SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 272




Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


Veja nesta edição:
  1. O número 4, Volume 24 de Química Nova já está on line
  2. Os artigos em PDF dos 10 primeiros números de Química Nova na Escola estão agora disponíveis na página da revista na internet
  3. Química Nova na Escola - Nº 13
  4. Kit Multimídia Química Nova na Escola
  5. I Encontro sobre Aplicações Ambientais dos Processos Oxidativos Avançados - Prazo para envio de resumos é 31 de julho
  6. A ETECAP inaugura novo setor
  7. Curso de corrosão na ETECAP
  8. CNPq lança programa para fixação de doutores (Profix) nesta quinta-feira
  9. Fuga de cérebros: Depois de estudarem fora, 10% dos doutores não voltam
  10. Reitores das Universidades federais não gostam da distribuição proposta pelo MEC de divisão das 2 mil vagas a serem preenchidas em concurso para professores
  11. Lei de Inovação incentivará tecnologia
  12. FHC reconhece fraco desempenho do Brasil em tecnologia


1. O NÚMERO 4, VOLUME 24 DE QUÍMICA NOVA JÁ ESTÁ ON LINE

O Número 4, Volume 24, de Julho/Agosto 2001 da revista Química Nova está no ar.

Visite a página da revista no site da SBQ (www.sbq.org.br) ou clique direto em: www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm




2. OS ARTIGOS EM PDF DOS 10 PRIMEIROS NÚMEROS DE QUÍMICA NOVA NA ESCOLA ESTÃO AGORA DISPONÍVEIS NA PÁGINA DA REVISTA NA INTERNET

"os artigos em pdf publicados dos 10 primeiros números de Química Nova na Escola estão agora disponíveis na página da revista na internet, que pode ser acessada a partir da página da SBQ (www.sbq.org.br). Você pode ter acesso tanto pela página da revista, como pela página da divisão de ensino.

Brevemente estaremos disponibilizando um mecanismo de busca por palavra-chave nos artigos de Química Nova na Escola.

Eduardo F Mortimer
Diretor da Divisão de Ensino da SBQ"

Nota do Editor: Esta nota foi divulgada anteriormente no Boletim Eletrônico No. 270. A atualização da página da revista havia sido feita no acesso através da página da divisão de ensino, mas não no acesso através da página da revista. Agora está tudo certo e agradecemos ao Prof. Romeu C. Rocha Filho pela atenção e presteza em nos comunicar o problema. Visite a homepage da revista, está excelente.




3. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA - nº 13

Química Nova na Escola n. 13

Já está disponível o nº 13 de Química Nova na Escola, revista da Divisão de Ensino de Química da SBQ voltada aos professores do ensino médio e fundamental e aos licenciandos em Química, com o seguinte conteúdo:

  • Seção Química e Sociedade (p. 3-8):
    • "Química e a conservação de dentes", de Roberto R. da Silva, Geraldo A. Luzes Ferreira, Joice de A. Baptista e Francisco Viana Diniz [com resenha do livro "Física Mais que Divertida", na p. 8]
  • Seção Relatos de Sala de Aula (p. 9-17):
    • "Camisinha na sala de aula: saúde, sexualidade e construção de conhecimentos a partir de testes de controle de qualidade de preservativos" (p. 9-12), de Regina Maria Herbert Ferreira, Rochele de Quadros Loguercio, Vander Edier Ebling Samrsla e José Claudio Del Pino [com nota sobre o EDEQ, na p. 13]
    • "Explorando as bases matemáticas da volumetria: uma proposta didática" (13-17), de Elcio Oliveira da Silva [com resenha do livro "Introdução a Polímeros", na p. 17]
  • Seção Conceitos Científicos em Destaque (p. 18-21)
    • "O conceito de solução tampão", de Antonio Rogério Fiorucci, Márlon Herbert Flora Barbosa Soares e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro
  • Seção Atualidades em Química (p. 22-28)
    • "Recomendações da IUPAC para a nomenclatura de moléculas orgânicas", de José Augusto R. Rodrigues [com nota sobre a IUPAC, na p. 28]
  • Seção História da Química (p. 29-37)
    • "Werner, Jørgensen e o papel da intuição na evolução do conhecimento químico" (p. 29-33), de Robson Fernandes de Farias
    • "Outro marco zero para uma história da ciência latino-americana" (p. 34-37), de Attico Chassot [com errata da fig. de quadro de artigo sobre mercúrio, publicado em Química Nova na Escola n. 12]
  • Seção Espaço Aberto (p. 38-40)
    • "Propostas de experimentos de baixo custo centradas no aluno e na comunidade", de Eduardo de Campos Valadares
  • Seção Pesquisa no Ensino de Química (p. 41-46)
    • "Modelos de ensino de equilíbrio químico - Algumas considerações sobre o que tem sido apresentado por livros didáticos destinados ao ensino médio", de Vânia S.O. Milagres e Rosária S. Justi
  • Seção Experimentação no Ensino de Química (p. 47-48)
    • "Plásticos: molde você mesmo!", de Adalberto Manoel das Silva, Ângelo de Fátima, Sérgio Souza Moreira Júnior e Per Christian Braathen
    • p. 49: nota sobre o 3ª ENPEC e nota relacionada à capa ("Urucu; um corante natural")
    • p. 50: normas para publicação
  • Seção Elemento Químico (p. 51)
    • "Alumínio", de Eduardo Motta Alves Peixoto



