Confira as atualizações feitas na home-page da SBQ:
No link "SBQ", colocamos:
Estamos atualizando constantemente nossa home-page e precisamos
colocar links relacionados a química no mapa do Brasil que aparece
em "Química no Brasil" para: Amazonas, Rondonia, Roraima, Acre,
Amapa, Mato Grosso, Maranhão, Sergipe, Piauí, Tocantins e Rio Grande
do Norte.
Ja colocamos alguns links em outros estados. Podem ser links para
indústrias, universidades ou qualquer coisa relacionada a química em
cada local.
Podem mandar outros links também de outros estados, que ainda não
estejam na home-page. Por favor, deem uma olhada no link "química no
Brasil" e cliquem nas siglas.
Um abraço e tudo de bom a todos,
Luiz Carlos Dias
VII ENCI 2000
Campinas, de 25 a 27 de outubro de 2000
Instituto de Tecnologia de Alimentos - ITAL - Av. Brasil, 2880 -
CEP: 13073-001 - Campinas - SP - Fone: (0xx19)-241-5222 - Ramal: 143
e-mail: dilzambm@ital.org.br
Home-page: http://www.ital.org.br/quimica/x-top3_2.html
O Conselho de Administração da organização social Bioamazonia
aprovou, em reunião realizada em Manaus na sexta-feira, uma revisão
do acordo de bioprospecção com a empresa farmacêutica multinacional
Novartis Pharma AG, da Suíça.
A revisão do acordo teve por base a Medida Provisória 2.052, que
regulamenta o acesso ao patrimônio genético. O acordo foi analisado
por 18 conselheiros - representantes de ministérios, instituições
científicas e Universidades.
Entre os pontos revisados está a bioprospecção de plantas e animais.
O acordo original, que não havia passado pelo crivo do conselho,
previa a remessa para o exterior de material genético vivo
(germoplasma) da Amazônia, na forma de cepas de microorganismos para
o desenvolvimento de remédios na Suíça.
Na nova versão, o envio das cepas selecionadas pela Bioamazonia só
será permitido depois de serem pesquisadas pela rede de laboratórios
nacionais, principalmente os localizados na Amazônia.
A remessa de amostras à Novartis deverá ser precedida da celebração
de contrato de utilização do patrimônio genético e de repartição de
benefícios, especificando o percentual de cada beneficiário sobre
eventuais royalties.
No acordo original, assinado em maio passado, a multinacional
patentearia as descobertas e a organização social receberia 1% de
royalties sobre o valor das vendas, por um período de dez anos.
"Esse contrato envolverá instituições de pesquisa e desenvolvimento
do país. E destacará as diretrizes apontadas pelo conselho no que diz
respeito ao direito de propriedade intelectual das inovações que
advierem das cepas selecionadas.
As patentes serão discutidas caso a caso", afirmou o presidente da
comissão que revisou o acordo original, Márcio de Miranda Santos,
chefe do Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento da Embrapa.
O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, José Carlos
Carvalho, disse que a revisão do contrato com a Novartis servirá de
matriz para outros acordos específicos:
"Esses contratos serão previamente submetidos à aprovação do Conselho
de Administração da Bioamazonia".
Fonte: Folha de SP, 7agosto2000.
Depois de comemorar o crescimento recorde de 8,4% no número de
matrículas em cursos de graduação nas Universidades federais,
registrado em 99, o sistema está diante de um impasse.
De um lado, o ministro da Educação, Paulo Renato, insiste na tese do
uso mais eficiente dos recursos já disponíveis nas Universidades para
continuar a expandir o ensino superior federal.
De outro, os dirigentes dessas instituições dizem ser impossível
manter o ritmo de crescimento sem investimentos específicos.
Para eles, sem professores efetivos e, principalmente, sem novas
salas de aula, laboratórios e bibliotecas, o Censo do Ensino Superior
2000 poderá não mostrar um quadro tão favorável quanto o de 99.
"Dentro dos nossos limites orçamentarios, temos de buscar uma
ampliação via aumento da eficiência e, neste momento, as
Universidades vem respondendo muito bem ao estímulo pela melhoria da
produtividade", afirma o ministro Paulo Renato Souza.
Até agora, é o que de fato vinha ocorrendo. Reitores e comunidade
acadêmica empenharam-se em encontrar caminhos para, com praticamente
os mesmos recursos orçamentarios e de pessoal, ampliar o número de
estudantes atendidos pelas 52 Universidades e escolas federais.
É o que o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reitor Emidio
Cantidio de Oliveira Filho, chama de "reengenharia do ensino
superior".
Nos últimos cinco anos, as Universidades federais cresceram 21,8% na
graduação.
O orçamento das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes),
neste mesmo período, teve um aumento nominal de 28%, de acordo com o
MEC.
Mas, pelas contas da Andifes, o quadro não é tão positivo. O valor
gasto pela União com as Universidades federais em 94, corrigido pela
inflação acumulada desde então, foi R$ 160 milhões maior que em 99.
