SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 293




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Veja nesta edição:
  1. Eleições na SBQ
  2. Eleições na SBQ - Opção de sugerir os nomes pela rede
  3. Concurso público para o preenchimento de duas vagas de Professor Adjunto no Instituto de Química da UFBA
  4. Concurso para o provimento de 01 vaga na área de Físico-Química no Departamento de Química da Universidade Federal de Alagoas
  5. Home-page da Divisão de Química Ambiental apresenta textos sobre Avaliação Alternativa de Riscos Ambientais, do Prof. Antonio A. Mozeto, da UFSCar
  6. "New Scientist" diz que antraz usado em ataques saiu dos EUA
  7. "Sem transparência", editorial da "Folha de SP" sobre a greve nas Universidades federais


1. ELEIÇÕES NA SBQ

Prezado(a) Sócio(a) Efetivo(a):

O atual mandato da diretoria, bem como do conselho, vence em maio p.f., sendo que deverá ser dada posse à nova diretoria e ao novo conselho no dia 23, durante a 25a Assembléia Geral Ordinária da SBQ.

Assim, conforme previsto no Artigo 16, § 3o, no dia 12 de dezembro p.f. a diretoria e o conselho da SBQ reunir-se-ão para escolher um número máximo de três nomes de candidatos para cada cargo (baseando-se no nível científico e no plano de trabalho de cada um), levando em conta as sugestões feitas pelos sócios. Por outro lado, também deverão ser eleitas diretorias para as divisões e para as secretarias regionais. Estas eleições obedecerão o seguinte calendário:

Conforme previsto no Artigo 16o, § 2o do Estatuto da SBQ, qualquer sócio efetivo poderá sugerir nomes de candidatos. Portanto, vimos solicitar ao colega que pense em utilizar esta prerrogativa: sugira, sozinho ou com seus colegas de instituição ou de regional, nomes de possíveis candidatos para a diretoria e o conselho da SBQ, bem como para a(s) diretoria(s) de divisão(ões) da SBQ à qual o(s) sócio(s) pertença(m). Toda sugestão deverá ser subscrita por um ou mais sócios.

Todos estão recebendo os formulários específicos para o envio dessas sugestões; no caso de divisão, se o colega pertence a mais de uma, por favor, fotocopie o formulário tantas vezes quantas forem necessárias. Reiteramos que estas sugestões deverão ser recebidas na secretaria executiva da SBQ até 05/12 p.f.

Atenciosamente,

Luiz Carlos Dias
Secretário Geral




2. ELEIÇÕES NA SBQ - OPÇÃO DE SUGERIR OS NOMES PELA REDE

É possível também sugerir os nomes pela rede, acessando a home-page da SBQ (www.sbq.org.br), indo até o link "Serviços Online". Para acesso você precisa usar sua senha e identificação e serão válidas apenas as indicações dos sócios efetivos ativos (com anuidade em dia).

Você deve usar a mesma senha e identificação que usou para inscrição na última reunião da SBQ. Caso tenha esquecido, use o link "Esqueci minha identificação", que o sistema enviará os dados imediatamente para seu e-mail cadastrado na SBQ.

Para Diretoria o sistema perimitirá apenas uma sugestão para cada cargo.

Para Conselho Consultivo podem ser sugeridos até seis (6) nomes.

Para Divisões Científicas o sistema permitirá que o sócio sugira nomes apenas para as divisões a que está filiado.

Para mais informações sobre o link "Serviços Online, leia a próxima mensagem.

Luiz Carlos Dias
Secretário Geral




3. CONCURSO PÚBLICO PARA O PREENCHIMENTO DE DUAS VAGAS DE PROFESSOR ADJUNTO NO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UFBA

O Instituto de Química da UFBA está com inscrições abertas para o Concurso público para o preenchimento de duas vagas de Professor Adjunto, sendo uma no Departamento de Química Orgânica (Matéria: Síntese Orgânica ou Química de Produtos Naturais) e outra no Departamento de Química Inorgânica (Matéria: Química Inorgânica).

