A Sociedade Brasileira de Química participou do Simpósio Luso-Brasileiro realizado no âmbito do XVIII Encontro Anual da Sociedade Portuguesa de Química - que teve como tema: A Aventura da Química - cumprindo protocolo mantido entre as Sociedades. O Presidente da SBQ e o Prof. Carlos Alberto Filgueiras, pelo Conselho Consultivo da SBQ, cumpriram decisão da Diretoria & Conselho representando a SBQ. Cumpriram agenda no evento que compreendeu reuniões de trabalho e a apresentação de uma Conferência Plenária por cada representante. O evento se realizou na Universidade de Aveiro, organizado pelo Departamento de Química e contou com ca. 500 participantes inscritos de inúmeras universidades e institutos de pesquisa de Portugal, Espanha, Bélgica, França, Angola, Inglaterra, Estados Unidos, Holanda, Alemanha e Brasil. Constou de quatro sessões de painéis (ca. 250) e diversas conferências-convidadas, durante os dias 26 a 28 de março p.p.
Na agenda de trabalho, foram mantidas discussões, com o Secretário-Geral da SPQ (Prof. Mário Nuno Berberan Santos) e seu Presidente (Prof. José Ferreira Gomes), sobre estratégias de estreitamento da colaboração científica de ambas as comunidades químicas, considerada ainda incipiente. O Presidente da SBQ, cumprindo o protocolo de colaboração, convidou a SPQ a participar do III Simpósio Luso-Brasileiro, a se realizar no âmbito da 27a Reunião Anual da SBQ.
Rio de Janeiro, 02 de abril de 2002.
Eliezer J. Barreiro
Presidente da SBQ
Prezado(a) Sócio(a):
Enviamos a cédula para votação da nova Diretoria e Conselho Consultivo da SBQ, bem como da(s) diretoria(s) de divisão(ões), que terão um mandato de 2 (dois) anos a partir de 23 de maio de 2002.
O Conselho Consultivo juntamente com a Diretoria indicaram, de acordo com o Cap.VI Art. 16 do Estatuto, e, levando em conta as sugestões enviadas pelos Sócios Efetivos da SBQ, os nomes que constam da cédula para os cargos de Diretoria, os quais aparecem em ordem alfabética. Os nomes para a(s) diretoria(s) de divisão(ões) foram indicados pela(s) diretoria(a) atual(is) por processo análogo.
Para o Conselho Consultivo as indicações encontram-se, também, em ordem alfabética e você deverá indicar um máximo de seis nomes.
O seu voto deverá chegar na secretaria da SBQ até 19 de abril de 2002, dia em que será feita, publicamente, a apuração dos votos às 10 horas no Instituto de Química da USP.
Está disponível na homepage da SBQ (www.sbq.org.br), no link "Eleições 2002" a lista de todos os candidados aos cargos de Diretoria e Conselho da SBQ, com fotos, com os respectivos mini Currículos e respostas à algumas perguntas formuladas sobre o futuro da SBQ.
Os candidatos estão em ordem alfabética, separados por cargo.
Votar é um direito do sócio efetivo.
Exerça o seu direito! Com certeza você estará contribuindo para fortalecer cada vez a SBQ!
Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da SBQ
Estou precisando cerca de 10 mg (dez miligramas) dos seguintes reangentes:
acido 5-hidroxiindólico-2-carboxilico (5-hydroxyindole-2-carboxylic acid)
acido pirrol-2,3,5-tricarboxilico [pyrrole-2,3,5-tricarboxylic acid (PTCA)]
Agradeço se aquele que dispuser puder me ceder (ou vender, caso seja necessário).
Roberto Berlinck
rberlinck@iqsc.sc.usp.br
Hello Luiz,
I hope all is well with you these days. I am writing to ask your assistance in filling an opening in my group for a Research Associate.
The project is entitled Modulation of Gene Expression by Antisense a-Helical Peptide Nucleic Acids and requires a person with a strong background in organic synthesis as well as an interest in molecular & cell biology. Interested individuals should contact me directly for further details. Thanks in advance for your help!
Best regards,
Phil
Lead References:
Philip P. Garner
Professor of Chemistry
Case Western Reserve University
10900 Euclid Avenue
Cleveland, OH 44106-7078
Tel/Voice-mail: 216-368-3696
FAX: 216-368-3006
E-mail: ppg@po.cwru.edu
O Brasil está preparando um movimento ambicioso para ampliar a divulgação e o noticiário de ciência. Os sinais dessa ofensiva são muitos e prometem mudar o panorama da popularização do conhecimento científico no país.
O lance mais recente da iniciativa partiu da Estação Ciência, ligada à USP, que lançou na semana passada o livro 'Educação para a Ciência'. Destinada a ser um manual para formação de divulgadores em museus de ciência, a obra reúne, em 678 páginas, ensaios escritos por 131 pessoas. Levou um ano e meio para ser concluída.
Segundo o organizador do livro, o físico Ernst Hamburger, diretor da Estação Ciência, trata-se da maior coletânea de artigos já publicada nessa área. 'O objetivo é promover o intercâmbio de informações e experiências entre os profissionais que trabalham nesses espaços de ensino informal e de divulgação das ciências', afirmou Hamburger.
O livro deverá contribuir nas futuras ações dos novos museus de ciência da USP. No final deste ano, a Universidade dará início à construção de um setor de museus em seu campus principal, na capital paulista.
O local reunirá os museus já existentes de Arqueologia e Etnologia (MAE) e o de Zoologia (MZ), aos quais se juntará o Museu de Ciências, criado no ano passado.