4. KIT MULTIMÍDIA DE QUÍMICA NOVA NA ESCOLA

Kit multimídia de Química Nova na Escola

Química Nova na Escola lançou, na 24ª Reunião Anual da SBQ, um kit multimídia contendo quatro cadernos temáticos, um CD com os números 1 a 10 da revista e uma fita de vídeo que mostra como usar Química Nova na Escola em sala de aula. Este kit foi produzido com o apoio da VITAE (http://wwwvitae.org.br), associação civil sem fins lucrativos, que apoia projetos nas áreas de cultura, educação e promoção social.

Os cadernos temáticos, escritos por equipes de pesquisadores altamente qualificados, em colaboração com os editores e membros do corpo editorial de Química Nova na Escola, são números especiais da revista escritos visando a atualização dos professores sobre avanços recentes do conhecimento químico, abordando temas sugeridos nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Cadernos temáticos Química Nova na Escola nº 1

QUÍMICA AMBIENTAL (Wilson F. Jardim - editor)

  • "Introdução à Química Ambiental" (p. 3-4), de Wilson F. Jardim
  • "A evolução da atmosfera terrestre" (p. 5-8), de Wilson F. Jardim
  • "Lixo: desafios e compromissos" (p. 9-18), de Pedro Sérgio Fadini e Almerinda Antonia Barbosa Fadini
  • "Tratando nossos esgotos: processos que imitam a natureza" (p. 19-30), de José Roberto Guimarães e Edson Aparecido Abdul Nour [com resenha do livro "Lixo municipal - manual de gerenciamento integrado", na p. 30]
  • "As águas do planeta Terra" (p. 31-40), de Marco Tadeu Grassi
  • "Química atmosférica: a química sobre nossas cabeças" (p. 41-49), de Antonio A. Mozeto

Cadernos temáticos Química Nova na Escola nº 2

NOVOS MATERIAIS (Marco-A. De Paoli - editor)

  • "Introdução à Química de Materiais" (p. 3-4), de Marco-A. De Paoli
  • "Polímeros sintéticos" (p. 5-8), de Emerson Wan, Eduardo Galembeck e Fernando Galembeck
  • "Plásticos inteligentes" (p. 9-12), de Marco-A. De Paoli
  • "Vidros" (p. 13-24), de Oswaldo Luiz Alves, Iara de Fátima Gimenez e Italo Odone Mazali
  • "Peneiras moleculares: selecionando as moléculas por seu tamanho" (p. 25-34), de Artur J. Santos Mascarenhas, Erica C. Oliveira e Heloise O. Pastore

Cadernos temáticos Química Nova na Escola nº 3

QUÍMICA DE FÁRMACOS (Eliezer J. Barreiro - editor)

  • "Introdução à Química de Fármacos" (p. 3), de Eliezer J. Barreiro
  • "Sobre a química dos remédios, dos fármacos e dos medicamentos" (p. 4-9), de Eliezer J. Barreiro
  • "A diversidade química das plantas como fonte de fitofármacos" (p. 10-15), de Hélio de Mattos Alves [com resenha do livro "Química medicinal. As bases moleculares da ação dos fármacos", na p. 15]
  • "A importância da síntese de fármacos" (p. 16-22), de Ricardo Menegatti, Carlos Alberto Manssour Fraga e Eliezer J. Barreiro
  • "Fármacos e quiralidade" (p. 23-32), de Fernando A. S. Coelho
  • "Razões da atividade biológica: interações micro- e biomacro-moleculares" (p. 33-42), de Carlos Alberto Manssour Fraga
  • "Processos modernos no desenvolvimento de fármacos: modelagem molecular" (p. 43-49), de Carlos Rangel Rodrigues

