SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 225




Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


Veja nesta edição:
  1. Homepage da 24a Reunião Anual da SBQ no ar
  2. Participação da SBQ no XXIV Congresso Latino-Americano de Química & XXI Congresso Peruano de Química
  3. Prêmio Pesquisador Júnior FIOCRUZ EMS - Sigma Pharma de Ciência & Tecnologia em Saúde, na área de Química de Produtos Naturais
  4. Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de Ciência e Tecnologia
  5. Abertas as inscrições para o mestrado e doutorado em quimica de produtos naturais no Nucleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN) da UFRJ
  6. Quando os mestres erram, artigo de Marcelo Gleiser
  7. Conferencia de Haya termina sem acordo sobre redução de poluentes
  8. Sardenberg: diálogo ficou prejudicado na Conferência sobre Clima
  9. Brasil culpa os EUA pelo fracasso de Haya


1. HOMEPAGE DA 24a REUNIÃO ANUAL DA SBQ NO AR

Está no ar a homepage da 24a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ.

Basta entrar na homepage da SBQ (www.sbq.org.br) que a janela referente a homepage da Reunião Anual aparece. Clique nesta janela para acesso.

Estaremos constantemente atualizando esta página. Em breve, todas as informações relacionadas à inscrição e submissão de trabalhos online também serão disponibilizadas.

É importante deixar claro que esta página é melhor visualizada com resolução de seu monitor 800x600.

Lembro mais uma vez que seria interessante se todos dessem uma olhada nos templates de resumos para a próxima Reunião Anual da SBQ Estão a disposição, na home-page da SBQ (www.sbq.org.br) os modelos de resumos que serão utilizados para submissão de trabalhos para a próxima Reunião Anual da SBQ.

Entre na home-page da SBQ, clique em "SBQ" e depois em "INFORMAÇÕES".

Lá você encontra:

Ainda e só um teste e peço a colaboração de todos para que possamos implementar um sistema inédito nas reuniões de nossa sociedade.

Nosso objetivo é deixar todos familiarizados com estes templates, para evitar problemas na época de submissão dos trabalhos para a reunião anual.
Luiz Carlos


2. PARTICIPAÇÃO DA SBQ NO XXIV CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE QUÍMICA & XXI CONGRESSO PERUANO DE QUÍMICA

Realizou-se em Lima, Peru, nos dias 15-19 de outubro p.p. em Lima o XXIV Congresso Latino-Americano de Química, organizado pela Federação Latinoamericana de Associações Químicas (FLAQ) simultaneamente com o XXI Congresso Peruano de Química. Patrocinado pela Sociedad Peruana de Química. A SBQ enviou uma comitiva composta pelos Prof. Eliezer J. Barreiro, Hans Viertler e Jaílson Bittencourt de Andrade, Presidente, Conselho e Coordenador dos Editores do Journal of Brazilan Chemical Society, respectivamente.

A participação da SBQ se destacou pelo "stand" que a SPQ disponibilizou no âmbito da Quimitec' 2000, exposição tecnológica-científica anexa ao Congresso. Neste "stand" proveram-se as revistas da SBQ, Journal of the Brazilian Chemical Society, Química Nova e Química Nova na Escola, que fizeram imenso sucesso entre os participantes.

A julgar-se pela procura de informações dos diversos participantes de diferentes países pode-se concluir que nossas revistas foram extremamente bem recebidas.

Cabe destacar a participação do Editor do JBCS em Mesa-Redonda sobre "Publicações", onde discutiram-se as estratégias editorias regionais das diferentes sub-áreas da Química. A participação do prof. Jaílson Bittencourt de Andrade, Coordenador dos Editores, evidenciou a correção da linha editorial adotada no JBCS, que se destacou pelo seu elevado padrão de qualidade.

Outrossim, a participação da SBQ na Assembléia Geral da FLAQ permitiu uma integração com as co-irmãs latino-americanas, em consonância com o tema de nossa próxima reunião anual que foi amplamente divulgada. Foi deliberado que o XXV Congresso Latino-Americano de Química será realizado em Cancun, no México, em 2002, estando o Brasil inscrito como candidato a sede em 2006.

São Paulo, 28 de outubro de 2000.
Eliezer J. Barreiro, SBQ
Hans Viertler, SBQ
Jaílson B. de Andrade, SBQ


3. PRÊMIO PESQUISADOR JÚNIOR FIOCRUZ EMS - SIGMA PHARMA DE CIÊNCIA & TECNOLOGIA EM SAÚDE, NA ÁREA DE QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS

A Professora Rosângela de Almeida Epifanio do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense foi a vencedora do Prêmio Pesquisador Júnior FIOCRUZ EMS- Sigma Pharma de Ciência & Tecnologia em Saúde, na área de Química de Produtos Naturais.

