SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 268




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Veja nesta edição:
  1. Disciplina a Distância para Licenciatura em Química.
  2. IV Encontro Brasileiro sobre Substâncias Húmicas
  3. XI Semana do Instituto de Química da UFG
  4. Repasse de um lote de fósforo elementar
  5. Programas essenciais para a C&T no Brasil foram descartados pela relatora da Lei de Diretrizes Orçamentária, deputada Lucia Vania
  6. Lista das 57 pré-propostas selecionadas para o Programa Institutos do Milênio já está na mesa do ministro Sardenberg e deve ser anunciada nesta sexta-feira
  7. Institutos do Milênio dividem opiniões na comunidade científica
  8. Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação


1. DISCIPLINA A DISTÂNCIA PARA LICENCIATURA EM QUÍMICA

A Faculdade de Educação da USP estará oferecendo a disciplina Metodologia de Ensino de de Química via Telemática no segundo semestre letivo de 2001.

Maiores informações podem ser obtidas no URL:

quimica.fe.usp.br/graduacao/meqvt.htm ou pelo endereço eletrônico meqvt@fe.usp.br

Trata-se da primeira experiência de se oferecer uma disciplina desse tipo para cursos de licenciatura em Química no Brasil. Nessa primeira versão, poderão cursar apenas alunos regularmente matriculados nos programas de graduação da USP, UNICAMP, UNESP e UFSCar.

Marcelo Giordan.
Porf. responsável pela disciplina.
EDM - Faculdade de Educacao - USP
Av. da Universidade 308, 05508-900, Sao Paulo, S.P. Brasil
giordan@fe.usp.br
quimica.fe.usp.br
fone:55-11-38183099 - fax:55-11-38150297




2. IV ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE SUBSTÂNCIAS HÚMICAS

20 A 22 DE NOVEMBRO DE 2001
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA _ MINAS GERAIS

  • Promoção
    • Grupo Brasileiro da Sociedade Internacional de Substâncias Húmicas


  • Apoio
    • Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
    • Sociedade Brasileira de Química - Regional Viçosa


  • Comissão Organizadora
    • Presidente: Prof. Eduardo de Sá Mendonça
    • Secretário Geral: Prof. Reinaldo Bertola Cantarutti
    • Tesoureiro: Prof. Luiz Eduardo Dias
  • CONTATOS E INFORMAÇÕES
    • Telefone: (0xx31)3899-2630, Fax: (0xx31)3899-2648,
    • email:ebsh@solos.ufv.br, com os professores Eduardo de Sá Mendonça
    • (Presidente), Reinaldo Bertola Cantarutti (Secretário Geral) e
    • Luiz Eduardo Dias (Tesoureiro). Envio de Resumos via
    • email ebsh@solos.ufv.br até 30/07/2001.

Mais informações sobre o IV EBSH em

www.ufv.br/deq/trilogia/noticias.htm e sobre a cidade de Viçosa/MG em www.guiavicosa.com.br




3. XI SEMANA DO INSTITUTO DE QUÍMICA DA UFG

Será realizada de 06 a 10/08/2001 a XI Semana do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás, com o apoio da SBQ-Regional Goiás.
Fonte: Prof. Neucirio R. Azevedo
Secretário Regional da SBQ em Goiânia-GO




4. REPASSE DE UM LOTE DE FÓSFORO ELEMENTAR

Sou pesquisadora do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN e gostaria de entrar em contato com técnicos que utilizam o fósforo elementar como matéria prima , como no caso de síntese de reagentes fosforados (TBP, D2EHPA) e indústria bélica.

O meu interesse é repassar um lote desse produto (fósforo elementar), que não tem nenhuma finalidade para uso em nossas pesquisas. Preciso fazer este contato com maior urgência possível.

