A importancia dos catalisadores para o processo de craqueamento
A importância dos catalisadores para
o processo de
craqueamento
No presente trabalho, o papel dos catalisadores como principais
responsáveis pela incomum longevidade do processo de
craqueamento é destacado.
A flexibilidade conferida ao processo pela presença de um
catalisador cuja formulação tem variado enormemente ao
longo dos anos é,
sem sombra de dúvida, o grande trunfo do craqueamento em leito
fluidizado,
permitindo que cargas de diferentes procedências e apresentando
composição
variada sejam tratadas e que os inúmeros objetivos da refinaria
sejam atendidos.
A seguir, apresentam-se os componentes do catalisador e suas respectivas
funções: O componente ativo, a zeolita, a matriz ativa, uma
alumina, a
matriz inerte, uma argila e finalmente o colóide que atua como ligante.
Discute-se, então, o sistema fractal que descreve o catalisador de
craqueamento com seus múltiplos componentes e os efeitos
sinérgicos
resultantes das interações entre eles. De modo resumido,
também são
apresentadas as características das principais tecnologias de
preparo destes
componentes e do catalisador final.
Finalmente, especial destaque é dado ao componente zeolitico.
A estrutura
da zeolita Y é comentada e os tratamentos para a
ativação deste
aluminossilicato (troca iônica e calcinação) são
discutidos. Enfase é dada
ao papel da alumina fora da rede bem como a sua
caracterização por difração
de raios X, infravermelho com transformada de Fourier e ressonância
nuclear
magnética de sólidos com rotação no ângulo
mágico. Dados de avaliação em
microrreator e em unidades de grande porte (refinaria) são enfim
apresentados, esclarecendo-se o papel fundamental dos catalisadores frente
ao craqueamento térmico.
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