36ª RASBQ

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ACESSOS

	Ata da 35ª Assembleia Geral Ordinária da Sociedade Brasileira de Química

Revista Eletrônica

Auxílio IC - Lista de contemplados
	A 36ª RASBQ terá aumento significativo no número de Sessões Coordenadas. Clique no ícone ao lado e veja a programação.
	RASBQ terá atividades direcionadas a estudantes e professores do Ensino Médio de Águas de Lindóia, bem como à população da cidade.
	Vejam algumas informações úteis relacionadas ao evento.
	Encerradas as inscrições para os minicursos. Clique no ícone ao lado para maiores informações.
	Informações sobre o traslado até Águas de Lindóia.
	Relação de hotéis para a 36ª RASBQ, com informações de contato e valores.

16/5/203 »

SBQ e ACS premiarão os dois melhores trabalhos orais da 36ª RASBQ

16/5/2013 »

Avisos importantes

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Avisos importantes

Entrega do material

A entrega do material será por ordem numérica de acordo com o número de inscrição. Solicitamos por gentileza a colaboração de todos para que tragam o seu número de inscrição, agilizando dessa forma o processo de retirada do material. Listas com os números de inscrição dos participantes estarão disponíveis no local.

Programação da 36ª RASBQ

Para a programação completa da Reunião Anual, acesse http://www.sbq.org.br/36ra/

Crachá

O crachá de identificação é pessoal e intransferível, e seu uso obrigatório em todas as atividades da 36ª RASBQ, bem como para acesso e permanência no local do evento. A 2ª via será emitida mediante o pagamento da taxa de 50% do valor da inscrição sendo que, após essa emissão, a 1ª via do crachá será automaticamente cancelada, não permitindo mais o acesso ao evento. Não é permitido o uso indevido do crachá, bem como a sua cópia ou reprodução. Haverá controle de acesso, monitorado por sistema eletrônico interno de códigos de barras.

Lembrete importante: não deixe de plantar seu crachá da 36ª Reunião Anual

Colorido e ecologicamente correto. Neste ano o crachá de identificação dos participantes da RASBBQ foi preparado com papel degradável contendo sementes de boca-de-leão, tradicional flor ornamental para vasos e jardins. Fácil de plantar, ela vem em várias "versões", entre elas branca, amarela, vermelha e roxa. A ideia é aumentar o número de flores. As informações de como plantar o seu crachá encontram-se no verso do mesmo.

Além disso, para aqueles que assim o desejarem, o porta-crachá de plástico poderá ser descartado em recipientes próprio para essa finalidade, distribuídos pelo evento, para reciclagem. Portanto aqueles que não utilizam o porta-crachá de plástico após a RA, podem já descartá-lo, que a organização do evento se responsabilizará pela correta destinação do mesmo.

Transporte

Os ônibus para os participantes da 36ª RASBQ terão 2 locais de saída:

1 - Aeroporto Internacional André Franco Montoro, Guarulhos, SP com destino a Águas de Lindóia, nos dias 24 e 25 de maio. Local do encontro: terminal 2, desembarque doméstico (em frente ao Café Balloon)

2 - Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas, SP com destino a Águas de Lindóia, nos dias 24 e 25 de maio. Local do encontro: desembarque doméstico (em frente aos caixas eletrônicos) » Informações sobre o traslado

Aldo J. G. Zarbin
Secretário Geral da SBQ

9/5/2013 »

36ª RA vai homenagear dirigente da indústria química

2/5/2013 »

"Química na Praça" vai mobilizar estudantes da rede pública de ensino de Águas de Lindoia

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

"Química na Praça" vai mobilizar estudantes da rede pública de ensino de Águas de Lindoia

O principal encontro científico dos químicos brasileiros vai estender, em 2013, suas fronteiras além das paredes do hotel que abriga o evento. Durante os dias 26, 27 e 28 de maio, a 36ª Reunião Anual da SBQ irá recepcionar, em uma grande tenda, na praça Adhemar de Barros, em frente ao hotel, alunos da rede de ensino público de Águas de Lindoia. Eles vão participar de experimentos que ilustram processos químicos, orientados por professores e monitores das universidades, com o projeto "Química na Praça". A ação, realizada em conjunto com a prefeitura da cidade, procura abrir um canal de envolvimento de pesquisadores e docentes com os estudantes do município.

A programação prevê que durante os três dias, cerca de 700 alunos, das duas últimas séries do ensino fundamental e do ensino médio, assistam e participem das apresentações. No domingo (26), na parte da manhã, será oferecido um curso para professores do ensino público, cujo conteúdo procura destacar a importância de realizar experimentos para o aprendizado de ciências. À tarde, o evento vai receber alunos e seus familiares para demonstrações que têm com foco principal a química da água. Na segunda (27) e terça-feira (28) as sessões transcorrerão das 8h00 às 17h00, reunindo grupos de cerca de 60 alunos.

O projeto "Química na Praça" é coordenado pela vice-presidente da SBQ Cláudia Rezende e tem como professores responsáveis Alfredo Luís Mateus (UFMG) e Guilherme Marson (USP) acompanhados de 15 monitores. "A SBQ vem se empenhando em realizar iniciativas que estimulem o interesse e a participação de alunos do ensino básico também fora das salas de aula", explica Cláudia Rezende, lembrando ser esse um caminho para atrair futuros pesquisadores. Ao mesmo tempo é uma forma de ampliar o diálogo com a comunidade do município onde a SBQ realiza seu evento há oito anos, diz.

Parte da programação será dedicada ao estudo da água, tema de particular interesse para uma estância hidromineral como Águas de Lindoia, observa Alfredo Luís Mateus. "Selecionamos experimentos que são seguros, fáceis de repetir e feitos com material simples", nota. As sessões têm o objetivo de ampliar o conhecimento em aspectos como o PH da água, condutividade, reações, propriedades e composição.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

25/4/2013 »

36ª RASBQ terá aumento significativo no número de sessões coordenadas

18/4/2013 »

Produtos Naturais e Química Medicinal: diálogo necessário

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Produtos Naturais e Química Medicinal: diálogo necessário

As duas áreas dependem uma da outra para chegar a resultados na pesquisa aplicada. Produtos Naturais e Química Medicinal devem dialogar se quiserem ultrapassar as tradicionais limitações na busca por substâncias bioativas. Por isso, as duas divisões da SBQ, PN e MED, adotaram um formato especial para o workshop programado para a 36ª Reunião Anual. "Novas fronteiras na identificação, síntese e avaliação de moléculas bioativas", vai reunir jovens pesquisadores das duas áreas, doutores com projetos em andamento, para apontar possibilidades e dificuldades no trabalho interdisciplinar. Na parte da tarde, a mesa-redonda que discutirá as apresentações, será conduzida pelos pesquisadores seniores, Jose Daniel Figueiroa-Villar (IME) e Norberto Peporine Lopes (USP- Ribeirão Preto)

Intensificar esse diálogo é essencial para acelerar a obtenção de resultados, explica a diretora da Divisão de Produtos Naturais, Dulce Helena Siqueira Silva (UNESP-Araraquara), coordenadora do encontro em conjunto com Marcelo Castilho, diretor da Divisão de Química Medicinal. A experiência mostra que a troca de informações é fundamental, diz ela. Mesmo nas fases iniciais do trabalho de isolamento e caracterização de substâncias bioativas, tarefa dos químicos de PN, é importante a participação dos responsáveis pela futura avaliação de propriedades das moléculas e aplicação de testes, atribuição dos pesquisadores de química medicinal e farmacólogos.