Atenciosamente,
Jeaneth dos S. Benedetto
e-mail: jsb@cdtn.br




5. PROGRAMAS ESSENCIAIS PARA A C&T NO BRASIL FORAM DESCARTADOS PELA RELATORA DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA, DEPUTADA LUCIA VANIA

A relatora da LDO, deputada Lucia Vania (PSDB/GO), não acatou as emendas encaminhadas pelo deputado Jorge Bittar (PT/RJ) que dão prioridade a programas considerados essenciais ao desenvolvimento científico e tecnológico do país: - Desenvolvimento do Ensino da Pós-Graduação; - Capacitação de Recursos Humanos para a Pesquisa; e - Expansão e Consolidação do Conhecimento (Fomento à Pesquisa Básica).

Assim, o anteprojeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2002 está sendo discutido sem que se considere prioritários programas de enorme relevância, amplamente apoiados pela comunidade científica brasileira.

A presidente da SBPC, Glaci Zancan, em carta à deputada Lucia Vania no dia 7 de junho, argumentou:

"Gostariamos de destacar que a omissão nas prioridades governamentais de áreas fundamentais à manutenção da formação de recursos humanos de alto nível significa a interrupção de um processo ascendente, que tem possibilitado uma maior competitividade do país no mercado mundial. O crescimento harmônico da capacidade científica nacional é fator básico para uma educação de maior qualidade, com reflexos positivos no mercado de trabalho, em que o conhecimento e o domínio da tecnica são hoje imprescindíveis."

A presidente da SBPC também defendeu "a melhoria da qualidade da educação superior como uma das grandes prioridades nacionais".

A deputada Lucia Vania não levou em conta estas idéias e não acatou as emendas do deputado Jorge Bitar que vinha preencher graves lacunas constatadas no documento "Metas e Prioridades do Anteprojeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2002", enviado ao Congresso pelo Poder Executivo.

Está criado, assim, um problema que caberá ao Ministério da C&T resolver - o de dar prioridade a programas básicos mas não considerados prioritários pela Lei de Orçamento.

Fonte: JC-E-mail




6. LISTA DAS 57 PRÉ-PROPOSTAS SELECIONADAS PARA O PROGRAMA INSTITUTOS DO MILÊNIO JÁ ESTÁ NA MESA DO MINISTRO SARDENBERG E DEVE SER ANUNCIADA NESTA SEXTA-FEIRA

O secretário de Políticas e Programas de C&T do MCT, Esper Cavalheiro, informou que a lista das 57 pré-propostas escolhidas por uma comissão internacional de avaliação - entre as 206 encaminhadas ao Programa Institutos do Milênio - já está na mesa do ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg.

O ministro encontra-se neste momento em Haia, Holanda, participando de encontro internacional sobre os problemas do aquecimento global, e deve regressar ao Brasil a tempo de anunciar a lista nesta sexta-feira, dia 29.

Esper Cavalheiro afirmou que os membros da comissão internacional de avaliação ficaram impressionados com o alto nível de qualidade dos trabalhos apresentados ao primeiro edital do Programa Institutos do Milênio.

Das 57 pré-propostas selecionadas serão escolhidas 20 num novo processo de avaliação a ser concluido em setembro.

Fonte: JC-E-mail




7. INSTITUTOS DO MILÊNIO DIVIDEM OPINIÕES NA COMUNIDADE CIENTÍFICA

No dia 29 de junho, o Ministério de C&T e o CNPq divulgam o resultado da primeira seleção das pré-propostas apresentadas em resposta ao edital do Programa Institutos do Milênio.

Com isso, mais um passo será dado rumo à escolha definitiva de, no máximo, 20 Institutos do Milênio - na verdade, projetos de pesquisa - com excepcional nível científico ou tecnológico em sua área de atividade, que possam ter papel decisivo para elevar a novos patamares a competência nacional nestes campos do conhecimento.

Os projetos escolhidos ao final da disputa dividirão recursos da ordem de R$ 60 milhões, em fatias que vão desde R$ 800 mil até R$ 3,2 milhões, ao longo de três anos.

