Coordenadoras:
Palestrantes:
| Raíssa França
Graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário Tiradentes (UNIT); especialista em Assessoria de Imprensa e Fundadora do Primeiro portal de conteúdo feminino do Nordeste, o Eufemea; Já teve matérias publicadas nacionalmente na BBC Brasil e CNN Brasil. Venceu três prêmios de jornalismo: Sincor, Sinturb e SST Braskem.
A visibilidade das mulheres cientistas e a importância para a imprensa
Resumo da palestra: Importância das entrevistadas para mulheres cientistas, o quanto isso traz autoridade para a vida profissional; quais são as portas que poderão ser abertas caso uma entrevista seja divulgada; a busca das jornalistas por mulheres cientistas e a dificuldade de encontrar essas mulheres; por qual motivo mulheres cientistas devem se importar com essa divulgação na mídia?
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| Juliana Fedoce (UNIFEI)
Mãe do Felipe, Dra em Química pela UFMG com Pós-doutorado realizado no MIT. É Professora Associada II no Instituto de Física e Química da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI onde coordena o laboratório de química computacional orientando discentes em todos os níveis junto ao PPG Multicêntrico em Química de Minas Gerais. Idealizadora e atual presidente do Instituto Sua Ciência, entusiasta e aprendiz de muitas coisas, principalmente de comunicação pública da ciência e causas envolvendo mulheres na ciência. Em 2021, ingressou no Núcleo Mulheres SBQ (Comissão de Mídias).
Do LinkedIn ao Tiktok, onde precisamos estar?
Glaucia Ribeiro Gonzaga1, Juliana Fedoce Lopes2
1-Universidade Federal Fluminense; 2- Universidade Federal de Itajubá; 1,2- Núcleo Mulheres SBQ – Comissão de Mídias e Design.
Resumo da palestra:
A diversidade é essencial para a criatividade, a inovação e a competitividade de organizações e grupos de trabalho. Ainda assim, percebemos um longo caminho na igualdade de gênero nesses espaços e na ciência não é diferente. Na Academia Brasileira de Ciências a maioria dos associados é composta por homens, por exemplo. Além disso, a ciência é uma excelente representação do efeito tesoura, no qual mulheres são maioria em estágios iniciais de carreira, enquanto nos cargos de maior prestígio e/ou remuneração a ocupação é majoritariamente masculina. A sub-representação das mulheres na ciência não é um fenômeno brasileiro. Entidades internacionais mostram resultados semelhantes, e apresentam programas para dar visibilidade à questão e promover o debate na busca de soluções efetivas para o problema. Enquanto a visibilidade não é promovida pelas instituições, as próprias cientistas utilizam espaços democráticos de comunicação de seus trabalhos e de suas rotinas na ciência. A velocidade de disseminação de informação e o alcance obtido junto ao público tornam as redes sociais uma nova ferramenta de divulgação científica. Essa amplitude de possibilidades de comunicação associada à diversidade de público contribui para que assuntos atuais e de importância ganhem visibilidade e incentivem reflexões e discussões sobre, por exemplo, maternidade e ciência e equidade de gênero em ambientes majoritariamente masculinos como a academia.
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| Glaucia Gonzaga (UFF)
Licenciatura em Química (2007, UENF), mestrado em Ciências Naturais subárea Química e Física do Meio Ambiente (2009, UENF), doutorado em Educação em Ciências (2021, UFRGS). Atualmente é Professora Adjunta III da Universidade Federal Fluminense. Atuou como vice-coordenadora do curso de Ciências Naturais - Licenciatura - (2014-2018) do INFES/UFF; colaboradora no Subprojeto PIBID "Ciências Naturais - Pádua" (2014-2017); professora pesquisadora da pós-graduação lato sensu Especialização em Gestão Escolar (UFF/SEB/MEC/Ead) - Escola de Gestores (2015-2018). Atua e tem interesse nas áreas de Ensino de Química, Formação Inicial e Continuada Docente, Tecnologias e Mídias na Educação, Desenvolvimento de recursos didáticos e softwares educacionais, Divulgação Científica e Agnotologia, Tecnologia Assistiva, Química Analítica e Ambiental. Integrante dos grupos de pesquisa ENCINA (Ensino de Ciências Naturais), TEC (Tecnologia, Educação e Cognição) e Área de Educação Química. Em 2019 ingressou no SocIgno (Grupo Interdisciplinar de Pesquisas Educacionais na Sociedade da Ignorância); e em 2021, ingressou no Núcleo Mulheres SBQ (Comissão de Design).