Paleoervas. Os objetos de estudo são plantas conhecidas da maioria das pessoas. Com destaque para a família Piperaceae, onde se inclui a espécie Piper nigrum, a tradicional pimenta-do-reino. Têm em comum o fato de serem ricas em metabólitos secundários bioativos e, em geral, utilizadas como alimento ou na medicina popular. Além disso, ocupam, na escala evolutiva biológica, posição classificada pelos especialistas como "basal", isto é, seu estágio de "aperfeiçoamento" chegou até certo ponto e serviu de base para a evolução de outros taxons.

A pesquisa de ponta sobre a família Piperaceae tem no Brasil um de seus expoentes, o professor Massuo Jorge Kato (IQUSP), que será responsável pela conferência "Fronteiras da evolução química em paleoervas" na 36ª Reunião Anual da SBQ.

Parte desse trabalho dedica-se hoje a identificar atividades antifúngicas, inseticidas e outras propriedades potencialmente úteis das substâncias oriundas das plantas. Ao redor de tais pesquisas, em âmbito mundial, estão as colaborações de grupos especialistas em estudos morfológicos, citogenéticos, ecológicos e bioprospectivos, cujas contribuições poderão ser vistas na apresentação de Massuo Kato.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

11/4/2013 »

Química verde: workshop mostra o saldo do esforço brasileiro

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Química verde: workshop mostra o saldo do esforço brasileiro

Um conceito transversal. A palavra ganha ênfase especial para muitos pesquisadores quando falam da química verde. Porque a ideia de renovação de processos e produtos, em direção a uma sociedade sustentável, está presente hoje em cada uma das áreas da química. Ao mesmo tempo, consideram, é um movimento de mudança, em escala mundial, que atravessa a economia e a cultura. Mas quais são os contornos da química verde na pesquisa científica brasileira? E na indústria? Parte das respostas será apresentada no workshop "Química Verde: alcances, desafios e perspectivas futuras" durante a 36ª Reunião Anual da SBQ. Entre os 11 participantes do encontro estão profissionais da universidade, da indústria, e de órgãos governamentais.

A escolha dos apresentadores ilustra a transversalidade da química verde, explica Vânia Gomes Zuin (UFSCar) coordenadora do workshop ao lado de Fernando Galembeck (Unicamp). Ela lembra que parte dos palestrantes também esteve presente na 4th International IUPAC Conference on Green Chemistry, realizada no Brasil no final de 2012, sob os auspícios da SBQ. A reunião terá como convidado internacional Werner Sternad, pesquisador do Fraunhofer Institute for Interfacial Engineering and Biotechnology, da Alemanha, que falará sobre a produção de matérias-primas a partir de resíduos orgânicos. O conjunto dos palestrantes abrange pesquisadores da química orgânica (Vitor Ferreira, UFF), catálise (Cláudio Mota, UFRJ), química ambiental e energia (Gilberto Romeiro UFRJ), da agroenergia (Sívio Vaz Jr Embrapa), química inorgânica (Ulf Friedrich Schuchardt Unicamp), quimiometria (Edenir Pereira UFSCar) e educação ( Carlos Marques UFSC).

O lugar que a química verde ocupa no planejamento das políticas industriais será apresentado pelo diretor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, CGEE, Fernando Rizzo Assunção. A incorporação de novos conceitos pela indústria brasileira, por sua vez, estará representada no workshop através de dois exemplos que ligam a pesquisa ao mercado. Paulo Coutinho, responsável pela área de prospecção e avaliação em Renováveis, da Braskem, fala sobre o cenário da produção de plástico verde. A bem-sucedida pesquisa de insumos para a indústria de cosméticos com base na biodiversidade da floresta amazônica é o tema de Daniel Sabará, da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

4/4/2013 »

A filosofia discute a identidade da ciência e dos cientistas

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

A filosofia discute a identidade da ciência e dos cientistas

O século XX foi marcado pela valorização dos grandes avanços da ciência e, ao mesmo tempo, para algumas correntes de pensamento, por uma forte desilusão frente a incapacidade dos homens de resolver questões básicas nas relações com seus semelhantes e com a natureza. Uma dessas correntes, liderada em parte por filósofos e cientistas sociais franceses, construiu vertentes de pensamento radical que questionaram os fundamentos do que se convencionou chamar de modernidade. Esse questionamento passou a repensar de forma crítica as instituições sociais, a política e, também, a ciência. É sob a ótica dessas vertentes que foi organizado o minicurso "Educação em química no cenário cultural pós-moderno".

"Esses pensadores colocaram em dúvida os pilares (das instituições e práticas) em que nos baseamos", registra Moisés Alves de Oliveira (UEL), responsável pelo minicurso. Os pilares de uma sociedade fundamentada na racionalidade científica que não conseguiu ser mais justa e mais igualitária. Nesse quadro, a linguagem, e dentro dela a linguagem científica, incorpora as relações de poder que perpetuam as estruturas da modernidade.

A ciência, e os cientistas, como parte desse todo, teriam a ganhar ao repensarem suas identidades e a rigidez de suas situações na sociedade. "Uma boa identidade seria aquela que está sempre em dúvida sobre ela mesma", observa Alves, cujo trabalho de pesquisa tem marcante influência do sociólogo francês Bruno Latour, um dos pós-estruturalistas que estudam os temas relacionados às ciências, técnicas e sociedades.

O minicurso está dividido em seis tópicos que partem de um plano geral para chegar ao lugar ocupado pelos químicos: Pós-modernidade versus modernidade; O que são Estudos Culturais da Ciência?; Cultura de minoria e cultura científica; "A química e os mapas contemporâneos de produção, mídia e consumo; A química como metanarrativa científica, e O multiculturalismo e a disciplina química.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

4/4/2013 »

Nanopartículas prometem terapia e diagnóstico, ao mesmo tempo

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Nanopartículas prometem terapia e diagnóstico,
ao mesmo tempo

Destaque internacional na pesquisa com nanopartículas magnéticas aplicadas à biomedicina, Carlos Serna Pereda, do Instituto de Ciencias de Materiales de Madri, é o convidado da Divisão de Química de Materiais para a 36ª Reunião Anual da SBQ.

No foco está o trabalho de construção de nanopartículas híbridas, orgânicas e inorgânicas, que trazem propriedades multifuncionais. Elas podem transportar o medicamento em seu interior e, ao mesmo tempo, serem revestidas de material inorgânico que permite a transmissão de informações sobre áreas afetadas pela doença, como o câncer. A leitura dessas informações, através da tecnologia de ressonância magnética nuclear, abre inúmeros caminhos para somar tratamento e diagnóstico. A conferência de Carlos Pereda vai mostrar os avanços recentes nos processos de elaboração das nanopartículas magnéticas e os esforços para tornar cada vez mais precisas suas características físicas e químicas.

