SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 239




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Veja nesta edição:
  1. Prof. Etelvino José Bechara, indicado pelo Conselho deliberativo do CNPq para compor o CA de áreas interdisciplinares
  2. Protocolo de parceria entre a Sociedade Brasileira de Química e a Bookman Cia. Editora, Porto Alegre
  3. 1o. Workshop sobre Ensino de Química Ambiental
  4. Cartilha para a implementação de um programa de gerenciamento de resíduos químicos (PGRQ)
  5. Comunicação de abertura de concurso público para professor visitante
  6. Curso de especialização em manejo do solo


1. PROF. ETELVINO JOSÉ BECHARA, INDICADO PELO CONSELHO DELIBERATIVO DO CNPQ PARA COMPOR O CA DE ÁREAS INTERDISCIPLINARES

A Sociedade Brasileira de Química congratula-se com o Prof. Etelvino José Bechara, por sua indicação pelo Conselho deliberativo do CNPq para compor o CA de áreas interdisciplinares, fazendo parte do Comitê Multidisciplinar de Articulação (CMA) com mandato de 01/11/00 a 31/12/01.

Eliezer J. Barreiro
Presidente da SBQ


2. PROTOCOLO DE PARCERIA ENTRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA E A BOOKMAN CIA. EDITORA, PORTO ALEGRE

A Sociedade Brasileira de Química firmou protocolo de parceria com a Bookman Cia. Editora, Porto Alegre, para implantar as Edições SBQ/Bookman. Esta iniciativa amplia os laços de atuação da SBQ representando uma nova fase editorial da Sociedade. A exemplo de outras grandes sociedades de química, além da publicação periódica de suas três revistas, Química Nova, JBCS e QNEsc, ingressamos na etapa de publicação de livros-textos de química, escritos no vernáculo, por autores de nossa comunidade, ensinando química com a química feita aqui.

A coordenação das Edições SBQ/Bookman estará a cargo do Prof. Oswaldo L. Alves (UNICAMP) conforme decisão da Diretoria e do Conselho da SBQ. Parabéns a SBQ.

Eliezer J. Barreiro
Presidente da SBQ


3. 1o. WORKSHOP SOBRE ENSINO DE QUÍMICA AMBIENTAL

A Divisão de Química Ambiental estará realizando, no dia da abertura da Reunião Anual da SBQ (28/05/2001, segunda-feira), o 1o. Workshop sobre Ensino de Química Ambiental. Trata-se de um anseio dos sócios membros da divisão, que há alguns anos têm solicitado um espaço, dentro da R.A., para discussões relacionadas com o ensino desta disciplina.

O evento busca reunir os pesquisadores e professores que têm atuação, do ponto de vista didático, nesta área do conhecimento, que consta como um dos temas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Para tanto, teremos apresentações de seminários e discussões sobre diversos aspectos de interesse no ensino de Química Ambiental. O programa ainda não está totalmente fechado, mas estão confirmadas as presenças dos seguintes palestrantes: Prof. Eduardo F. Mortimer (UFMG e Div. de Ensino de Química da SBQ), Profa. Lúcia Campos (UFSC), Profa. Roberta Ziolli (PUC-RJ) e Prof. Wilson Jardim (Unicamp), entre outros.

A programação final do evento será divulgada proximamente no boletim eletrônico da SBQ e igualmente na homepage da 24a. R.A.

A organização do workshop está sob a responsabilidade dos membros da diretoria da Divisão de Química Ambiental, Profs. Marco Tadeu Grassi (UFPR), Wilson de Figueiredo Jardim (UNICAMP) e Márcia Matiko Kondo (EFEI-MG).

IMPORTANTE:

OS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DO EVENTO DEVEM ENVIAR SEU PEDIDO DE INSCRIÇÃO DIRETAMENTE AO DIRETOR DA DIVISÃO, PROF. MARCO TADEU GRASSI, VIA E-MAIL, OU AINDA NO ENDEREÇO ABAIXO:

Prof. Marco Tadeu Grassi
Departamento de Química - UFPR
C.P. 19081
81.531-990 Curitiba - PR

e-mail: mtgrassi@quimica.ufpr.br


4. CARTILHA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS (PGRQ)

Autor: Wilson de Figueiredo Jardim
Laboratório de Química Ambiental (LQA), Instituto de Química/UNICAMP
Caixa Postal 6154, 13081-970 Campinas, São Paulo.
lqa.iqm.unicamp.br

Uso do documento: Este documento não tem restrição quanto ao seu uso sem fins lucrativos, devendo sempre ser citada sua fonte.

Importante: Este documento é de inteira responsabilidade do autor.

