SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 199




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Veja nesta edição:
  1. Vem aí o plano nacional de ciência e tecnologia
  2. TV Cultura estréia série "Ver Ciência" para o público jovem
  3. Lampreia avisa os EUA: Brasil pretende mudar sistema de patentes de medicamentos
  4. 1,3-ciclohexadieno ou 1,4-ciclohexadieno
  5. "Nature" anuncia anuário de ciência e tecnologia e convida as organizações do setor em todo o mundo
  6. Bioamazonia e Novartis preparam novo acordo
  7. Roberto Salmeron: falta no Brasil uma política científica global, com prioridades.
  8. Programa de apoio a núcleos de excelência - Pronex
  9. V Escola de Verão para professores de prática de ensino de física, química e biologia


1. VEM AÍ O PLANO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

O presidente FHC está para anunciar o Plano Nacional de C&T, como "o mais abrangente já formulado no País".

Segundo o ministro da C&T, Ronaldo Sardenberg, o novo plano deverá "orientar os recursos em pesquisas, de forma produtiva e transparente" Ele destacou ainda que as verbas para o investimento em pesquisa cresceram muito e irão crescer ainda mais em razão da aprovação dos fundos setoriais.

Esta é a principal notícia saída do encontro de dois dias, sexta-feira e sábado passados, no qual o Ministério da C&T reuniu seus principais membros "para moldar uma política nacional de C&T com o horizonte de dez anos".

A reunião também discutiu o programa do MCT para comemorar os 50 anos do CNPq no ano que vem.

Fonte : JCE-mail, 15agosto2000


2. TV CULTURA ESTRÉIA SÉRIE "VER CIÊNCIA" PARA O PÚBLICO JOVEM

A TV Cultura, em co-produção com a associação Ver Ciência e patrocínio do Banco do Brasil e da Petrobrás, lança no dia 24/8, às 17,30h, a serie "Ver Ciência", voltada para o público jovem.

A série vai mostrar, semanalmente, documentários sobre C&T produzidos pelas principais emissoras do mundo.

O programa será conduzido por um âncora, que receberá cientistas, pesquisadores e professores. Os convidados debaterão temas relacionados com a realidade brasileira.

A Mostra "Ver Ciência 2000" começa dia 29/9, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no RJ. A Estação Ciência/USP recebe a Mostra entre 7 e 11/11.

Fone: (11) 242-0121

Site: www.verciencia.com.br

E-mail: verciencia@videociencia.com.br


3. LAMPREIA AVISA OS EUA: BRASIL PRETENDE MUDAR SISTEMA DE PATENTES DE MEDICAMENTOS

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia, disse ter avisado a secretaria de Estado norte-americana, Madeleine Albright, que o governo federal tem a intenção de adotar o licenciamento compulsório de medicamentos.

O recurso está previsto na Lei de Patentes brasileira e seu uso vem sendo discutido no governo federal desde o ano passado, sob pressão contrária das industrias farmacêuticas e do próprio governo dos EUA.

O licenciamento compulsório pressupõe a venda da patente para outras empresas em caso de ""emergência nacional".

Lampreia disse ter explicado à Albright o contexto político da intenção de adotar esse mecanismo. Trata-se de mais uma medida para tentar conter preços dos medicamentos e aumentar a oferta de produtos farmacêuticos no país.

O licenciamento compulsório prevê também que, para garantir a patente de medicamentos, as indústrias que detém essas patentes deverão produzí-los no país.

Os EUA fazem carga contra a medida. Em fevereiro passado, o secretário de Comércio do país, William Daley, visitou o Brasil acompanhado de representantes da indústria farmacêutica norte-americana, que fizeram um pesado lobby contra a adoção do licenciamento compulsório.

"Eu expliquei o contexto político em que esse recurso poderia ser adotado. E disse a ela (Albright) que não havia motivo para transformar isso num litígio e que o Brasil veria com muito desagrado se o assunto evoluisse para um questionamento na Organização Mundial do Comércio ou qualquer disputa comercial."

Fonte: Folha de SP, 16agosto2000.