Essa pesquisa representa hoje a linha de frente em biomedicina, explica Laudemir Carlos Varanda, do IQ da USP de São Carlos, e diretor da Divisão de Química de Materiais. E está inserida em um conjunto de conquistas que a área vem obtendo nos últimos anos, voltadas também para outros campos de aplicação. Linhas de pesquisa que envolvem a criação de novos materiais com fins específicos serão apresentadas na sessão temática "Materiais híbridos multifuncionais: desafios da nanociência e nanotecnologia para a próxima década". A sessão terá como palestrantes Glaura Goulart da Silva (UFMG), Roberto Manual Torresi (IQUSP) e Koiti Araki (IQUSP).

A Reunião Anual contará, além disso, com o workshop "Recentes avanços da espectroscopia na caracterização de materiais e sistemas". O encontro trará o estado da arte em espectroscopia a partir de quatro abordagens incluindo o enfoque da própria divisão de materiais - oferecidas por pesquisadores de outras disciplinas: fotoquímica, eletroquímica e físico-química.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

28/3/2013 »

A biocatálise tem vagas para o futuro

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

A biocatálise tem vagas para o futuro

Para a indústria brasileira como um todo, a mudança tem um longo percurso pela frente. A substituição de agentes catalisadores tradicionais por novos, que incorporem a característica "bio", ainda acontece em pequena escala no conjunto do parque produtivo. Mas por ser uma tendência inevitável, ela deverá se acentuar nos próximos anos, apoiada em fortes argumentos. Redução na geração e tratamento de resíduos poluentes, ganhos de produtividade na fabricação, e o atraente benefício de agregar ao marketing o compromisso com o meio ambiente. Os químicos e engenheiros a quem caberá essa tarefa nos próximos anos são os potencias candidatos ao minicurso "Biocatálise", programado para a 36ª Reunião Anual da SBQ.

Indústrias químicas tradicionais da Europa e dos Estados Unidos utilizam tecnologias de biocatálise há pelo menos 30 anos, lembra a pesquisadora Cíntia Milagre, do Instituto de Química da Unesp de Araraquara, responsável pelo minicurso. No Brasil, essa preocupação começou a tomar corpo há cerca de dez anos e "pode-se dizer que agora as indústrias estão buscando substituir os procedimentos convencionais", observa.

Esse movimento se dá em um mundo onde os processos de síntese "verdes" têm se consolidado fortemente. Hoje, lembra, a produção mundial de acrilamida, que integra a cadeia de insumos para a indústria de plástico, estimada em 100 mil toneladas ano, emprega a biocatálise como tecnologia, adotada por fabricantes internacionais como a Mistsubishi Rayon, do Japão. Da mesma forma, o material de partida para a produção do complexo de vitaminas B é obtido através de biocatálise pela multinacional suíça Lonza.

Fazer a substituição dos catalisadores tradicionais por enzimas exige investimentos que podem variar de acordo com a área de atuação ou tipo de produto final. O emprego de enzimas purificadas ou isoladas requer menores ajustes para o fabricante, enquanto o uso de células microbianas pode demandar novos instrumentos para fermentação e obtenção de biomassa. Pesam também nos investimentos as condições de esterilidade do produto, que podem ser menos rigorosas para se obter biodiesel, por exemplo, do que na produção de um medicamento.

Fabricantes brasileiros de cosméticos e fármacos estão entre os principais detentores da tecnologia. No caso dos fármacos, alguns processos podem significar a vantajosa redução de custos graças à capacidade dos compostos biocatalíticos de atuar de forma seletiva eliminando o desperdício de insumos.

Em geral, a formação em biocatálise, na universidade, é feita em cursos específicos na pós-graduação. O perfil do profissional que será requisitado pela indústria supõe uma formação multidisciplinar com base no tripé química, microbiologia e elementos de engenharia, explica Cíntia Milagre.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

21/3/2013 »

A Química que ajuda as investigações policiais

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

A Química que ajuda as investigações policiais

Em uma sociedade com altos índices de criminalidade, o uso de instrumentos científicos para alcançar melhores resultados nas investigações deveria ser estimulado. No entanto, o emprego de tecnologias mais sofisticadas para obter resultados eficientes e rápidos no trabalho policial ainda está restrito a poucas instituições. Não apenas em razão dos custos dos equipamentos, mas, também, pela falta de técnicos qualificados. O domínio dessas tecnologias, entre elas a espectroscopia Raman, existe no país, concentrado sobretudo nos laboratórios das universidades e centros de pesquisa, e pode ser repassado para outras instituições. Esse é um dos pontos da sessão temática "Química Forense" que acontecerá na 36ª Reunião Anual da SBQ.

"É preciso divulgar a técnica, treinar pessoas e é necessário que as polícias científicas desenvolvam parcerias com as universidades", nota a pesquisadora Dalva Lúcia Araújo de Faria, do Laboratório de Espectroscopia Molecular do IQ da USP, uma das palestrantes do evento. O Laboratório tem hoje experiência consistente em atender solicitações de órgãos policiais quando os recursos tradicionais não dão conta da investigação. Dois tipos de solicitações frequentes são a verificação da autenticidade de documentos e a análise do vestígio de tintas por exemplo, a partir da amostra de tinta encontrada no corpo de uma vítima de atropelamento. Além da precisão dos resultados, a tecnologia pode oferecer rapidez. A espectroscopia Raman, um desses recursos, permite obter em poucos segundos, de forma não destrutiva para a amostra, as informações químicas que outros métodos levariam horas para analisar.

Mas se as universidades podem resolver questões pontuais, sua tarefa principal é a de difusora de conhecimento. Uma das pontes que vem sendo estabelecida nesse sentido é o curso de graduação de Química Forense criado pela USP de Ribeirão Preto. Para falar sobre essa formação a sessão temática terá como convidado Bruno Spinosa de Martinis que tratará do perfil desse profissional e das demandas atuais da atividade.

Cromatografia e espectrometria de massas são, cada vez mais, aliados importantes do trabalho policial. Elas auxiliam a identificação de áreas onde se registra a presença de drogas ilícitas cujos resíduos estão presentes nas redes de esgoto e apontam regiões de consumo. A forma como essas técnicas vêm sendo utilizadas será abordada por Adriano Otávio Maldaner, especialista da Polícia Federal do Distrito Federal.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

14/3/2013 »

O resultado da avaliação dos recursos será enviado até o dia 22/03/2013.