Cadernos temáticos Química Nova na Escola nº 4

ESTRUTURA DA MATÉRIA: UMA VISÃO MOLECULAR (Wagner B. de Almeida/editor)

  • "Introdução à estrutura da matéria" (p. 3), de Wagner B. de Almeida
  • "Modelos teóricos para a compreensão da estrutura da matéria" (p. 4-13), de Wagner B. de Almeida e Hélio F. dos Santos
  • "Ligações químicas: ligação iônica, covalente e metálica" (p. 14-23), de Hélio A. Duarte
  • "Espectroscopia molecular" (p. 24-30), de Luiz Fernando C. de Oliveira
  • "Interações intermoleculares" (p. 31-36), de Willian R. Rocha
  • p. 37: resenha do livro "Moléculas"

Para receber o kit multimídia, basta assinar Química Nova na Escola no ano 2001 e comprar os números 11 e 12 (de 2000), a um custo total de somente R$ 30,00. Para assinar e receber o kit, acesse a página www.foco.lcc.ufmg.br/ensino/vitae.html




5. I ENCONTRO SOBRE APLICAÇÕES AMBIENTAIS DOS PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS - PRAZO PARA ENVIO DE RESUMOS É 31 DE JULHO

"Encerra-se no próximo dia 31 de julho o prazo para envio de resumos dos trabalhos científicos a serem apresentados no I Encontro sobre Aplicações Ambientais dos Processos Oxidativos Avançados a ser realizado em Águas de São Pedro nos dias 10 a 12 de outubro de 2001.

As incrições com desconto também vão só até o dia 31 de julho.

A Comissão Organizadora do evento gostaria de incentivá-lo a apresentar trabalhos científicos, ou simplesmente compartilhar das apresentações programadas para este primeiro evento no Brasil abordando um tema de grande interesse para o tratamento de ativos e passivos ambientais. Programe-se.

Maiores informações sobre o encontro, incluindo o formulário de pré-inscrição encontram-se no site lqa.iqm.unicamp.br




6. A ETECAP INAUGURA NOVO SETOR

A Escola Técnica Estadual "Conselheiro Antonio Prado"- ETECAP, situada em Campinas - SP, atua há 37 anos na formação de técnicos na área de Química e tem sido reconhecida pelas indústrias da região pela qualidade dos profissionais formados. É uma das unidades de ensino do Centro Estadual de Educação Tecnológica "Paula Souza". Hoje em dia, oferece os cursos técnicos de Química, Bioquímica e Meio Ambiente.

A ETECAP dará início, em agosto próximo, às atividades do seu Núcleo de Relações Institucionais e de Atualização Tecnológica. O setor terá como objetivo o estreitamento das relações Empresa - Escola - Comunidade e a geração de recursos financeiros que reverterão em melhorias para os alunos.

Uma das principais atividades será a promoção de cursos extracurriculares, para seus alunos, e de atualização, para ex-alunos e profissionais da região. Nesse sentido, busca parcerias com as empresas para a programação de cursos, tanto solicitando-os da Escola quanto oferecendo temas a serem desenvolvidos pelo seu pessoal. Também está disponibilizando para locação toda sua infra estrutura, que abrange salas de aula equipadas com recursos áudio visuais (incluindo aparelhos de TV e videocassetes), amplos laboratórios, sala de conferência com oitenta lugares e um auditório para 470 pessoas.

Os contatos poderão ser feitos com o Prof. Paulo César A. de Oliveira, coordenador do projeto (pacesar@bol.com.br - endereço provisório), ou com Amanda, pelo fone/fax (0XX19) 3246.2888, das 8 h às 17h, de segunda a sexta -feira.




7. CURSO DE CORROSÃO NA ETECAP

A Escola Técnica Estadual "Conselheiro Antonio Prado"- ETECAP vai promover o curso "FUNDAMENTOS DE CORROSÃO" no próximo dia 4 de agosto, sábado. O curso é destinado aos profissionais da área de Química de Campinas e região. O curso será de caráter introdutório e se propõe a esclarecer os principais conceitos envolvidos nos fenômenos da corrosão e da proteção contra a corrosão. Serão realizados experimentos demonstrativos e estudados casos reais, por meio dce análises de peças corroídas.

Maiores informações podem ser obtidas pelo fone/fax (0xx19) 3246.2888, com Amanda, das 8 h às 17h, de segunda a sexta-feira, ou com o prof. Paulo César A. de Oliveira (pacesar@bol.com.br).