Lançada no último dia 12 de março, a iniciativa faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT), gerenciado pelo MCT e CNPq, e parcialmente financiado pelo Banco Mundial.

A idéia do governo federal com o ambicioso programa é promover um verdadeiro salto qualitativo no nível de ciência que vem sendo feita no país.

No meio acadêmico, no entanto, as opiniões estão divididas: enquanto uns se mostram plenamente favoráveis à iniciativa, outros são seus críticos severos e ambos os lados apresentam argumentos de peso para defender suas posições contrárias.

Segundo Roberto Nicolsky, professor do Instituto de Física da Universidade do Brasil/UFRJ e membro da Comissão Especial para o Desenvolvimento Tecnológico da Secretaria de Estado de C&T do RJ, os Institutos do Milênio promovem uma concentração de verba sem precedentes na história da ciência desenvolvida no Brasil.

"Essa enorme concentração de recursos nas mãos de poucos está na contramão da prática interna não apenas de paises lideres mundiais, como é o caso dos EUA, mas também dos bons resultados apresentados por nações emergentes, como Taiwan e Coreia.

Os EUA criaram o bem-sucedido programa SBIR, Small Business Innovative Research, e cancelaram os projetos altamente concentradores, lá chamados de big science", diz Nicolsky.

"Já a Coreia está desconcentrando os laboratórios de empresas, que passaram de apenas 63, em 1981, para 4.810 em 1999. Lá, o número de laboratórios pequenos e médios cresceu ainda mais: em 1990 eram apenas 545 e chegaram a 4.013 em 1999, ou seja, 83% do total. E Taiwan é o típico país da pequena e média empresa. Vale lembrar que ambos os paises - emergentes, como o Brasil - apresentam os maiores crescimentos dos indicadores de pesquisa, tanto em artigos publicados em revistas internacionais indexadas, os chamados papers, quanto em patentes outorgadas no mercado americano, onde já ocupam lugares de destaque nesse ranking".

Roberto Nicolsky coloca as contas na ponta do lápis e vai além.

"O edital oferece uma verba de R$ 60 milhões para apenas 20 projetos de pesquisa científica. Esses projetos reuniram, em uma costura de última hora, grupos de algumas instituições com o pretensioso objetivo de fazer uma ciência de ponta. Mas, na verdade, o que ocorre é uma imensa injustiça para com 6.449 grupos de pesquisa cujos projetos não foram contemplados no único edital lançado pelo CNPq no ano passado e que financiou, ao todo, R$ 28 milhões para 953 projetos - o que significa uma média, por projeto, de R$ 29 mil. Ou seja, um único dos chamados institutos do milênio teria a verba de quase 120 projetos médios do ano passado", lembra Nicolsky.

Já o prof. Jerson Lima Silva, do Depto. de Bioquímica Médica e coordenador do Centro Nacional de Ressonância Magnética, da UFRJ, acredita que o programa lançado pelo MCT e CNPq traz aspectos muito positivos para o desenvolvimento da ciência no país.

"O Brasil não pode ficar sem grandes projetos. O ideal é que o governo federal contemple tanto os pequenos projetos de pesquisa científica como também iniciativas mais ambiciosas, como é o caso dos institutos do milênio. Uma coisa nào pode nem deve interferir na outra", acredita o professor da UFRJ.

Segundo Silva, os Institutos do Milênio terão um efeito multiplicador extremamente benéfico para o setor e deverão fortalecer ainda mais a pesquisa científica na Universidade do Brasil/UFRJ, que já conta com alguns dos melhores grupos de pesquisadores do país. "Para tornar-se competitiva, a ciência tem necessariamente que ser multidisciplinar. E essa é uma das principais características dos Institutos do Milênio".

Para Jerson Silva, os recursos alocados para o projeto dos Institutos do Milênio são um aporte a mais para a ciência no Brasil e não mexem com as verbas disponíveis para auxílios a projetos de pesquisa menores ou mesmo individuais.