14/3/2013 »

Workshop vai analisar as mudanças na atmosfera do planeta

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Workshop vai analisar as mudanças na atmosfera do planeta

Ideias consolidadas como a de que os combustíveis de origem vegetal não oferecem riscos para o equilíbrio do meio ambiente, ou de que a agricultura em larga escala, baseada no nitrogênio, é uma solução saudável do ponto de vista ecológico, podem ser questionadas. Elas passam atualmente pelo crivo de pesquisadores da Universidade, cujos trabalhos analisam os aspectos químicos das alterações da atmosfera. Cinco especialistas em química ambiental vão falar sobre esse cenário no workshop "Mudanças da atmosfera em um mundo em transformação" que acontecerá na 36ª Reunião Anual da SBQ.

A análise parte da distinção entre os tipos de compostos que resultam da emissão de gases, explica Arnaldo Alves Cardoso, do Instituto de Química da UNESP de Araraquara e coordenador do evento. Compostos que reagem imediatamente à atmosfera têm ação local ou muito próxima de onde foram gerados. É o caso do gás ozônio. Aqueles que são medianamente reativos conseguem atuar sobre uma região maior, mais distante da cidade, como acontece com a chamada "chuva ácida". Já os que são pouco reativos vão se somar a emissões de todo o planeta, têm alcance global, categoria onde o exemplo é o dióxido de carbono. Levando em conta tais parâmetros não há combustível, de origem vegetal ou fóssil, cuja queima não traga prejuízos para o meio ambiente. O foco principal das discussões do workshop são os compostos resultantes da atividade humana que modificam as propriedades da atmosfera, explica.

O uso intensivo de nitrogênio, essencial para a produtividade agrícola, é responsável, por sua vez, pela formação de ozônio e pela acidificação da atmosfera. Constatar essa realidade, através de indicadores precisos, e propor formas alternativas, de energia e de insumos para a agricultura, é hoje uma tarefa primordial para os cientistas. De forma geral, lembra Alves Cardoso, esse tipo de informação chega à sociedade de maneira fragmentada, em notícias pontuais veiculadas pela mídia, sem que se consiga obter uma visão abrangente dos problemas.

Os participantes do workshop vão tratar das transformações da atmosfera em cinco linhas de trabalho: a que estuda a química do nitrogênio e a expansão desse composto em grande escala pelo planeta ( William Zamboni de Mello, UFF); a forma como os agentes poluentes afetam a saúde da população (Simone Georges Miraglia, UNIFESP); as alterações provocadas pela agricultura intensiva no regime de chuvas ( Andrew G. Allen, UNESP); a emissão de gases durante a cultura da cana-de-açúcar (Janaína Braga do Carmo, UFSCAR) e a presença do mercúrio na atmosfera e seus efeitos sobre a saúde das pessoas (Anne Helene Fostier, UNICAMP).

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

7/3/2013 »

36ª Reunião Anual terá curso sobre luz síncrotron

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

36ª Reunião Anual terá curso sobre luz síncrotron

A partir de 2016, o Brasil contará com um novo laboratório de luz síncrotron dotado de tecnologia de terceira geração, hoje disponível apenas nos centros internacionais mais avançados. Essa conquista amplia os recursos para os pesquisadores brasileiros que vêm utilizando em escala crescente as ferramentas do atual LNLS, em projetos envolvendo a elucidação da estrutura de materiais. Conhecer o potencial desses recursos e como devem ser utilizados é uma bagagem valiosa para estudantes de química, graduandos e pós-graduandos. Esse conhecimento estará à disposição dos participantes da 36ª Reunião Anual da SBQ através do minicurso "Desvendando os segredos da matéria com luz síncrotron".

O minicurso será apresentado pelos professores Victor Hugo Vitorino Sarmento (UFS) e José Maurício Almeida Caiut (FFCLRP/USP). Durante as três manhãs que somam a carga horária da formação, eles terão a tarefa de mostrar os conceitos básicos e formas de aplicação do feixe de luz. O roteiro, explica Victor Hugo, passa pela interação entre luz e matéria, fala sobre o espectro eletromagnético e aborda as técnicas de análise por luz síncrotron. "Essa formação permite a um aluno de iniciação científica, por exemplo, descobrir que poderá utilizar as ferramentas do laboratório em sua pesquisa", afirma.

Ele lembra que a tecnologia pode ser utilizada nas diferentes áreas de estudo, além de materiais, que é seu campo de atuação. Como em biologia molecular e estrutural, medicina e nanotecnologia. "Hoje estamos assistindo a um aumento exponencial do número de usuários", nota Victor Hugo, que integra o Comitê de Usuários do LNLS. Existem algumas linhas de luz, como as de espalhamento de raio-X a baixo ângulo (SAXS), e as de absorção de raio-X (DXAS e XAFS), para as quais a demanda é alta. Mas acontece também, observa, que dependendo do problema a ser solucionado o pesquisador não consegue obter resposta no atual laboratório. Assim usuários submetem projetos para laboratórios de luz síncrotron de terceira geração o exterior.

Sirius O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, cujo projeto começou a ser desenvolvido em 1983, entrou em operação em 1997, e se destacou como o primeiro em países do Hemisfério Sul. Ele atende pesquisadores da universidade e indústrias que, de outra forma, precisariam recorrer a instalações no exterior. Com uma fonte síncrotron de segunda geração, ele apresenta limitações diante da evolução da tecnologia. O novo laboratório, Sirius, de terceira geração, está em construção e deverá entrar em operação em 2016. Vai dispor de um prédio de 43 mil m² para abrigar o acelerador de elétrons e até 45 linhas de luz. O valor total do empreendimento é de R$ 650 milhões.

Com informações da ASCOM do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEN)

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

28/2/2013 »

Química ambiental busca abordagem holística na análise de sítios contaminados

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Química ambiental busca abordagem holística na análise de sítios contaminados

Para alguns pesquisadores dedicados à química ambiental, hoje é necessário adotar uma visão mais ampla nas análises de toxicidade dos ambientes sob estudo, para se chegar a informações precisas quanto ao grau de comprometimento desses locais. Às técnicas tradicionais, empregadas nos últimos anos, deve se somar um conjunto de outros indicadores de caráter biológico, por exemplo, como a avaliação de micro-organismos e da cadeia alimentar do ecossistema. Essa linha de trabalho inovadora foi escolhida pela Divisão de Química Ambiental da SBQ para a conferência e minicurso que apresentará durante a 36ª Reunião Anual, em maio próximo.

Em geral, a constatação da presença de contaminantes em águas, sedimentos de lagos, de rios, ou na atmosfera, é expressa através de um valor numérico obtido na análise de laboratório, a partir de uma amostra. "Muitas vezes é difícil dizer se esse resultado é de fato preocupante, e em que medida, para a vida aquática ou para os seres humanos", observa o diretor da Divisão de Química Ambiental, Pedro Sérgio Fadini ( UFSCar). Uma nova abordagem, mais ampla, olha para esses parâmetros químicos associados à sua importância dentro de um contexto biológico, explica. Neste caso, o papel do pesquisador é desvendar que tipos de testes de toxicidade podem ser feitos com esses materiais contaminantes, que confiram alta capacidade de informação aos indicadores.