Para atuar nas mesmas condições que há cinco anos, as Universidades
deveriam receber mais do que a elas foi destinado.
Para Paulo Renato, um dos principais estímulos ao crescimento das
Ifes foi exatamente a mudança na matriz orçamentaria - ou seja, na
forma como o MEC distribui o dinheiro entre as Universidades.
Hoje, ela é baseada nos serviços que a instituição presta e no número
de alunos que atende. Estudantes matriculados em cursos noturnos e de
instituições em regiões carentes (Norte, Nordeste e parte do
Centro-Oeste) valem mais.
A modificação deu o resultado esperado: as matrículas em cursos
noturnos aumentaram 15,4% e no Nordeste a expansão foi quase duas
vezes maior que a média nacional.
Apesar das respostas positivas, a disposição dos dirigentes em seguir
a política do MEC está-se esgotando. "É muito difícil expandir e cada
vez mais será", diz o pró-reitor de Graduação da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), Roberto Quental Coutinho.
A situação da UFPE é exemplo dos problemas enfrentados pelas
Universidades para continuar crescendo. "Temos cursos com demanda
para dobrar, mas não há como; teríamos de construir novos prédios",
afirma Coutinho.
Para o reitor da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), José
Rubens Rebelatto, não falta disposição para colaborar com expansões
dentro do que for possível. "Mas aguardamos ansiosamente
investimentos em infra-estrutura para ampliar o atendimento com
qualidade", assinala.
Em 99, a Andifes propôs assinatura de protocolo entre o MEC e as
Universidades pelo qual elas garantiriam um crescimento de 10% na sua
oferta de vagas, desde que houvesse o compromisso do governo em
aumentar as verbas de custeio (investimentos em infra-estrutura) na
mesma proporção.
A proposta foi discutida com o ministério, mas não houve acordo .
O ministro da Educação garante que esses investimentos virão assim
que os 20% dos fundos setoriais para a ciência destinados à
recuperação das Universidades federais sejam repassados para o MEC.
Calcula-se que R$ 200 milhões possam ser aplicados anualmente nas 52
Ifes. "Isso resolve definitivamente o problema da carência que muitas
vezes nós vamos ter", explica Paulo Renato.
Para o presidente da Andifes, o fundo pode ser "uma luz no fim do
túnel", mas os dirigentes querem garantir sua participação no
processo que irá definir as formas de aplicação desses recursos para
que realmente contribuam para a melhoria das Universidades.
"São fundos competitivos: quem não tiver qualidade não leva", lembra
Oliveira.
Fonte: O Estado de SP, 6agosto2000.
Comparado aos números do setor privado, o crescimento das
Universidades federais em 99 parece muito pequeno, embora demonstre
significativa melhora em relação a períodos anteriores.
Enquanto o número de alunos no setor federal aumentou 8,4%, as
instituições privadas cresceram 16,9%. Desde 94, os cursos pagos
acumulam um crescimento de 59,1%. As federais, 21,8%.
Esse desempenho das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes)
pode estar deixando fora da Universidade jovens sem condições de
estudar em outra faculdade que não a pública.
Alguns números do próprio Censo do Ensino Superior de 99 demonstram
que há demanda crescente por educação superior pública que não vem
sendo atendida.
Nos últimos cinco anos, as Ifes cresceram mais do que em toda a
década de 80. Mesmo assim, a relação candidato-vaga subiu de 8,03
para 9,57.
Em instituições particulares, esse índice teve uma leve queda: de
2,38 para 2,26.
"Se considerarmos que apenas 13% dos jovens entre 18 e 24 anos estão
na Universidade, num país com uma péssima distribuição de renda, é
lógico supor que, dos 87% excluídos, boa parte não tem recursos para
pagar por ensino superior", analisa o reitor da Universidade Federal
de São Carlos (Ufscar), José Rubens Rebelatto.
E não são apenas alunos de baixíssima renda que estão
impossibilitados de seguir estudando em instituições privadas.
O estudante pernambucano Carlos André Silva, de 22 anos, terminou o
2º grau em colégio particular e tentou ingressar no curso de
medicina. A dificuldade de conseguir uma vaga na Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE) e na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) -
onde a concorrência chega a 22 alunos por vaga - fez com que Silva
procurasse instituições pagas.
A falta de interesse das particulares em cursos de alto custo
deixaram o estudante sem escolha. "Não se tem opção para fazer
medicina em faculdades privadas, a não ser indo para RJ, SP ou MG, o
que é praticamente impossível sem muito dinheiro", diz o estudante.
Silva acabou cursando direito na Universidade Católica de Pernambuco
(Unicap). Em poucos meses, por conta das altas mensalidades (em torno
de R$ 400), desistiu de cursar a faculdade.
No Estado de SP, as duas únicas Universidades federais (Ufscar e
Universidade Federal de SP - Unifesp) atendem menos de 1% dos
estudantes de graduação.
No último ano, foram abertas 20 novas vagas para o vestibular,
enquanto o número de candidatos cresceu de 17 mil para 20 mil.