Esta cartilha tem como objetivo facilitar a implementação de um PGRQ em qualquer unidade geradora de resíduos químicos, seja ela uma instituição de ensino, de pesquisa, autarquia, prestadora de serviços etc.

As ações propostas foram divididas em três partes:

(a) Parte preparatória; (b) Ações preliminares e (c) Ações permanentes.

Basicamente são ações que devem ser tomadas nas várias fases de implementação do PGRQ, e que foram selecionadas de acordo com o progresso temporal feito a partir do momento em que unidade geradora decide implementar um programa desta natureza.

  1. Parte Preparatória:
    1. Existe o real interesse da Instituição em implementar um PGRQ? Em caso afirmativo, de que forma este interesse se manifestou? Está documentado?
    2. A Instituição irá apoiar a implementação do programa? De que forma este apoio será disponibilizado? Está documentado?
    3. Este apoio inclui recursos humanos e financeiros? Há previsões de montante e/ou números? Está documentado?
    4. A Instituição irá apoiar a manutenção do programa? De que forma? Há previsões? Está documentado?
  2. Ações preliminares:
    1. Inventário do passivo: existe passivo? Há possibilidades de reuso e/ou reciclo? Existe alguma caracterização deste passivo? Qual a destinação final pretendida? Foi feito um cronograma de ação para eliminação do passivo?
    2. Tendo sido escolhida a maneira mais adequada para a destinação final do passivo, a CETESB (ou órgão de controle ambiental competente) foi contactada? Necessita CADRI? O destinatário faz alguma exigência quanto à caracterização destes resíduos (clorados, cianeto, pesticidas etc)?
    3. Identificar todas as fontes geradoras de resíduos (ativos), sejam eles oriundos de atividades rotineiras (ensino, pesquisa, prestação de serviços etc) ou de outras atividades correlatas.
    4. Estimar (qualitativa e quantitativamente) a geração do ativo inerente a cada uma das atividades apontadas em II.c. Por exemplo, se a unidade faz análises rotineiras de DQO, estimar o número de ensaios/mês, e a quantidade de resíduos contendo Ag+, Hg2+, Cr6+ e Cr3+ gerados.
    5. Há dados de controle de estoque (entrada e saída do almoxarifado) que permitam auxiliar a atividade II.d?
    6. Verificar a possibilidade de segregar estas correntes de resíduos no menor número possível (metais, resíduos sólidos, solventes clorados e não-clorados, por exemplo), sempre levando-se em conta as exigências feitas pelo destinatário final deste resíduos.
  3. Ações permanentes:
    1. Minimizar a geração de resíduos é o lema. Para tal, reduza escala, miniaturize, busque novos procedimentos (convalidados).
    2. Implementar a chamada Responsabilidade Objetiva onde o gerador do resíduo é o responsável pelo seu tratamento (individual ou corporativo).
    3. Fomentar o uso das MSDS (Material Safety Data Sheet) as quais fornecem informações sobre várias propriedades das substâncias, bem como o melhor modo de destruí-las.
    4. Implementar a obrigatoriedade da identificação (rotulagem contendo dados sobre o produto, prazo de validade e quem o preparou) de todas as soluções em uso no laboratório.
    5. Economizar reagentes, água e energia elétrica (lembre-se que para cada litro de água destilada produzido são gastos em média 15 litros de água tratada).
    6. Testar novos procedimentos para a destruição de resíduos
    7. Segregar os resíduos em correntes e inventariar cada uma delas.
    8. Há condições adequadas para o recolhimento e estocagem temporária destes resíduos?
    9. Detectar áreas (ou ensaios, ou laboratórios) críticas quanto à geração (natureza e volume) de resíduos.
    10. Impor metas para redução dos resíduos gerados na unidade, principalmente nas áreas detectadas em III.i.
    11. Avaliar periodicamente estas metas, sendo sempre o mais realista possível, adequando-as quando necessário.
    12. Divulgue o máximo possível seu PGRQ, seus participantes mais ativos, suas metas e seus feitos. Procure sempre engajar nestas atividades o maior número de pessoas da unidade.

Decisões perigosas:

Em instituições onde o número de unidades geradoras é grande e os resíduos são diversificados, pode parecer atrativa a instalação de uma central única de tratamento. Esta opção deve ser analisada com muito cuidado, pois centrais de tratamento quase sempre inibem as iniciativas de abate ou minimização de resíduos na fonte; além do mais, desestimulam a responsabilidade objetiva. Portanto, avalie criteriosamente esta possibilidade antes de implementá-la.

OBS: Este documento deveria estar na página da Divisão de Química Ambiental da SBQ. No entanto, por razões técnicas, a página ainda não está no ar. Assim que este problema for sanado, a mesma estará disponível via SBQ.