4. 1,3-CICLOHEXADIENO ou 1,4-CICLOHEXADIENO

(Há algums dias ajudei a pessoa que necessitava de cloreto de níquel anidro)

Necessito preparar um catalisador organometálico de rutênio. Ele pode ser feito a partir de 1,3-CICLOHEXADIENO ou 1,4-CICLOHEXADIENO. sei que são feitos por redução de Birch, com sódio e amônia, de benzenos. Não tenho eq. (amônia líquida) para fazer redução Birch, por isso solicito que alguem, algum laboratório do Brasil, aonde redução Birch é rotina, que me forneça uma pequena quantidade de qualquer ciclohexadieno proveniente da redução. Qualquer um serve, pois o substituinte do areno é indiferente para meu uso. Em caso de impossibilidade, há um terpeno natural (ciclohexadieno natural) chamado FELANDRENO, que também serve.

Obrigado.

Prof. Alberto Federman Neto, USP, FCFRP- Química Organometálica.

E-Mail: albfneto@fcfrp.usp.br ou albfneto@usp.br


5. "NATURE" ANUNCIA ANUÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E CONVIDA AS ORGANIZAÇÕES DO SETOR EM TODO O MUNDO

A revista convida jornalistas e pessoas responsáveis por serviços de informação pública, bem como diretores de organizações envolvidas com C&T, em todo o mundo, para apresentarem um perfil de suas entidades a ser incluído na primeira edição do Anuário de C&T da Nature (Nature Yearbook of Science and Technology). Para ter mais informações a respeito, basta visitar o site: 213.56.85.60/NYB/Authors/nyb.htm

Para ter acesso ao referido site, é preciso escrever o "username" - Yearbook (com Y maiusculo) - e o "password"- X5RB27 (mantendo as letras maiúsculas). O acesso é gratuito.

A primeira edição do anuário será lançada em janeiro, tendo de mil a duas mil páginas. Apresentará o perfil das principais instituições de pesquisa nacionais e internacionais do mundo inteiro.

E também artigos encomendados sobre as questões mais atuais da ciência, e, em especial, sobre a temática ciência e sociedade.

O anuário impresso terá ampla versão eletrônica, uma rede global interativa de ciência, construída com os recursos tecnológicos mais avançados da Internet e de livre acesso.

O anuário destina-se a cientistas, bibliotecas, instituições de pesquisa, parlamentares e responsáveis pela formulação de políticas, jornalistas, consultores, analistas, empresários e companhias.

A publicação pretende ser a melhor fonte de consulta para quem necessita ter informações precisas, atuais e abrangentes sobre os mais importantes protagonistas e tendências no dinâmico mundo da ciência.

O anuário deverá incluir:

  1. Guia completo e acessível com perfis detalhados das principais instituições de pesquisa nacionais e internacionais em todos os paises do mundo;
  2. Dezenas de ensaios especialmente encomendados sobre os problemas científicos essenciais e as atividades científicas mais relevantes dos paises, escritos por figuras centrais nos meios científicos, econômicos e políticos, bem como pela rede de correspondentes da Nature em todo o mundo.
    Entre os autores convidados estão Ralph Nader, Richard Garwin (físico nuclear, EUA), Graham Pearson (ex-diretor de Porton Down, Reino Unido), Nöelle Lenoir (membro da Corte Constitucional da França), John Sulston (especialista em genoma), Pim Stemmer (Maxygen), Jeffrey Sachs (economista da Universidade de Harvard, EUA), Rick Stevens and Dan Reed (do National Centre for Supercomputing Applications, EUA), Ian Foster, (Laboratório Nacional de Argonne), Pierre Papon (ex-diretor do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França - CNRS and Ifremer), Remi Barre, George Lake (ex-cientista-chefe da Nasa), and Ron McKay (Institutos Nacionais de Saúde, EUA);
  3. Estatísticas concisas sobre as principais atividades científicas e o potencial de pesquisa de todos os paises do mundo;
  4. Cobertura das atividades científicas em cada estado dos EUA e dos paises mais desenvolvidos;
  5. Ampla cobertura das atividades científicas nos paises em desenvolvimento.

