SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 265




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Veja nesta edição:
  1. "Dia Nacional do Químico, 18 de junho"
  2. Participação de Pesquisadores do Estado de São Paulo no 9th BMOS
  3. 13o Encontro Regional de Química da Sociedade Brasileira de Química, Regional ARPSC
  4. Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Acadêmico em Biotecnologia da UNAERP
  5. IV Brazilian Meeting on Diamond, Diamond-Like, Nanotubes, Nitrides & Silicon Carbide/a>
  6. Seleção para professor substituto de química analítica na UESB
  7. MEC quer facilitar processo de fechamento de cursos
  8. A Universidade e o grande desafio, artigo de Lauro Morhy


1. "DIA NACIONAL DO QUÍMICO, 18 DE JUNHO"

A DIRETORIA E CONSELHO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA - SBQ, CUMPRIMENTAM TODOS OS QUÍMICOS DO BRASIL PELA PASSAGEM DO DIA NACIONAL DO QUÍMICO, NO PRÓXIMO DIA 18 DE JUNHO, SEGUNDA-FEIRA.

PARABÉNS A TODOS!!!




2. PARTICIPAÇÃO DE PESQUISADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO NO 9th BMOS

Os pesquisadores do estado de São Paulo com trabalhos inscritos no 9th BMOS interessados em pleitear auxílio Fapesp para participação no evento (inscrição e transporte) queiram contactar o Prof. Ronaldo Aloise Pilli, Instituto de Química, UNICAMP (pilli@iqm.unicamp.br) até o final desta semana (16/6) para manifestar interesse (favor indicar em "Subject" da mensagem: FapespBMOS).

Ronaldo Aloise Pilli
Instituto de Química, Unicamp




3. 13o ENCONTRO REGIONAL DE QUÍMICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, REGIONAL ARPSC

13oEncontro Regional de Química da Sociedade Brasileira de Química, Regional ARPSC, de 21 a 26 de outubro de 2001, no Instituto de Química - UNESP, em Araraquara. Os interessados podem acessar os seguintes endereços: www.iq.unesp.br ou www.iq.unesp.br/acontece/acontece.htm




4. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO ACADÊMICO EM BIOTECNOLOGIA DA UNAERP

CURSO RECOMENDADO PELA CAPES

Coordenadora do Programa de Mestrado
Profa. Dra. Suzelei de Castro França

Apresentação

O curso de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Acadêmico em Biotecnologia da UNAERP, será oferecido em uma área de concentração, a Biotecnologia de Plantas Medicinais e de Microrganismos. Este Programa de Mestrado é Recomendado pela CAPES/MEC (CAA/CTC/37-26/04/2001) e abrange cinco Linhas de Pesquisa: Cultura de células e tecidos para preservação da biodiversidade; Biotecnologia de Microrganismos; Bioinformática; Fitoterápicos; Clonagem e expressão de genes de interesse biotecnológico.

Finalidades

O Curso de Mestrado em Biotecnologia da Unidade de Biotecnologia Vegetal da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), visa proporcionar a formação de docentes e pesquisadores técnica e cientificamente qualificados para a produção intelectual, geração de produtos e processos biotecnológicos.

O Programa de Mestrado em Biotecnologia deverá:

  • contribuir para o ensino, pesquisa e extensão, no âmbito das Ciências relacionadas à Biotecnologia;
  • aperfeiçoar a formação de Professores, Bacharéis e Cientistas, objetivando a expansão qualitativa da Ciência e sua maior interação com a sociedade;
  • cooperar para a integração da Biotecnologia no processo de desenvolvimento social e econômico do País, do Estado e da Região.

Área de Concentração

Biotecnologia de Plantas Medicinais e de Microrganismos

Linhas de pesquisa

  1. Cultura de células e tecidos para preservação da biodiversidade;
  2. Biotecnologia de microrganismos;
  3. Bioinformática;
  4. Fitoterápicos;
  5. Clonagem e expressão de genes de interesse biotecnológico.