5. COMUNICAÇÃO DE ABERTURA DE CONCURSO PÚBLICO PARA PROFESSOR VISITANTE

A Direção do Instituto de Química (IQ) da Universidade de Brasília (UnB) comunica que estão abertas as inscrições para a contratação de um Professor Visitante, conforme as seguintes condições:

  1. Titulação: doutorado ou equivalente.

  2. Formação: engenharia química, bacharelado em química, ou química industrial

  3. Especializações preferenciais (em ordem decrescente de preferência):
    1. polímeros com experiência comprovada em elastômeros,
    2. agentes tensoativos, ou
    3. processos químicos com experiência em um dos campos acima.
  4. Documentos necessários: diplomas ou comprovantes de graduação e pós-graduação (Doutorado), curriculum vitae, carteira de identidade, CPF, título de eleitor e certificado de reservista (se do sexo masculino).

  5. Período de inscrições: 29 de janeiro a 14 de fevereiro de 2001.

  6. Data de seleção: 15 de fevereiro de 2001.

  7. Forma de seleção: do tipo simplificada incluindo-se análise de currículo, entrevista e aula expositiva.

  8. Critérios de seleção: adequação curricular (formação e especialização, conforme o item 3 acima), experiência e desenvoltura didática.

  9. Início do contrato: 01 de março de 2001.

  10. Período de contratação: 12 meses, com possibilidade de prorrogação por igual período.

  11. Remuneração: R$ 2.610,82 (dois mil seiscentos e dez reais e oitenta e dois centavos).

  12. Local de atuação: o professor contratado terá como local de atuação o Instituto de Química no LATEQ - Laboratório de Tecnologia Química da UnB.

  13. Disciplinas a ministrar: o professor visitante virá a contribuir com a implantação do bacharelado com Habilitação Tecnológica do IQ, podendo vir a ministrar as seguintes disciplinas: Química Industrial Básica, Introdução a Tecnologia Química, Tecnologias de tópicos específicos como: do petróleo, da água, dos cosméticos, dos produtos agrícolas, dentre outros.

  14. Pesquisas e trabalhos específicos para possível engajamento: o LATEQ conduz alguns projetos e atividades, nos quais o profissional poderá cooperar. São eles:
    1. o projeto TECBOR: Uma Tecnologia Alternativa para Produção de Borracha na Amazônia, trabalho de implantação já bastante adiantado;
    2. o projeto Produção Não Madeireira e Desenvolvimento Sustentável na Amazônia, trabalho a ser iniciado em março deste ano;
    3. FEsQ - Fábrica Escola de Química; e 4) Banco de Estágios e Empregos. Consulte o site do LATEQ para maiores informações sobre estas linhas de trabalho: www.unb.br/iq/labpesq/lateq/
  15. Consultas e esclarecimentos podem ser obtidos pelos fones: (61)307-2164 ou 307-1964 ou pelo e-mail: lateq@unb.br com o professor Floriano Pastore ou Maria Betânia d'Heni Teixeira

  16. O Edital de Abertura do referido Concurso está no DOU de 29/01/01, Seção 3, Edital No 3 de 29/01/01.

Brasília, 29 de janeiro de 2001.

Professor José Alves Dias
Vice-Diretor do IQ


6. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MANEJO DO SOLO

Promoção

Departamento de Solos e Nutrição de Plantas ESALQ / USP Fundação de Estudos Agrários "Luiz de Queiroz" - FEALQ
Coordenação: Prof. Dr. Luís Reynaldo Ferracciú Alleoni - Email: lrfalleo
INÍCIO: 02 de fevereiro de 2001

Aulas:

Sextas-feiras (19h30 - 22h30) e Sábados (8h00 - 12h00 h e 13h30 - 17h30 h), em finais de semana alternados. Objetivos:

Fornecer as informações necessárias para que se possa manejar adequadamente os solos e promover um intercâmbio de conhecimento entre profissionais ligados aos setores de pesquisa e de produção agropecuária.

Público alvo:


Departamento de Solos e Nutrição de Plantas - ESALQ/USP
Caixa Postal 9
CEP 13418-900 - Piracicaba, SP.
Fone: (019)429-4171 / 429-4295
Fax : (019)434-5354
E-mail: lrfalleo
FEALQ - Caixa Postal 329
CEP 13400-970 - Piracicaba, SP.
Fone: (019)422-9197
Fax : (019)422-1944
E-mail: agrohoje
Contato: Maria Eugênia.

PRINCIPAIS TEMAS Solos brasileiros:


PROFESSORES
Homepage: www.esalq.usp.br/lsn/cursorot.htm
Pagina atualizada em 09 de outubro de 2000.

Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br