SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 299




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Veja nesta edição:
  1. Processo seletivo de provas e títulos para contratação de 3 (três) Docentes no Instituto de Química-USP
  2. Exame de ingresso para o mestrado noPrograma de Pós-Graduação em Química da UFPR
  3. Curso de "Microscopias aplicadas à catálise"
  4. Concurso público de provas e títulos para magistério do 3o grau do departamento de química da UFRPE
  5. Presidência da República recorre ao Supremo contra descisão do STJ, que manda pagar o salário dos professores em greve; FHC deseja pagar só aos professores que trabalharam
  6. Andifes apresenta nova proposta para terminar a greve


1. PROCESSO SELETIVO DE PROVAS E TÍTULOS PARA CONTRATAÇÃO DE 3 (TRÊS) DOCENTES NO INSTITUTO DE QUÍMICA-USP

Acham-se abertas, no período de 05/11/01 a 04/12/01, as inscrições ao processo seletivo de provas e títulos para contratação de 3 (três) docentes, na categoria de Professor Doutor, Referência "MS-3", no Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP), junto ao Departamento de Química Fundamental do IQ-USP, para as áreas de Química Analítica(1 docente), Química Inorgânica(1 docente) e 1 docente para uma das seguintes especialidades: Técnicas Modernas de Ressonância Magnética Nuclear, com ênfase em Química Orgânica; Determinação Estrutural por Cristalografia de raios-X; Espectroanalítica; Bioanalítica; Síntese de Moléculas Bioativas utilizando Metodologias de Ponta; Produtos Naturais; Físico-Química de Superfícies (publicado no D.O. do Estado de São Paulo de 02.l1.01, Seção I, páginas 76/77, Editais 061, 062 e 063/2001).

As inscrições serão feitas na Secretaria do Departamento de Química Fundamental, Av. Prof. Lineu Prestes, 748, Bloco 3-Superior, sala 0355, de segunda a sexta-feira, das 14:30 às 17:00 horas, ou através de correspondência para a Caixa Postal 26077, CEP 05513-970, São Paulo, SP, endereçada ao Chefe do Departamento de Química Fundamental, Processo Seletivo.

Outras informações poderão ser obtidas na Secretaria do Departamento, telefones (011) 3031-3120 e (011) 3818-3883,
e.mail: depqfl@iq.usp.br , fax (011) 3818-2187.




2. EXAME DE INGRESSO PARA O MESTRADO NOPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFPR

Abertas as inscrições para o exame de ingresso para o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Química da UFPR. As inscrições podem ser feitas até o dia 15/12/2002, via correios ou diretamente na secretaria do Programa.

A documentação necessária para a inscrição é a seguinte:

  1. Cópia autenticada do diploma de curso superior, ou do certificado de conclusão de curso, ou ainda declaração de estar cursando o último período do curso de graduação, emitida pela Coordenação do Curso de Graduação ou Unidade de Registro Acadêmico da Instituição de origem.
  2. Histórico escolar do curso de graduação.
  3. "Curriculum vitae" comprovado, conforme modelo a ser fornecido pela Secretaria do PPGQ ( e disponível na home-page do programa).
  4. Formulário de inscrição devidamente preenchido, conforme modelo a ser fornecido pela Secretaria do PPGQ (e disponível na home page do programa)
  5. Uma foto 3x4 recente.
  6. Duas cartas de apresentação de docentes ou pesquisadores em química ou áreas afins, conforme modelo a ser fornecido pela Secretaria do PPGQ (disponível na home-page do programa).
  7. Cópias autenticadas da carteira de identidade, do CPF e da folha de identificação do passaporte, quando estrangeiro.

O exame será realizado no dia 02/02/2002, no Departamento de Química da UFPR.

Maiores informaçõs podem ser obtidas diretamente na Secretaria do Programa (fone 41-3613006, e-mail cpgquim@quimica.ufpr.br), ou diretamente na home page, no endereço www.quimica.ufpr.br/~cpgquim.




3. CURSO DE "MICROSCOPIAS APLICADAS À CATÁLISE"

APRESENTAÇÃO:

Dando continuidade ao intercambio de pesquisadores em catálise entre o Brasil e a França, (Programa PICS, CNRS-CNPq), anunciamos o oferecimento do curso "Microscopias Aplicadas à Catálise", a ser dado pelo Dr. Francisco José Cadete Santos Aires, do Institut de Recherches sur la Catalyse, França.