Público Alvo

Poderá candidatar-se ao Programa de Mestrado em Biotecnologia, graduados nas áreas de Ciências Biológicas, da Saúde, Exatas, Agrárias e Engenharias em áreas correlatas.

Duração do Curso

O prazo mínimo para conclusão do Curso de Mestrado será de 18 (dezoito) meses e o prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses, a critério do Conselho do Programa de Mestrado, após parecer favorável do Orientador.

O aluno terá 06 (seis) meses após o ingresso no Curso de Mestrado, para apresentar o projeto de dissertação e definir o orientador.

As disciplinas integrantes do Curso de Mestrado em Biotecnologia, serão definidas pelo Conselho do Programa de Mestrado.

As disciplinas serão oferecidas em função da disponibilidade dos professores credenciados no Programa, assegurando que todos alunos a partir da matrícula inicial no programa tenha condições de integralizar os créditos e realizar o exame de qualificação no prazo máximo de 18 meses.

A unidade básica da disciplina curricular é o crédito.

01 (um) crédito corresponde a 15 (quinze) horas de trabalhos teóricos (Aulas e Atividades).

A critério Conselho do Programa de Mestrado, poderão ser aceitos créditos obtidos em cursos de pós-graduação de outras instituições de ensino superior e da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), observados os critérios de equivalência.

O número de créditos transferidos de outras Instituições não poderá ultrapassar um terço do número total de créditos, exigidos para a obtenção do grau de Mestre.

O Curso de Mestrado exige a integralização de 120 créditos, assim distribuídos:

  • 26 (vinte e seis) créditos em disciplinas;
  • 90 (noventa) créditos na dissertação;
  • 04 (quatro) créditos em atividades didático pedagógicas.

A inscrição em disciplina isolada é facultada a alunos matriculados em cursos de pós-graduação de outras Instituições de Ensino Superior, ouvido Conselho do Programa de Mestrado.

INSCRIÇÕES E MATRÍCULA

Informações Complementares

Período para Inscrições: Até 13 de julho na Secretaria Geral da Pós-Graduação da UNAERP - Av. Costábile Romano, 2201 Bloco A Ribeirão Preto, SP CEP 14096-380. Tel. 6036861

Processo Seletivo: 16 a 20 de julho de 2001
Número de vagas: 15
Divulgação dos resultados: 23 de julho de 2001
Matrícula: 24 a 27 de julho de 2001
Início das aulas: 06 de agosto de 2001

Os candidatos à seleção ao Curso de Mestrado em Biotecnologia deverão apresentar os seguintes documentos:

  1. ficha de inscrição devidamente preenchida;
  2. prova de conclusão de Curso de Graduação;
  3. histórico escolar;
  4. curriculum vitae resumido;
  5. quitação da taxa de inscrição;
  6. xerox CIC, RG;
  7. 01 foto 3X4.

O exame de seleção para o Curso de Mestrado, dentro do limite de vagas estabelecido, constará de:

  1. Prova escrita sobre temas a serem definidos em Edital do Exame de Seleção;
  2. Prova de conhecimento de língua estrangeira, escolhida pelo candidato dentre as línguas aceitas no Edital de Exame de Seleção, não eliminatória. O aluno terá mais 02 (duas) oportunidades de refazê-la durante o curso;
  3. Avaliação do curriculum vitae;
  4. Entrevista dos candidatos.

Informações adicionais: biotecnologia@online.unaerp.br
Home Page: www.unaerp.br
Secretaria da Unidade de Biotecnologia
Telefone: (16) 6036706 Fax.: (16) 6036706



5. IV BRAZILIAN MEETING ON DIAMOND, DIAMOND-LIKE, NANOTUBES, NITRIDES & SILICON CARBIDE

FIRST ANNOUNCEMENT AND CALL FOR PAPERS

Dear colleague:

I am pleased to announce that IV Brazilian Meeting on Diamond, Diamond-Like, Nanotubes, Nitrides & Silicon Carbide will take place at the Hotel Leão da Montanha located in Campos do Jordão, Brazil, November 28-30, 2001.

