SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 255




Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


Veja nesta edição:
  1. Informações para preparação dos painéis - 24a RASBQ
  2. Visitas curtas de químicos brasileiros aos Estados Unidos em 2001
  3. Seleção de 01 candidato para prestação de serviços ao Journal of the Brazilian Chemical Society (JBCS)
  4. Procedimentos para indicação de assessores do CNPq/2001
  5. Perfil ideal de membros de comitês assessores na área de Química - Visão da SBQ
  6. Governo lança Edital para investimentos em pesquisa: projetos de Universidades e entidades devem ser apresentados em até 50 dias
  7. Primeiro edital do Fundo de Infra-estrutura é de R$ 150 milhões
  8. Portaria vai facilitar redação de projetos para Fundos Setoriais
  9. Sardenberg anuncia início da reestruturação dos Institutos de Pesquisa


1. INFORMAÇÕES PARA PREPARAÇÃO DOS PAINÉIS - 24a RASBQ

Prezado colega, seguem abaixo algumas sugestões para preparação dos painéis a serem apresentados na 24a RASBQ. Confira a programação sempre atualizada na homepage da reunião anual (www.sbq.org.br).

  1. Tamanho: 1.00m x 1.00m
  2. Em hipótese alguma a largura pode ultrapassar 1.00m, embora o comprimento possa ser um pouco maior.
  3. Conter e-mail do autor principal
  4. Usar apenas fita adesiva para colar o painel, pois não é possível usar tachinhas ou percevejos.
  5. Um bom painel deve conter:
    • Objetivo
    • Descrição muito suscinta do tema
    • Experimental ilustrativo com esquemas, figuras, gráficos, etc
    • Conclusão
    • Poucas referências
    • Agradecimentos (breve)
    • Pouco texto e as letras devem ser bem visíveis e bem legíveis a 1.00m de distância
    • O fundo deve ser claro, sem muitos enfeites
  6. Outras informações mais gerais podem ser obtidas em
    • Química Nova - Janeiro de 1983, página 31-36;
    • Biochemistry Education 1997, 25(3), 136-137



2. VISITAS CURTAS DE QUÍMICOS BRASILEIROS AOS ESTADOS UNIDOS EM 2001

"A comissão de Atividades Internacionais da ACS dispõe de pequena verba para financiar, parcialmente, visitas curtas de um ou dois químicos brasileiros aos Estados Unidos, em 2001. O auxílio inclui uma ajuda financeira por visitante que contempla passagem, alojamento e refeições.

As visitas, de duas ou mais três semanas de duração, devem ter o propósito de estabelecer contatos com pesquisadores americanos seniores na área de Química (químicos ou engenheiros químicos), visando o futuro desenvolvimento de projetos de cooperação ou outras interações científicas. Também é solicitado que o(s) candidato(s) programe uma visita a um laboratório industrial, se possível.

O visitante deve ter título de doutor (doutoramento obtido nos últimos 5 anos), vínculo empregatício permanente e ser associado a SBQ. A concessão do auxílio requer o endosso da SBQ.

Os pedidos de auxílio devem ser submetidos a SBQ ate o dia 05 de julho p.f., idealmente; os pedidos recebidos até essa data serão julgados em bloco, para priorização, na primeira semana de setembro. Se nenhum pedido for recebido ate 05 de julho, qualquer pedido submetido posteriormente será analisado imediatamente após seu recebimento.

Para concorrer ao auxílio, os candidatos devem enviar a SBQ os seguintes documentos: formulário ACS devidamente preenchido (cópias desse formulário devem ser solicitadas à secretaria da SBQ em São Paulo), um plano das atividades planejadas (cerca de 200 palavras), um curriculum vitae e uma lista de publicações. A aceitação da visita por pelo menos um dos anfitriões americanos deve estar assegurada na época em que o pedido for submetido a SBQ (anexar cópia da carta convite ou de aceitação da visita). As visitas devem ser programadas para os meses de setembro a dezembro de 2001.

Será dada prioridade para candidatos que não tenham tido oportunidade de fazer contatos prévios ou visitas a cientistas nos Estados Unidos.




