Nos dias 6 e 11/8, no Grand Hotel São Pedro, em Aguas de Sao Pedro,
interior de SP.
Segundo Joao Valdir Comasseto, professor do Instituto de Química da
USP e Chairmam do Congresso, a escolha do país, que vai sediar pela
primeira vez o evento, se baseou na contribuição dada a esse ramo da
química pela comunidade local.
"Podemos dizer que as pesquisas envolvendo selênio e telúrio estão
entre as poucas contribuições inéditas que o Brasil deu à comunidade
científica internacional na área de química", afirma Comasseto, que
é membro da Comissão Organizadora Internacional da ICCST
(Internacional Conference on the Chemistry of Selenium and Tellurium)
desde 91.
Compostos de selênio e, principalmente, de telúrio, são largamente
utilizados como reagentes sintéticos em várias reações desenvolvidas
nos laboratórios da USP, as quais podem ser encontradas em livros de
química orgânica de diversas partes do mundo.
Cientistas do mundo inteiro participarão de palestras e falarão sobre
assuntos relativos a esta área.
Maiores informações pelo fone: (11) 3818-2176
Site: www.iq.usp.br/geral/8iccst/
O Departamento de Química Inorgânica do Instituto de Química da UFRJ está selecionando alunos para o seu Curso de Doutorado.
Informações adicionais: Instituto de Química da Universidade Federal
do Rio de Janeiro - Departamento de Química Inorgânica
tel: (0xx) 21 - 562-7146 (Sr. Ary ou Profa. Cassia)
e-mail: spg@iq.ufrj.br ou cassia@iq.ufrj.br
Atenciosamente,
Profa. Cassia C. Turci
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Química Inorgânica
Estão marcadas para o dia 10 de agosto, às 15h, no Palácio do
Planalto, com a presença do presidente FHC e do ministro da C&T,
Ronaldo Sardenberg, as solenidades de entrega do Prêmio Almirante
Álvaro Alberto de Ciência e Tecnologia a Aziz Ab'Saber e Ozires
Silva, e de entrega das Medalhas do Mérito Científico a 70
personalidades.
Aziz Ab'Saber recebe o Prêmio Álvaro Alberto relativo à área de
Ciências da Terra. Ele é geógrafo eminente, membro da Academia
Brasileira de Ciências, ex-presidente e presidente de honra da
SBPC, e tem mais de 50 anos de estudo e pesquisa, já tendo
publicado mais de 320 trabalhos.
Ozires Silva ganha o Prêmio Álvaro Alberto relativo à área de
Tecnologia Industrial. Ele é engenheiro, ex-ministro da
Infra-Estrutura, e foi um dos principais artífices da criação da
Embraer em 1970, da qual foi presidente até 86. Voltou a dirigir
a empresa em 91, quando lançou o processo de sua privatização,
concluída em 94. Já presidiu outras grandes empresas e hoje é
presidente da Varig.
Na cerimônia de entrega das Medalhas do Mérito Científico, cabe
destacar a homenagem a ser prestada à SBPC, que receberá a Medalha
Nacional do Mérito Científico.
Fonte: JCE-mail , 28julho2000.
Popularizar a ciência é cada vez menos uma preocupação exclusiva de
cientistas, jornalistas ou educadores, pois está se estendendo
também ao âmbito político em vários países. Na Inglaterra, o
parlamento manifestou recentemente interesse em ampliar a
participação da população nas decisões que envolvam ciência e
tecnologia.
Os ingleses consideram que tornar as pessoas mais bem informadas
sobre o assunto não é apenas uma questão educacional, mas tem
conseqüências econômicas e sociais importantes.
Na esteira das declarações do parlamento britânico, a UNESCO, o
British Council e o Office for Science and Technology do governo
britânico, promoveram, em Londres, de 3 a 5 de julho, um workshop
para aprofundar a discussão sobre a popularização da ciência,
cumprindo com a recomendação da Conferência Mundial de Budapeste
sobre Ciência e Tecnologia, promovida pela Unesco em meados de 1999.