"É claro que a pesquisa independente é fundamental e precisa ser auxiliada. Creio que o governo tem isso bem em mente e a prova é que o CNPq acaba de lançar um edital contemplando com R$ 30 milhões os auxílios a pesquisas, o dobro do orçamento do ano passado destinado à area, que foi de R$ 15 milhões. Obviamente, esse valor ainda não é o ideal, mas já representa algum avanço", ressalta.

Em relação a esse ponto, Roberto Nicolsky faz questão de lembrar que o edital dos Institutos do Milênio foi divulgado no dia 13 de marco último - antes, portanto, do lançamento do edital do CNPq e sem que houvessem garantias até mesmo se haveriam ou não outros editais.

Segundo ele, no dia 10 de maio de 2001 encerrou-se o prazo para a apresentação dos Institutos do Milênio e, no dia seguinte (11/05), o CNPq anunciou, via e-mail, que em 14 de maio lançaria o edital universal 001/2001, com R$ 30 milhões.

"Logo, fica óbvio que esse edital não foi divulgado antes para forçar a adesão ao programa dos institutos do Milênio. Na ocasião, recebi inúmeras mensagens de pesquisadores de todo o Brasil que indicavam que iriam apresentar projetos aos Institutos do Milenio simplesmente porque não sabiam se haveria ou não novos editais. Vê-se que a posição do CNPq não foi transparente. O correto seria anunciar os dois editais, deixando a cargo de cada grupo ou pesquisador escolher o que fosse melhor para a sua pesquisa", defende Nicolsky.

Para Antonio Carlos Campos de Carvalho, prof. do Instituto de Biofísica da UFRJ, a principal vantagem da iniciativa do MCT é disponibilizar recursos adicionais para a pesquisa científica.

"O argumento de que essa verba seria drenada de outros projetos não procede Além disso, historicamente, as políticas públicas no Brasil jamais privilegiaram os grupos de excelência, quadro que o Programa dos Institutos do Milênio vem justamente tentar reverter".

Roberto Nicolsky, no entanto, lembra a existência, desde 96, do Pronex (Programa de Núcleos de Excelência) - que, segundo ele, tinha o mesmo "espírito pretensioso" dos Institutos do Milenio.

"O edital do Pronex não foi cumprido e talvez tenha sido abandonado em troca dos Institutos do Milenio. Essa é uma boa pergunta a fazer: qual o destino do Pronex e qual o seu resultado apos cinco anos de existência?", questiona o professor.

Por outro lado, Antonio Carvalho também refuta o argumento, utilizado por alguns críticos do Programa, de que a iniciativa do MCT/CNPq impedirá o surgimento de jovens lideranças, dando preferência a grupos de pesquisa já consolidados.

"Os grupos já consolidados tem, necessariamente, que agregar outros grupos emergentes; caso contrário, estarão fadados à esclerose. Pelo contrário, na minha opinião o Programa vai privilegiar tambem os jovens valores". Outro aspecto positivo ressaltado pelo professor da Biofísica diz respeito 'a interdisciplinaridade dos projetos.

"Para concorrer ao edital dos Institutos do Milenio foram formadas redes de pesquisa científica que congregam diversos pesquisadores, Depto.s, Universidades e estados em torno de um mesmo projeto. Esta abordagem multi e transdisciplinar é extremamente saudável para a ciência, com cada um trazendo a sua contribuição para um projeto comum que não é necessariamente o tema de trabalho específico de nenhum dos grupos. Essa saída dos projetos individuais leva a uma abordagem multifatorial que, ao meu ver, vai criar um novo paradigma na maneira de se fazer pesquisa científica no Brasil", finaliza.

