Temos a satisfação de anunciar que o número 4 do J. Braz. Chem. Soc., ano 2001, já está disponível no sítio da revista : www.sbq.org.br/jbcs.
Os assinantes devem receber seus exemplares em breve.
Este número contém um artigo de revisão, uma comunicação, quatorze artigos e três "short reports", totalizando 136 páginas.
Submeta seus trabalhos para publicação no JBCS ! Aproveite também a oportunidade para tornar-se assinante do JBCS se você ainda não o é, ou de garantir uma assinatura para a biblioteca de sua Instituição.
Mais informações sobre a revista podem ser encontradas no website acima.
Vamos continuar trabalhando juntos para aprimorar nossa revista cada vez mais !
Editores do J. Braz. Chem. Soc.
Caros Colegas,
Em função da intensificação no volume de manuscritos enviados ao Journal of the Brazilian Chemical Society, JBCS, e visando a agilização do processo de publicação, bem como melhoria crescente da qualidade e impacto do JBCS, a Diretoria da SBQ em conjunto com o Corpo Editorial da revista iniciou no mês de junho a instalação de um escritório editorial exclusivo ao JBCS, contando inclusive com uma nova Gerente Editorial, no Instituto de Química/UNICAMP em Campinas.
Atualmente, para realizar a transição de forma segura, sem prejuízo aos autores, os processos estão ainda divididos entre a editoria em SP/USP e a nova editoria em Campinas/UNICAMP. Os autores de processos em andamento e os recém-enviados serão avisados, se for o caso, da mudança de endereço para futuras correspondências.
Os novos processos devem continuar a ser submetidos ao endereço da sede da Sociedade Brasileira de Química, de onde podem ser encaminhados para o gerenciamento no novo escritório.
Para não causar atrasos, as duas editorias estabeleceram um sistema eficiente de troca de correspondências. Nossa intenção é que de forma gradual o novo endereço seja consolidado, sem prejuízo à autores e assessores.
No futuro, nossa Home-Page,
Leia, assine, consulte e divulge o Journal of the Brazilian Chemical
Society.
Elizabeth Magalhães
Nota do Editor: O novo escritório editorial do JBCS funciona na mesma
sala da Secretaria Regional da SBQ Campinas, no IQ-UNICAMP.
Editorial Manager - J. Braz. Chem. Soc.
Revista da Sociedade Brasileira de Química
Esta é a íntegra da mensagem enviada pelo presidente FHC à 53a Reunião Anual da SBPC, em Salvador, com data de 13 de julho:
"É com muita satisfação que cumprimento os organizadores e participantes da 53a Reunião Anual da SBPC. Estou convencido de que o prestígio da SBPC se deve à capacidade que tem demonstrado de renovar-se sempre.
Poucas instituições brasileiras me parecem saber atualizar sua agenda como o tem feito a SBPC, atenta como e à evolução do país, aos desafios que se colocam em cada momento para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.
Não faz muito tempo, a SBPC exercia papel de liderança na luta pela democratização. Participei de vários encontros. A convicção que nos animava a todos era a de que o fim do arbítrio era condição necessária para o progresso da atividade intelectual no Brasil.
Reivindicavamos o Estado de Direito e, com ele, o livre debate. Desejávamos que a comunidade científica pudesse ocupar o espaço que lhe cabe na definição dos objetivos nacionais. Hoje as condições são outras.
A democracia se consolida. A SBPC não é mais refém de um tema único. Sua pauta é tão ampla como o são os interesses da Universidade, inclusive no que diz respeito à participação do Brasil na discussão das grandes questões contemporâneas.
Há poucos dias, por exemplo, recebi carta da presidente da SBPC comunicando as críticas que a Sociedade faz à posição do governo norte-americano sobre o Protocolo de Kioto. São críticas duras, mas fundamentais, que certamente ajudarão a informar a atuação do Brasil nas negociações sobre mudança do clima.