O workshop reuniu um grupo seleto de cientistas, jornalistas,
diretores de museus e autoridades de várias partes do mundo,
envolvidos com ações de divulgação científica, que fizeram relatos
de casos de seus países e debateram caminhos para
incentivar a divulgação em escala mundial.
Estiveram presentes australianos, indianos, chineses, sul-africanos,
norte-americanos, franceses, alemães, italianos, húngaros,
brasileiros e argentinos. Pelo Brasil, participaram Ennio Candotti,
presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da
Ciência (SBPC), fundador e ex-editor geral da revista "Ciência Hoje"
e "Ciência Hoje das Crianças", ganhador do prêmio Kalinga de
Popularização da Ciência de 1999, concedido pela UNESCO, e José
Fernando Perez, diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa
do Estado de São Paulo (Fapesp).
Segundo Candotti, o exemplo da Índia é impressionante e deveria ser
seguido pelo Brasil. Na região de Kerala, governada há cerca de 50
anos pela esquerda indiana, as palestras e encontros de divulgação
científica reúnem milhares de pessoas. "Guardadas as devidas
proporções, já que o Brasil é um país bem menos populoso, o
exemplo indiano ainda assim é fabuloso", afirma. A pioneira
associação Kerala Sastra Sahitya Parishad (KSSP), que começou em
1957 como um pequeno grupo de ativistas e divulgadores científicos
tem hoje 60 mil membros, espalhados em 2 mil unidades, cada uma das
quais desenvolve várias atividades de educação e comunicação
científica de caráter não formal.
Já Perez anunciou o comprisso da Fapesp em destinar uma porcentagem
de seus auxílios à publicação a artigos de divulgação científica.
Com isso, o pesquisador poderá incluir em seus relatórios de
atividade científica os textos publicados em jornais e revistas não
especializados. Essa determinação rompe com o tradicional sistema de
avaliação, que só considera artigos publicados em revistas
científicas, preferencialmente internacionais, e incentiva (pelo
menos assim se espera) a divulgação da ciência.
O workshop de Londres não indicou ainda nenhuma ação concreta, mas
aprovou-se um documento que expressa as principais diretrizes a
serem consideradas em programas de popularização da ciência. Em
primeiro, a necessidade de conhecer e respeitar as comunidades
locais, suas crenças, seus hábitos e modos de vida. Em segundo, o
empenho em conseguir fundos públicos para financiar os projetos de
divulgação, uma vez que a economia de mercado dificilmente dará
conta do problema sozinha. Em terceiro, a importância da formação e
aperfeiçoamento profissional de comunicadores científicos, não só
jornalistas, mas também pesquisadores. Em quarto, a busca pelo
envolvimento crescente das sociedades científicas em projetos de
divulgação. E, finalmente, a ampliação, por todos os meios, do
público atingido por programas de divulgação científica.
Foi aprovada também a idéia de criar uma Federação Internacional de
Divulgadores Científicos, que deverá ser amadurecida em reuniões
posteriores antes de sua implementação.
Fonte : Com Ciência, 21julho2000.
O governo do Estado poderá destinar uma suplementação
orçamentária para as Universidades Públicas Paulistas, com o objetivo
de auxiliar nos gastos com hospitais universitários, precatórios e
aposentadorias. Esta possibilidade foi incluída na nova Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), que fixa diretrizes para os gastos do
governo estadual durante o exercício de 2001, aprovada na última
virada do mês pela Assembléia Legislativa.
No texto original apresentado antes da votação constava que o governo
"deveria" conceder esta suplementação. A alteração do verbo para o
condicional deve-se à dependência de aprovação ou não do orçamento
do Estado, que será votado no final deste ano. Uma decisão taxativa
vai exigir nova mobilização frente às lideranças políticas da
Assembléia.
