-130.
2. Cheng et al, Chem. Commun. 2009, 1334-1336.
3. Gabbai et al, Chem. Soc. Rev. 2016, 45, 954-971.
4. McBride et al, J. Nucl. Med. 2010, 51, 454; J. Nucl. Med. 2014, 55, 1043.
5. Bhalla et al, Chem. Sci. 2014, 5, 381-391; Chem. Eur. J. 2015, 21, 4688-4694; Monzittu et al, Angew. Chem. Int. Ed. 2018, 57 , 6658-6661; Blower et al, DaltonTrans. 2019, 48 , 6767–6776.
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Data: 29/05/2023 - 13:00 - 14:00
Conferência Empresa |
Salão Topázio |
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Exploring the Open Facilities and Opportunities for Training and Research at the Brazilian Center of Research in Energy and Materials Brunno Lange Albuquerque
(CNPEM)
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Maria Livia G. C. M. R. Gonçalves (CNPEM)
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Chair Clascidia Aparecida Furtado
(CDTN)
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The Brazilian Center of Research in Energy and Materials (CNPEM) is a world-class research institution that provides access to state-of-the-art scientific facilities for researchers from Brazil and around the world. In this presentation, the open facilities of the CNPEM will be presented as well as the access modes to them. We will also highlight the recent expansion of the CNPEM with new laboratories and cutting-edge techniques, which are now available for the scientific community to explore. In a second part, we will discuss the efforts for training new users and hosting a variety of scientific events and workshops. There are an expressive number of opportunities for different audience, from young students to senior researchers, and they will be presented. Lastly, we will do a showcase of recent research performed at CNPEM, with a special emphasis on the potential impact in the fields of chemistry and materials science. This presentation will provide a comprehensive overview of the CNPEM and the unique opportunities it provides for researchers in the field of chemistry.
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Salão Rubi |
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Mistura Explosiva: limpando conceitos, clareando ideias Ubiracir Lima
(CFQ)
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Jonas Comin (CFQ)
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Jordana Saldanha (CFQ)
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Chair Valdemar Lacerda Júnior
(UFS)
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Em breve mais informações
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Data: 31/05/2023 - 10:10 - 11:10 |
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Salão Rubi |
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Paper & Plastic; Printers & Cutters: Microfluidics out from a craft shop! Emanuel Carrilho
(IQSC)
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Chair Wendell Karlos T. Coltro
(UFG)
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Abstract: Microfluidics refers to the field of controlling fluids at the micro and nano scales with the surface effects prevailing over bulk properties. Being a platform, it can be used and applied to a large variety of fields from analytical chemistry to cell biology. The microscopic nature of its dimensions, often requires cleanrooms and sophisticated infrastructure, which are extremely expensive to acquire and to maintain. Because of that, research on Microfluidics is often limited to developed countries. In an effort to change that scenario and to make Microfabrication a discipline available to all, low-cost fabrication and low-cost devices can be achieved using simple materials from office or craft shops like paper, plastic foil, printers and cutters. The produced devices were tested and applied in analytical determinations using colorimetry, separations, spectroscopy, electrochemistry, bioassays, immunoassays, and cell assays. For this presentation, we will do an historical overview on low cost diagnostics in our group and presenting our lastest contribuitions to the field, like wearable sensors and organs-on-a-chip.