A Professora Rosângela Epifanio fêz seu Doutorado, no Programa de Química Orgânica do IQ da UFRJ, sob a orientação do Professor Angelo C. Pinto. Uma das criadoras do LAPROMAR, Laboratório de Produtos Naturais Marinhos da UFF, Rosângela vem se destacando como uma das mais promissoras pesquisadoras da Química de Produtos Naturais de Organismos Marinhos do País. O LAPROMAR foi estruturado com recursos da International Foundation for Science (Suécia) e do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PADCT).

No edital QEQ II-PADCT destinado a grupos emergentes, Rosângela coordenou o projeto que foi classificado em primeiro lugar entre 108 concorrentes. Suas pesquisas além da originalidade são de altíssima qualidade. Atualmente a Professora Rosângela tem projeto de colaboração internacional com o Prof. William Fenical do Center of Marine Biotechnology and Biomedicine, UCSD. Um de seus últimos artigos mereceu capa do Journal of Organic Chemistry.

Nota do Editor: A Diretoria e Conselho da Sociedade Brasileira de Química parabenizam a Professora Rosângela de Almeida Epifanio pelo belíssimo Prêmio. Parabéns!!!


4. PRÊMIO CIDADE DO RIO DE JANEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O Prêmio Cidade do Rio de Janeiro de Ciência e Tecnologia deste ano foi conferido, por unanimidade, à Acadêmica Eloisa Biasotto Mano, Professora Emérita da UFRJ, com larga experiência na pesquisa de polímeros.

A entrega do Prêmio será no Palácio da Cidade, no dia 4 de dezembro, às 15:00 horas.

Nota do Editor: A Diretoria e Conselho da Sociedade Brasileira de Química juntam-se aos membros de nossa comunidade para parabenizar a Professora Eloisa Biasotto Mano pelo merecido Prêmio.
Parabéns Professora!!!


5. ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O MESTRADO E DOUTORADO EM QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS NO NÚCLEO DE PESQUISAS DE PRODUTOS NATURAIS (NPPN) DA UFRJ

Estarão abertas de 01.12.2000 a 30/01/2001 as inscrições para o mestrado e doutorado em química de produtos naturais no Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais (NPPN) da UFRJ. Para os candidatos ao mestrado serão ministradas aulas de nivelamento (opcional) em química orgânica e espectrometria no período de 02/01/2001 a 31/01/2001.

Nos dias 01/02/01 e 02/02/01 haverá provas de química orgânica e espectrometria para os candidatos ao mestrado e entrevista e exame de currículo para os candidatos ao doutorado.

O NPPN mantém as seguintes linhas de pesquisa:


Qualquer informação adicional contactar Marinea: tel: 0xx212702683 posgrad@nppn.ufrj.br

Fonte: Prof. Ricardo Machado Kuster
Coordenador


6. QUANDO OS MESTRES ERRAM, ARTIGO DE MARCELO GLEISER

Hoje gostaria de contar uma história que exemplifica como a idéia de autoridade intelectual opera na comunidade científica, muitas vezes com efeitos negativos. Isso porque a imagem do grande mestre projeta uma aura de infalibilidade que é falsa: grandes mentes também erram.

Durante os anos 20 e 30, a comunidade astronômica britânica era dominada pela figura de Arthur Eddington. Foi ele quem provou, por meio de observações de um eclipse do Sol em 1919, que a teoria da relatividade geral de Einstein estava correta.

Foi ele quem desvendou, em grande parte, a composição química do Sol e como as estrelas operam, contrabalançando a tendência de implodir pela gravidade e a pressão criada pelas altas temperaturas no centro. Quando Eddington falava, os astrônomos ouviam.

Na India, em 1930, um estudante de 19 anos, Subrahmanyan Chandrasekhar, estava fascinado com os novos desenvolvimentos da física, a relatividade geral e a mecânica quântica.

Ele decidiu fazer seu doutorado em Cambridge, Inglaterra, onde lecionavam seus ídolos, Eddington e R. Fowler, que em 1926 havia proposto uma resolução radical para um paradoxo levantado por Eddington: o que acontece com uma estrela quando ela esgota seu combustível interno e esfria?

