Prezados Senhores
Solicitamos que seja difundido junto aos seus associados que o Instituto de Química da Universidade de Brasília (UnB) estará promovendo concurso público para Professor Adjunto na Área de "Ensino e Tecnologia Química", conforme Edital No.6, de 21 de novembro de 2001, disponível na página da UnB www.unb.br/srh/cosaf/editais/621112001.htm, com encerramento das inscrições no dia 10 de dezembro/2001.
A banca deste concurso será composta pelos professores: Dr. Oswaldo Luiz Alves (Unicamp), presidente; Dr. Joel Camargo Rubim (UnB); e Dr. Roberto Ribeiro da Silva (UnB).
O profissional selecionado estará vinculado ao LATEQ - Laboratório de Tecnologia Química - e, como parte de suas atividades acadêmicas, atuará nos cursos de tecnologia química que darão condições ao Bacharel de Química obter a Habilitação Tecnológica junto ao CRQ. Outras atividades acadêmicas desta área são: coordenação da Fábrica-Escola de Química, a qual atua no apoio acadêmico e desenvolve produtos saneantes de maior consumo na UnB; coordenação do Banco de Estágios e Empregos que está sendo implantado em cooperação com o Centro Acadêmico de Química, cuja atividade é prover aos alunos estágios diferenciados junto a empresas e instituições que demandam conhecimento químico.
As atividades de pesquisa do LATEQ podem ser visualizadas na nossa página:
www.unb.br/iq/labpesq/lateq>www.unb.br/iq/labpesq/lateq , as quais estão inseridas em dois programas:
Naturalmente, outras atividades de pesquisa poderão ser inseridas, como está proposto no Edital do concurso: Agentes Tensoativos, Processos Químicos, Polímeros e Elastômeros.
Finalmente, esclarecemos que as informações do presente comunicado são subsidiárias, prevalecendo as cláusulas do Edital do concurso.
Maiores informações poderão ser obtidas nos seguintes telefones: Secretaria do Instituto de Química (61) 307-2150 ou 307-2147; LATEQ (61) 307-2164 e 307-1964 (fax) ou pelo e-mail lateq@unb.br.
Agradecemos a V.Sas. a divulgação deste comunicado.
Atenciosamente,
Prof. Floriano Pastore Jr.
Coordenador do LATEQ/IQ/UnB
Estão abertas as inscrições para o provimento de uma vaga para professor adjunto em Físico-Química Experimental com especialização em uma das seguintes áreas:
Cinética Química, Polímeros, Espectroscopia ou Termoquímica.
Inscrição no período: 23/11 a 10/12/2001
Maiores informações na página:
www.unb.br/srh/cosaf/editais/621112001.htm ou pelo endereço eletrônico: qui@unb.br
Pré-requisitos:
Existe a possibilidade de ter bolsa RAHE (no mesmo valor de uma bolsa de doutorado do CNPq ou da CAPES).
Prof. Cristina M. Quintella
LabLaser
Instituto de Química
UFBA
Salvador - BA
Professores das Universidades e das escolas técnicas federais, em greve há mais de 90 dias, reitores e deputados federais tentam, novamente, nesta terça-feira, formular uma proposta para satisfazer às reivindicações dos grevistas e chegar a um acerto com o MEC.
A proposta considerada mais viável até o final da tarde de ontem era o acordo mediado pelos reitores das Universidades federais. Eles propuseram utilizar os R$ 250 milhôes disponíveis no Orçamento de 2002 para um reajuste do salário-base para quem tem mestrado ou doutorado.
Essa saída -que já foi avalizada oficialmente pelo MEC - foi levada à rodada nacional de assembléias da categoria, que termina hoje.
A segunda alternativa é a contraproposta apresentada pelo Andes, o sindicato dos professores das Universidades federais, ao Congresso. A entidade propõe um aumento de 14% a 15% na tabela de vencimentos e a equiparação das gratificações de desempenho dos professores das Universidades e escolas técnicas.
Essas exigências custariam ao governo federal R$ 350 milhões -o valor significa R$ 100 milhões a mais do que o previsto.
De acordo com o dep. Walter Pinheiro (PT-BA), líder da oposição na Câmara, remanejar R$ 100 milhões "é possível e viável". Para ele, o governo precisa ceder um pouco para que o acordo final pacifique os ânimos.
"O governo pode até derrotar os professores, cortando os salários e segurando as verbas, mas não vai sair ganhando se o fim da greve for traumático para as Universidades federais", afirmou Pinheiro.
A terceira alternativa seria manter o projeto de lei que foi apresentado pelo ministro da Educação, Paulo Renato Souza, mas que já foi rejeitado pelo movimento grevista. A proposta estabelece um reajuste sobre as gratificações por desempenho.
O relator do projeto, dep. Nelson Marchezan (PSDB-RS), deve apresentar substitutivo com proposta mais consensual. Ele se reúne na tarde desta terça-feira com os reitores das Universidades e com o Andes.