As cerca de 40 emendas apresentadas à LDO que atingem
diretamente as Universidades Públicas Paulistas, refletem o
comprometimento conquistado por essas instituições junto aos
deputados. Foi fundamental para sensibilizá-los a exposição do quadro
do ensino público superior, descerrado durante as negociações para
pôr fim à greve de quase dois meses nos campi da USP, Unicamp e
Unesp.
As principais emendas sugeridas por deputados giravam em torno do
aumento do percentual da quota parte do ICMS repassada pelo
governo às três universidades paulistas, de 9,57% para até 11,6%. O
próprio Cruesp, porém, preferiu concentrar esforços para a aprovação
da suplementação orçamentária. Em carta datada de 21 de junho, os
reitores Hermano Tavares, da Unicamp, Jacques Marcovitch, da USP, e
Antonio Manoel dos Santos Silva, da Unesp, lembraram que "o decreto
29.598, de 2 de fevereiro de 1989, que concedeu autonomia
adminstrativa às nossas instituições, estabelecendo provisionamento
financeiro de suas atividades pelo repasse de uma percentagem do
ICMS, desconsiderou o fato de existirem despesas que a rigor
deveriam permanecer como responsabilidade do governo do Estado".
Os reitores se referiam justamente às aposentadorias, custos com seus
hospitais e precatórios.
Fonte: Semana Unicamp, 17-23julho2000.
"Os materiais atuais não são suficientes para um desenvolvimento
sustentável, exigindo gastos excessivos na fabricação e causando
poluição ambiental", afirmou coordenador geral da Unicamp Fernando
Galembeck, durante conferência na Reunião da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC), no último dia 13. Ele falou sobre
"A plástica das moléculas", abordando a importância da descoberta de
novos materiais.
Uma das soluções apontadas por Galembeck para a poluição seria a
responsabilidade do fabricante pelo descarte do produto final. "A
poluição é matéria-prima desperdiçada que está no lugar errado",
disse o coordenador, que também valorizou a importância de novas
descobertas na área química. "Evoluções de novos materiais ocorrem
todos os dias: surgem aços mais leves e mais resistentes à corrosão,
cimentos com maior resistência mecânica, entre outros".
Galembeck realçou o fato de terem sido registradas 40 patentes neste
primeiro semestre, somente na área de cimentos com micro-sílica, em
todo o mundo. "No Brasil, já aprendemos a ser descobridores e
publicadores. A próxima etapa é passarmos a ser inovadores".
Fonte: Semana Unicamp, 24-30julho2000.
O Instituto de Medicina Howard Hughes, dos EUA, anunciou ontem a
concessão de US$ 15 milhões para pesquisa sobre doenças infecciosas
e parasitárias que afetam o Terceiro Mundo, como malária e
tuberculose.
A verba foi concedida para projetos de 45 cientistas fora dos EUA,
incluindo 4 em Universidades brasileiras.
"Essas doenças causam grande sofrimento ao redor do mundo, mas
recebem atenção inadequada da ciência", disse o presidente do
instituto, Thomas Cech, prêmio Nobel de Química de 89, durante a
cerimônia de divulgação na quarta-feira, na sede do instituto, em
Chevy Chase, Maryland.
Os brasileiros escolhidos são Marcelo Briones, da Universidade
Federal de SP (Unifesp); Edgar Carvalho, da Universidade Federal da
Bahia; Aldo Moreira Lima, da Universidade Federal do Ceará; e Pedro
Lagerblad Oliveira, da Universidade Federal do RJ.
Cada um receberá entre US$ 225 mil e US$ 450 mil, por cinco anos.
Fonte :Folha de SP, 27julho2000.
De 7 a 11/8, em Jaguariúna, SP.
O curso, ministrado pela Embrapa, tem por objetivo incentivar e
qualificar pesquisadores e estudantes a empregar bioindicadores para
avaliação de riscos ambientais provocados pelo uso de compostos
tóxicos.
Fone: (19) 3867-8710 E-mail: sac@cnpma.embrapa.br
Secretaria Geral SBQ