3. SELEÇÃO DE 01 CANDIDATO PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO JOURNAL OF THE BRAZILIAN CHEMICAL SOCIETY (JBCS)

A Sociedade Brasileira de Química, SBQ, por intermédio do Secretário Geral, torna público e convoca os interessados a apresentarem curriculum vitae, encaminhado por carta em inglês na qual as razões para o interesse na posição estejam indicadas, visando a seleção de 01 candidato para prestação de serviços ao Journal of the Brazilian Chemical Society (JBCS), de acordo com o que estabelece o presente Edital.

  • Carga horária: 25 horas/semana
  • Salário: R$ 1.250,00 por mês
  • Local: Secretaria Regional da SBQ - Campinas, SP
  • Tarefas:
    1. Administração do dia a dia da revista (recebimento e protocolo dos trabalhos, correspondência com autores e assessores). No futuro próximo recebimento dos trabalhos em rede.

    2. Manutenção do banco de dados da revista.

    3. Padronização dos trabalhos, conferencia das galley proofs.

    4. Manutenção da pagina eletrônica das duas revistas - JBCS e Química Nova (colocação dos forthcoming papers do JBCS e da revista eletrônica e atualização das páginas eletrônicas, formulários, etc...).

    5. Administração dos recursos do JBCS (geração do relatório financeiro JBCS); prestação de contas para agencias financeiras.

    6. Captação de propagandas de empresas.
  • Perfil desejável: Químico, preferivelmente com experiência em pesquisa e redação de trabalho cientifico; fluência em inglês; minucioso (essencial para padronização); conhecimento/ facilidade/vontade de aprender a trabalhar em rede; facilidade de comunicação (essencial na lida com os autores e na captação de propagandas); e com algum conhecimento de linguagem HTML e preparação de webpages.

  • Vigência do Edital: 25 de abril de 2001 a 08 de maio de 2001. Endereço para envio de CV: Envio eletrônico à Editoria da SBQ: sbqedit@iq.usp.br Os candidatos pré-selecionados serão entrevistados nos dias 14-17 de maio de 2001

  • Endereços para informações adicionais: wloh@iqm.unicamp.br e mdvargas@iqm.unicamp.br

    Luiz Carlos Dias
    Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química, SBQ
Nota do Editor: Esta mensagem já foi divulgada anteriormente, no Boletim Eletrônico No. 254, enviado no dia 25/04/2001.



4. PROCEDIMENTOS PARA INDICAÇÃO DE ASSESSORES DO CNPq/2001

Consulta

O CNPq está iniciando o processo de renovação de membros de seu Corpo de Assessores nas áreas de conhecimento (e comitês respectivos), relacionados no Anexo. Para isso, mais uma vez considera fundamental a consulta a pesquisadores, instituições e sociedades científicas, bem como a segmentos atuantes na pesquisa tecnológica nacional.

A finalidade da consulta é se ter uma relação de nomes que possam efetivamente contribuir para o avanço da C&T no País e para uma melhor atuação do CNPq. Assim, deverão ser indicados membros representativos da comunidade científico-tecnológica nacional que sejam aptos não apenas a emitir opinião sobre o desenvolvimento de sua especialidade, mas também de suas possíveis interfaces com outras.

É importante assinalar que, como usual, não se trata de uma eleição e que os assessores escolhidos não serão considerados - e não deverão atuar - como representantes de suas instituições ou de suas regiões geográficas no CNPq.

Normas para indicação

  1. Deverão ser indicados bolsistas de produtividade em pesquisa da categoria I do CNPq ou pesquisadores de qualificação equivalente, excluídos os que atualmente integram os Comitês, cuja relação/composição pode ser encontrada no endereço: www.cnpq.br/sobreoCNPq/ca/index.htm;

  2. Serão consultados:
    • pesquisadores I constantes atualmente do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa do CNPq;

    • sociedades científicas e tecnológicas de âmbito nacional, e

    • associações civis de âmbito nacional com atuação na área tecnológica;
  3. Ao fazer sua indicação, o pesquisador I deverá necessariamente mencionar três nomes de especialistas, de diferentes instituições, para as áreas consultadas.