Como egresso da Universidade, orgulho-me que e cada dia mais fluido o diálogo entre o Estado e a comunidade científica. Não desejo me antecipar às palavras do ministro de Estado, mas saibam que o Governo federal continua empenhado em atender às expectativas de quem faz ciência e tecnologia neste país.
A iniciativa dos Fundos Setoriais terá impacto duradouro sobre o financiamento da pesquisa. Também acreditamos ter contribuido para a integração entre produção e pesquisa, que sabemos de grande importância para a inserção do Brasil na era da informação.
Estamos dedicados agora aos objetivos de recompor os quadros dos Institutos Federais de Pesquisa e de corrigir os valores das bolsas dos pesquisadores brasileiros. É notável o balanço do que foi alcançado desde a criação do CNPq, no já longínquo ano de 1951.
Estamos formando 5 mil doutores por ano, desempenho superior ao da Itália. Mas queremos mais, bem mais. O país precisa de quadros para gerar e absorver conhecimento, a matéria prima dos novos tempos, tempos de intensa competição, mas promissores.
Congratulo-me com os amigos da SBPC pela organização do encontro anual. Faço votos de que os debates sejam os mais profícuos possíveis. A responsabilidade é grande. A SBPC há muito nos ajuda a balizar o futuro. Por isso é parte de nossa história."
Fonte: JC-E-mail
Apesar da quantidade expressiva de pré-inscrições, a 53a. Reunião Anual da SBPC não deverá atingir o recorde de 13 mil inscritos, observado na edição realizada em Sao Luís, no Maranhão.
Até o dia 15, segundo dia de atividades do evento, o total de inscritos somava 10.486 participantes, número considerado grande, mas que deverá se estabilizar nos próximos dias.
Enquanto as inscrições antecipadas geralmente ficam em torno de 7.000 visitantes, a Reunião realizada aqui em Salvador contou com 8.908 pré-inscrições
Segundo a tesoureira da SBPC, Maria Teresa Lopes, uma das razões desse número expressivo foi o patrocínio da Prefeitura de Recife, que enviou uma caravana com cerca de 3 mil professores da rede municipal.
Para Maria Teresa, o apelo turístico de Salvador também favoreceu a grande procura do público de outras localidades pelo evento. Mesmo não superando o número de participantes da reunião do Maranhão, acredita-se que esta edição está entre as maiores reuniões da SBPC em público presente.
Fonte: JC-E-mail
Há uma equação difícil de ser calculada no meio científico: melhorar a crescente produção de ciência no País, apesar dos salários e das condições de trabalho, na maioria das vezes, ruins.
O País é hoje líder disparado em publicações científicas na América Latina. No mundo, ocupa a oitava posição. O curioso é que no Brasil não vale a regra de quanto mais se faz ciência, mais se produzem resultados.
Essa discussão foi feita durante a 53ªReunião Anual da SBPC, realizada na capital baiana, na sessão "A ciência no Brasil - 50 anos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)".
Três representantes das três áreas do conhecimento (humanas, exatas e biológicas) falaram das dificuldades que os pesquisadores enfrentam. Para João Calixto, da UFSC, nunca houve tantos pesquisadores de bioquímica e farmacologia, mas isso não representa muito.
"Se somos dependentes de medicamentos estrangeiros não é por falta de capacidade humana, pois isso temos", afirmou.
Já o físico Luiz Davidovich, da Universidade Federal do RJ, lembra que a redução do número de bolsas de mestrado não foi compensada com mais vagas de doutores. O prejuízo e enorme.
"Quando você fica com uma cota reduzida de bolsas, você acaba selecionando os pesquisadores por detalhes de currículos", disse.
Atrelamento
"As bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do CNPq estão atreladas aos valores dos salários dos professores das Universidades federais e esse é um indicador das más condições de trabalho dos pesquisadores", alertou Ruben George Oliven, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Uma bolsa de doutorado do CNPq e de R$ 1.072, enquanto a da Fapesp, R$ 1.430. As soluções para esses problemas, segundo os pesquisadores, devem começar com uma maior participação dos cientistas nessas discussões.