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Salão Topázio |
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Ensaios de triagem de ligantes enzimáticos: do desenvolvimento à aplicação Carmen Lúcia Cardoso
(FFCLRP-USP)
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Chair Raquel Maria Ferreira de Sousa
(UFU)
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Resumo: Moléculas orgânicas que atuam como inibidores de enzimas são amplamente utilizados como fármacos no tratamento de diversas doenças.1 Na busca por moléculas bioativas oriundas de Extratos Naturais ou síntese o desenvolvimento e aplicação de métodos de triagem que facilitem e reduzam o tempo empregado na identificação dessas substâncias é crucial. Entre as abordagens os ensaios label-free2 para monitorar interações biomoleculares desperta interesse, sendo considerada uma tecnologia de grande impacto. A inibição ou a afinidade de um ligante pode ser monitorada de forma direta através de cromatografia zonal ou frontal. Aliado a isso, o uso do espectrômetro de massa tem propiciado o monitoramento de atividade enzimática sem o uso de reações de derivação. O uso de ensaios enzimáticos off-line em solução, amplamente difundido, envolve várias limitações, entre elas a pouca compatibilidade das enzimas com solventes orgânicos. A baixa estabilidade aliada ao alto custo de purificação de enzimas torna os ensaios on-line utilizando enzimas em solução uma etapa pouco viável para triagem de alta eficiência. Em contrapartida, a realização dos ensaios biológicos empregando enzimas imobilizadas é uma alternativa valiosa. As enzimas imobilizadas possuem maior estabilidade na presença de solventes orgânicos e variações de temperatura, além de permitir a reutilização e o uso de pequenas quantidades de enzima. Os biorreatores ou IMERs (do inglês Immobilized Enzyme Reactors) podem ser preparados em diferentes formatos, utilizando suportes orgânicos ou inorgânicos além de diferentes métodos de imobilização. As enzimas imobilizadas permitem uma variedade de formatos de ensaios para a triagem rápida de ligantes e podem ser utilizadas em reatores de processo contínuo em ensaios em fluxo ou em sistemas off-line com diferentes sistemas de detecção, como UV e fluorescência e EM.3,4
Outra abordagem que tem se mostrado eficiente na triagem de ligantes envolve o estudo da afinidade seletiva das moléculas presentes em misturas complexas utilizando enzimas imobilizadas covalentemente sobre suportes sólidos. Um modelo que tem ganhado destaque é a “pesca” de ligantes (ligand fishing)5 também conhecida como biocromatografia ou cromatografia de afinidade fraca.
Nesse contexto, em contribuição a essa área de pesquisa nosso grupo tem desenvolvido métodos de triagem baseados em diferentes enzimas modelo imobilizadas covalentemente em diferentes suportes (capilares de sílica fundida, sepharose e partículas magnéticas) tanto para ensaios de atividade quanto para estudos de afinidade em extratos ou compostos puros, incluindo como alvos entre outros as colinesterases (AChE e BChE), a beta-secretase 1 (BACE) e a calicreína (KLK-1) em diferentes configurações: os IMERs contendo AChE, BChE e BACE, individualmente imobilizadas em capilares são diretamente acoplados ao espectrometro de massa, como uma alternativa aos sistemas multipoços com enzimas em solução.6 Em sistemas de cromatografia de alta eficiência multidimensional o IMER-AChE foi acoplado sequencialmente à coluna analítica após válvula de desvio7 A combinação da separação analítica com o ensaio enzimático de AChE on-line acoplado à espectrometria de massa aumenta a probabilidade de identificar inibidores individuais em comparação com os ensaios convencionais, reduzindo consideravelmente o tempo necessário para atribuir uma atividade biológica a uma estrutura química. Além da imobilização de enzimas individuais, foram preparados IMERs contendo as enzimas AChE+BACE co-imobilizadas em capilares de sílica para ensaios de atividade8 e em partículas magnéticas para estudos de afinidade e seletividade dos ligantes. Além desses modelos a enzima calicreína (KLK1) foi imobilizada em sepharose e partículas magnéticas para ensaios off-line de atividade e afinidade.9 Os métodos desenvolvidos têm sido aplicados com sucesso na triagem de ligantes.
Referências:
1. Copeland, R. A.; Evaluation of Enzyme Inhibitors in Drug Discovery: a guide for medicinal chemists and pharmacologists; Sons, N. J. E. J. W. &, Ed.; 2005; Vol. 53.
2. Guitot, K.; Scarabelli, S.; Drujon, T.; et.al. Anal. Biochem. 2014, 456, 25.
3. de Moraes, M. C.; Cardoso, C. L.; Cass, Q. B.; Front. Chem. 2019, 7.
4. De Simone, A.; Naldi, M.; Bartolini, M.; Davani, L.; Andrisano, V.; Chromatographia 2019, 82, 425.
5. Zhuo, R.; Liu, H.; Liu, N.; et al.; Molecules 2016, 21, 1516
6. Vilela, A. F. L., Seidl, C., Lima, J. M., Cardoso, C. L. Anal. Biochem. 2018, 549; Vanzolini, K. L.; Vieira, L. C. C.; Corrêa, A. G.; Cardoso, C. L.; Cass, Q. B.; J. Med. Chem. 2013, 56, 2038; Vilela, A.FL.; Cardoso, C. L;., Anal. Methods 2017, 9, 2189. Seidl, C.; Vilela, A. F. L.; Lima, J. M.; Leme, G. M.; Cardoso, C. L.; Anal. Chim. Acta 2019, 1072, 81.
