A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade
Estadual de Maringá solicitou-nos uma correção da informação
divulgada no Boletim Eletrônico No. 205, notícia No. 4, com o título
"Pós-Graduação em Química".
O Programa de Pós-Graduação em Química (PQU-UEM) abre as inscrições
para o curso de Mestrado, entre os meses de outubro e novembro/2000.
O projeto para implantação do Curso de Doutorado encontra-se em fase
de análise pela CAPES sendo que até o momento não existe qualquer
previsão para abertura de inscrições.
Fone:(44)261-4332
Site: www.uem.br/~dqi/pqu.htm
Nota do Editor: Foi divulgado erroneamente na mensagem publicada no
Boletim Eletrônico No. 205 a abertura de vagas para doutorado.
As inscrições são para o curso de mestrado.
Reune-se a partir desta terça-feira até sexta (de 12 a 15/9) o Comitê
de Compatibilização do CNPq para propor a lista final dos projetos
que serão financiados pelos R$ 15 milhões do edital de fomento,
lançado pelo CNPq no primeiro semestre.
As recomendações do Comitê de Compatibilização devem ser, a seguir,
analisadas pela diretoria do CNPq, que deve anunciar os projetos
aprovados em meados da próxima semana, conforme estima Celso Melo,
diretor do CNPq.
Os projetos apresentados foram examinados segundo seu mérito pelos
Comitês Assessores na semana passada. A tarefa agora, a cargo do
Comitê de Compatibilização, é propor uma lista coerente que inclua os
projetos de maior mérito em cada área.
Espera-se beneficiar pelo menos 40% dos projetos de maior mérito em
cada área, adianta Celso Melo.
Celso também informa que os projetos de qualidade que ficarem de fora
desta lista de agora ainda poderão ser financiados graças aos novos
recursos para o fomento que o CNPq está empenhado em conseguir nos
próximos meses.
Fonte: JCE-mail, 11setembro2000
Embora até mais sucateados do que a média das Universidades públicas,
os centenários Instituto Butantan e Fundação Oswaldo Cruz ainda
desempenham importante papel na produção de soros, vacinas e também
de alguns medicamentos.
Dentro do próprio Butantan, discute-se se o Instituto deveria ou não
alterar seu modelo para permitir ampla parceria com a iniciativa
privada. O debate deve levar em conta o fato de que o terreno em que
atuam esses institutos é no mais das vezes pouco atrativo à iniciativa
privada, chegando mesmo a ser, em alguns ítens, incompatível com ela.
O exemplo mais óbvio é o dos soros antiofídicos. Apesar de salvarem
muitas vidas, tem baixo retorno comercial. Não é impossível que algum
laboratório privado os produzisse, mas esse certamente não seria um
interesse prioritário.
Dificilmente destinariam verbas, por exemplo, à pesquisa de novos
soros, com menos efeitos colaterais, como a droga contra o veneno da
jararaca que o Butantan vem desenvolvendo em colaboração com
cientistas britânicos.
Nos casos mais extremos, não interessa a um laboratório nem mesmo a
descoberta de uma vacina, na medida em que ela pode destruir um
rentável mercado de usuários crônicos de certos medicamentos.
Tampouco é desprezível o papel de institutos e laboratórios oficiais
na política de preços de drogas produzidas pela indústria
farmacêutica.
Foi utilizando-se também de laboratórios estatais que o Ministério da
Saúde obteve substanciais reduções nos valores de medicamentos contra
a Aids, hoje oferecidos pelo SUS gratuitamente a todos os pacientes.
É claro que é desejável que o Butantan e a Fiocruz recebam recursos da
iniciativa privada e com ela colaborem mais intensamente, desde que o
caráter público do trabalho dessas instituições não seja sacrificado.
Fonte: Folha de SP, 7setembro2000.
O CNPq pretende garantir a otimização do dinheiro investido em bolsas
de pós graduação no exterior concedidas a cientistas brasileiros.
Para isso, iniciou levantamento para avaliar o retorno que os
pesquisadores financiados pela instituição trazem às universidades.