Essa nova instituição 'vai funcionar como um grande pólo gerador de exposições e outros projetos que divulguem os conhecimentos gerados na USP', afirma Maria Ruth Amaral de Sampaio, diretora da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) e presidente da comissão de implantação do setor de museus.
O conjunto todo sugere um megaprojeto comparável apenas ao futuro Parque das Ciências da Terra e do Universo, que a USP pretende montar na antiga sede do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), no Parque do Estado, junto ao Jardim Zoológico.
Além do setor dos museus, a Universidade também criou a disciplina Divulgação de Ciências Físicas e Naturais, na área de graduação, cuja aula inaugural aconteceu no último dia 9. 'Esperamos, em breve, disponibilizar o curso para todas as áreas', afirma Ernst Hamburger.
E vêm por aí mais duas novidades. Em fevereiro, a Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência conseguiu aprovar uma verba de R$ 450 mil do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para a criação de um portal na internet que, em 2003, deverá congregar sites de 120 centros e museus de ciência brasileiros.
Um mês antes, os participantes do 4º Congresso Mundial de Centros e Museus de Ciência, realizado em Sidney, Austrália, haviam decidido que o Brasil, pela primeira vez, sediará um encontro dessas entidades, um dos acontecimentos mais importantes do mundo no gênero. O seu 5º Congresso será realizado em 2005, no RJ.
O governo federal também está tomando uma série de iniciativas na área de divulgação. Uma delas é o programa Educação para a Ciência, do CNPq, que recebeu, em 2001, R$ 5,2 milhões. O projeto foi criado em 2000 e seus recursos já fomentam atividades educacionais e de divulgação.
O CNPq também destinou, no ano passado, R$ 9,8 milhões à implantação dos chamados Institutos do Milênio. Trata-se de 17 redes ligadas pela internet que congregam instituições científicas de ponta, Universidades e grupos de pesquisadores com o objetivo de tornar a ciência brasileira mais competitiva e integrada no cenário internacional.
A novidade é que, além das atividades de pesquisa, a divulgação para o grande público do conhecimento gerado é obrigatória na agenda dos institutos. A Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de SP) fez algo parecido ao criar os Cepids (Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão), nos quais também se considera a divulgação científica como parte fundamental das atividades.
Segundo José Fernando Perez, diretor científico da entidade, a Fapesp deverá investir nessa área, em parceria com o governo do Estado, cerca de R$ 15 milhões anuais durante 10 anos.
A movimentação não pára por aí, mas basta isso para dar uma idéia da urgência que parece ter-se instalado entre cientistas, educadores e autoridades do mundo da pesquisa quanto à necessidade de levar ciência às massas.
A Fapesp também deu um passo nesse sentido neste mês, ao abrir para assinaturas e venda em banca a revista 'Pesquisa Fapesp', que aborda pesquisas financiadas pelo órgão. Sua tiragem vai de 24 mil para 30 mil exemplares.
'Ao disponibilizarmos a revista nas bancas, pretendemos estimular o aumento do público leitor da ciência nacional', disse Perez.
Já o Laboratório de Jornalismo da Unicamp, o Labjor, lança, em 2003, um mestrado em jornalismo científico. Motivo: o curso de especialização em jornalismo científico está batendo recordes, recebendo até 230 inscrições para 30 vagas.
'Entendemos que era hora de criar um mestrado na área', explica Carlos Vogt, coordenador do Labjor e responsável pela equipe da SBPC, que vai lançar, em julho, o novo projeto editorial da revista 'Ciência e Cultura', dando mais espaço à divulgação da ciência para o grande público.
Na nova fase, ela terá tiragem de 30 mil exemplares, um custo de R$ 110 mil por edição e periodicidade bimestral.
Ainda na área de mídia, o Brasil entra no cenário internacional da divulgação com a realização do 3º Congresso Mundial de Jornalistas Científicos, que acontecerá na Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos, SP, em novembro. O evento ocorre juntamente com o 2º Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico.
Na mesma ocasião, deverá ser fundada a Federação Mundial de Jornalismo Científico.
Para Fabíola Oliveira, da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, o cenário atual mostra que a divulgação científica está vivendo um momento de grande expansão, cuja origem se encontra nas atuais demandas da sociedade.
'Entretanto, as iniciativas são isoladas, o que acaba favorecendo a perda de uma parcela desse potencial de expansão. Nos EUA e em países da Europa, a divulgação científica e, consequentemente, a popularização da ciência, fazem parte, de maneira altamente organizada, das metas das políticas públicas', disse. 'O que falta, agora, é a criação de um Plano Nacional de Divulgação e Popularização da Ciência', afirmou.
Depois do longo processo de preparação, no entanto, a tendência é um crescimento persistente, como se vê pelo caso dos Institutos do Milênio, que deverá receber mais R$ 90 milhões, até 2003, do CNPq e do Ministério da C&T. O CNPq tem ainda um Programa para Publicações Científicas, pelo em parte voltado para a divulgação, cujo orçamento cresceu nada menos que 62% nos últimos dois anos, atingindo R$ 3,6 milhões.
Para o ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg, a divulgação científica é um meio de garantir a continuidade da reforma pela qual passa hoje a política científica brasileira.
Essa reforma pode dobrar o ritmo de crescimento da ciência no país, que já é três vezes maior que a média mundial, formando, atualmente, 6.000 doutores ao ano -o mesmo nível da Itália.
'Como a divulgação da ciência desperta o interesse da população, ter o apoio dela é a melhor maneira de garantir a continuidade e o crescimento da pesquisa no país', afirmou o ministro.
Fonte: Folha de SP, 30/3
Secretaria Geral SBQ