Fonte: Agência de Notícias da UFRJ, 25/6)




8. CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Conferência Nacional Ciência, Tecnologia e Inovação

MCT promove evento, de 18 a 21 de setembro, em Brasília

A Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação que será realizada em Brasília, no período de 18 a 21 de setembro de 2001, reunirá representantes das comunidades científica, tecnológica e empresarial, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, governos federal e estadual, além de entidades representativas, associações de classe e terceiro setor.

O evento visa a discutir o papel estratégico da Ciência, Tecnologia e Inovação neste novo século e definir as atividades de um projeto nacional para os próximos dez anos no sentido de estimular e fortalecer parcerias com os diversos setores da sociedade para o desenvolvimento social, econômico e cultural do País.

A Conferência Nacional está a cargo de um Comitê de Programa formado por especialistas.

Com o objetivo de gerar subsídios para a Conferência Nacional, algumas capitais do País serão sede, durante o mês de agosto de 2001, das Reuniões Regionais.

O resultado final dos debates do evento deverá definir diretrizes, estratégias e ações capazes de enfrentar os desafios que se colocam hoje.

O panorama internacional e as perspectivas de sua evolução constam também da pauta da Conferência de forma a contextualizar as discussões temáticas.

Os grandes temas da Conferência

No Caminho do Futuro - Educação para a Ciência, Tecnologia e Inovação, difusão de conhecimento, incentivo aos jovens talentos, formação de pesquisadores e avanço do conhecimento por meio da pesquisa.

Qualidade de Vida - Contribuição da ciência e tecnologia nacional para o aumento de qualidade de vida do cidadão brasileiro e para o uso apropriado do patrimônio natural e cultural do país.

Desenvolvimento Econômico - Geração e distribuição da riqueza, crescimento econômico e superação dos desequilíbrios regionais apoiados nos avanços da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Desafios Estratégicos - Ações de ciência e tecnologia visando a conhecer, integrar e explorar fronteiras que ainda se constituem em obstáculos ao desenvolvimento e à defesa nacionais: Território - Amazônia, Semi-Árido, Mar - Espaço Exterior, além de iniciativas de largo alcance como Tecnologia da Informação e Comunicação e Biotecnologia, que terão importância crescente na próxima década.

* Desafio Institucional - Marcos legais, arranjos institucionais, modelos de gestão e cooperação e instrumentos de financiamento voltados ao desenvolvimento da pesquisa e Inovação e à articulação Estado/Sociedade.

Contato: conferencia@mct.gov.br

Reuniões Regionais

As reuniões têm o objetivo de conhecer e discutir experiências locais e a diversidade de ambientes regionais e culturais que caracterizam o País e de levantar proposições a serem incorporadas aos grandes temas ou discussões definidos para a Conferência Nacional.

A organização das Reuniões Regionais ficará a cargo de Comitês Regionais integrados por representantes dos Estados, do Comitê de Programa da Conferência Nacional, do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Ciência e Tecnologia, do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisas e Pós-Graduação das Instituições de Ensino Superior Brasileiras e da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica.

As Reuniões Regionais ocorrerão nos dias 2 e 3 de agosto, em locais a serem amplamente divulgados. As sessões terão formatos de Mesas Redondas e Painéis, articulados em torno de dois enfoques:

"Problemática Atual e Situação Desejada"

"Proposição de Subsídios à Conferência Nacional"

Mesas Redondas

Deverão dirigir-se aos cinco temas articuladores da Conferência Nacional adequados à realidade local. O resultado dos debates e o resumo das exposições serão encaminhados ao Comitê de Programa da Conferência Nacional.

Painéis

Consistirão de sessões para exposição de propostas, idéias, instrumentos, e relatos de experiências de gestão, formulação e implementação de políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Os Painéis deverão apresentar proposições concretas e exeqüíveis para diretrizes, programas ou projetos relevantes para as necessidades do País ou da região na próxima década. Poderão conter relatos de experiências de organizações, programas ou projetos que tenham impacto sobre o desenvolvimento, pesquisa e inovação no Brasil.