A conferência da DQA ficará a cargo do pesquisador Antonio Aparecido Mozeto do Laboratório de Biogeoquímica Ambiental (LBGqA) da UFSCar. Ele falará sobre "Abordagens holísticas na avaliação de agentes estressores e no manejo de ecossistemas degradados". No campo de atenção dessa pesquisa estão os ecossistemas aquáticos degradados pela poluição, lançamento de esgoto, mineração, pela indústria petroquímica e outras atividades humanas que impactam o meio ambiente.

Em linha com a conferência, a DQA vai oferecer o minicurso Ecotoxicologia e Avaliação Ambiental, ministrado pelas pesquisadoras Gisela de Aragão Umbuzeiro e Francine Inforcato Vacchi, ambas da UNICAMP. Fadini nota ter crescido muito nos últimos anos o interesse por testes toxicológicos. Eles utilizam organismos que respondem de forma específica à presença de um agente estressor, e tornam possível medir esse impacto. O organismo pode ser um microcrustáceo, por exemplo, que perde mobilidade quando na presença de um agente tóxico. "Existe hoje uma série de organismos com esse papel que oferecem respostas a diferentes tipos de toxicidade", observa, mostrando o escopo do minicurso. Esse conhecimento, ressalta, abre um diversificado campo de pesquisa que será apresentado na Reunião Anual.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

21/2/2013 »

Catálise e eletroquímica convergem na pesquisa de ponta

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Catálise e eletroquímica convergem na pesquisa de ponta

Nos anos recentes uma inovadora linha de trabalho vem se delineando para os pesquisadores que atuam no campo da catálise. Trata-se de utilizar ferramentas da eletroquímica na busca de processos mais eficientes para a preparação de catalisadores. O trabalho tem como expectativa aperfeiçoar inúmeras aplicações em áreas como a de células a combustível ou em tecnologias industriais que favoreçam o meio ambiente. Assim, a Divisão de Catálise da SBQ programou para a 36ª Reunião Anual uma conferência plenária e um workshop que vão abordar o tema.

O conferencista é Roberto Fernando de Souza (UFRGS), pesquisador que traz em seu histórico ampla experiência no estudo de processos catalíticos, é ex-presidente da Sociedade Brasileira de Catálise e, mais recentemente, voltou sua atenção para a eletroquímica. Ele vai falar sobre "Alternativas para o desenvolvimento energético: uso de líquidos iônicos na produção de hidrogênio e em células a combustível". Onde se destacam duas linhas de abordagem: a produção de hidrogênio de maneira limpa e eficiente, oferecendo uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis e a utilização do hidrogênio como componente energético, com destaque para o uso de célula a combustível.

Workshop "Queremos ampliar a discussão sobre diferentes aspectos, chamando a atenção de estudantes e pesquisadores para as oportunidades que se abrem na área de conversão eletrocatalítica, na geração de energia e produção de materiais", afirma o diretor da Divisão de Catálise Paulo Anselmo Suarez (UnB), responsável pela coordenação do workshop em conjunto com Mário Roberto Meneghetti (UFAL).

Para isso foram convidados cinco palestrantes (entre eles o conferencista Roberto de Souza) a quem caberá a tarefa de falar sobre a nova tendência a partir de suas linhas de pesquisa. Os participantes são Giovanna Machado, do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), Fábio Henrique Barros Lima (USP-IQSC), José Joaquín Linares León (UnB) e Carlos Alberto Martinez Huitle (UFRN).

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

7/2/2013 »

Químicos empreendedores, qual o segredo do sucesso?

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Químicos empreendedores, qual o segredo do sucesso?

Dominar a linguagem dos investidores para captar recursos e alavancar um projeto iniciante é requisito básico para aspirantes a empreendedores. Assim como assimilar os conhecimentos de gestão que evitam erros e encurtam o caminho para viabilizar a empresa nascente. Falar sobre essas questões é a proposta do minicurso "Químicos empreendedores: profissionais de sucesso criando empresas de tecnologia em química" que será apresentado na 36ª Reunião Anual da SBQ.

O minicurso será conduzido por Rochel Montero Lago e Aluir Dias Purceno. Além de serem da UFMG e de pertencerem ao espaço da pesquisa acadêmica, eles têm em comum outras características: criaram empresas próprias e atuam como coordenadores no já premiado trabalho na incubadora da Universidade Federal de Minas Gerais.

Incorporar a visão do ambiente empresarial é importante para estudantes e pesquisadores, mesmo que não tenham o propósito de abrir empresas, lembra Rochel Lago. O minicurso pretende, visando esse público, estimular e desenvolver atitudes empreendedoras que sejam úteis para a vida profissional dos participantes.

O encontro vai mostrar, com o auxílio de dinâmicas de grupo, as principais exigências para quem se propõe a ingressar no mercado de tecnologia e quer transformar ideias em projetos empresariais. Entre esses conteúdos está o conhecimento das normas de propriedade intelectual e o registro de patentes, explica. Está também a relação entre as startups e os investidores, de onde virá o capital necessário à sustentação e evolução do negócio.

Ele nota que a captação de recursos é um aspecto essencial, e, em geral, pesquisadores da universidade não estão familiarizados com a linguagem e a visão dos investidores, ou com a elaboração de projetos que atendam a esse diálogo. Hoje, constata, é possível dizer que dentre os diferentes grupos investidores no Brasil, existe dinheiro ainda não utilizado por falta de candidatos capacitados a formular projetos corretamente.

"Vamos procurar compartilhar experiências específicas, casos concretos de empresas nascentes, inclusive na área de química, que ilustram as dificuldades e habilidades necessárias aos novos empreendedores", explica o professor da UFMG.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

7/2/2013 »

Reunião com os associados da SBQ que atuam na região norte, durante a 36ª RASBQ

4/2/2013 »

Prorrogação de prazo para submissão de resumos na 36ª Reunião Anual da SBQ

31/1/2013 »	Faltam 04 dias para o término da submissão de resumos para a 36ª Reunião Anual da SBQ
36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ Química sem Fronteiras Faltam 04 dias para o término da submissão de resumos para a 36ª Reunião Anual da SBQ A inscrição para o evento pode ser realizada via sítio eletrônico da RASBQ. O prazo final para submissão de resumos é dia 03/02/2013.

31/1/2013 »

Workshop mostrará as várias frentes de pesquisa com a espectroscopia

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Workshop mostrará as várias frentes de pesquisa com a espectroscopia

Seis técnicas de caracterização de materiais, com base na espectroscopia, serão apresentadas por seis especialistas das áreas de eletroquímica, fotoquímica, química de materiais e físico-química. Oportunidade pouco frequente para estudantes tomarem contato com a soma desses conhecimentos em um único evento. O workshop "Recentes avanços da espectroscopia na caracterização de materiais e sistemas" que acontecerá durante a 36ª Reunião Anual da SBQ, vai reunir pesquisadores de diferentes linhas de trabalho e instituições.