As inscrições podem ser feitas pessoalmente ou através de procuração simples (com firma reconhecida) até o dia 01/11/01.

Os candidatos interessados em efetuar suas inscrições através de procuração, podem entrar em contato com o Prof. Dr. Frederico Guaré Cruz (atual Diretor do Instituto de Química e da Divisão de Produtos Naturais da SBQ), através do e-mail fguare@ufba.br para receber as orientações. Informações detalhadas sobre o Concurso estão disponíveis na página http://www.ufba.br/~prograd/

Dirceu Martins (Chefe do Departamento de Química Orgânica).




4. CONCURSO PARA O PROVIMENTO DE 01 VAGA NA ÁREA DE FÍSICO-QUÍMICA NO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

O Departamento de Química da Universidade Federal de Alagoas está abrindo concurso para o provimento de 01 vaga na área de Físico-Química (setor de estudo:Cristalografia ou Eletroquímica) e 01 vaga para Química Inorgânica ou Analítica.

Os candidatos devem possuir o título de Doutor com produção científica em cristalografia ou eletroquímica para concorrer à vaga de Físico-Química e analítica ou inorgânica para concorrer à segunada vaga. O edital completo de tal concurso encontra-se nos seguintes endereços:

www.ufal.br/prograd/default.htm
www.in.gov.br (procurar diário oficial da união do dia 19/10/2001)

Quaisquer esclarecimentos, enviar e-mail para: map@qui.ufal.br

Sem mais, para o momento,
Mariano Alves Pereira




5. HOME-PAGE DA DIVISÃO DE QUÍMICA AMBIENTAL APRESENTA TEXTOS SOBRE AVALIAÇÃO ALTERNATIVA DE RISCOS AMBIENTAIS, DO PROF. ANTONIO A. MOZETO, DA UFSCAR

O final do século XX foi marcado pela publicação de dois extraordinários livros que descrevem uma abordagem totalmente nova sobre a proteção e avaliação ambiental. São publicações que mostram e discutem o estado de degradação que os ecossistemas do nosso planeta alcançaram nos dias atuais, apresentam um novo paradigma na avaliação de riscos e impactos ambientais que denega frontalmente o modelo vigente, que levou ao 'estado de coisas' que muito bem conhecemos.

O primeiro desses livros, cuja revisão se apresenta na Parte I, é de autoria de Mary O'Brien e intitula-se 'Making Better Environmental Decisions' (286 páginas). Foi publicado em 2000 pela Editora do MIT, EUA. O segundo (Parte II da revisão) é o livro de Theo Colburn, Dianne Dumanoski e John Peterson Myers, chamado 'Our Stolen Future' (316 páginas), publicado pela Plume Book em 1996, que já conta com edição na língua portuguesa. Os textos (em formato pdf) estão presentes na sessão 'Novidades' da home-page da Divisão de Química Ambiental da SBQ no endereço www.sbq.org.br/divcientificas/indexdiv.htm.

Marco T. Grassi
Diretor DAB




6. "NEW SCIENTIST" DIZ QUE ANTRAZ USADO EM ATAQUES SAIU DOS EUA

Os casos continuam a aparecer, mas ainda não está claro quem é o responsável pelos ataques com a bactéria do antraz (carbúnculo), o Bacillus anthracis.

As suspeitas se dirigem para o Iraque, mas a "New Scientist" pode revelar que os germes usados nao provem dali nem da antiga União Soviética.

Na realidade, trata-se da mesma cepa, ou linhagem, que os próprios EUA usaram para fabricar armas com antraz nos anos 60, ou similar a ela.

Nem a cepa nem o modo físico pelo qual foi enviada são particularmente sofisticados, dizem especialistas em bioarmas.

Na semana passada, Tom Ridge, assessor de Segurança Doméstica do presidente dos EUA, afirmou que o antraz remetido à Florida, à NBC e ao senador Tom Daschle era todo da mesma cepa.

Um porta-voz do FBI na Florida confirmou relatos correntes de que se tratava da cepa Ames.