7. Seidl, C.; de Lima, J. M.; Leme, G. M.; Pires, A.; Stoll, D. R.; C.L., C.; Front. Mol. Biosci. 2022.
8. Vilela AFL, Narciso dos Reis VE., Cardoso, CL.. Front. Chem. 20219, 708374.
9. Carvalho, D.R; Ximenes, V.F; Groppo, M.; Cardoso, C. L.; J. Pharm. Biomed. Anal. 2021, 199; Carvalho D.R, Laurentino, B.B, Rocha C.L, et al. 2022, Front. Anal. Sci. 2:1018115.
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Salão Safira |
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Polysaccharide-drug conjugate nanocarrier via Schiff base reaction
Regina Célia Monteiro de Paula
(UFC)
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Chair Rossimiriam P. de Freitas
(UFMG)
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Abstract: Stimulus-responsive nanoparticles stand out in studies for cancer treatment since these systems can promote a selective release of the drug in tumor cells, minimizing the effects caused by conventional chemotherapy. Our group, in the past years, focused on the use of Schiff base reaction, a covalent dynamic bond, to produced new nanomaterials based on polysaccharides. In this presentation, we will show results on dextran, cashew gum and galactomannan graft with poly (N-isopropylacrylamide) copolymers, with thermal and pH dual-responsive properties, synthesized via the Schiff base formation. The chemotherapy drug doxorubicin (DOX) was also conjugated to the copolymers via Schiff base formation and shows pH-sensitive release profile. The in vitro cytotoxicity assay demonstrated that DOX-loaded nanoparticles can inhibit cancer cell proliferation and promote reduced cytotoxicity in non-tumor cells. Copolymers were also investigated to co-delivery of doxorubicin and curcumin with both pH and photodynamic response. The use of light increases the inhibition of cancer cell proliferation and decrease the minimum inhibition concentration. In addition, we also produced nano prodrug conjugates (polysaccharide and DOX) to compare the efficiency of theses systems with the copolymers ones.
(Acknowledgments CAPES, FINEP, CNPq, INCT/ Polysaccharide, FUNCAP)
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Salão Ágata
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Stable Metal-Organic Frameworks for Applications in Heterogeneous Catalysis in Energy and Sustainability
Richard I. Walton
(University of Warwick/England)
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Chair Hélio Anderson Duarte
(UFMG)
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Em breve mais informações
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Data: 31/05/2023 - 11:10 - 12:10 |
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Salão Rubi
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Metal Complexes as Therapeutics Gilles Gasser
(França)
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Chair Luiz Antonio Sodré Costa
(UFJF)
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Abstract: Metal complexes are currently playing a tremendous role in medicine.1 For example, the platinum complex cisplatin and its derivatives oxaliplatin and carboplatin are employed in more than 50% of the treatment regimes for patients suffering from cancer!
Over the last years, our research group focused its attention on the development of novel metal complexes as imaging and therapeutic agents against cancer and parasitic diseases.2-9 During this talk, we will present our latest results, including in vivo results, on these topics.
References
(1) Boros, E.; Dyson, P. J.; Gasser , G. Classification of Metal-based Drugs According to Their Mechanisms of Action. Chem 2020, 6, 41-60.
(2) Brandt, M.; Cardinale, J.; Aulsebrook, M. L.; Gasser, G.; Mindt, T. L. An Overview on PET Radiochemistry: Part 2 - Radiometals J. Nucl. Med. 2018, 59, 1500-1506.
(3) Gourdon, L.; Cariou, K.; Gasser, G. Phototherapeutic anticancer strategies with first-row transition metal complexes: a critical review. Chem. Soc. Rev. 2022, 51, 1167-1195.
(4) Heinemann, F. W.; Karges, J.; Gasser , G. Critical Overview of the Use of Ru(II) Polypyridyl Complexes as Photosensitizers in One-Photon and Two-Photon Photodynamic Therapy. Acc. Chem. Res. 2017, 50, 2727-2736
(5) Martínez-Alonso, M.; Gasser, G. Ruthenium polypyridyl complex-containing bioconjugates. Coord. Chem. Rev. 2021, 434, 213736.
(6) Notaro, A.; Gasser , G. Monomeric and Dimeric Coordinatively Saturated and Substitutionally Inert Ru(II) Polypyridyl Complexes as Anticancer Drug Candidates. Chem. Soc. Rev. 2017, 46, 7317-7337.
(7) Ong, Y. C.; Roy, S.; Andrews, P. C.; Gasser, G. Metal Compounds against Neglected Tropical Diseases. Chem. Rev. 2019, 119, 730-796.