A proposta do encontro é mostrar aos participantes as várias possibilidades de aplicação dessas técnicas ( infravermelho in situ, Raman, espalhamento de luz estático dinâmico, SERS, ressonância magnética nuclear, principalmente de sólidos, e luminescência) e seu alcance. "A ideia é que os apresentadores abordem alguns dos conceitos teóricos das técnicas e tratem das inúmeras possibilidades dos campos de aplicação, não somente nas linhas de trabalho específicas de cada um, mas de forma ampla", explica Lucia Helena Mascaro (UFSCar), coordenadora do encontro e diretora da Divisão de Eletroquímica da SBQ.

Essa abordagem deve propiciar aos assistentes a capacidade de identificar os recursos mais adequados, ou complementares, de cada tecnologia, para explorá-los de acordo com o interesse, independente da área ou material pesquisado, polimérico, cerâmico ou eletrônico.

Hoje, lembra Mascaro, graças à interação dos grupos de pesquisa é possível ter acesso a inúmeras técnicas e avançar no trabalho científico de caracterização. É necessário, entretanto, o conhecimento cada vez mais amplo sobre os recursos desses equipamentos e suas potencialidades. Oss pesquisadores que participarão do workshop são: Maurício da Silva Baptista (IQUSP), Gustavo Fernandes S. Andrade (ICE-UFJF), Giuseppe Abíola Câmara da Silva (UFMS), Hellmut Eckert (IFSC-USP), Marian Rosaly Davolos (IQAR-UNESP), Celly Mieko Shinohara Izumi (UFSCar).

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

31/1/2013 »

Conferência: os últimos avanços da simulação computacional no campo dos supercapacitores

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Conferência: os últimos avanços da simulação computacional no campo dos supercapacitores

Um grande desafio para a pesquisa de fontes renováveis de energia é criar sistemas de armazenamento leves e de baixo custo, que se mostrem viáveis na comparação com os recursos energéticos tradicionais. Capacitores eletromecânicos de camada elétrica dupla (supercapacitores) são candidatos a lugar de destaque nesse cenário. Os avanços e as limitações ainda existentes para que eles alcancem um novo patamar de desempenho serão o tema da conferência de Mathieu Salanne, da Université Pierre et Marie Curie, de Paris, que acontecerá durante a 36ª Reunião Anual da SBQ.

O trabalho de Mathieu Salanne tem entre seus objetos de estudo os líquidos iônicos e suas propriedades, que são adequadas à construção de células destinadas ao armazenamento de energia. O que torna essa pesquisa particularmente valiosa do ponto de vista científico é sua amplitude, explica o diretor da Divisão de Físico-Química da SBQ, Paulo Netz (UFRGS).

No plano experimental, a pesquisa ligada aos líquidos iônicos e supercapacitores busca desvendar processos que permitam passar das condições de laboratório para as necessidades de aplicação industrial. Ao mesmo tempo, o campo de interesse de Salanne está também no trabalho teórico, com o desenvolvimento de modelos computacionais que desvendem as características físico-químicas dos líquidos iônicos. Esse esforço é interdisciplinar, envolvendo a físico-química, química de materiais e eletroquímica, observa. E não pode ser feito sem a colaboração de outros pesquisadores, o que levou Salanne a estabelecer uma rede de parceiros internacionais, entre os quais cientistas brasileiros.

Termodinâmica A Divisão de Físico-Química escolheu como tema de seu minicurso para a 36ª Reunião Anual "A termodinâmica de não-equilíbrio", conteúdo de formação complementar destinado a graduandos e pós-graduandos. "É um problema conceitual extremamente importante", observa o diretor da Divisão. Discute a termodinâmica como "uma teoria incompleta pois ela descreve os processos que ocorrem na natureza, mas privilegia a noção idealizada de equilíbrio e prescinde da variável tempo".

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

24/1/2013 »

Faltam 10 dias para o término da submissão de resumos para a 36ª Reunião Anual da SBQ

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Faltam 10 dias para o término da submissão de resumos para a 36ª Reunião Anual da SBQ

Prezados colegas,

Faltando 10 dias para o término da submissão de resumos para nossa 36ª Reunião Anual (RASBQ), gostaria de atualizar algumas informações relativas à programação e à logística da RASBQ. Em primeiro lugar, tenho a grata satisfação de confirmar a presença dos presidentes da American Chemical Society, Marinda Wu; da Royal Society of Chemistry, Lesley Yellowlees; e da Federacion Latinoamericana de Química, Cecilia Anaya, que irão ministrar conferências na RASBQ e ainda participarão, juntamente com nosso presidente, Prof. Vitor Ferreira, de uma Sessão Especial para discutir o futuro e as perspectivas da Química em um mundo sem fronteiras!

Além da presença das presidentas da ACS, RSC e FLAQ, teremos ainda quinze conferências plenárias, com pesquisadores renomados do Brasil, de Portugal, França, Argentina, Dinamarca, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, abordando os mais diversos aspectos da Química. Alguns destaques da programação vêm sendo divulgados nas edições semanais do nosso Boletim Eletrônico.

Um simpósio para discutir o tema central da RASBQ, "Química sem Fronteiras", será realizado na manhã do dia 27/05, com a valiosa participação dos Profs. Jailson Andrade (UFBA), Oswaldo Alves (UNICAMP), Rochel Lago (UFMG), Adriando Monteiro (UFRGS) e Maria Vargas (UFF). Esta é uma atividade de grande importância, onde pesquisadores com experiências, formações e atuações diferenciadas irão abordar diferentes aspectos relacionados ao tema, com a participação dos presentes na forma de debate.

Com relação aos trabalhos submetidos, teremos três sessões de apresentação de painéis, com 3h de duração cada uma; além disso, teremos um grande espaço na grade de programação para as sessões coordenadas de cada divisão, com algumas novidades em relação às reuniões anteriores: o tempo total de todas as sessões coordenadas aumentou, e as divisões com maior número de trabalhos submetidos terão duas sessões coordenadas. Estas duas iniciativas irão aumentar significativamente o número de resumos submetidos que serão escolhidos para apresentações orais!

A conferência de abertura da SBQ será ministrada pelo Prof. Glaucius Oliva. O Prof. Glaucius é Coordenador do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, um dos centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CBME/CEPID) da FAPESP, e foi o Coordenador do Instituto Nacional de C&T de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas do MCT, Ministério da Saúde e FAPESP (INBEQMeDI/INCT). É pesquisador 1A do CNPq, membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e atualmente é Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq. Aqueles que conhecem o prof. Glaucius sabem do fascínio que suas palestras sempre causam na plateia, fruto da mistura entre a excelência científica do seu trabalho e a grande facilidade de comunicação que lhe é peculiar. Com certeza teremos, como de tradição, uma grandiosa conferência de abertura!

A programação da RASBQ contará ainda com três sessões temáticas interdivisionais (a catálise como ferramenta na síntese orgânica; materiais híbridos multifuncionais: desafios da nanociência e nanotecnologia para a próxima década; pesquisa translacional no desenvolvimento de fármacos e medicamentos); 12 minicursos, assembleias divisionais, assembleias regionais, a assembleia final, lançamento de livros, conferências de empresas, uma sessão de homenagens e sessão de lançamento de livros e dez workshops durante o dia 25/5. Estamos ainda programando atividades de extensão para docentes e alunos da rede pública de Águas de Lindoia e região, marcando uma contribuição local importante (além da óbvia contribuição econômico/financeira) da RASBQ.