"A responsabilidade federal em SP deveria ser maior", diz a
professora da Faculdade de Educação da USP, Lisete Arelaro.
Mais de 83% dos Universitarios paulistas estão matriculados em
faculdades particulares. As instituições estaduais, historicamente
responsáveis pelo atendimento da demanda local por ensino público,
respondem atualmente por 4,8% das matrículas.
Fonte: O Estado de SP, 6agosto2000.
Na opinião de parte da comunidade acadêmica, o crescimento das
Universidades federais pode ter significado o sacrifício da qualidade
de ensino.
Os indicadores favoráveis apresentados pelo MEC -- entre os quais o
ministro Paulo Renato Souza salienta a qualificação do corpo docente
-- não parecem suficientes para que professores e estudantes
concordem que a expansão registrada nos últimos cinco anos tenha
ocorrido nas condições devidas e mantido um bom nível pedagógico.
"Não há condições de as Universidades aumentarem suas vagas sem ônus",
diz a professora do Depto. de Administração Escolar da Faculdade de
Educação da USP, Lisete Arelaro.
Para ela, isso não quer dizer que seja impossível aprimorar o uso dos
mesmos recursos públicos, mas a discussão sobre racionalização não é
simples. "O problema é que há uma tendência de fazer tudo muito
depressa na área da educação", afirma Lisete.
Por conta dessa rapidez, muitos cursos cresceram sem que houvesse
tempo para preparativos estruturais.
A estudante de educação física da UFPE Ana Paula de Barros foi
beneficiada pela ampliação do número de vagas no curso. "No início
eram 20 alunos por turma; hoje são 60, mas a estrutura é a mesma",
conta.
Segundo Ana Paula, quando chove, quadras e banheiros ficam alagados,
impedindo a realização de aulas práticas, e os laboratórios
utilizados pelos estudantes tem equipamentos arcaicos.
A opinião de que os números da expansão foram forçados pelo governo é
maioria entre reitores e professores. O presidente da Andifes, Emidio
Cantidio de Oliveira Filho, diz que o MEC "estimulou" as instituições
a aumentar os índices de produtividade, por exemplo, impedindo a
contratação de pessoal para fazer crescer a relação alunos/professor.
"Há uma pressão brutal sobre os reitores para que as Universidades
aumentem o numero de vagas", afirma o presidente da Andes, Roberto
Leher. Segundo ele, o MEC estaria forçando a abertura de cursos
sequenciais e de Institutos Superiores de Educação, mais curtos e com
público garantido por convênios com prefeituras do interior.
"É uma expansão abrindo mão da qualidade", avalia. Para Leher, essas
modalidades de ensino superior são oferecidas em espaços inadequados,
sem bibliotecas ou laboratórios, desvinculados do espaço acadêmico e
com matérias condensadas, ministradas por docentes substitutos.
Fonte: O Estado de SP, 6agosto2000.
Estão abertas as inscrições para bolsas de doutorado pleno no
exterior, oferecidas pela Capes até outubro deste ano, para o início
dos cursos em 2001. Os candidatos para cursos de doutorado pleno nos
EUA devem se inscrever até o dia 22/09, uma vez que a Capes vai
adotar, ainda este ano, novos procedimentos na concessão de bolsas
para aquele país.
Os cursos devem ter duração de 12 meses mas a bolsa pode ser renovada,
desde que não ultrapasse o total de 46 meses. A bolsa mensal é de US$
1.100, mais uma mensalidade para auxílio instalação. A Capes cobre as
despesas de todas as taxas escolares, passagem aérea na classe
econômica e seguro-saúde.
O programa da Capes busca formar docentes e pesquisadores de alto
nível para inserí-los no meio acadêmico e de pesquisa do país.
O investimento é necessário para a inserção do Brasil nos mais
avançados centros mundiais de pesquisa.
Outras informações no site www.capes.gov.br
As Universidades estaduais paulistas (USP, Unicamp e Unesp) lançaram
a 6a edição da base de dados Unibibli, em CD-ROM.
A publicação anual é um catálogo coletivo de livros, teses e
publicações seriadas existentes nas bibliotecas das referidas
Universidades.
O CD-ROM reune mais de 991 mil referências bibliográficas, bem como
informações de mais de 50 mil coleções de periódicos desses acervos.
Site: www.unicamp.br/bc/HPOL103.HTML - Biblioteca Central da Unicamp
Fone: (19) 289-1503
De 11 a 15/9, em Brasília, promovido pelo Centro Internacional de
Física da Matéria Condensada (UnB) e presidido por R. Perzynski
(Université Pierre and Marie Curie, França) e F. A. Tourinho (UnB).
Tópicos incluídos: Teoria dos fluídos magnéticos e simulações
computacionais; propriedades físicas; físico-química dos fluídos
magnéticos; estudo espectroscópicos; tranferência de massa e calor;
aplicações biomedicinais; magnetohidrodinâmicos.
Telefax: (61) 307-2569
E-mail: info@iccmp.br
Site: www.iccmp.br
Secretaria Geral SBQ