Uma questão que consta no levantamento é quanto tempo os contemplados
ficam no país após retornarem dos estudos no exterior. A fiscalização
do CNPq cresceu a partir de 1997, quando o Tribunal de Contas da União
(TCU) intensificou a fiscalização do dinheiro gasto, exigindo que os
bolsistas que não voltassem ao Brasil, devolvessem o recurso investido
neles pelo órgão.
As áreas em que é maior o interesse de empresas norte-americanas por
cientistas nacionais são informática e engenharia. (Monalisa Silva)
Fonte: Agência Brasil - Abr, 08setembro 2000
O presidente da Capes, Abilio Baeta Neves, mantém na Espanha contatos
com autoridades educacionais sobre a atuação de algumas Universidades
espanholas que, de forma isolada ou associada a instituições
brasileiras estão oferecendo, em nosso país, cursos de pós-graduação
stricto sensu que ferem a legislação vigente.
Segundo Baeta, "para que o diploma de um curso de Mestrado ou
Doutorado tenha validade no território brasileiro exige-se seu
reconhecimento e avaliação pela Capes e homologação junto ao Conselho
Nacional de Educação".
Ele afirma que os cursos que estão proliferando em nosso país não
atendem a esses requisitos. Funcionando na modalidade semipresencial,
não garantem as condições básicas a uma boa formação de mestres,
muito menos ao nível de doutor.
Essa situação prejudica não só aos estudantes que ingressam nos cursos
semipresenciais como também aos que realizam poó-graduação na sede das
mesmas Universidades, no exterior.
Como não é possível distinguir entre os títulos conquistados com
esforço e de forma regular na própria Espanha e aqueles obtidos em um
desses cursos semipresenciais oferecidos no Brasil, surgem dúvidas
sobre a credibilidade de tais títulos e seu possível reconhecimento.
Isto levou a Capes a suspender temporariamente a concessão de bolsas
de estudo para as Universidades espanholas enquanto persistirem estes
procedimentos ilegais.
Em Madri, o presidente da Capes participa de reunião com a ministra da
Educação, Cultura e Desportos, Pillar Del Castillo Vera e o diretor
geral das Universidades da Espanha, Ismael Crespo Martinez.
Em Barcelona, reune-se com os bolsistas da Capes para esclarecer
sobre as medidas adotadas pela fundação a respeito da interdição
temporária do envio de bolsistas brasileiros para algumas
instituições acadêmicas espanholas.
As Universidades espanholas que oferecem cursos no Brasil, cujos
diplomas não tem validade são: Universidade de Cadiz, Universidade de
Extremadura, Universidade de Murcia, Universidade de Leon,
Universidade Pontificia de Salamanca, Universidade Complutense de
Madrid, Universidade Politecnica de Madrid, Universidade das Ilhas
Baleares, Universidade de Santiago de Compostela, Universidade de
Barcelona, Universidade da Coruña e Universidade Autonoma de
Barcelona.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Capes.
Nesta quarta-feira, 6/9, foi inaugurado o Biotério da
Faculdade de Ciências Farmacêuticas e do Instituto de Química da USP,
ocupando área de 960 m2 no Conjunto das Químicas, à av. Professor
Lineu Prestes, na Cidade Universitária, SP.
O biotério terá sete modernas salas de experimentos de biossegurança
para trabalhos que exijam condições especiais para o pesquisador,
como o desenvolvimento de pesquisas com substancias agressivas à saúde
humana.
As salas funcionarão com um sistema de ar de pressão interna positiva
que empurrará para fora o ar que circula internamente, impedindo que
haja contaminação do ambiente das salas.
O Biotério terá ainda mais sete salas de experimentos, 5 para criação
de camundongos, 5 para criação ratos, 3 para criação de coelhos e 3
para criação de cobaias. Ao todo, serão abrigados cerca de 5.400
animais, sendo 43 coelhos, 25 cobaias, 1350 camundongos, 608 animais
variados de estoque, 2400 ratos e 945 animais de reprodução.
As áreas internas serão de higienização criteriosa. Nas salas de
criação de animais, por exemplo, os funcionários deverão tomar banho
antes de manuseá-los, para evitar a contaminação dos modelos para
pesquisa.