  4. O pesquisador poderá indicar nomes para a sua área (caso o mandato de representantes esteja a se encerrar) e para as outras que estejam sendo renovadas no mesmo Comitê. Assim, p. ex., o pesquisador de Direito poderá indicar nomes para as áreas de Administração e de Economia, além da de Direito (as três pertencem a um mesmo Comitê e o mandato de seus representantes está sendo renovado) ou o pesquisador de Farmácia, mesmo não estando o mandato do representante dessa área em renovação, poderá indicar nomes para a área de Medicina, já que as duas pertencem a um mesmo Comitê. No Anexo estão realacionadas a Área do Pesquisador, as Áreas que estão sendo renovadas em que poderá indicar nomes e os Comitês respectivos, e

  5. As sociedades e associações deverão necessariamente indicar três nomes de pesquisadores, de diferentes instituições, de suas áreas respectivas.

Obs.: O sistema eletrônico travará o envio on-line da indicação caso não seja atendido o solicitado nos itens 3, 4 e 5 acima.

Como indicar

Para que se proceda a indicação, o(a) consultado(a) deve clicar aqui (oases.cnpq.br:10002/sigef_imp/owa/servicos.entrada?opcao=votacaoca).

A página de cada indicação estará acessível até que ela seja concluída.

Não é permitida a retificação, complementação, nem consulta à indicação já enviada ao CNPq. Caso o pesquisador possa e queira fazer uma indicação para outra área, deverá reiniciar o processo.

Escolha, designação e formas de assessoramento

É da exclusiva competência do Conselho Deliberativo a escolha final dos assessores e a duração de cada mandato individual. Assim:

  1. a seu critério, poderão ser considerados nomes não indicados pelos consultados;

  2. a designação de cada assessor será feita por um período de 2 ou 3 anos, vedada a recondução. Poderá haver nova designação somente após o interstício de no mínimo 2 anos;

  3. os assessores escolhidos pelo CD serão convidados e nomeados pelo Presidente do CNPq, e

  4. além de poderem ser convocados para, organizados em forma de comitês, participarem de reuniões periódicas para o julgamento de pedidos de bolsas e auxílios, os assessores poderão ser chamados para reuniões de planejamento, elaboração ou avaliação de projetos e de programas que, a critério do CD ou da Diretoria do CNPq, sejam considerados de interesse.

    Nota do Editor: Esta mensagem já foi divulgada anteriormente, no Boletim Eletrônico No. 254, enviado no dia 25/04/2001.




5. PERFIL IDEAL DE MEMBROS DE COMITÊS ASSESSORES NA ÁREA DE QUÍMICA. VISÃO DA SBQ

Considerando que os membros de um comitê assessor (CA) de química nas agências de fomento são representantes da comunidade química, a Sociedade Brasileira de Química, ao fazer indicações, entende que o perfil ideal desses membros compreende três componentes:

  1. Componente científico:

    O membro de um CA deve ter doutorado e pós-doutorado (ou experiência semelhante) e larga experiência como pesquisador e chefe de pesquisa. Deve ter orientado estudantes tanto de graduação como de pós-graduação, participado de reuniões científicas e conduzido projetos de pesquisa cujos resultados tenham sido publicados em revistas de larga circulação internacional. Ele deve ter demonstrado sua competência em redigir artigos aceitos para tais revistas não podendo ser um eterno co-autor. Ele deve ter demonstrado proficiência em elaborar projetos que obtiveram financiamento por agências de fomento, e ter conduzido esses projetos a bom termo. Deve também ter extrapolado os limites de sua instituição, com a apresentação de seminários e a participação em bancas de teses ou concursos em outras universidades. Finalmente, um aspecto importante é a experiência adquirida por ele em trabalhos de pesquisa em colaboração com outros pesquisadores dentro e fora de sua instituição.

  2. Componente político:

    O membro de um CA deve ter demonstrado seu engajamento em promover o desenvolvimento e a divulgação da ciência química no país, atuando nos mais diversos níveis e âmbitos. Ele deve ter colaborado intensamente com o trabalho de sociedades científicas, incluindo a organização e a realização de congressos e colaborado nas publicações de sociedades científicas brasileiras. Ele deve ter experiência como consultor de agências ou outras entidades públicas ou privadas. Deve ter trabalhado ativamente na elaboração e proposição de políticas e procedimentos científicos ou educacionais de universidades, agências de fomento à ciência e tecnologia, órgãos de governo, sociedades científicas etc. É necessário que o membro de um CA conheça o panorama científico do Brasil e as políticas governamentais de fomento. Este conhecimento deve ser maior no que diz respeito à química e íntimo quanto à sub-área a ser representada por ele. Enfim, o membro do CA deve ser respeitado pela comunidade e representativo da mesma; acima de tudo, porém ele deve possuir grande sensibilidade política para representar sua comunidade, inclusive respeitando e valorizando as reuniões científicas, publicações, padrões de qualidade e consensos estabelecidos no âmbito da comunidade de Química.