"Todo laboratório que quisesse fazer pesquisa e desenvolvimento no País deveria consultar a comunidade científica", afirmou Davidovich.
"É preciso aumentar os investimentos em ciência no Brasil", cobrou Calixto, lembrando que em outros paises, como EUA, Japao e Inglaterra, os gastos nesse setor são muito maiores que no País.
"Os pesquisadores deveriam deixar um pouco de lado os seus trabalhos e se engajar na luta por mais recursos ou corremos o risco de perder o que já conquistamos", completou Oliven.
Fonte: A Tarde, 17/7
XI Simposio Brasileiro de Química Teórica - SBQT 2001
Devido ao número grande de solicitações para a prorrogação do prazo para as inscrições no XI SBQT, estamos adiando a DATA LIMITE para 18 de Julho de 2001.
Informações quanto aos Conferencistas estrangeiros e brasileiros que já confirmaram presença, taxas e envio de resumos, favor entrar na página oficial da SBQT:
www.xisbqt.lcc.ufmg.br
www.sbqt.net
www.xi.sbqt.net
Atenciosamente;
Wagner B. De Almeida & Helio A. Duarte
P/ Comissao Organizadora do XI SBQT
Universidade Federal de Sao Carlos em Sao Carlos - SP, nos dias 18 e 19 de Agosto de 2001.
Apesar de parecer estritamente um evento direcionado ao pessoal de informática, gostaria de convidar a todos os associados da SBQ que por vez ou outra são obrigados por falta de recursos a atuar como administradores das redes em seus departamentos, já que durante o evento serão proferidas palestras que vão desde as partes iniciais ou seja, como instalar e configurar um DESKTOP até mesmo a como instalar e configurar e manter um provedor (ISP) de baixo custo.
Também estaremos abordando alguns tópicos em segurança de redes acadêmicas.
Os detalhes sobre a preços/programação/inscrição e outras informações poderão ser obtidos direto no site: http://freebsd.dep.ufscar.br
Desde já lhes adianto que VALE A PENA DAR UMA BOA OLHADA NA PROGRAMAÇÃO, pois contaremos com alguns dos grandes nomes nestas áreas.
Contamos com sua presença,
Alvicler Magalhaes
RMN-DQ-UFSCar
Comissao Organizadora
I ENC FreeBSD / I WS Seg. Redes Acadêmicas
O presidente do CNPq, Evandro Mirra, apontou neste sábado, como desafio, "a redução das desigualdades regionais. A pesquisa ainda está fortemente concentrada no Sudeste e Sul". Enquanto o Sudeste congrega 6.733 grupos de pesquisa (57%), e o Sul 2.317 (20%), o Nordeste sedia 1.720 grupos de pesquisa (15%), o Centro-Oeste 636 grupos (5%) e o Norte 354 grupos de pesquisa (3%).
"É mais dramática a situação do Norte", afirmou, ao apontar os fundos setoriais como instrumento para a redução desta desigualdade. Mirra mencionou outro desequilíbrio na proporção entre a produção de pesquisa pela academia e pelas empresas. Nos paises desenvolvidos, a academia produz 15 a 18% da pesquisa, enquanto as empresas concentram 60 a 70% da producao. No Brasil a relação é o inverso, observou.
"O nosso sistema produtivo ainda não descobriu essa mina de ouro", afirmou Mirra, no painel sobre "Contexto Histórico da Criação do CNPq e a situação da ciência na época", sobre as origens da agência de fomento. O Brasil pagou R$ 80 milhões pela transferência tecnológica em 1990 e R$ 2 bilhões em 2000, informou.
Presentes à palestra o ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg e a presidente da SBPC, Glaci Zancan.
"Precisa ser reconhecido pela Nação como grande feito a criação do parque de pesquisa do país, graças às agências federais CNPq e Capes", disse Glaci Zancan.
Segundo Mirra, a criação da SBPC, em 48, fez parte das articulacoes políticas, junto com a criação da base científica nacional da época, que geraram o clima para a criação do CNPq, em 15 de janeiro de 1951. A instituição iniciou atividades em 17 de abril de 1951.
