SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 309




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Veja nesta edição:
  1. Links alternativos para inscrição na 25a RASBQ
  2. Evando Mirra confirmado na presidência do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE)
  3. MCT e CNPq têm iniciativas e Governo quer avanço nas nanotecnologias


1. LINKS ALTERNATIVOS PARA INSCRIÇÃO NA 25a RASBQ

Como opção mais rápida para fazer a inscrição na 25a RASBQ, estamos disponibilizando abaixo os links que você poderá acessar para entrar direto no sistema online da SBQ sem precisar passar pela homepage da SBQ.

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Use estes links, atualize seus dados cadastrais e faça sua inscrição normalmente.

O prazo para envio de trabalhos é 03/02/2002.

Solicitamos a todos que fizerem suas inscrições na 25aRASBQ, que estejam submetendo trabalhos, que enviem uma cópia impressa dos trabalhos para a secretaria da SBQ. Este procedimento servirá para controle da secretaria e para que possamos utilizar estas cópias no processo de referagem, não havendo a necessidade de ter que imprimir todos os trabalhos aqui.




2. EVANDO MIRRA CONFIRMADO NA PRESIDÊNCIA DO CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS (CGEE)

Mirra já ocupava o cargo, interinamente, desde setembro do ano passado, quando foi eleito por aclamação, em assembléia geral realizada durante a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ao mesmo tempo, o Conselho do CGEE ratificou o nome do pesquisador Márcio Miranda no cargo de diretor-executivo da instituição, e elegeu os quatro novos nomes que passam a compor a diretoria do Centro. São eles: Antônio Sérgio Fragomeni, Marisa Cassim, Lúcia Melo e Roberto Vermulm.

Evando Mirra foi eleito para um mandato de quatro anos, podendo ser reconduzido, como determina o estatuto de criação do CGEE.

O novo presidente do Centro terá como uma de suas principais missões coordenar o trabalho da instituição no assessoramento técnico aos Fundos Setoriais de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

O presidente da Academia Brasileira de Ciências, Eduardo Krieger, foi confirmado na presidência do Conselho de Administração, que elegeu, ainda, mais um membro: o presidente do Sebrae Nacional, Sérgio Moreira.

Com as nomeações de agora, o Conselho já tem definidos 13 dos 15 nomes de sua composição. Veja a composição atual do Conselho de Administração do CGEE:

Membros natos:

  • Eduardo Krieger: presidente da Academia Brasileira de Ciência;

  • Carlos Américo Pacheco: secretário executivo do MCT;

  • Benjamin Sicsú: secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;

  • Mauro Marcondes: presidente da Finep;

  • Esper Abrão Cavalheiro: presidente do CNPq;

  • Abílio Baeta Neves: presidente da Capes;

  • Sérgio Machado Rezende: secretário do Patrimônio, Ciência e Cultura de Olinda-PE;

  • José Augusto Coelho Fernandes: diretor executivo da CNI;

  • Ângela Uller: presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI)

Membros Eleitos:

  • Cláudio Marinho: secretário de C&T e Meio Ambiente de Pernamburco;

  • Sérgio Bampi: representante do Fórum Nacional das Fundações e Entidades de Amparo à Pesquisa dos Estados e DF;

  • Maria José Lima da Silva: presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das IES Brasileiras;

  • Sérgio Moreira: presidente do Sebrae Nacional.


Fonte: JC-E-mail



3. MCT E CNPq TÊM INICIATIVAS E GOVERNO QUER AVANÇO NAS NANOTECNOLOGIAS

O ano de 2002 poderá marcar o início de uma política agressiva de desenvolvimento de nanotecnologia no Brasil. Duas iniciativas por parte do governo federal, uma coordenada pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e outra diretamente pelo MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) prometem estabelecer estratégias mais organizadas para estimular as pesquisas no setor.

O CNPq pretende investir no mínimo R$ 3 milhões este ano em nanociências -estudos que lidam com estruturas de dimensões atômicas e moleculares, medidas em milionésimos de milímetro. A iniciativa começou em 2001, quando o CNPq investiu outros R$ 3 milhões para estabelecer o sistema de fomento a pesquisas ligadas a nanotecnologia.

Segundo Celso Melo, diretor do conselho responsável pelo programa, foi esse primeiro ano que ajudou a criar as fundações, mas é em 2002 que os frutos do esforço logístico começarão a aparecer.

Seguindo o rastro do programa criado pelo CNPq, o MCT reservou em 2002 outros R$ 3 milhões para dar início à criação de um Centro Nacional de Referência em Tecnologia. A idéia é ter o centro operando no máximo até o começo do segundo semestre.

Embora sejam políticas de fomento distintas, não haveria risco de duplicação de esforços. "As duas iniciativas são complementares", diz Cylon Gonçalves da Silva, que coordena a criação do centro no MCT. "O projeto do Cylon é desenvolver um centro de referência. A idéia do CNPq é costurar a comunidade científica como um todo", diz Melo.

Enquanto o CNPq estaria incentivando a produção de ciência de forma horizontalizada -ou seja, constituindo uma base de pesquisa genérica para todo o setor-, o projeto do MCT tentaria desenvolver áreas-chave em sentido verticalizado, objetivando a condução de pesquisas que levem a aplicações práticas na indústria.

Silva está no momento fazendo a prospecção de informações para descobrir em que áreas valeria mais a pena investir. Seu relatório deve ficar pronto em março.

Apesar das diferenças abismais entre os recursos investidos por países como EUA e Japão na área (na casa das centenas de milhões) e a proposta brasileira que começa a se formar, Silva aposta na amplitude das nanociências para dar ao país alguma chance de competitividade no plano internacional.

"Nanotecnologia é um setor muito amplo. Precisamos investir em setores que foram deixados por outros países e que atendam a nossos interesses", afirma. Nanoeletrônica, por exemplo, que é a grande cobiça entre americanos e japoneses, deve ser carta fora do baralho no Brasil. "É preciso olhar realisticamente. O Brasil não tem um parque industrial de microeletrônica suficientemente desenvolto", diz Silva.

As definições sobre os enfoques do centro só serão concluídas em março, mas já há algumas prioridades em vista. Os principais esforços devem girar em torno da indústria química e petroquímica (por exemplo, com a criação de catalisadores nanoestruturados) e da agricultura.

Os nanoassuntos estão na boca de toda a comunidade científica. A revista "Science" elegeu essas pesquisas como o grande destaque da ciência no ano passado.

Em 2001, o trabalho feito para a produção do "Livro Verde" do MCT (diagnóstico da ciência e da tecnologia no Brasil) permitiu indicar a viabilidade das nanociências. "Foi verificado que a dimensão da comunidade científica permite o desenvolvimento dessas estratégias", diz Melo.

Folha de São Paulo, sábado, 26 de janeiro de 2002



Secretaria Geral SBQ


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