SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 266




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Veja nesta edição:
  1. Visitas curtas de Químicos brasileiros aos Estados Unidos em 2001
  2. I Encontro sobre aplicações ambientais de processos oxidativos avançados
  3. Vaga para pós doutorando no grupo do Prof. Cláudio Airoldi
  4. The First Joint Meeting of the Analytical Divisions of American Chemical Society and Federation of the European Chemical Societies
  5. Energia e sociedade, artigo de Jacques Marcovitch, reitor da USP


1. VISITAS CURTAS DE QUÍMICOS BRASILEIROS AOS ESTADOS UNIDOS EM 2001

"A comissão de Atividades Internacionais da ACS dispõe de pequena verba para financiar, parcialmente, visitas curtas de um ou dois químicos brasileiros aos Estados Unidos, em 2001. O auxílio inclui uma ajuda financeira por visitante que contempla passagem, alojamento e refeições.

As visitas, de duas ou mais três semanas de duração, devem ter o propósito de estabelecer contatos com pesquisadores americanos seniores na área de Química (químicos ou engenheiros químicos), visando o futuro desenvolvimento de projetos de cooperação ou outras interações científicas. Também é solicitado que o(s) candidato(s) programe uma visita a um laboratório industrial, se possível.

O visitante deve ter título de doutor (doutoramento obtido nos últimos 5 anos), vínculo empregatício permanente e ser associado a SBQ. A concessão do auxílio requer o endosso da SBQ.

Os pedidos de auxílio devem ser submetidos a SBQ ate o dia 05 de julho p.f., idealmente; os pedidos recebidos até essa data serão julgados em bloco, para priorização, na primeira semana de setembro. Se nenhum pedido for recebido ate 05 de julho, qualquer pedido submetido posteriormente será analisado imediatamente após seu recebimento.

Para concorrer ao auxílio, os candidatos devem enviar a SBQ os seguintes documentos: formulário ACS devidamente preenchido (cópias desse formulário devem ser solicitadas à secretaria da SBQ em São Paulo), um plano das atividades planejadas (cerca de 200 palavras), um curriculum vitae e uma lista de publicações. A aceitação da visita por pelo menos um dos anfitriões americanos deve estar assegurada na época em que o pedido for submetido a SBQ (anexar cópia da carta convite ou de aceitação da visita). As visitas devem ser programadas para os meses de setembro a dezembro de 2001.

Será dada prioridade para candidatos que não tenham tido oportunidade de fazer contatos prévios ou visitas a cientistas nos Estados Unidos.

Nota do Editor: Esta notícia foi publicada anteriormente nos seguintes Boletins Eletrônicos da SBQ: - Boletim 255, notícia No. 2, publicado dia 02/05/01 e Boletim 259, notícia No. 6, publicado dia 15/05/01.




2. I ENCONTRO SOBRE APLICAÇÕES AMBIENTAIS DE PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS

Prezados Colegas:

Estou convidando a todos voces para participarem do I ENCONTRO SOBRE APLICAÇÕES AMBIENTAIS DE PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS, a ser realizado no Grande Hotel Águas de São Pedro, nos dias 8 a 10 de outubro de 2001.

Maiores informações do evento encontram-se disponíveis no site lqa.iqm.unicamp.br. Este é o primeiro evento sobre este tema a ser realizado no Brasil, e a Comissão Organizadora espera poder contar com a sua presença, bem como pedir a sua colaboração na divulgação do evento.

Atenciosamente

Wilson Jardim
p/ Comissão Organizadora

Wilson F. Jardim, Ph.D.
Professor Titular - Professor of Environmental Chemistry
Instituto de Química - UNICAMP
C.P. 6154 - 13081-970 Campinas, São Paulo, Brasil
Phone/fax : +55 19 3788 3135
lqa.iqm.unicamp.br




3. VAGA PARA PÓS DOUTORANDO NO GRUPO DO PROF. CLÁUDIO AIROLDI

Disponho de posição a um pós doutorando para atuar no grupo sob minha responsabilidade, no Instituto de Química da UNICAMP.

O assunto relacionado a pesquisa esta associado ao plano temático da FAPESP, com interesse na imobilização de moléculas em polímeros, filossilicatos, ácidos silícicos, intercalação em compostos lamelares e efeitos inibidores causados a microrganismos de solos.

Em todos os assuntos o enfoque será direcionado a termoquímica dos sistemas propostos.