  3. - Componente ético:

    O membro de um CA deve reconhecidamente ser pessoa de bom comportamento ético, sendo discreto, desprendido, sabendo bem distinguir o que é melhor para a Sociedade daquilo que mais lhe convém como pessoa ou para sua instituição. Deve ser independente o suficiente para discordar dos superiores, quando necessário, e resistir ao corporativismo.

Nota do Editor: Três membros do CA-Química estão com os mandatos vencendo (Oswaldo Alves, Caetano Machado e Marco Antonio Chaer). A SBQ indicará 3 nomes para o CA do CNPq e aguarda sugestões dos sócios até o dia 05 de maio, respeitando os critérios do CNPq, destacados na mensagem anterior.

Estas sugestões devem ser enviadas tanto para o Secretário Geral (Luizsbq@iqm.unicamp.br) como também para a secretaria da SBQ em São Paulo (sbqsp@iq.usp.br), colocando no subject: "Indicação CA-CNPq". Obedecidos os critérios colocados acima, a SBQ decidirá sobre as indicações, não perdendo de vista uma representatividade nacional.

Esta mensagem já foi divulgada anteriormente, no Boletim Eletrônico No. 254, enviado no dia 25/04/2001.




6. GOVERNO LANÇA EDITAL PARA INVESTIMENTOS EM PESQUISA: PROJETOS DE UNIVERSIDADES E ENTIDADES DEVEM SER APRESENTADOS EM ATÉ 50 DIAS

O presidente FHC lançou nesta quinta-feira o edital do Fundo Setorial de Infra-Estrutura, determinando que Universidades, Centros de Pesquisa e organizações sociais apresentem seus projetos em 50 dias.

Segundo o ministro de C&T, Ronaldo Sardenberg, daqui a 90 dias o dinheiro deverá estar liberado.

"O critério para a aprovação será a competitividade: a qualidade e a relevância dos projetos", disse Sardenberg.

O fundo tem R$ 150 milhões para aplicação na modernização da infra-estrutura das Universidades e demais instituições de pesquisa do país, nos próximos dois anos.

Pelo edital, 30% dos R$ 150 milhões terão de ser aplicados em instituições do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Independentemente da região, 80% desses recursos deverão ser destinados a Universidades e Centros de Pesquisa federais.

Entre as possibilidades de uso dos recursos está a recuperação e ampliação de laboratórios, aquisição de equipamentos, construção de instalações e compra de material bibliográfico.

O edital proíbe uso dos recursos para contratação ou complementação salarial ou em despesas de manutenção.

O valor máximo que cada projeto poderá pleitear terá como referência o número de doutores que a instituição possui, com teto de R$ 15 milhões quando houver 800 ou mais pesquisadores com doutorado.

Na solenidade, FHC destacou a preocupação do governo com a destinação de recursos para as várias regiões do país. Ele disse que o governo traça políticas de longo prazo na área de ensino.

"A visão de curto prazo gera aplauso fácil, mas não gera uma continuidade, nem uma espiral de crescimento", argumentou.

Depois da solenidade, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Emidio Cantidio, e o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, reuniram-se com FHC.

"O ministro ponderou sobre a necessidade de autorização de orçamento para a gratificação e a liberação das vagas para concurso", disse o presidente da Andifes, informando que FHC ficou de analisar o caso.

Fonte: O Estado de SP, 27/4




7. PRIMEIRO EDITAL DO FUNDO DE INFRA-ESTRUTURA É DE R$ 150 MILHÕES

Em ato nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, com a participação do presidente FHC, os ministros da C&T e Educação, Ronaldo Sardenberg e Paulo Renato Souza, assinaram o Edital para Implementação de Planos de Desenvolvimento da Infra-estrutura Institucional de Pesquisa.