(8) Patra, M.; Gasser , G. The Medicinal Chemistry of Ferrocene and its Derivatives. Nature Rev. Chem. 2017, 1, 0066, and references therein.
(9) Patra, M.; Zarschler, K.; Pietzsch, H.-J.; Stephan, H.; Gasser, G. New insights into the pretargeting approach to image and treat tumours. Chem. Soc. Rev. 2016, 45, 6415-6431.
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Salão Safira |
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Desafios para manejo do risco de micotoxinas em alimentos e bebidas Eliana Badiale Furlong
(FURG)
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Chair Fábio Andrei Duarte
(UFSM)
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Resumo:
Espécies fúngicas toxigênicas dos gêneros Fusarium, Alternaria, Aspergillus, Penicillium e outros, podem contaminar os alimentos em todos os pontos das cadeias produtivas e, sob condições características de cada espécie, produzir compostos tóxicos de diferentes famílias químicas, as micotoxinas. Elas são produzidas pelo metabolismo secundário de fungos toxigênicos e causam danos a outros seres vivos. As micotoxinas mais frequentemente encontradas em alimentos são regulamentadas em muitos países quanto aos seus limites máximos aceitáveis de exposição. Entre elas estão as aflatoxinas, fumonisinas, ocratoxina A, tricotecenos (deoxinivalenol), zearalenona, acído tenuazonico, alternariol e outras. Por serem parte dos mecanismos fúngicos de defesa contra variáveis bióticas e bióticas elas são produzidos em quantidades traço requerendo métodos analíticos sensíveis para detecta-los. Em uma mesma família química há formas estruturais com diferentes graus de toxicidade requerendo a especiação e confirmação de cada uma para inferir sobre o risco. Algumas delas geram sinais facilmente detectáveis e outras requerem derivatização. A ocorrência simultânea de diferentes famílias químicas de micotoxinas em uma mesma matriz dificulta a extração e determinação a partir de um único protocolo analítico, que nem sempre é acessível ou amigável. O fato dos fungos usarem as matrizes alimentares como substrato para seu desenvolvimento possibilita interações fortes entre os nutrientes e as micotoxinas, requerendo estratégias próprias para a extração e determinação dos níveis que estarão disponíveis para causar o dano. Também as susceptibilidade biológica característica de cada micro-organismos às variáveis bióticas e abióticas requerem dados contínuos para prevenir e mitigar a contaminação em cada grupo de alimento. Estratégias tem sido propostas para mitigar a exposição a estes contaminantes naturais, porém muito há por ser feito, especialmente para promover o contínuo monitoramento e prevenção dos danos micotoxicologicos em alimentos.
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Salão Ágata |
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Detecting polymer traces after sexual abuses Marta Da Pian
(Elsevier)
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Chair Caroline da Ros Montes D'Oca
(UFPR)
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Abstract: DNA analysis has been widely used in the forensic field in order to contribute to identifying the perpetrator of a crime. Forensic investigation in sexual assaults usually focuses on locating and identifying biological fluids, followed by DNA analysis [1]. The identification of certain compounds present in condoms can be useful to reconstruct the occurred event, especially in cases of sexual assaults where the DNA analysis did not show the presence of a male profile and where RNA analysis did not show the presence of sperm markers [2].
Over this talk, we will present a protocol based on IR and NMR spectroscopy to successfully analyze and correlate the organic residue of the condoms' lubricant to the condom's brand. The identification of condom compounds residues on vaginal swabs can become an important piece of evidence to add to the available circumstantial data and to other collected evidence [3], especially in cases where precise information on the dynamics of the event, other than the use of a condom during the assault, is lacking.
[1] P. Tozzo, E. Ponzano, G. Spigarolo, P. Nespeca, L. Caenazzo, BMC Health Serv Res. 2018, 18, 383.
[2] C. Burnier, G. Massonnet, Forensic Sci Int. 2019, 302, 109861.
[3] P. Tozzo, A. Gabbin, C. Politi, M. Da Pian, L. Caenazzo, V. Causin, J. For. Sci. 2020, 65, 1767.
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Data: 31/05/2023 - 13:00 - 14:00
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Salão Safira |
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Substâncias psicodélicas: um novo avanço na descoberta de fármacos Valtair Junior (ACS Publications)
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Gabriel Ferreira (CAS)
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Chair Mauricio Moraes Victor
(UFBA)
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