Mas tem havido confusão sobre o que "Ames" quer dizer. O nome foi dado a uma linhagem isolada num laboratório do Depto. de Agricultura, em Ames, Estado de Iowa, nos anos 30.

Essa cepa, partilhada com microbiologistas do mundo inteiro, ainda afeta ocasionalmente gado do Oeste dos EUA. Publicações militares norte-americanas recentes também mencionam uma cepa "Ames" isolada de uma vaca em Iowa em 1980.

Cientistas que examinam o antraz dos ataques estão comparando seu DNA com o de coleções de cepas do mundo inteiro.

Nessa coleção, o que se chama de "Ames" tem origens mais interessantes: saiu, em meados dos anos 80, de um freezer do Centro de Pesquisa e Microbiologia Aplicada, uma instalação de biodefesa britânica em Porton Down.

Porton Down havia adquirido a cepa do Instituto de Pesquisa Médica para Doenças Infecciosas do Exército dos EUA.

É a linhagem que o país usou para produzir armas com antraz, dizem aqueles que reuniram a coleção.

Esse programa militar acabou em 1969. O antraz produzido em massa foi destruído, mas os EUA e seus aliados mantiveram amostras.

Para ser identificado como "Ames", segundo esses cientistas, o antraz usado nos ataques deve ser ou a cepa militar norte-americana ou uma muito similar.

Para Ken Alibek, que ocupou o segundo posto no programa de guerra biológica da URSS, os autores dos ataques podem ter escolhido uma cepa de virulência reconhecida, mas difícil de rastrear.

"Se eu fosse terrorista, decerto não usaria uma linhagem tida como proveniente de meu país."

Não seria difícil obter a Ames. "A coleção sul-africana tem centenas de cepas", diz Alibek.

"Wouter Basson, antigo chefe do programa de guerra biológica da África do Sul, fez várias viagens à Líbia após a queda do regime do apartheid em 1994. Obviamente, a Ames também poderia ter sido obtida de alguém nos EUA."

Experimento secreto realizado no ano passado (Projeto Bacchus) por funcionários do Depto. de Defesa dos EUA foi capaz de produzir um quilo de bactérias similares ao antraz.

Elas foram reduzidas a particulas aspiráveis de pó, com uns poucos micrômetros (milésimos de milímetro) com máquinas vendidas livremente nos EUA.

Fonte: Folha de SP, 25/10




7. "SEM TRANSPARÊNCIA", EDITORIAL DA "FOLHA DE SP" SOBRE A GREVE NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, talvez inadvertidamente, usou dados imprecisos em reunião na semana passada com o presidente FHC sobre a greve dos professores das Universidades federais.

Paulo Renato afirmou que a parcela mais numerosa dos professores ganha entre R$ 4.000 e R$ 5.000.

Mas, segundo dados do MEC, 16,6% dos professores estão nessa faixa salarial, enquanto 22,75% estão na faixa de R$ 2.001 a R$ 3.000.

O ministro também não foi preciso ao dizer que há professores com vencimentos mensais acima de R$ 30 mil.

Esse é o tipo de estratégia que nada ajuda na busca de uma solução para a greve nas Universidades federais. Transparencia é o mínimo que se exige nessas negociações. é certo que há desperdício de recursos nas Universidades públicas. Mas isso não autoriza o ministro a apresentar dados questionáveis para tentar convencer o governo de que há marajás nas Universidades federais. Tampouco é recomendável mostrar uma tabela com os professores que ganham mais de R$ 5.000 por mês, sem deixar claro que eles representam 13,45% dos 69.864 docentes.

Não há como negar que os professores tem um rendimento desproporcional à sua qualificação. Também é inegável que os recursos destinados às federais são escassos.

A solução para esses problemas não é trivial e exige boa disposição do governo e dos professores.

A discussão sobre fontes alternativas de recursos, por exemplo, não recebeu ainda a importância que merece, o que tem feito as fundações proliferarem um tanto desordenadamente e sem regulação adequada.

Infelizmente, um bom encaminhamento para o problema das Universidades públicas parece longe de ser obtido.

Fonte: Folha de SP, 25/10



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