A teoria dizia que ela passaria por uma sucessão de estados de equilíbrio, encolhendo, esquentando e se reequilibrando até esfriar novamente, encolher, esquentar etc. "Alto lá!", exclamou Eddington. "Se isso for verdade, a estrela irá então encolher até desaparecer? Certamente deve haver uma lei da natureza que impeça esse absurdo."

A "lei" foi proposta por Fowler, com base na mecanica quântica. Ele mostrou que, quando a estrela encolhe e sua densidade passa de um determinado valor, os elétrons no centro da estrela vão ser espremidos tão perto uns dos outros que uma nova pressão passa a operar.

Podemos visualizar o que ocorre imaginando que cada elétron está confinado a uma pequena célula que, com o aumento da compressão, tende a diminuir. Os elétrons reagem movendo-se a altíssimas velocidades dentro de suas células, gerando pressão que as mantém firmes, interrompendo o processo de contração.

Eddington gostou da explicação, que salvava estrelas ultracompactas chamadas "anãs brancas" da completa implosão. Entra em cena Chandrasekhar que, ainda no navio para a Inglaterra, resolve estudar se os elétrons conseguem balancear contrações arbitrariamente altas.

Afinal, é razoável supor que estrelas com massas bem maiores que a do Sol causem pressões mais altas no centro. Usando métodos aproximados, ele obteve resultado surpreendente: se a massa da anã branca for 1,4 vezes maior que a massa solar, os elétrons são incapazes de contrabalançar o colapso.

Chandrasekhar chega a Cambridge e conta a Fowler seu resultado. Infelizmente, a recepção de Fowler e da comunidade astronômica foifria.

Chateado, Chandrasekhar resolve estudar assuntos menos controversos para seu doutorado. Diploma na mão, ele decide apresentar seus resultados sobre a massa "crítica" das anãs brancas na Sociedade Real de Astronomia.

Para sua surpresa, na mesma noite o venerado Eddington também iria falar. Chandrasekhar apresenta os resultados de forma clara e brilhante.

Eddington responde criticando severamente as idéias de Chandrasekhar e apresentando sua própria versão do que acontece com as anãs brancas, que, sabemos hoje, estava errada. Mas quem iria contrariar o grande Eddington? Ele não podia aceitar uma estrela implodindo indefinidamente.

O golpe em Chandrasekhar foi tão duro que, por quase 20 anos, ele não trabalhou no assunto. Mas ele estava certo e Eddington, errado. Em 1982, Chandrasekhar ganhou o Premio Nobel, por essa e muitas outras contribuições à astrofísica.

Para nos, fica a lição de que, em ciência, autoridade pode cegar a visão de muitos durante um bom tempo. Mas, cedo ou tarde, se Davi tiver melhores idéias do que Golias, ele vai vencer a batalha.

Fonte: Folha de SP, Mais!, 26/11

Nota do Editor: O autor, professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover, EUA, escreve todos os domingos no suplemento "Mais!" da "Folha de SP".


7. CONFERÊNCIA DE HAYA TERMINA SEM ACORDO SOBRE REDUÇÃO DE POLUENTES

Duas semanas de encontro não foram suficientes para que a 6ª Conferência Internacional sobre a Mudança de Clima, encerrada ontem em Haya, chegasse a um acordo político e a uma declaração final sobre medidas a serem adotadas pelos paises para a redução da emissão de poluentes.

Entre os decepcionados estavam o vice-primeiro-ministro britânico, John Prescott, e organizações ecológicas internacionais, como o Greenpeace. "Esta reunião entrará para a história como o momento em que os governos abandonaram a cooperação em escala mundial para proteger a Terra", afirmou a entidade em comunicado oficial.

O grupo Amigos da Terra reprovou a atitude dos EUA, Japão e Canadá, que bloquearam medidas para a redução da emissão de poluentes, o que contribuiria para a diminuição do aquecimento global.

Críticas no mesmo sentido foram feitas pelo Worldwide Fund for Nature. "Esses paises, que estão entre os maiores emissores de gases, querem debilitar o Protocolo de Kyoto, de 1997, onde ficou acertado que, até 2012, os paises reduziriam em 5,2% a emissão de gases que agravam o efeito estufa", acusou o WWF. "E a União Europeia foi incapaz de superar a resistência dos maiores poluidores", lamentou um de seus membros.

A conferência de Haya foi convocada para concretizar o Protocolo de Kyoto, que precisava da assinatura de 55 paises para ser ratificado. Mas a entrada em vigor do acordo compromete os paises industrializados, que não conseguem reduzir a emissão de gases aos níveis de 90.