O Fundo de Infra-estrutura vai investir cerca de R$ 150 milhões na recuperação, ampliação e modernização de laboratórios, equipamentos e demais instalações das instituições de Ensino Superior e Pesquisa do País.

Do total, cerca de 30% serão aplicados em instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Fundo Setorial é constituído por 20% dos recursos destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

O presidente FHC disse que neste primeiro momento, 80% dos recursos do Fundo, nestes dois primeiros anos, serão destinados preferencialmente à recuperação da infra-estrutura das Universidade federais brasileiras.

O ministro Sardenberg não precisou ainda o número de novos editais, mas disse que serão lançados outros até o fim deste ano e no início de 2002.

Nesta primeira etapa, deverão ser contemplados 50 projetos.

A apresentação de propostas para o Edital assinado hoje deverá ocorrer em até 50 dias da data de sua publicação no Diário Oficial da União (o que deve ocorrer ainda esta semana).

A Finep terá 50 dias, após a data-limite de apresentação das propostas para fazer a divulgação dos resultados, o que ocorrerá através do seu site e de carta.

Fonte: Gestão C&T Online, de 26/4




8. PORTARIA VAI FACILITAR REDAÇÃO DE PROJETOS PARA FUNDOS SETORIAIS

O Governo vai baixar, nos próximos dias, uma Portaria regulamentando a apresentação dos projetos destinados aos Fundos Setoriais que já estão entrando em operacionalização.

A iniciativa deve acabar com as dificuldades enfrentadas por diversos pesquisadores e institutos de pesquisa brasileiros no momento da redação de projetos.

Anúncio nesse sentido foi feito na quarta-feira pelo ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg, durante Audiência Pública na Comissão de C&T, Comunicação e Informática (CCTCI), da Câmara dos Deputados.

Na audiência, foram discutidos com os deputados, entre outros assuntos, os Fundos Setoriais, a Lei de Informática, o Acordo para utilização da Base de Alcântara, o Funtell, a Agenda 2001/2010 sobre C&T e a Conferência Nacional de C&T, que acontece em Brasília, em setembro próximo.

Boa parte dos debates foi tomada pela questão do Base de Lançamento de Alcântara. Os deputados anunciaram, durante a Audiência que uma comissão da Câmara visita a Base nos dias 2 e 3 de maio, acompanhada, inclusive, pelo ministro.

Sardenberg anunciou ainda que o MCT já está trabalhando no projeto da Lei de Inovação, que deverá incluir normas para:

  • estabelecimento de parcerias entre instituições públicas de pesquisa e empresas;

  • a mobilidade de pesquisadores dos institutos para as indústrias e vice-versa;

  • estímulo ao empreendedorismo e à proteção da propriedade intelectual por parte de pesquisadores de instituições públicas;

  • uma estrutura fiscal e legal apropriada para as empresas inovadoras;

  • a promoção da transferência da pesquisa financiada pelo setor público para a indústria e a criação de empresas inovadoras.

O Projeto de Lei deve ser apresentado ao Congresso Nacional até o próximo mês de setembro.

Fonte: Gestão C&T Online, de 26/4




9. SARDENBERG ANUNCIA INÍCIO DA REESTRUTURAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA

Na Audiência Pública, na quarta-feira, na Câmara dos Deputados, o ministro Sardenberg informou que nos próximos dias a Comissão de Avaliação das Unidades de Pesquisa (conhecida também como Comissão Tundisi) vai anunciar os resultados de seu trabalho, a partir do qual o MCT procederá "'a reestruturação dos Institutos, no intuito de fortalecê-los e preencher lacunas existentes em áreas estratégicas" da pesquisa nacional.

Para o ministro, essa estrutura "que já proporcionou grandes realizações" no país "necessita ser revigorada e adequada às novas realidades brasileiras e mundiais".

O ministro anunciou, ainda, para este primeiro semestre de 2001, a abertura de um processo de consulta pública sobre o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funtell), cujas diretrizes e normas para a aplicação de seus recursos estão em estudo em seu Comitê Gestor.

De acordo com Sardenberg, junto com a Lei de Informática, o Funtell "poderá criar condições excepcionais para o desenvolvimento do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, ampliando as bases para consolidar a Sociedade da Informação no Brasil".

Fonte: Gestão C&T Online, de 26/4


Secretaria Geral SBQ


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