Entre as propostas temáticas que comporão as Reuniões Regionais, algumas merecerão realce perante o Comitê de Programa:

Formação, capacitação e fixação de recursos humanos

Infra-estrutura de pesquisa e desenvolvimento

Sistemas de inovação

Modelos de gestão

Diversificação das fontes e instrumentos de financiamento

Articulação entre atores institucionais (governos, parlamentos, setor privado, terceiro setor etc.)

Cooperação Internacional

Apresentação dos trabalhos

O processo de submissão de trabalhos para as Reuniões Regionais incorpora as contribuições de profissionais ligados a instituições públicas e privadas que promovem, financiam, desenvolvem ou utilizam Ciência, Tecnologia e Inovação. Seleção dos trabalhos

O processo de seleção é realizado pelo Comitê de Programa da Conferência Nacional segundo critérios de adequação à temática básica, relevância, atualidade e exeqüibilidade da proposta.

Os trabalhos aceitos integram o programa da Reunião Regional na região de domicílio de seu autor principal.

Chamada Pública para Sessões de Painéis das Reuniões Regionais

1. Projeto

O Projeto Diretrizes Estratégicas para Ciência, Tecnologia e Inovação no Horizonte de 10 Anos (DECTI), tem como objetivo fortalecer parcerias com os diversos setores da sociedade para viabilizar um projeto nacional de longo prazo e inserir Ciência, Tecnologia e Inovação no desenvolvimento social, econômico e cultural do País.

A finalidade do Projeto DECTI é incorporar a temática da Ciência Tecnologia e Inovação à agenda da sociedade brasileira, propiciar as condições para sua participação na Sociedade do Conhecimento e mobilizar seus diferentes segmentos para colaborar no fortalecimento do setor.

2. A Conferência Nacional e as Reuniões Regionais

Como parte das atividades do Projeto DECTI, será realizada a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, no período de 18 a 21 de setembro de 2001. Esta Conferência será precedida de Reuniões Regionais preparatórias, a serem realizadas em agosto de 2001, nas cidades de Belém, Florianópolis, Goiânia, Maceió, Rio de Janeiro e São Paulo. capitais do País.

A organização das Reuniões Regionais ficará a cargo dos Comitês Regionais, integrados por representantes de todos os Estados participantes e por um representante do Comitê de Programa da Conferência Nacional, órgão encarregado da avaliação e seleção dos trabalhos inscritos

Os grandes temas que estruturam Conferência Nacional são:

No Caminho do Futuro - a educação para ciência, tecnologia e inovação, a difusão de conhecimento, o incentivo aos jovens talentos, a formação de pesquisadores e o avanço do conhecimento por meio da pesquisa.

Qualidade de Vida - a contribuição que a ciência e tecnologia brasileiras podem dar para o aumento de qualidade de vida do cidadão brasileiro e para o uso apropriado do patrimônio natural e cultural do País

Desenvolvimento Econômico - a geração e distribuição da riqueza, o crescimento econômico e a superação dos desequilíbrios regionais apoiados nos avanços da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Desafios Estratégicos - Ações de Ciência e Tecnologia para conhecer, integrar e explorar fronteiras que ainda se constituem em obstáculos ao desenvolvimento e à defesa nacionais: território- Amazônia, Semi-Árido, Mar- espaço exterior e iniciativas de largo alcance tais como Tecnologia da Informação e Comunicação e Biotecnologia, que terão uma importância crescente na próxima década.

Desafios Institucionais - marcos legais, arranjos institucionais, modelos de gestão e cooperação e instrumentos de financiamento voltados ao desenvolvimento da pesquisa e Inovação e á articulação Estado - Sociedade

3. Estrutura das Reuniões Regionais

As Reuniões Regionais têm por finalidade, não só fortalecer as parcerias do Governo Federal, através do Ministério da Ciência e Tecnologia, com os diversos setores da sociedade, mas também coletar experiências locais, bem como sugestões que possam ser incorporadas às discussões a serem realizadas durante a Conferência Nacional. O objetivo é valorizar a diversidade de ambientes culturais que caracterizam o país, permitindo ao Governo traçar diretrizes que as respeitem, incorporem e explorem melhor suas potencialidades.