Um aspecto não menos relevante diz respeito às atividades sociais. Além das já tradicionais festas de abertura (na noite de 25/5) e coquetel de encerramento (em 28/05), teremos ainda uma grande festa da 36ª. RASBQ na noite de 27/05. Estamos finalizando os detalhes desta festa, que certamente será uma grande surpresa a todos. Em breve serão divulgados os detalhes!

Finalizando, gostaria de lembrar que as taxas de ocupação dos hotéis em Águas de Lindóia para a 36ª. RASBQ em 2013 foram negociadas e mantidas nos mesmos patamares aplicados em 2012 (e com redução na tarifa de apartamentos singles). Somado à possibilidade de pagamento de taxa de inscrição sem reajuste, e da nova modalidade de inscrição plena, podemos anunciar com satisfação que os custos para o congressista, em 2013, poderão ser mantidos (ou em alguns casos até reduzidos) os mesmos dos realizados em 2012.

A inscrição para o evento pode ser realizada via sítio eletrônico da RASBQ. O prazo final para submissão de resumos é dia 03/02/2013.

A comissão organizadora da 36ª. RASBQ está trabalhando para a realização de um evento grandioso em 2013! Espero que possamos nos encontrar em Águas de Lindóia, neste que é, sem dúvida, o maior evento da comunidade química da América Latina!

Abraços, e até Águas de Lindoia,

Aldo Zarbin
Secretário Geral da SBQ e
Presidente da Comissão Organizadora da 36ª RASBQ

24/1/2013 »

Reunião Anual vai discutir Mestrado Profissional em Rede para professores de Química

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Reunião Anual vai discutir Mestrado Profissional em Rede para professores de Química

Uma forma escolhida pelo Ministério da Educação para ampliar a oferta de profissionais qualificados, com formação acadêmica especializada, tem sido estimular a criação de cursos de mestrado profissional. No campo do ensino, essa política busca criar cursos de mestrado profissionais para professores do ensino médio. A proposta é que eles incorporem o saber gerado pela universidade, aumentando a qualidade da atividade docente. A iniciativa já está implantada para a área de Matemática e em fase de adoção para a Física. Ao mesmo tempo, é objeto de debate pelos químicos, como poderá ser visto no workshop programado pela Divisão de Ensino da SBQ para a 36ª Reunião Anual.

Se, por um lado, não há dúvidas quanto à necessidade de elevar a quantidade e qualidade de professores de ciências com boa formação fornecida pelas universidades, por outro, a melhor maneira de implementar essa política deixa em aberto algumas questões. "Defendemos veementemente o investimento na formação continuada dos professores", sustenta o diretor da Divisão de Ensino da SBQ, Gerson Mól (UnB), e coordenador do workshop, ao lado de Agustina Echeverria (UFG) e Márlon Soares (UFG). No entanto, argumenta, é necessário evitar erros cometidos anteriormente. Como, por exemplo, o de que esses cursos minimizem a formação pedagógica especializada em química, que hoje faz parte dos cursos acadêmicos. "O domínio de conteúdo, embora seja fundamental, não garante um bom professor", avalia. Eles esperam que os químicos atuantes na área de ensino contribuam para esse debate, auxiliando a SBQ na implantação do mestrado profissional proposto pela Capes.

Conferência O conhecimento da história da Ciência e a reflexão sobre como a ciência evoluiu para apreender seus objetos de estudo são ferramentas essenciais para aqueles que se dedicam a ensinar Química. Ampliar essa visão é a proposta da conferência "Contribuições da Epistemologia e da História da Ciência para o Ensino de Química nos Diferentes Níveis", que será apresentada por Agustín Adúriz-Bravo, da Universidade de Buenos Aires, como parte das atividades da Divisão de Ensino.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

17/1/2013 »

Química Analítica abre discussão sobre o desenvolvimento da instrumentação

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Química Analítica abre discussão sobre o desenvolvimento da instrumentação

Um desafio para o Brasil nos próximos anos, na área de CT&I, é conseguir ingressar no seleto grupo dos países produtores de tecnologia, de forma competitiva, notam os especialistas. A Química, altamente dependente da instrumentação para sua evolução, tem papel importante nesse cenário. Em algumas áreas, como a Química Analítica, o uso da instrumentação é compulsório. Como vencer as atuais barreiras é um dos pontos a serem debatidos no workshop "Avanços em instrumentação analítica no Brasil", que será realizado pela Divisão de Química Analítica da SBQ durante a 36ª Reunião Anual.

No âmbito da universidade existem alguns grupos, poucos, mas altamente qualificados, que têm o desenvolvimento de instrumentação como um dos focos de pesquisa e detêm capacidade de criar equipamentos para atender a demanda de seus laboratórios. Entretanto, na maioria das vezes, essas iniciativas bem sucedidas não se traduzem na geração de patentes e transferência de tecnologia para produção industrial e comercial em larga escala, explica Pedro Vitoriano Oliveira (IQUSP), diretor da Divisão de QA.

Nos Estados Unidos, lembra ele, em geral os novos projetos de instrumentação têm origem nas universidades, com financiamentos de empresas do setor. No Brasil, há poucos casos de parcerias entre universidade e empresa para essa finalidade. Assim, o workshop vai reunir membros da universidade e representantes de empresas para ampliar o debate em palestras e discussões abertas com os participantes.

Análise de fluxo. Uma das linhas de pesquisa envolvendo instrumentação que tem se desenvolvido de forma expressiva no Brasil é o chamado flow-batch, sistema de análise em fluxo. Ele permite realizar diferentes processos analíticos somente com a alteração dos parâmetros do software de controle. Para falar sobre o sistema e sua utilização a DQA contará com a participação do conferencista Mario César Ugulino de Araújo pesquisador do Departamento de Química da Universidade Federal da Paraíba e um dos pioneiros na introdução dessa tecnologia no país. Hoje ele se dedica a expandir a utilização do sistema flow-batch para outros tipos de aplicações analíticas, ingressando na área de miniaturização.

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

10/1/2013 »

Química Inorgânica ganha terreno na medicina

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Química Inorgânica ganha terreno na medicina

O número crescente de pesquisas em Química Inorgânica voltadas para aplicações em medicina, e o interesse que despertam na comunidade científica, tem levado os organizadores da 36ª Reunião Anual da SBQ a valorizar esse tema na programação do encontro. Assim, em 2013, a Divisão de Química Inorgânica da SBQ decidiu explorar três vertentes que pretendem estimular os participantes a se engajar na busca por novas fronteiras nesse campo.