8. CNPQ LANÇA PROGRAMA PARA FIXAÇÃO DE DOUTORES (PROFIX) NESTA QUINTA-FEIRA

O CNPq lança nesta quinta-feira, 12/7, a Chamada para o Programa Especial de Estímulo á Fixação de Doutores (Profix).

O programa tem o objetivo de incentivar a permanência no País ou o retorno ao Brasil de pesquisadores doutores, sem vínculo empregatício com entidades nacionais, mediante mecanismos que viabilizem sua inserção temporária em instituições de ensino e pesquisa, institutos de pesquisa científica e tecnologica federais e estaduais, empresas públicas de pesquisa e desenvolvimento ou centros de P&D de empresas privadas, contribuindo para a distribuição mais adequada de recursos humanos altamente qualificados.

Fonte: Assessoria de Imprensa do CNPq




9. FUGA DE CÉREBROS: DEPOIS DE ESTUDAREM FORA, 10% DOS DOUTORES NÃO VOLTAM

Pelo menos 10% dos pesquisadores brasileiros que fazem doutorado no exterior não voltam ao país. A permanência deste contigente em outros paises, conhecida como ''fuga de cérebros'', foi apontada pela relatório do índice de Avanço Tecnológico (IAT) da Organização das Nações Unidas como uma das causas da baixa colocação do Brasil no ranking dos 72 paises.

A estimativa do percentual de doutores que não volta é da Capes. O órgão envia anualmente dois mil pesquisadores para o exterior e é uma das maiores agências de fomento à pesquisa do país. Todas as bolsas da Capes são para doutorado.

Já no CNPq, segundo o Ministério de Ciência e Tecnologia, o percentual de não retorno é de apenas 3%. O órgão enviou, nos últimos cinco anos, 6.859 pessoas para estudar fora do Brasil.

A média de alunos, que era de 2,1 mil em 1995, caiu vertigosamente nos últimos anos e, em 2000, chegou a 576. A maioria dos bolsistas prefere os EUA, seguido pela Inglaterra, Franca e Canadá.

No último ano, o RJ foi o estado campeão de bolsas concedidas pelo órgão: 53.

A falta de emprego é a maior alegação para não voltar ao Brasil, segundo os pesquisadores. A queda na contratação de professores nas Universidades públicas diminuiu o mercado de trabalho para o setor.

O Cnpq vai criar uma espécie de seguro-desemprego para pesquisadores, o chamado programa de fixação de doutores. Serão oferecidas anualmente 100 bolsas para os recém-doutores.

O dinheiro seria pago durante 12 meses, enquanto o pesquisador estiver sem ocupação. Ainda não está definido o valor, mas o salário seria menor que o pago na bolsa, em média U$$ 1 mil.

Pelas atuais regras, o pesquisador é obrigado a voltar ao Brasil para prestar serviços, em órgãos públicos ou privados, pelo mesmo tempo em que esteve fora. Caso decida ficar no exterior, terá que fazer um acordo de reembolso do valor pago pelo governo brasileiro.

Depois de quatro anos e meio de estudos na Inglaterra e no Canadá, o professor Marcio Martins Pimentel, 42 anos, apostou na permanência no Brasil. Há seis anos, fundou na Universidade de Brasília (UnB) o quarto laboratório de geocronologia do país.

A unidade, que mede a idade das rochas, mantém convênios com Argentina, França, Colombia e Guiana Francesa, além de alguns estados brasileiros.

Os outros laboratórios semelhantes do país estão na USP, UFRS e UFPA. ''Queria dar aula na Universidade, produzir alguma coisa útil'', afirma Marcio.

O laboratório na UnB foi instalado depois de quase três anos de tentativas em órgãos de financiamento. Na atual sede, hoje com 14 pesquisadores, funcionava um depósito de entulhos.

Hoje, com equipamentos avançados, os professores finalizam um estudo sobre os depósitos de ouro no Brasil. Querem descobrir se as antigas jazidas em Goias, Minas e Pará ainda tem condições de produzir o metal.

O material servirá de guia para as empresas de prospecção. Até o final do ano, Marcio seguirá para Australia, onde fará o segundo pós-doutorado.