Eis as organizações que podem participar do anuário: 1) Ministérios; 2) Órgãos reguladores, comitês consultivos e de assessoramento de governo e de organizações internacionais; 3) Instituições nacionais (federais) de pesquisa; 4) Universidades de pesquisa; 5) Institutos de Pesquisa; 6) Centros de Pesquisa Médica; 7) Organizações Internacionais; 8) Grandes laboratórios científicos; 9) Museus de Ciência e História Natural; 10) Sociedades científicas e Academias de Ciência; 11) Centros de Pesquisa sobre Doenças Tropicais; 12) Centros e Programas de Informação Tecnológica; 13) Institutos de Pesquisa de Política Científica; 14) Organizações filantrópicas (de auxílio); 15) Outras organizações não-governamentais; 16) Agências espaciais; 17) Organizações de pesquisa sobre armas e desarmamento; 18) Setores de alta tecnologia: empresas comerciais, centros de transferência de tecnologia, etc..

Editor do Anuário: Declan Butler, correspondente da Nature na Europa.

Fone: (33) 1 4327 4213. Fax: (33) 1 4320 5152,

E-mail: d.butler@nature-france.com

Endereço postal: Nature Publishing Group, BP 264, 3 rue de l'Arrivee, 75015 Paris, France.


6. BIOAMAZONIA E NOVARTIS PREPARAM NOVO ACORDO

O diretor geral da organização social BioAmazonia, Wanderley Messias da Costa, afirmou que um novo acordo de cooperação com o laboratório suíço Novartis deve ser assinado até o fim de setembro.

As negociações com a multinacional foram retomadas. O contrato para exploraço de microoganismos como mateéria-prima para novos produtos farmacêuticos teve de ser modificado para cumprir o que determina a medida provisória que regulou o acesso aos recursos genéticos no Brasil, assinada na semana passada pelo presidente FHC.

O acordo BioAmazonia/Novartis provocou polêmica e foi suspenso pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliação da documentação. O ministro Sarney Filho, ao levantar o problema na última quarta-feira, disse que a organização deveria ter consultado previamente o ministério sobre o contrato com a Novartis.

O diretor da BioAmazonia não quer mais polemizar com aqueles que criticam o acordo assinado. Segundo ele, a legalidade do contrato é assunto já superado. "Estamos negociando novos termos. Continuar discutindo sobre pareceres jurídicos é uma guerra de surdos, não é nada produtivo", disse Wanderley Messias.

O novo contrato deve ser aprovado na reunião do conselho da BioAmazonia, dia 28 de setembro. A comissão formada para avaliar o acordo já propôs as mudanças e mandou a documentação com os ajustes para a Novartis.

Fonte Valor, 14agosto2000.


7. ROBERTO SALMERON: FALTA NO BRASIL UMA POLÍTICA CIENTÍFICA GLOBAL, COM PRIORIDADES.

O físico Roberto Salmeron, 78 anos, faz parte de uma geração de cientistas que pensou a Universidade e o ensino brasileiro da maneira mais democrática possível.

Por defender esses princípios foi obrigado a optar pelo exílio, numa época em que o autoritarismo do regime militar e a miopia das autoridades civis impediam qualquer tentativa de desenvolvimento da pesquisa básica e das ciências voltadas para a sociedade.

Mas a excelência de seu trabalho na área da física de partículas levou-o a superar obstáculos, enfrentar com serenidade o afastamento de sua terra e a constatação do efeito traumático desse corte em suas raízes, tudo em nome do trabalho.

No exterior, trabalhou vários anos no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, o Cern, na Suíça, onde participou dos primeiros experimentos sobre a libertação dos quarks-gluons e no período de 85 a 89 integrou a equipe de consultores que indicava nomes à Academia Sueca para concorrer ao Prêmio Nobel de Física.

Aposentou-se como diretor de pesquisa emérito da Ecole Politechnique de Paris, uma das mais conceituadas escolas de engenharia do mundo. Fora do Brasil desde 1966, o cientista passou recentemente alguns dias em SP.

Segue abaixo um trecho da entrevista concedida por Salmeron à "Gazeta Mercantil":

- Como o sr. Vê a política do governo em relação à ciência, em comparação com a França?

A ciência brasileira está progredindo muito. E em vários setores já tem um peso na ciência internacional. Mas falta realmente uma política científica global, com prioridades.

Em paises avançados da Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, existe uma revisão da situação científica internacional permanente.

Eles estão sempre comparando o que fazem no país com o exterior, vendo quais serão os assuntos importantes nos próximos quatro anos. Aliás, nesses paises há comitês com essa função.