As polêmicas começaram com as propostas dos EUA de instaurar um sistema de intercâmbio de créditos entre paises que superam as metas de redução de emissão e os que não podem alcançá-las e que se reconhecesse as nações que conservam bosques e lavouras porque absorvem dióxido de carbono.

Os adversários dizem que isso premiará paises que nada fazem pelo ambiente.

O ministro holandês do Ambiente e presidente da conferência, Jan Pronk, apresentou proposta para resolver as diferenças entre EUA e União Européia, considerada insuficiente. Nova conferência ocorrerá em Marrocos, no ano que vem.

Fonte: O Estado de SP, 26/11


8. SARDENBERG: DIÁLOGO FICOU PREJUDICADO NA CONFERÊNCIA SOBRE CLIMA

Foram adiadas para maio as negociações políticas com o objetivo de ratificar o protocolo de Kyoto, o que deveria ter acontecido durante a VI Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Global do Clima (COP 6), de 13 a 24/11, em Haya, Holanda.

Na avaliação do chefe da delegação brasileira no evento, ministro Ronaldo Sardenberg, as exaustivas reuniões ficaram restritas ao nível técnico, prejudicando o diálogo político, necessário para convencer os paises industrializados da importância da redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Sardenberg é de opinião que a conferência fracassou por causa da insistência norte-americana em modificar o protocolo. "Os americanos não tiveram uma posição criativa ou flexível, em função do volume de compromissos que este instrumento implica", afirmou o ministro.

O protocolo de Kyoto prevê a diminuição em pelo menos 5% da emissão de gases de efeito estufa em relação ao volume jogado na atmosfera em 1990. Sardenberg lembrou ainda que, ao contrário dos paises europeus, que já estão desenvolvendo políticas limpas, os EUA aumentaram em 11% a liberação de gases nos últimos dez anos.

"Queremos a implantação do Protocolo de Kyoto em sua íntegra e que os compromissos assumidos pelos paises desenvolvidos sejam cumpridos", defendeu Ronaldo Sardenberg, ao antecipar a posição brasileira no encontro de maio.

Afirmou também que o Brasil espera o funcionamento imediato do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que possibilita a participação de paises em desenvolvimento em projetos de redução.

Ainda não está marcada a data da nova conferência, a qual abrigará os 180 representantes de governos e organizações ambientalistas. Além dos EUA, Japão e Canadá insistem em não ratificar o protocolo de Kyoto, criado em 1997.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MCT


9. BRASIL CULPA OS EUA PELO FRACASSO DE HAYA

Cláudio Angelo escreve de Brasília para a "Folha de SP":

O ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg, culpou os EUA pelo fracasso da Conferência de Haya em impulsionar o cumprimento do Protocolo de Kyoto.

Sardenberg, que chefiou a delegação brasileira à reunião encerrada sábado, afirmou que a COP-6 (Sexta Conferência das Partes da Convenção do Clima) fracassou pela insistência norte-americana em modificar o protocolo.

"Os americanos não tiveram uma posição criativa ou flexível, em função do volume de compromissos que esse instrumento implica", declarou o ministro.

Na contramão da meta do protocolo -- reduzir emissões de paises industrializados em 5,2%, até 2012, sobre os níveis de 90 --, os EUA já aumentaram suas descargas de gás carbônico em 11%.

Com o aumento nas emissões, subiram também os custos: para atingir as metas de Kyoto, os EUA gastariam algo em torno de US$ 100 bilhões por ano. Computam-se aí a redução prevista e o acréscimo de emissões produzido por um crescimento econômico de cerca de 4% ao ano.

Para baratear a redução, a delegação norte-americana sugeriu que o carbono sequestrado pelas florestas do país fosse "abatido" das emissões, o que não agradou aos paises europeus.

O comércio de emissões entre paises do Anexo 1, mais industrializados, também causou divergências. Para os EUA, responsáveis por 25% das emissões de gás carbônico (principal responsável pelo aquecimento global), não deveria haver limites a esse comércio. A Europa discorda.

Segundo Sardenberg, as "exaustivas discussões técnicas" acabaram tomando todo o espaço das negociações políticas. Elas foram postergadas para outra reunião, em maio de 2001, que já está sendo chamada de "COP-6,5".

É também nessa segunda rodada que deverão ser finalmente acordadas as regras para a implementação do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), que permitiria aos paises subdesenvolvidos vender "créditos-carbono" aos paises ricos.

Fonte: Folha de SP, 28/11


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br