Como primeiro registro da ciência no Brasil, Mirra citou a vinda da Família Real em 1808, a criação do Real Horto (hoje Horto Florestal) e da Academia Militar, no RJ e da Academia de Medicina da Bahia. Entre as instituições que criaram as bases para o CNPq, Mirra mencionou o Instituto Nacional de Tecnologia, de 1934, onde Djalma Guimarães descobriu o nióbio de Araxá, minério em que o Brasil é hegemônico com 85% das reservas exploráveis, suficiente para abastecer o mundo por cinco séculos. "Só o nióbio, pagou toda a pesquisa feita no Brasil até então", afirmou.
Cita ainda o Instituto Nacional de Tecnologia (1934), a USP (1934), a pesquisa de Joaquim Costa Ribeiro sobre o efeito termodielétrico, em 1944, e a pesquisa de Cesar Lattes de 1947, em parceria com Cecil Power, da descoberta do meson, cujo desenvolvimento veio a dar o Prêmio Nobel ao pesquisador inglês, em 1950.
Até o surgimento do CNPq, segundo ele, o Brasil não tinha um modo como financiar pesquisa. As iniciativas que vigoravam tinha como fonte de financiamento o mecenato como o da familia Guinle e Assis Chateaubriand, que investiam no setor, e "a dependência absoluta das agencias Ford e Rockfeller".
Para Mirra, no periodo anterior à agência de fomento, a ciência no Brasil era produzida em condições hostis e indiferença. Como exemplo, citou a reação contra Osvaldo Cruz na vacinação obrigatória na epidemia de varíola em 1904. Os avanços ocorridos foram conquista "contra" esse estado de coisas, e "apesar da" situação então existente. Foi um período denominado por um historiador como o "período do milagre e do heroismo".
No grupo de 23 pessoas que participaram da redação do anteprojeto do CNPq, Mirra destacou a presença de cientistas com produção reconhecida, como Cesar Lattes e Carlos Chagas, pesquisadores da questão nuclear como Orlando Rangel e Marcelo Demy e membros com preocupação tecnológica, Francisco Maffei, presidente do IPT e Euvaldo Lodi, presidente da Federação das Indústrias. Foram feitas doações para a nova agência, uma delas de US$ 127, de Juscelino Kubitscheck.
O CNPq trouxe a institucionalização da pesquisa. O país tinha 9.959 grupos de pesquisa nos anos 1951-70; evoluiu para 18.014 grupos no período 1971-76; chegou a 41.753 grupos nos anos 1977-82; teve 99.888 grupos nos anos 1983-88; 210.403 grupos entre 1989 a 1994 e chegou a 283.150 grupos de pesquisa em 1995-2000.
"A cada seis anos, os números vão dobrando. Cresce não só o volume mas a continuidade do esforço. Com crise ou sem crise, é possível fazer um grande mutirão", disse Mirra.
"Hoje há um movimento coletivo em favor da ciência e tecnologia, não apenas como construção de valor, mas de mundo", disse Sardenberg. O ministro assinalou que "a performance do CNPq - uma agência poderosa, não só de recursos mas na maneira de gastar - nos ensina que podemos fazer mais".
Estão abertas as inscrições para o preenchimento de vagas para o Curso de Mestrado (duas) e para o Curso de Doutorado (duas) em Química Orgânica da Universidade Federal Fluminense.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 08 de agosto de 2001 no endereço abaixo e no horário de 9:00 às 11:30h. O processo de seleção dos candidatos será nos dias 16 e 17 de agosto.
Maiores informações sobre inscrição, documentação e seleção:
UFF - Instituto de Química
Secretaria do Programa de Pós-graduação en Química Orgânica - sala 214
Outeiro de São João Batista s/n - Campus do Valonguinho
24020-150 - Centro - Niterói - RJ
Tel/FAX: 021-7193349
e-mail: rosangela@rmn.uff.br
Informações sobre o Programa de PG em Química Orgânica da UFF:
Secretaria Geral SBQ