Na França, que é o país que conheço melhor, há poucos meses houve uma reunião de ministros com um comitê de cientistas para definir prioridades para os próximos dez ou 15 anos.

Ficou decidido que três ciências terão prioridade: as ciências da vida (medicina, biologia, genética), as ciências da informação (informática e informação, de uma forma geral, com o apoio da matemática) e as ciências humanas (evolução da sociedade, violência, educação).

- E a educação científica do leigo no Brasil?

O que vejo é que, em todos os paises, a cultura científica é baixa. Nos EUA, por exemplo, a cultura científica do americano é baixa em relação ao nível da ciência. Na França, a mesma coisa.

Mas, no Brasil, é muito mais baixa, porque já é consequência do nível cultural médio da nossa população. Quantas pessoas no Brasil tem o hábito da leitura? Pouquíssimas.

Na França, as crianças são estimuladas a ler. Já há livros de história preparados para elas. Aqui no Brasil também há, mas é uma minoria que tem acesso. E a educação científica tem de começar na escola. Falar sobre ciência para o leigo é muito difícil.

Einstein escreveu um livro que se chama 'A Evolução da Física'. Lá ele expressa essa dificuldade de falar para o leigo: 'Quando a gente quer fazer divulgação científica, deve-se sempre contar a verdade, mas não demais.'

Isso significa que tem de escrever corretamente, mas, se voce quiser entrar em detalhes demais, ai o leitor fica perdido. Então é difícil.

Fonte: Gazeta Mercantil, 11agosto2000.


8. PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA - PRONEX

Senhoras e Senhores Coordenadores do PRONEX

Como é do conhecimento de todos, o Ministério da Ciência e Tecnologia tem buscado estruturar-se para os novos desafios da Política Científica Nacional, sobretudo a partir da implementação dos novos Fundos Setoriais, alguns dos quais já aprovados pelo Congresso Nacional.

Este processo irá requerer uma longa discussão acerca do papel das agências do MCT, especialmente do CNPq e da FINEP, e da necessidade de maior integração entre os diversos instrumentos de fomento agora disponíveis, principalmente aqueles alocados no FNDCT.

Um ponto central dessa reforma será a institucionalização de Comitês Gestores para os novos fundos e a regulamentação do FNDCT, por meio de um Conselho mais amplo, que assegure maior integração entre as agências e amplo diálogo com todos os atores envolvidos na formulação da Política Nacional de C&T. Esse ponto é central, porque a nova configuração do fomento precisa contemplar todos as modalidades de apoio existentes no MCT e deve, obrigatoriamente, para ter êxito, assegurar também maior flexibilidade à execução orçamentária do CNPq.

Nesse novo contexto, a Administração Central do MCT está assumindo fundamentalmente as atribuições de formulação de políticas, por meio de suas quatro Secretarias Nacionais (Informática e Automação, Unidades de Pesquisa, Tecnologia Industrial e Programas Especiais), ficando a responsabilidade da execução de programas a cargo exclusivo das agências. Um passo já consolidado dessa reforma foi a transferência das Unidades de Pesquisa do CNPq para a esfera do MCT, que já respondia diretamente por quatro Institutos.

Outro passo nessa direção é a transferência do PRONEX para o âmbito do CNPq, mantendo-se ainda a presença do Ministério, da FINEP e da CAPES na Comissão Coordenadora do Programa, para efeitos de maior integração das ações. Esta decisão vem sendo discutida com a Comissão Coordenadora Nacional do Programa, que a partir deste semestre estará ativamente envolvida numa ampla avaliação do PRONEX, de forma que se possa ainda neste ano detalhar as melhores alternativas de seqüência do Programa, articulando-o ao novo ambiente de financiamento à produção científica de excelência, que se vislumbra com a implementação do fundos.

O Ministério, o CNPq e a FINEP compartilham que essa transferência para o CNPq, mantida coerência e coordenação de ações, é o melhor encaminhamento a ser dado ao PRONEX, que segue sendo - em nossa avaliação - um programa fundamental e prioritário, que pode ser ampliado e aprimorado no novo contexto. Talvez a única grande falha do PRONEX tenha sido não ter cumprido com os objetivos de assegurar financiamento estável e regular à produção científica nacional, exatamente um dos pontos críticos do diagnóstico formulado quando de sua inspiração.