Apesar de não ter ainda uma confirmação sobre a possibilidade de aumento de recursos para o acordo, Marchezan não descarta que o projeto do Andes tenha prosseguimento.
"Se arrumarem os R$ 100 milhões, eu distribuo com a maior tranquilidade. Mas a greve precisa terminar", afirmou o deputado tucano.
O ministro Paulo Renato informou nesta segunda-feira, por meio de sua assessoria, que um acordo alternativo, utilizando até R$ 250 milhões, sem a incorporação da gratificação e que resulte no encerramento da greve, poderá ser aceito. (Folha de SP, 27/11)
A despeito da imensa repercussão que teve, a criação de embriões humanos por meio de clonagem, anunciada pela empresa americana Advanced Cell Technology, foi uma experiência rudimentar: os embriões, microscópicos, morreram antes de chegar a ter oito células. Para comparação, o corpo humano adulto tem cerca de dez trilhões de células.
No entanto, o experimento se reveste de importância crucial, porque inaugura uma fase nova na ciência - ou, a bem dizer, na tecnologia.
Os avanços da ciência aprofundam o conhecimento; a sua aplicação, que é a tecnologia, transforma as condições de vida, e, no caso em pauta, pode transformar a própria vida. São animadoras as perspectivas para a aplicação terapêutica desses avanços da ciência.
Não se pode impor limites à investigação científica sem incorrer na visão obscurantista de que é melhor que determinados conhecimentos fiquem para sempre fora de nosso alcance.
Mas o desenvolvimento da tecnologia exige todas as precauções, particularmente nessa área da clonagem humana, onde os problemas éticos são extremamente complexos e os riscos sérios.
Um dos perigos mais graves, no estágio atual de conhecimento científico, é a possibilidade de que um clone aparentemente idêntico ao doador das células na realidade não o seja. Os genes são bem preservados nas células germinativas (óvulos e espermatozóides), que os transmitem para propagar as espécies.
Nas demais células, as somáticas, não há mecanismos igualmente eficientes de preservação, e seus genes podem sofrer danos, que pelo curso normal da natureza não teriam maiores consequências.
Quando se faz a clonagem usando células somáticas, para gerar embriões e deles extrair células-tronco, o processo é, medicamente, extremamente promissor; mas há o perigo de que os genes dessas células tenham sofrido alterações perigosas, com consequências imprevisíveis.
Este é apenas um dos muitos riscos da clonagem humana, que hoje é proibida por lei no Brasil, e nos EUA não pode ser financiada pelo governo federal. Proibições são uma forma simples de se evitar todos os perigos, mas, mantidas rigidamente, impedem também o progresso.
A legislação terá de se adaptar aos tempos novos, mutantes por natureza, que os cientistas estão criando.
Paralelamente, os pesquisadores precisarão adotar o mais estrito comportamento ético e sua atividade deverá ser cuidadosamente monitorada, também por eles próprios, para que possamos colher com segurança os benefícios médicos.
Fonte: O Globo, 27/11
Começou. Anteontem, dia 25 de novembro de 2001, a empresa norte-americana Advanced Cell Technology (ACT) anunciou a criação do primeiro clone humano, num evento mais voltado para a mídia do que para o progresso da ciência.
Embora a notícia tenha dado margem, como era de esperar, a ácidas Polêmicas, todos sabiam que era uma questão de tempo até que alguém se arriscasse a fabricar um clone de ser humano.
Assim como é uma questão de tempo até que alguem consiga implantá-lo num útero, dando assim origem a um bebê. Como é frequente no campo das ciências, a técnica avança mais rapidamente do que a definição sobre o que é ou não ético.
De um lado, o Vaticano e outros setores conservadores já se posicionaram claramente contra qualquer tipo de clonagem. De outro, proprietários e investidores de empresas de biotecnologia defendem o "direito" de cientistas de decidir livremente o que pesquisar e como.
É provavelmente de algo entre esses dois pólos que vai surgir uma proposta que seja considerada aceitável por setores expressivos da sociedade.
A comunidade científica já se inclina por aprovar a clonagem terapêutica (com o objetivo de desenvolver células que, em princípio, poderão ser usadas para tratar várias doenças) e por rejeitar, pelo menos por ora, qualquer tipo de clonagem reprodutiva (que visa a produzir um ser humano completo).
Os debates científicos, filosóficos e jurídicos estão abertos e será a partir deles que as sociedades encontrarão uma fórmula para determinar o que é aceitável. É preciso, portanto, aprofundar as discussões, que, por sua complexidade e relevância, serão extremamente longas e difíceis.
Vários paises já criaram leis para regular biotecnologias e outros devem segui-los. Leis são necessárias, mas aprová-las está longe de resolver o assunto. Técnicas em constante evolução e a própria dificuldade de impor leis nesse campo são obstáculos de difícil superação.
Fonte: Folha de SP, 27/11
Secretaria Geral SBQ