Topics:

  • Nucleation and Growth
  • Structure Development and Characterization
  • Processing and Applications
  • New Techniques and Technologies
  • Physical- Chemical Properties and Interfaces

Abstract should be submitted in English, no latter than August 05, 2001.

Abstract should not exceed 300 words. Abstract should not include tables, figures and photographs.

Please indicate the area is more suitable for your abstract in the topics list and if the abstract is for oral or posters presentation.

Each abstract should include completed abstract submission and registration forms and should be sent through the homepage: www.las.inpe.inpe.br/diamond_meeting2001.htm

Futher information:
Email: ngferreira@las.inpe.br
By mail to: Neidenêi Gomes Ferreira
Conference Organizing Committee
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE
Av. dos Astronautas, 1758, Jardim da Granja
CP 515 - 12201-970 -São José dos Campos São Paulo - Brazil
Tel:+55 (12) 345 -6559/6578; Fax: +55 (12) 345-6717

Please circulate this announcement to anyone interested in attending the Meeting.




6. SELEÇÃO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO DE QUÍMICA ANALÍTICA NA UESB

SELEÇÃO PÚBLICA PARA PROFESSOR SUBSTITUTO DE QUÍMICA ANALÍTICA

  1. Inscrições: 18 a 27/06 de 2001;
  2. Realização das Provas: 09 a 12/07/2001;
  3. Informações: PROGRAD - 0800-734321 e DQE (73) 526-8621; home page: www.uesb.br;
  4. Departamento/Matéria/Disciplina/N.º de Vagas/Carga Horária/ Duração do Contrato/Exigência para Inscrição

DQE - Química Analítica _ 01 vaga _ 40 horas _ 01 ano _ Exigência:

Graduação em Química ou em área afim à disciplina.

maiores informações no Edital 021/2001 na home page: www.uesb.br ou pelo e-mail: dqejq@uesb.br ou nos telefones acima.




7. MEC QUER FACILITAR PROCESSO DE FECHAMENTO DE CURSOS

Após receber várias críticas pelo fato de o provão não ter fechado até agora nenhum curso superior, o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, quer mudar as funções do CNE (Conselho Nacional de Educação) para facilitar o processo de abertura e de fechamento de instituições mal avaliadas.

"A idéia é colocar o conselho numa posição de fixar diretrizes e normas para a educação, para que eu não precise mandar cada processo de autorização ou fechamento para ser analisado caso a caso", diz o ministro.

Hoje, a autorização para a abertura de um novo curso ou de reconhecimento de um já existente é analisada, primeiramente, no MEC, que envia então um relatório para o conselho, que, por sua vez, dá um parecer e devolve o processo ao MEC.

A proposta do ministro é que esse processo seja todo feito pelo ministério ou por uma agência a ser criada a partir da estrutura do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão responsável pela avaliação.

Essa agência seguiria diretrizes para abertura ou fechamento traçadas pelo conselho. O CNE poderia também funcionar como instância de recurso das instituições que se sentirem prejudicadas com a decisão do ministério.

O ministro afirma que sua proposta não é motivada por denúncias de favorecimento de instituições no conselho, mas, sim, pela tentativa de agilizar o processo de autorização e fechamento.

O conselheiro Efrem Maranhão, que presidiu o conselho em sua última gestão, afirma que a proposta do ministro encontra apoio entre a maioria dos conselheiros. "Essa função de cartório sobrecarrega o conselho, que poderia estar discutindo diretrizes para a educação", diz Maranhão.

Por ter entre seus conselheiros pessoas ligadas a instituições privadas de ensino superior, o conselho tem sido alvo de suspeitas de facilitamento de abertura de novos cursos.

"O que houve até agora foram insinuações, sem provas. Se há fatos concretos, eles tem que ser apresentados. Na minha avaliação, o conselho tem agido corretamente", afirma o ministro.

Paulo Renato rebate as críticas de que o processo de autorização de cursos tem servido para fins políticos: "Eu criei o provão justamente para que os critérios de fechamento e autorização não tenham influência política."

A iniciativa de propor as mudanças pode ser encarada ainda como uma resposta às críticas de que, até agora, o provão não fechou nenhum curso mal avaliado.