Do LinkedIn ao Tiktok, onde precisamos estar?
Glaucia Ribeiro Gonzaga1, Juliana Fedoce Lopes2
1-Universidade Federal Fluminense; 2- Universidade Federal de Itajubá; 1,2- Núcleo Mulheres SBQ – Comissão de Mídias e Design.
Resumo da palestra:
A diversidade é essencial para a criatividade, a inovação e a competitividade de organizações e grupos de trabalho. Ainda assim, percebemos um longo caminho na igualdade de gênero nesses espaços e na ciência não é diferente. Na Academia Brasileira de Ciências a maioria dos associados é composta por homens, por exemplo. Além disso, a ciência é uma excelente representação do efeito tesoura, no qual mulheres são maioria em estágios iniciais de carreira, enquanto nos cargos de maior prestígio e/ou remuneração a ocupação é majoritariamente masculina. A sub-representação das mulheres na ciência não é um fenômeno brasileiro. Entidades internacionais mostram resultados semelhantes, e apresentam programas para dar visibilidade à questão e promover o debate na busca de soluções efetivas para o problema. Enquanto a visibilidade não é promovida pelas instituições, as próprias cientistas utilizam espaços democráticos de comunicação de seus trabalhos e de suas rotinas na ciência. A velocidade de disseminação de informação e o alcance obtido junto ao público tornam as redes sociais uma nova ferramenta de divulgação científica. Essa amplitude de possibilidades de comunicação associada à diversidade de público contribui para que assuntos atuais e de importância ganhem visibilidade e incentivem reflexões e discussões sobre, por exemplo, maternidade e ciência e equidade de gênero em ambientes majoritariamente masculinos como a academia.
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| Anna Benite (UFG)
Anna Benite, também conhecida como Anita Canavarro, que é a forma como assina poesia. Doutora e Mestre em Ciências/ Química (UFRJ). Professora Associada, Coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão- LPEQI da UFG (2006) onde instituiu em 2009 o Coletivo CIATA- Grupo de Estudos sobre a Descolonização do Currículo de Ciências, cujas ações desenvolvidas renderam em 2013 - Diploma de Reconhecimento por ação cotidiana na luta pela defesa, promoção e proteção dos direitos humanos em Goiás; em 2014 - Honra ao Mérito pela Assessoria Especial para Direitos Humanos e Cidadania; 2016- Prêmio Mulher Combativa pela Câmara Municipal de Goiás. Foi Representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial do Estado de Goiás. Ativista do Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado. Integrou o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial - CNPIR. (2016/2018), Coordenadora da Rede Goiana Interdisciplinar de Pesquisas em Educação Inclusiva- RPEI. Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as Gestão 2016-2018. Secretária Executiva da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros/as Gestão 2108-2020. Mãe do Igor, do Tom e da Sofia. Militante do Grupo de Mulheres Negras Dandaras no Cerrado, além de lutar por mais mulheres negras em ciências.
Cartografias negras em Química
Resumo da palestra: As ciências ensinadas e produzidas na atualidade são fruto da inauguração da modernidade. Esta por sua vez inaugura um estado nação de direitos em detrimento dos estados subalternos dentro da lógica binária do espaço universalizado. Por sua vez, o Brasil é um país de maioria de população autodeclarada negra e mulher. Onde estão as mulheres negras na produção científica? Vamos debater sobre Protagonismo de mulheres negras em C&T como critério de inovação.
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