O MCT irá trabalhar, juntamente com a Comissão Coordenadora Nacional no sentido de elaborar propostas para os próximos passos do Programa, buscando tirar proveito do maior volume de recursos e maior estabilidade para o fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico do País. Também esperamos potencializar os êxitos do PRONEX pela sua coordenação por meio do CNPq, que é a agência melhor vocacionada para implementá-lo. Esse processo será feito de forma a que não ocorram descontinuidades.

Algumas adaptações, contudo, se fazem necessárias, tanto para os editais 96 e 97, como para a contratação dos projetos aprovados no Edital 98, que passarão a ser finalmente honrados a partir deste ano. Esses ajustes são necessários para efeitos da celebração dos novos convênios com o CNPq e encerramento dos convênios com a FINEP, conforme detalhado na correspondência anexa. Estamos certos que esta mudança se faz no sentido de aprimorar o PRONEX. O próximo passo será avaliá-lo, com a participação da Comissão Coordenadora Nacional e dos coordenadores de projeto, para na seqüência se formular uma ampla proposta que dê continuidade aos objetivos iniciais do Programa.

Cordialmente,

Carlos Américo Pacheco
Secretário Executivo do MCT

PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA - PRONEX

Senhoras e Senhores Coordenadores do PRONEX-Editais 96/97

As Agências de Fomento ligadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia tiveram suas atribuições revistas. Com a nova configuração, cabe ao CNPq a responsabilidade pela execução do PRONEX. Tendo em vista que o Programa vinha sendo executado pela FINEP, algumas providências de natureza administrativa se fazem necessárias para a retomada das liberações.

Nesse sentido, deverão ser celebrados novos convênios entre o CNPq e as instituições convenentes. Os procedimentos para o encerramento dos convênios com a FINEP serão comunicados oportunamente.

Para que os desembolsos possam ser realizados no menor prazo possível, será necessário agilizar os trâmites para a assinatura dos novos convênios com o CNPq. Para tanto, as instituições convenentes deverão providenciar a documentação abaixo discriminada até o dia 21 de julho de 2000. A partir dessa data até o dia 30, estaremos iniciando o processo de contratação.

Os documentos a serem providenciados para a celebração dos referidos instrumentos legais são os seguintes:

  1. certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal - SRF (http://www.receita.fazenda.gov.br), pela Procuradoria Geral da Fazenda Federal - PGFN do Ministério da Fazenda e pelos correspondentes órgãos Estaduais e Municipais, acompanhadas pela Certidão da PGFN - Dívida Ativa da União. (www.pgfn.fazenda.gov.br)
  2. apresentação de comprovantes de inexistência de débito junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, referentes aos três meses anteriores ou Certidão Negativa de Débito - CND, atualizada e, se for o caso, também a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados; (http://www.mpas.gov.br)
  3. apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela CEF (Lei nº 8036/90 de 11 de maio de 1990 - Artigo 27);
  4. comprovação de regularidade perante o PIS-PASEP;
  5. declaração expressa do Convenente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora nem em débito junto a qualquer órgão da entidade da Administração Pública Federal Direta ou Indireta, conforme inciso VII , do art. 2º, da Instrução Normativa 1/9
  6. comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;
  7. comprovação de não estar inscrito há mais de 30 dias no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados - CADIN;

OBS: Os itens f e g serão obtidos pela instituição concedente.

A liberação dos recursos dependerá dos seguintes documentos:

  1. ficha cadastral (modelo anexo)
  2. ato de designação do(s) gestor(es) ou procuração; e
  3. a abertura de uma nova conta-convênio no Banco do Brasil (pode ser aberta no nome do projeto).

Esclarecimentos adicionais poderão ser prestados por:
Ernesto C. de Paula - ecpaula@cnpq.br - (0XX61) 348 9404/348 9402
Paulo César Siqueira - pauloc@cnpq.br - (0XX61) 3489419/348 9250
Lúcia de Moraes - moraes@finep.gov.br - (0XX21) 555 0646/ 555 0460

PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA - PRONEX

Senhoras e Senhores Coordenadores do PRONEX - Edital 98

As Agências de Fomento ligadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia tiveram suas atribuições revistas. Com a nova configuração, cabe ao CNPq a responsabilidade pela execução do PRONEX. Sendo assim, os convênios para a execução dos projetos aprovados no Edital 98 serão contratados diretamente pelo CNPq.