O curso que chegou mais próximo disso foi o da Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas, que tem sede no RJ. O ministro chegou a recomendar o fechamento do curso de direito da instituição ao CNE. Mas o conselho não seguiu a recomendação dada pelo ministério e deu, em março deste ano, mais um prazo para que a instituição melhore.

Desde que foi instituido pelo MEC, em 96, o provão sempre foi alvo de polêmicas. As entidades estudantis, por exemplo, tentam sempre convencer os estudantes a boicotar o exame.

"Tudo o que diziamos que ia acontecer, aconteceu. O provão não fechou nenhum curso de má qualidade e o MEC fez um ranking das instituições. Além disso, o aluno está sendo prejudicado por causa de uma avaliação pontual, com a qual não concordamos, quando nã.o consegue vaga no mercado do trabalho. As empresas estão usando a nota no provão para contratar", diz o presidente da UNE, Wadson Ribeiro.

A principal crítica dos reitores, principalmente os de instituições particulares de ensino superior, é o fato de o aluno não sofrer nenhum tipo de consequência quando entrega a prova em branco ou a faz com desleixo.

"O aluno que entrega a prova em branco ou faz de qualquer jeito não é punido, pois sabe que vai receber o diploma mesmo assim. Quem sai prejudicado com essa postura é a instituição de ensino. O verdadeiro boicote que o formando deveria fazer seria não comparecer", afirma o vice-reitor da Universidade Bandeirante de SP, Milton Linhares.

Fonte: Folha de SP, 10/6




8. A UNIVERSIDADE E O GRANDE DESAFIO, ARTIGO DE LAURO MORHY

O desafio às Universidades está posto em um mundo bem mais complexo, inseguro, mais perigoso e sujeito a graves retrocessos sob idéias totalitárias que estão sempre por ai sugerindo a prática de violências.

As Universidades atravessaram os séculos, produziram e sofreram transformações. Nos nossos dias, sem dúvida, são dos principais instrumentos estratégicos de desenvolvimento de qualquer nação se bem apoiadas e aproveitadas em toda a sua potencialidade.

Temos dito que cada povo possui a Universidade que foi capaz de gerar, e que cada Universidade se insere no ambiente social, econômico e cultural que foi capaz de produzir ou que ajudou a criar.

Os últimos anos tem sido marcados por importantes transformações mundiais.

A aceleração da globalização veio acompanhada de políticas hegemônicas perversas, sobrepondo as leis do mercado às questões internas das economias nacionais, em detrimento das prioridades sociais, tornando ainda mais difícil a situação de paises como o Brasil.

Enquanto esses paises se debatem em sucessivas crises, as diferenças mundiais se acentuam, comprometendo importantes avanços humanos de convivência e paz.

A humanidade não tem sido capaz de utilizar os seus avanços científicos e tecnológicos de modo sintonizado com as necessidades sociais e com os objetivos comuns, até mesmo os mais elementares.

Há a preponderância de um modelo que exige o ajuste de demandas sociais a uma dinamica técnico-econômica que deixa para trás os cada vez mais excluidos.

Aumentam então, de um lado, os que apenas ficam mudos, e de outro, os que gritam e correm sem saber das coisas, sem saber a quem apelar e para onde ir. Podem virar massa de manobra para qualquer ''bem-falante'' ou ''bem-pagante''.

Os que se isolam assistem às cenas de um mundo que passa, com líderes em geral mal preparados e improvisados. E ao ''horror político'' sucedem-se o ''horror econômico'' e tantos outros horrores, dependendo do que se queira ver e sentir.

Nesse quadro, é especialmente importante o papel da Universidade. É hora de grande desafio. É preciso que ela se envolva intensa, crítica e permanentemente no diagnóstico dos problemas locais, nacionais e mundiais, procurando encontrar soluções e caminhos.

Mas, sendo a Universidade parte do sistema político-social que está doente, também padece de graves males que acaba absorvendo ou que lhe são impostos.

Então o desafio é maior ainda: superar as proprias doenças e fraquezas e ajudar a sociedade e o Estado a encontrar as soluções para os seus problemas e o melhor caminho para todos. É o que temos procurado fazer na UnB.