OBJETIVOS:

Apresentar os fundamentos, técnicas e aplicações da microscopia (MEV, MET, etc) na caracterização de materiais sólidos, especialmente os que possuem propriedades catalíticas.

PÚBLICO ALVO:

Graduados em Química, Engenharia Química ou Física.

DATAS: entre os dias 18/03/2002 a 22/03/2002

DURAÇÃO: 30 horas.

NÚMERO DE VAGAS: 30 participantes.

PROGRAMA RESUMIDO:

I. Introdução Geral
II. Microscopia eletrônica e técnicas analíticas associadas
1. Introdução
2. Microscopia eletrônica de varredura (SEM)
3. Microscopia eletrônica por transmissão (TEM)
4. Técnicas analíticas associadas
5. Microscopia eletrônica por reflexão (REM)
III. Microscopias de sondas locais
1. Princípios
2. Descrição das diferentes partes do microscópio
3. Microscopia de efeito túnel (STM)
4. Microscopia de força atômica (AFM)
5. Microscopia óptica em campo próximo (SNOM)

O curso prevê também visita a laboratórios que possuem Microscópios Eletrônicos (MET, MEV), com demonstração de alguns princípios.

LOCAL DO CURSO:

Laboratório de Catálise
Departamento de Engenharia Química
Universidade Federal de São Carlos

INSCRIÇÕES:

Enviar até dia 15/12/2001, via e-mail, a Ficha de Inscrição disponível na pagina da Internet, abaixo indicada.

ALOJAMENTO:

Será oferecido alojamento, em residência estudantil, a um pequeno número de inscritos no curso.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

O programa completo do curso, a Ficha de inscrição e outras informações podem ser obtidas em:

www.deq.ufscar.br/~catalise/microscopia.htm

PROMOÇÃO:

Laboratório de Catálise -LabCat
Departamento de Engenharia Química
Universidade Federal de São Carlos
13565-905 São Carlos - SP - Brasil
FAX: (55-16)-260-8266
www.deq.ufscar.br/~catalise/




4. CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA MAGISTÉRIO DO 3O GRAU DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UFRPE

Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE
www.ufrpe.br/

Cargo: Professor Adjunto
Matéria: Química Orgânica

Perfil do candidato: Profissional com domínio em análise orgânica ou produtos naturais ou físico química orgânica

Inscrições: na secretaria do Departamento de Química, no horário de 9:00 às 12:00 - 14:00 às 17:00 horas.

Período: 14/11 a 28/12/2001

Informações - (081)33021370/ 33021371/33021384




5. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA RECORRE AO SUPREMO CONTRA DESCISÃO DO STJ, QUE MANDA PAGAR O SALÁRIO DOS PROFESSORES EM GREVE; FHC DESEJA PAGAR SÓ AOS PROFESSORES QUE TRABALHARAM

No mesmo dia em que o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, obteve o aval do presidente FHC para continuar retendo os salários de outubro dos professores universitários em greve, o governo armou uma provável saída judicial para essa questão.

Paulo Renato repassou a FHC o ultimato do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela liberação da verba e enviou pedido de autorização de pagamento dos professores. O presidente autorizou a liberação dos salários de forma restrita: apenas para os professores que trabalharam e os que indicaram a volta ao trabalho.

Ao mesmo tempo, a Advocacia Geral da União (AGU) conseguiu transferir o poder de decisão sobre o caso do ministro do STJ Gilson Dipp, que impôs sucessivas derrotas ao governo, para a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Ellen Gracie Northfleet, nomeada por FHC e conhecida por votos favoráveis ao governo.

Ela decidirá se concede liminar para suspender as decisões de Dipp contra Paulo Renato.

As duas providências foram tomadas após o desgaste do governo no caso, especialmente em razão de críticas do Judiciário ao pacote antigreve e ao descumprimento de decisões judiciais por parte de Paulo Renato.

A AGU entrou no Supremo com reclamação com pedido de liminar e solicitou que a decisão fosse de Ellen Gracie. Para o governo, o recurso não poderia ser sorteado entre os 11 ministros e deveria seguir diretamente para o gabinete da ministra, porque ela já é a relatora de outra ação que envolve esse tema.