Fonte: Jornal do Brasil, 11/7




10. REITORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS NÃO GOSTAM DA DISTRIBUIÇÃO PROPOSTA PELO MEC DE DIVISÃO DAS 2 MIL VAGAS A SEREM PREENCHIDAS EM CONCURSO PARA PROFESSORES

Com um deficit de 7.141 professores nas 52 Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior), o Ministério da Educação propôs concurso para preencher 2.000 vagas e confirmou que enviou ao Ministério do Planejamento a proposta de divisão das vagas por Estado.

A oficialização do concurso deve sair na próxima semana com portaria conjunta dos dois ministérios.

A distribuição dos cargos, no entanto, não agradou aos reitores das Universidades. Eles argumentam que as vagas autorizadas são insuficientes e que as instituições federais vão continuar trabalhando "em condições precárias".

'As 19h desta quarta-feira, o presidente da Andifes, Carlos Roberto Antunes, reitor da UFPR, reuniu-se com a diretora da Secretaria de Ensino Superior (Sesu) do MEC, Maria Helena Guimaraes de Castro, mas saiu cético da reunião.

"O MEC deixou claro que não haverá alterações nos números já divulgados. Esse concurso atenua, mas não resolve o problema", disse Antunes.

A UFRJ -- a maior das Universidades federais --, que tem 3.792 cargos (602 abertos), poderá contratar 130 professores. As federais de Minas, Bahia e Paraíba foram autorizadas a preencher 108 vagas cada. Minas tem hoje 437 vagas abertas; Bahia, 528; e Paraiba, 500.

A direção do MEC disse que deve preencher mais vagas só depois de aprovado no Congresso o projeto que muda as contratações para o regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

Segundo o ministério, esse será o último concurso no regime de contratação de servidores com estabilidade.

Fonte: Folha de SP, 12/7




11. LEI DE INOVAÇÃO INCENTIVARÁ TECNOLOGIA

O projeto da Lei de Inovação, uma iniciativa do presidente FHC para impulsionar o desenvolvimento tecnológico, está praticamente pronto e deverá ser apresentado na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, marcada para 18 a 21 de setembro.

Depois de discutida no encontro de cientistas, empresários e políticos, a proposta será encaminhada ao Congresso Nacional.

O projeto faz parte de um pacote de medidas que estão sendo preparadas pelo governo federal para incentivar a produção e difusão da tecnologia.

Pelo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre desenvolvimento tecnológico de 72 paises, o Brasil está em 43o. lugar. Por este estudo, a situação do Brasil neste setor é pior que paises pobres como Romenia, Costa Rica e Uruguai.

O ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg, reconhece que o país sofre de um deficit tecnológico, mas sustenta que o quadro está mudando com algumas iniciativas do governo, como seria o caso do projeto da Lei de Inovação.

- Estamos propondo a ampliação da Lei de Inovação - disse o ministro.

A proposta permite que pesquisadores de instituições públicas trabalhem também na iniciativa privada. Hoje, estas instituições exigem dedicação exclusiva.

Além dos ganhos salariais, os pesquisadores também deverão receber parte dos royalties pagos pela fabricação de produtos e equipamentos criados por eles. A idéia é que os pesquisadores recebam um terço dos royalties, atualmente destinados apenas às instituições.

Com a lei, o governo pretende tambm criar um sistema de incentivo fiscal para as empresas de base tecnoloógica. As instituições oficiais também serão autorizadas a pedir determinados inventos.

As bases destas e de outras idéias estão no "Livro verde da ciência, tecnologia e inovação", que está no prelo. O ministro não acha que a situação do Brasil é tão ruim como diz a ONU.

Segundo ele, o pais avançou bastante desde a abertura da economia, no início da década de 90.

Fonte: O Globo, 12/7




12. FHC RECONHECE FRACO DESEMPENHO DO BRASIL EM TECNOLOGIA

O presidente FHC reconheceu nesta quarta-feira que o desempenho na tecnologia não foi tão "marcante" quanto os avanços obtidos na produção científica, principalmente no setor acadêmico.

Depois da divulgação do Indice de Avanço Tecnológico pela ONU, no qual o Brasil figura em 43.º lugar, atrás de paises como Tailandia e Panamá, o presidente aproveitou para dizer que o país precisa investir mais na área.

"Os avanços em tecnologia não são tão marcantes quanto os da ciência, mas, de qualquer maneira, são significativos", declarou o presidente, na solenidade em comemoração aos 50 anos da Capes.

Ressaltando a importância de garantir ensino gratuito, FHC negou que o governo tenha a intenção de privatizá-lo. "O ensino esta-se tornando gratuito, universal e público; nunca existiram intenções de privatização", afirmou.

Fonte: O Estado de SP, 12/7



Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br