O interessado deve remeter o currículo, com o particular interesse a qualquer dos assuntos propostos, ao endereço: airoldi@iqm.unicamp.br

Prof. Claudio Airoldi




4. THE FIRST JOINT MEETING OF THE ANALYTICAL DIVISIONS OF AMERICAN CHEMICAL SOCIETY AND FEDERATION OF THE EUROPEAN CHEMICAL SOCIETIES

A Divisão de Química Analítica da SBQ informa que será realizado em Córdoba, Espanha, nos dias 14 e 15 de setembro/2001, The First Joint Meeting of the Analytical Divisions of American Chemical Society and Federation of the European Chemical Societies, sob o tema: Education in Analytical Chemistry.

Maiores detalhes contatar por tel. +34 957218152 ou FAX +34 957218149, pois esse Meeting não dispõe de homepage.

Prof. Orlando Fatibello-Filho (Diretor da DQASBQ)




5. ENERGIA E SOCIEDADE, ARTIGO DE JACQUES MARCOVITCH, REITOR DA USP

Há exatamente 12 anos, no Ciclo de Conferências sobre Perspectivas Empresariais Brasileiras, realizado em Londrina, Paraná, o autor deste artigo, abordando os impasses do setor energético em nosso país, afirmava que a política brasileira no setor estava colocando o Brasil no escuro. Infelizmente os fatos confirmaram a previsão.

Em meados de 89, campanhas de propaganda pela TV já pediam aos usuários moderação no gasto de energia elétrica. Era muito lembrado um racionamento na Argentina, que impunha apagões de seis horas por dia.

Em nossa intervenção no ciclo, insistimos em dizer que as dificuldades evoluiriam ao ponto de impor aos brasileiros economias fixadas em percentuais, a menos que o governo mudasse a sua política energética.

A política foi mantida e não houve economia significativa por parte dos consumidores. Dizíamos, e agora repetimos, ser um dado corrente que, da dívida brasileira, pelo menos 20% eram atribuidos a uma chamada dívida energética

Caso esses recursos tivessem sido aplicados sem o erro da usina de Angra e das obras iniciadas no começo dos anos 80 (depois interrompidas por falta de dinheiro), certamente estariamos em situação mais confortável. Hoje, uma parcela considerável do custo da energia no Brasil é constituída por juros e outros encargos financeiros.

Outras reflexões feitas na oportunidade, que permanecem válidas, referiam-se aos períodos de turbulência como fatores propícios à busca de soluções novas.

Na época, estudos produzidos pelo setor privado indicavam que, superada a iminência de colapsos com esforços emergenciais, deveriamos rever a interação entre o setor energético e a sociedade. Caberia a esta assumir uma parcela maior de responsabilidades.

No início do terceiro milênio, a crise é bem mais aguda, porém com Idênticas origens, exigindo as mesmas providências básicas então reclamadas.

Cremos ser pertinente examinar o dramático noticiário de agora e algumas ponderações surgidas na mídia impressa -sempre mais propícia à veiculação de posições maduras.

Uma delas foi enunciada em artigo nesta "Folha de SP" pelo engenheiro Germano Lambert Torres, quando afirmou que a busca de erros serve de aprendizado para futuras ações, mas não tem efeitos práticos.

Outra dessas posições esteve no título de um editorial do jornal "O Estado de S. Paulo": "Discursos não acendem lâmpadas".

A imprensa e todos os segmentos da sociedade tem um papel construtivo a desempenhar nesse momento. A Universidade, por exemplo, deve se debruçar sobre a questão em seu aspecto macro, evitando extremismos de atores sociais aparentemente opostos, mas unidos no mesmo equívoco.

Referimo-nos aos que defendem uma disseminação de barragens a qualquer preço, aos ambientalistas dogmáticos e aos ideólogos da burocracia paralisante. Nessa matéria, o compromisso social da Universidade brasileira desdobra-se em três dimensões.

A primeira é a do acompanhamento da geração e da oferta, dos níveis dos reservatórios, da expansão da geração e do uso inadiável de alternativas energéticas insistentemente propostas, mas não implantadas pelos setores competentes.

A segunda envolve o acompanhamento do consumo, dos segmentos da economia e da iluminação pública. A terceira está relacionada com os fatores de hidrometeorologia e de previsão climática, nos quais os cientistas demonstram cada vez maior competência.

Assim o meio acadêmico afirmará claramente sua plena sintonia com o interesse nacional. O interesse nacional deve prevalecer e orientar as preocupações.

Fonte: Folha de SP, 15/6



Secretaria Geral SBQ


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