Um deles é a conferência de Ana Maria da Costa Ferreira, do IQ da USP, "Da Bioinorgânica à Química Medicinal Estratégias e Perspectivas da Química do Cobre". Ela lembra no resumo de sua apresentação que no período recente "diversos grupos têm se dedicado ao planejamento e desenvolvimento de metalofármacos baseados em cobre. "Hoje, parte desse esforço destina-se a alcançar "boa atividade farmacológica, identificar possíveis alvos e maior seletividade, além de evitar efeitos colaterais indesejáveis. O objetivo é identificar atividades antitumorais, antiparasitárias e inibitórias frente a enzimas-chaves de complexos de cobre, trabalho a que vem se dedicando o grupo de pesquisa de Ana Maria Costa.

David Anderson Wink, do Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, é também convidado da Divisão de Química Inorgânica como conferencista da Reunião Anual. Ele vai falar sobre o óxido nítrico (NO) no desenvolvimento de tumores de câncer de mama. David Wink trabalha há vários anos no tema e suas pesquisas têm concluído que essa pequena molécula apresenta atuação decisiva na evolução de diversos tipos de câncer. O conhecimento detalhado do processo nos vários estágios de formação do tumor é elemento de importante para o entender o aparecimento do câncer e contribui para a elaboração de estratégias de tratamento.

O workshop Química Inorgânica Medicinal vai reunir cinco pesquisadores (entre eles David Wink), cujos trabalhos e debates permitirão aos participantes montar um painel com os principais desafios e realizações da área. São eles: Roberto Santana da Silva (FFCLRP-USP), Antonio Cláudio Tedesco (FFCLRP-USP), Victor Marcelo Deflon (IQSC-USP), David Wink (NIH-USA) e Letícia Regina Teixeira de Sousa (UFMG).

Fonte: Carlos Martins (Assessoria de Imprensa da SBQ)

Custos para a 36ª Reunião Anual da SBQ não sofrerão reajustes para quem fizer a inscrição antecipada

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

Custos para a 36ª Reunião Anual da SBQ não sofrerão reajustes para quem fizer a inscrição antecipada

Dentre as muitas novidades da 36ª. Reunião Anual da SBQ (Águas de Lindóia, 25 a 28/05/2013), destacam-se algumas mudanças nas modalidades e taxas de inscrição, o que vai tornar ainda mais atrativa a participação dos associados da SBQ.

Para 2013, tanto a taxa de inscrição na Reunião Anual da SBQ (RASBQ) quanto a anuidade de 2013 foram reajustadas pela taxa de inflação (aproximadamente 8%), em relação às tarifas executadas em 2012. A taxa de inscrição na RASBQ continuará, como de praxe, sendo realizada com desconto para quem se inscrever até o dia 03/02/2013, último dia para a submissão de resumos. Da mesma forma, a anuidade dos sócios para 2013 terá desconto especial para quem efetuar o pagamento até 31/12/2012, como habitual. Entretanto, além destas possibilidades já conhecidas, uma nova modalidade foi criada, onde a inscrição na Reunião Anual poderá ser realizada em conjunto com o pagamento da anuidade de 2013. Esta nova categoria, denominada de Inscrição Plena, dará descontos especiais para aqueles que fizerem o pagamento até 31/12/2012, mantendo o mesmo patamar da taxa de inscrição da 35ª. RASBQ.

A mensagem de cobrança de anuidade 2013 para todos os sócios da SBQ, com instruções de como realizar o pagamento, e com os respectivos valores, será enviada individualmente ainda nesta semana. O associado poderá optar dentre as seguintes possibilidades, para fazer o pagamento:

1) somente anuidade de 2013 (com desconto até 31/12/2012);
2) taxa de inscrição da RASBQ (com desconto até 03/02/2013);
3) quaisquer combinações possíveis entre os itens 1) e 2) anteriores;
4) inscrição plena na RASBQ (que inclui anuidade + taxa de inscrição), com desconto até 03/02/2013 e desconto especial até 31/12/2012 (neste caso, o valor da inscrição da RA será cobrado sem reajuste, exatamente como o efetuado em 2012).

É importante lembrar que, conforme previamente noticiado, as taxas de ocupação dos hotéis em Águas de Lindóia para a 36ª. RASBQ em 2013 foram negociadas e mantidas nos mesmos patamares aplicados em 2012 (e com redução na tarifa de apartamentos singles). Somado à possibilidade de pagamento de taxa de inscrição sem reajuste, podemos anunciar com satisfação que os custos para o congressista, em 2013, poderão ser mantidos (ou em alguns casos até reduzidos) os mesmos dos realizados em 2012.

Saudações a todos,

Aldo J.G. Zarbin
Secretário Geral e Presidente da CO da 36ª RASBQ

36ª Reunião Anual da SBQ - Novidades

36ª REUNIÃO ANUAL DA SBQ
Química sem Fronteiras

36ª Reunião Anual da SBQ - Novidades

Dentro da programação científica já estão confirmados 12 minicursos, 16 conferências plenárias, 04 sessões temáticas, 18 sessões coordenadas, 10 workshops, 03 sessões de pôsteres, um simpósio temático e a conferência de abertura. Dentro da programação e na dinâmica da RA estão previstas várias novidades, dentre elas: 1) aumento no tempo total das sessões coordenadas; 2) possibilidade de duas sessões coordenadas para as sessões que receberem números superiores a 150 trabalhos submetidos; 3) mudança na forma de inscrição, com vantagens para inscrições antecipadas; 4) democratização na escolha dos painéis premiados, que será realizada por todo pesquisador que manifestar interesse.

Com relação ao último ponto: há vários anos a SBQ tem premiado os melhores painéis de cada sessão. A escolha dos painéis premiados vem sendo realizada por uma comissão, escolhida e indicada livremente pelo Diretor da Divisão Científica (ou Coordenador da Sessão de Painéis), estando restrita, portanto, a poucos nomes, e de maior proximidade do diretor. Esta sistemática será totalmente modificada na 36ª. RASBQ em 2013. A escolha do melhor painel poderá ser realizada por todos os participantes da RA que se inscreverem como pesquisadores (profissionais, professores, pos-docs), desde que estes manifestem interesse em fazê-lo, durante o ato da inscrição.

Ao realizar sua inscrição na RA e optar pela categoria Pesquisador (PQ), o sistema automaticamente abrirá uma janela perguntando: você tem interesse em participar como avaliador da sessão de painéis? Caso a resposta seja positiva, o sistema abrirá uma outra janela para que o participante escolha em qual sessão de painéis gostaria de fazer a avaliação. Isto feito, a inscrição continua com seu procedimento normal. As informações serão armazenadas, e aqueles participantes que escolheram atuar como avaliadores irão receber, dentro da sua pasta com o material da RA, cédulas e instruções de como proceder a avaliação e votação.

A expectativa da Comissão Organizadora da 36ª. RASBQ é que este procedimento amplie as possibilidades (uma vez que contará com opiniões diversificadas), democratize e valorize a premiação (uma vez que os vencedores serão escolhidos por um grande grupo de pesquisadores, ao invés de uma comissão escolhida por um diretor), e estimule a participação maior de pesquisadores na sessão de painéis, que é considerada um dos pontos altos das RAs.

Aldo J.G. Zarbin
Secretário Geral e Presidente da CO da 36ª RASBQ

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