Segundo o professor Jorge Mancini Filho, diretor da Faculdade de
Ciências Farmacêuticas da USP, o biotério será utilizado pelos
pesquisadores do Instituto de Química, da Faculdade de Ciências
Farmacêuticas, e por alunos de algumas disciplinas da graduação.
Fone: (11) 3818-3674.
E-mail: jmancini@usp.br
Fonte: Agencia USP de Notícias
Byohydrometallurgy and the Environment
September, 16-19, 2001
Ouro Preto - Minas Gerais - Brazil
The Conference
The first International Biohydrometallurgy Symposium of the 21st
Century will be held from September 16 to 19th, 2001, in Ouro Preto,
Brazil. As the 14th edition of a series and building on the successes
of the previous meetings, IBS2001 will provide a forum for the
world´s scientific and technical community to address the progress
and applications of biohydrometallurgical into the new century.
Technical Scope
Organizing Committee
Symposium Secretariat and Information
International Biohydrometallurgy Symposium 2001 -IBS-2001
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais
R. Espírito Santo, 35/s.206- Belo Horizonte-MG- 30160-030- Brazil
Tel: +55-31-2381817/ Fax: +55-31-2381815
Email: ibs2001@demet.ufmg.br
O orçamento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) conta com um
acréscimo de 47,6% em seus recursos em 2001. Isso significa um
aumento de R$ 648 milhões em fundos setoriais.
Sendo aprovado, o montante atingirá R$ 1,1 bilhão. O orçamento ganhará
R$ 70 milhões em função do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (PADCT). Para a biotecnologia, também serão
destinados recursos substanciais, R$ 50 milhões.
Na área de meteorologia o MCT contará com R$ 80 milhões visando à
modernização da rede de observação meteorológica e do sistema de
meteorologia e hidrologia. Para o programa espacial, serão destinados
R$ 128 milhões.
Outro destaque no crescimento orçamentário para 2001 é o Programa
Sociedade da Informação (Internet 2). O volume de recursos poderá
chegar a R$ 86,4 milhões.
Fonte: Agência Brasil - Abr, 08setembro 2000
A Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) e a Comissão
Mundial de Ética no Conhecimento Científico e Tecnológico (Comest) da
Unesco estão realizando uma pesquisa através da revista "Science" e
por meio da Internet sobre a ética na pesquisa científica.
Estas são as principais perguntas que norteiam a pesquisa:
Descreva resumidamente as questões éticas que, a seu ver, sua
disciplina enfrenta em face das áreas emergentes da pesquisa
científica ou da tecnologia.
Que avanços em comunicação e tecnologias da informação, na sua
opinião, devem criar os maiores desafios éticos para cientistas,
engenheiros e a sociedade como um todo?
Se o ensino da ética fosse incluido no currículo da sua disciplina,
que temas seria necessário cobrir?
Na sua opinião, que ações específicas poderiam ser empreendidas para
melhorar a ética na educação e no treinamento de cientistas e
engenheiros?
O objetivo principal da pesquisa é identificar as questões éticas que
irão surgir no século 21 em função dos avanços na área de C&T.
O resultado será divulgado ao longo do ano no site da "Science"
(www.nextwave.org), onde também está disponível o questionário e
outros dados da pesquisa.
A idéia da pesquisa surgiu por ocasião da Conferência Mundial sobre a
Ciência, promovida Unesco e pelo Conselho Internacional para a Ciência
(ICSU), em Budapeste, Hungria, em junho de 99.
A Conferência aprovou a "Declaração sobre Ciência e Uso do
Conhecimento Científico" e a "Agenda da Ciência - Diretrizes para
Ação".
Os cientistas participantes também pediram o apoio da Unesco e do
ICSU para a "identificação e implementação de ações" realacionadas
com a conclusão deles de que:
"Todos cientistas devem se comprometer a respeitar elevados padrões
éticos e um código de ética -- baseado em normas relevantes
espelhadas em instrumentos internacionais de direitos humanos --
estabelecido por profissionais da ciência".
A Science pretende ainda, após a analisar os resultados da pesquisa,
criar programas e atividades que atendam aos anseios da comunidade
científica por uma norma ética adequada a atividade de pesquisa.
Fonte: JCE-mail, 08setembro2000.
Secretaria Geral SBQ