Em documento preparatório da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, realizada em Paris em 98, foram identificadas três grandes tendências mundiais nesse nível de ensino:

1) Extraordinária expansão quantitativa (em regra acompanhada por desigualdades continuadas de acesso entre paises e regiões).

2) Diversificação de estruturas institucionais, programas e formas de estudo. 3) Dificuldades financeiras. Pressionadas pela massificação do ensino superior, pelo processo de globalização e reestruturação produtiva, necessidades diversificadoras de programas e cursos e severas restrições financeiras, as Universidades mergulharam em grande crise, da qual apenas agora começam a emergir em alguns paises, com feições bastante diferenciadas.

No Brasil, o processo de discussão sobre esse tema está atrasado nas próprias Universidades, ainda fortemente abaladas e atônitas com as mudanças, especialmente no setor público.

Lembramos, então, tres palavras-chave recomendadas pela Unesco para repensar a Universidade para os novos tempos: 1) relevância, 2) qualidade, e 3) internacionalização.

Relevância para lembrar o papel e o lugar do ensino superior na sociedade. É a sua própria pertinência. Isso inclui o ensino, a pesquisa e a extensão.

O ensino deve ser atualizado e capaz de gerar profissionais competentes e criativos. Então precisamos dar um salto por cima da prática mais simples de manutenção do conhecimento para uma posição de fronteira viva, criativa e inovadora.

Sempre muito perto da sociedade e em parceria permanente com todos os seus setores de atividade. Isso inclui o relacionamento com o Estado.

A UnB tem avançado muito nessa linha de ação.

Hoje interage praticamente com todos os setores da sociedade local e dos estados; dispõe de grupos de pesquisas que contribuem de forma substancial para criação e desenvolvimento de conhecimentos em muitas áreas, superando as limitações a que está sujeita.

Mas precisa avançar muito mais e para isso necessita de apoios para restabelecer o seu quadro mínimo de pessoal e de infra-estrutura.

Requer ainda, como todas as universidades, autonomia institucional para melhor praticar a liberdade acadêmica.

Todas as atividades acadêmicas devem ser permanentemente avaliadas de modo que a sua qualidade esteja constantemente em processo de aprimoramento. Esse é um dos principais instrumentos para a permanente dinamização da Universidade.

A internacionalização reflete o panorama do processo crescente de globalização. Na nossa avaliação, as nossas Universidades, de modo geral, ainda estao enclausuradas no ambito brasileiro. É preciso um esforço maior na linha de ação internacional.

Na UnB, além de numerosos projetos científicos com parcerias internacionais, estamos procurando criar programas de cursos interinstitucionais internacionais, que certamente representarão um avanço importante.

O grande desafio requer ações urgentes da Universidade e, no andar da carruagem, é impossível parar.

Assim trabalham Universidades como a UnB, cuja presença em todos os setores da vida brasiliense e em outras regiões é cada vez mais reconhecida.

Alunos e ex-alunos, docentes e ex-docentes, funcionários e ex-funcionários da UnB estao por toda parte: nas instituições públicas, nas empresas, nos hospitais, nos organismos de ensino e de pesquisa, no campo.

Várias centenas de convênios atestam a interatividade da instituição com empresas públicas e privadas, com entidades culturais, de ensino e pesquisa.

O desafio às Universidades está posto em um mundo bem mais complexo, inseguro, mais perigoso e sujeito a graves retrocessos sob idéias totalitárias que estão sempre por ai sugerindo a prática de violências.

Como diz o Relatorio Delors: ''Além da incerteza sobre o próprio destino, partilhado por todos os habitantes do planeta, pois ninguém está livre de violência, a impressão geral que se tem é ambígua: nunca anteriormente o sentimento de solidariedade foi tão forte; mas, ao mesmo tempo, nunca foram tantas as ocasiões de divisão e de conflito''.

Nota do Editor: Lauro Morhy é reitor licenciado da UnB. Artigo publicado no "Correio Braziliense", de 8/6



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