As Reuniões Regionais ocorrerão em agosto, em datas e locais a serem oportunamente divulgados. Terão 1 (um) dia de duração, devendo ser articuladas em torno de dois enfoques: "Problemática Atual e Situação Desejada", e "Proposição de Subsídios à Conferência Nacional". Ambos deverão reportar-se aos temas da Conferência Nacional mencionados no item 1 desta Chamada. As sessões ocorrerão também sob dois formatos: mesas redondas e apresentação de painéis.

3.1 Organização das Mesas Redondas

Serão realizadas tantas mesas redondas quantas cada Comitê Regional julgar adequado à realidade local. Deverão abordar os temas articuladores da Conferência Nacional. Os resultados dos debates e resumo das exposições serão encaminhados ao Comitê de Programa da Conferência Nacional até 31/08.

3.2 Organização dos Painéis

Consistirão de sessões para exposição, em até 15 minutos, de propostas, idéias, instrumentos, relatos de experiências na gestão, na formulação e implementação de políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como a sua discussão pelos presentes à sessão. Os trabalho inscritos serão selecionados pelo Comitê de Programa da Conferência Nacional.

Os painéis deverão apresentar proposições concretas e exeqüíveis para diretrizes, programas ou projetos relevantes para as necessidades do País ou da Região na próxima década ou conter relatos de experiências de organizações, programas ou projetos que tenham impacto sobre o desenvolvimento, pesquisa e inovação no Brasil.

Dentro das propostas temáticas que comporão a Conferência Nacional, a Comissão Executiva da Conferência Nacional identificou alguns temas que, não sendo exclusivos, merecerão destaque perante o Comitê de Programa:

* Formação, capacitação e fixação de recursos humanos;

* Infra-estrutura de pesquisa e desenvolvimento;

* Sistemas de inovação;

* Modelos de gestão;

* Diversificação das fontes e instrumentos de financiamento;

* Articulação entre atores institucionais (Governos, Parlamentos, Setor Privado, Terceiro Setor, etc.);

* Cooperação Internacional

4. Apresentação dos Trabalhos

Poderão apresentar contribuições às Reuniões Regionais, profissionais ligados a instituições públicas e privadas que promovam, financiem, desenvolvam ou utilizem Ciência, Tecnologia e Inovação. Os candidatos deverão enviar um resumo dos trabalhos para o endereço eletrônico: regionais@mct.gov.br , obedecendo o seguinte padrão:

* configuração da página - A4

* fonte Arial 12 pt, espaçamento 1,5 e margens padrão;

* mínimo de 3 e máximo de 6 páginas;

* página de rosto com o título do trabalho, nome(s) do(s) autor(es), instituição de vínculo (se for o caso);

* curriculum vitae resumido do autor principal.

5. Seleção dos Trabalhos

Os trabalhos serão avaliados e selecionados segundo critérios de adequação à temática básica, relevância, atualidade e exeqüibilidade da proposta, se for o caso.

Os trabalhos aceitos serão incorporados ao programa da Reunião Regional da região de domicílio de seu autor principal.

6. Cronograma

* 02/07/2001 - o prazo de entrega de trabalhos para os Painéis das Reuniões Regionais

* 06/07/2001 - comunicação aos candidatos do resultado da seleção, por correio eletrônico.

* 3 a 10/08 - realização das Reuniões Regionais

* 31/08 - prazo final para envio dos relatórios das sessões de painéis e mesas redondas das Reuniões Regionais, para fins de incorporação aos trabalhos da Conferência Nacional www.mct.gov.br/conferencia/



Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br