2. CNPq
anuncia os 101 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia aprovados com
investimento de R$ 600 milhões
Dezesseis
estados brasileiros sediarão os 101 novos Institutos Nacionais de Ciência
e Tecnologia, que atuarão em rede com instituições por todo o país e
ocuparão posição estratégica no Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia.
O anúncio dos institutos aprovados no edital dos INCTs foi feito hoje
(27) pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), Marco Antonio Zago, junto com o ministro da Ciência e
Tecnologia (MCT), Sergio Rezende, durante solenidade na sede do CNPq, em
Brasília.
“O
diferencial que este programa pode trazer é o fato do Brasil ter hoje uma
comunidade científica e tecnológica muito grande, mais de 70 mil
pesquisadores com doutorado no país. Os institutos nacionais vão dar
tranqüilidade para os pesquisadores poderem trabalhar na fronteira do
conhecimento e dedicarem seus esforços para aplicação da ciência e
tecnologia, dando condições para que possam usar sua energia para
produzir ciência e aplicação da ciência e não continuar apenas correndo
atrás de recursos”, declarou o ministro Sergio Resende.
A
criação dos institutos, que terá um investimento de cerca de R$ 600
milhões, o maior valor disponível para uma chamada pública para apoio à
pesquisa no País, conta com parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e as Fundações de Amparo à Pesquisa
do Amazonas (Fapeam), do Pará (Fapespa), de São Paulo (Fapesp), Minas Gerais
(Fapemig), Rio de Janeiro (Faperj) e Santa Catarina (Fapesc), Ministério
da Saúde e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
que assinaram a declaração de criação e de comprometimento de
financiamento dos institutos, conforme os termos do edital, e a
Petrobras, que já manifestou intenção de aderir ao programa.
“O
Programa Institutos é resultado de um amplo acordo no que diz respeito à
ciência e tecnologia. É o primeiro programa que tem uma contribuição e
participação tão ampla, não só daqueles que o discutiram, mas daqueles
que estão injetando recursos”, afirmou o presidente do CNPq, Marco
Antonio Zago (ver
apresentação completa).
Os
representantes dos institutos também assinaram o Termo de Adesão ao
Programa dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, nos termos do
edital.
Os
institutos
Os
institutos selecionados começarão a funcionar ainda este ano e estão
assim distribuídos por região: o Norte irá sediar oito institutos, que
receberão o total de R$ 42 milhões para desenvolver suas pesquisas; no
Nordeste, 14 institutos terão à sua disposição R$ 59 milhões; no
Centro-Oeste, três institutos terão recursos no valor de R$ 18 milhões;
na região Sul, os 13 institutos selecionados poderão aplicar R$ 53
milhões em pesquisas; no Sudeste, onde encontra-se o maior número de
sedes, 63, serão investidos R$ 319 milhões.
As
propostas aprovadas receberão financiamento por até cinco anos. Os recursos
somam cerca de R$ 600 milhões, incluídos R$ 30 milhões em bolsas, que
serão concedidas pela Capes, os novos recursos aportados pelo Ministério
da Saúde e o apoio das Fundações de Amparo à Pesquisa dos estados
parceiros, R$ 30 milhões do BNDES e investimentos da Petrobras.
O
desempenho de cada instituto, constituído no âmbito deste programa, será
acompanhado pelo CNPq e pelo Comitê de Coordenação, enquanto que a
avaliação do programa, tendo em vista as metas inicialmente propostas,
será feita pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
Temas
e áreas
Os
projetos enviados na demanda induzida receberão 60% dos recursos. São
projetos em 19 áreas consideradas estratégicas pelo Plano de Ação em
Ciência, Tecnologia e Inovação (PACT&I – 2007-2010), como
Biotecnologia, Nanotecnologia, Tecnologias da Informação e Comunicação,
Saúde, Biocombustíveis, Energia Elétrica, Hidrogênio e Fontes Renováveis
de Energia, Petróleo, Gás e Carvão Mineral, Agronegócio, Biodiversidade e
Recursos Naturais, Amazônia, Semi-Árido, Mudanças Climáticas, Programa
Espacial, Programa Nuclear, Defesa Nacional, Segurança Pública, Educação,
Mar e Antártica e Inclusão Social. O restante será utilizado para apoiar
as propostas da demanda espontânea de todas as áreas do conhecimento.
Metas
O
Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia tem metas
ambiciosas e abrangentes em termos nacionais como: possibilidade de
mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa
em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o
desenvolvimento sustentável do país; impulsionar a pesquisa científica
básica e fundamental competitiva internacionalmente; estimular o
desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica de ponta associada a
aplicações para promover a inovação e o espírito empreendedor, em
estreita articulação com empresas inovadoras, nas áreas do Sistema
Brasileiro de Tecnologia (Sibratec).
Além
de promover o avanço da competência nacional nas devidas áreas de
atuação, criando ambientes atraentes e estimulantes para alunos
talentosos de diversos níveis, do ensino médio ao pós-graduado, o
Programa também se responsabilizará diretamente pela formação de jovens
pesquisadores e apoiará a instalação e o funcionamento de laboratórios em
instituições de ensino e pesquisa e empresas, proporcionando a melhor
distribuição nacional da pesquisa científico-tecnológica, e a
qualificação do país em áreas prioritárias para o seu desenvolvimento
regional e nacional. Os Institutos Nacionais devem ainda estabelecer programas
que contribuam para a melhoria do ensino de ciências e a difusão da
ciência para o cidadão comum.
Demanda
O
edital recebeu 261 propostas, representando uma demanda de mais de R$ 1,5
bilhão. Analisando a demanda por regiões, o Sudeste apresentou 67% das
propostas enviadas, o Nordeste e o Sul 11%, cada, o Centro-Oeste 6% e o
Norte 5% dos projetos submetidos ao edital.
Conheça os
institutos aprovados (http://www.cnpq.br/saladeimprensa/
noticias/2008/docs/inct_resultado.pdf) distribuídos por Região,
instituição e Unidade da Federação.
Fonte: Assessoria
de Comunicação Social do CNPq
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4. LPQPN
procura Químico Orgânico
O Laboratório de Pesquisa em Química de Produtos Naturais da UFMT está aceitando
candidaturas para bolsa DCR. Os candidatos devem possuir título de
doutor, na área de Química Orgânica, com formação em fitoquímica ou
síntese orgânica e com bom domínio em cromatografia e em métodos físicos
para identificação de compostos orgânicos (IV, RMN, EM etc.). O
LPQPN possui todos os equipamentos necessários para o desenvolvimento de
trabalhos na área de síntese/fitoquímica (RMN 300 MHz, CG- EM, HPLC-EM,
FT-IV, UV, HPLC), tendo aprovado recentemente dois grandes projetos
(FINEP e Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia). O estado de Mato
Grosso possui uma das maiores biodiversidades do planeta (Floresta
Amazônica, Pantanal e Cerrado). Além dos equipamentos acima, a UFMT
possui um um moderno biotério e um moderno herbário central, sendo
que a universidade passa por vigoroso processo de expansão, com quatro
campi, havendo boas chances de concurso no futuro próximo. Os candidatos
devem enviar CV para o e.mail teixeira@ufmt.br.
Fonte: Paulo
Teixeira de Sousa Jr (UFMT)
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