Para que os procedimentos de contratação sejam realizados no menor prazo possível, as instituições convenentes deverão providenciar a documentação abaixo discriminada, até o dia 30 de julho de 2000.

  1. Plano de aplicação detalhado do 1º ano do projeto, conforme modelo anexo (*)
  2. certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal - SRF (http://www.receita.fazenda.gov.br), pela Procuradoria Geral da Fazenda Federal - PGFN do Ministério da Fazenda e pelos correspondentes órgãos Estaduais e Municipais, acompanhadas pela Certidão da PGFN - Dívida Ativa da União. (http://www.pgfn.fazenda.gov.br)
  3. apresentação de comprovantes de inexistência de débito junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, referentes aos três meses anteriores ou Certidão Negativa de Débito - CND, atualizada e, se for o caso, também a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados; (http://www.mpas.gov.br)
  4. apresentação de Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela CEF (Lei nº 8036/90 de 11 de maio de 1990 - Artigo 27);
  5. comprovação de regularidade perante o PIS-PASEP;
  6. declaração expressa do Convenente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora nem em débito junto a qualquer órgão da entidade da Administração Pública Federal Direta ou Indireta, conforme inciso VII , do art. 2º, da Instrução Normativa 1/9
  7. comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI;
  8. comprovação de não estar inscrito há mais de 30 dias no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados - CADIN;

(*) Os valores aprovados para cada projeto serão comunicados com a brevidade possível.

OBS: Os itens g e h serão obtidos pela instituição concedente.

Essa documentação, a ser encaminhada pela Fundação que vai gerir os recursos, é indispensável para a elaboração dos instrumentos contratuais.

A liberação dos recursos dependerá dos seguintes documentos:

  1. ficha cadastral (modelo anexo)
  2. ato de designação do(s) gestor(es) ou procuração; e
  3. a abertura de uma conta-convênio no Banco do Brasil (pode ser aberta no nome do projeto).

Esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos com:

Ernesto C. de Paula - ecpaula@cnpq.br - (0XX61) 348 9404/348 9402

Paulo César Siqueira - pauloc@cnpq.br - (0XX61) 3489419/348 9250

Fonte : CNPq


9. V ESCOLA DE VERÃO PARA PROFESSORES DE PRÁTICA DE ENSINO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA

UNESP - Câmpus de Bauru, 10 a 14 de dezembro/2.000
Senhor(a) Professor(a):

Estamos dando início às atividades de organização da V ESCOLA DE VERÃO para Professores de Prática de Ensino de Física, Química e Biologia. Durante a realização da IV ESCOLA DE VERÃO na Universidade Federal de Uberlândia, em M.G, decidiu-se pela realização da próxima Escola na UNESP - Câmpus de Bauru. Em contatos posteriores houve a sugestão de se realizar o evento conjuntamente com a USP e a UNICAMP. A partir de discussões informais com integrantes dos grupos de pesquisa em Educação em Ciências das três Universidades, foram sugeridos a formação de uma Comissão Organizadora Nacional composta por um representante de cada uma das IES (Roberto Nardi - UNESP/FC, Sílvia Luzia Frateschi Trivelato - USP e Dirceu da Silva - UNICAMP) que, por sua vez, contariam com a Comissões internas em suas instituições. Será formado também um Comitê Científico que se responsabilizaria pela avaliação dos trabalhos a serem submetidos para apresentação na Escola. Em Bauru, haverá ainda uma Comissão de Apoio local, composta por estudantes de graduação e do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência. O evento deverá ser realizado no período de 10 a 14 de dezembro de 2000, em Bauru, no Obeid Plaza Hotel.

Conforme sugestões oriundas da avaliação final da 4ª ESCOLA DE VERÃO, o evento deverá fortalecer a característica de ESCOLA , privilegiando a realização de cursos, debates e apresentações orais e deverá privilegiar a presença de professores de Prática de Ensino das áreas de Física, Química e Biologia. A participação de docentes/pesquisadores de outras áreas deverá estar condicionada à aprovação do trabalho de pesquisa pelo Comitê Científico. A abertura do evento seria no domingo às 21h (10/12), com uma conferência inaugural, seguida de coquetel, indo até 5ª feira, 14/12, às 12h.


Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br