Na semana passada, ela fora designada relatora de uma ação direta de inconstitucionalidade do PC do B contra o decreto que transferiu dos ministros de Estado para FHC a responsabilidade por autorizar repasses de verbas para pagamento de folha. A argumentação do governo foi aceita.

Paulo Renato e Dipp tem interpretações opostas sobre a aplicação do decreto, contido no pacote antigreve. O primeiro diz estar desobrigado de cumprir a decisão do STJ porque a autorização de repasse passou a depender do presidente. O segundo, que sua decisão é anterior ao pacote e o decreto não tem efeito retroativo.

O governo expôs dois argumentos básicos na reclamação ao Supremo: o próprio STF não reconhece o direito de greve do funcionalismo e quem não trabalha não pode receber o salário.

O MEC vai liberar R$ 251 milhões dos R$ 374 milhões da folha de pagamento das Universidades. Para justificar por que reteve até agora o valor integral, Paulo Renato citou dois decretos: o que transferiu as decisões sobre repasse para FHC e um anterior que encarregava o ministro do Planejamento, Martus Tavares, dessa autorização.

"Quem não gostar que vá reclamar com o meu chefe", disse ao ser questionado sobre possíveis reações à medida.

A entrada de FHC em cena afasta a ameaça, ainda que remota, de abertura no Supremo de processo de impeachment contra Paulo Renato por crime de responsabilidade - o descumprimento de decisões do STJ. O Andes pediu essa providência ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro.

O presidente da Andifes (associação dos reitores das Universidades federais), Carlos Antunes, afirmou que os reitores não tem condições de cumprir a ordem presidencial. "É impossível saber a quem devemos pagar." A greve da categoria já dura 93 dias.

Para o ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, escolhido para intermediar os confrontos entre governo e Judiciario, é preciso esperar o julgamento dos recursos da União para fazer o pagamento dos professores.

"Quem está em greve não pode receber, senão vira férias remuneradas", disse. Aloysio se encontrará na próxima semana com o presidente do STJ, ministro Paulo Costa Leite, para tratar do caso.

Nesta quinta-feira à noite, o secretário-geral da Presidência, Arthur Virgílio, disse que a greve dos professores perdeu a força, porque é um movimento político. Segundo ele, o governo teve informações de que a greve teria até data para acabar, 15 de dezembro.

Fonte: Folha de SP, 23/11




6. ANDIFES APRESENTA NOVA PROPOSTA PARA TERMINAR A GREVE

Depois de 22 dias sem negociação entre professores das Universidades federais em greve e o governo, a Andifes (associação dos reitores das Universidades federais) apresentou uma proposta que pode levar ao fim da paralisação até semana que vem.

O ministro Paulo Renato Souza aprovou previamente a sugestão da Andifes de utilizar os R$ 250 milhões disponíveis para 2002 em um reajuste do salário-base que beneficia os docentes com título de mestrado e doutorado - cerca de 67% da categoria.

O Andes não rejeitou a proposta, mas sinaliza uma contraproposta: utilizar a verba para um reajuste geral. A categoria está em greve há 93 dias. Com a analise de novas propostas, ambos os lados tem a expectativa de fechar um acordo em breve.

O projeto de lei do governo, que prevê um reajuste na gratificação por desempenho e que já foi rejeitado pelos grevistas, poderá ser substituído. Segundo o relator do projeto de reajuste da gratificação, Nelson Marchezan (PSDB-RS), o substitutivo pode ser feito até terça, desde que o acordo tenha respaldo político e signifique um avanço para o fim da paralisação.

O presidente da Andifes, Carlos Antunes, também pretende viabilizar a contraproposta do Andes. "Nosso objetivo é sair do impasse." No entanto, Paulo Renato disse ontem que um reajuste linear nos salários não seria aceito. Para ele, premiar os docentes com titulação adequada seria melhor.

Para Leher, a proposta da Andifes é boa, mas corre o risco de desestimular a carreira nas regiões menos avançadas, como o Norte do país. De acordo com o Censo do Ensino Superior divulgado na quarta-feira, somente metade dos docentes nas Universidades federais do Norte é mestre ou doutor. No Centro-Oeste, são 67%.

Para os reitores, a proposta é ideal porque incentiva a titulação, o que agrada a Paulo Renato, e reajusta o salário-base, o que atende às demandas de muitas assembléias de professores.

Fonte: Folha de SP, 23/11



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