O projeto Genoma Câncer brasileiro, que busca identificar os genes
expressos nos tipos de câncer mais comuns no país, será ampliado
ainda este ano.
Com um aumento de 60% no orçamento, o projeto deverá sequenciar duas
vezes mais fragmentos de genes do que o inicialmente previsto, em
prazo menor. Tambem haverá maior rapidez na definição da função
desses genes.
A ampliação prevê investimentos na área de bioinformática e a
criação de dois bancos de clones (que fornecerão cópias das
sequências identificadas no Brasil, permitindo que um número maior
de cientistas possa pesquisar suas funções). Está previsto ainda o
início do projeto Genoma Clínico, cuja meta é relacionar as
sequências genéticas com as diferentes evoluções da doença.
"Essa linha de pesquisas ampliará enormemente as possibilidades de
diagnosticar precocemente a doença", explica Sérgio Verjovsky
Almeida, médico e coordenador de sequenciamento do Projeto Genoma
Câncer.
"Também aumentam as chances de prever sua evolução, o que permitirá
escolher terapias mais adequadas e eficientes, a partir da análise
molecular do câncer."
Comparando genes de tecidos saudáveis com outros de tecidos
tumorosos, os cientistas buscam identificar os marcadores, as
mutações genéticas responsáveis pela doença.
Depois, por meio de mais comparações entre os genes de tecidos em
diferentes estágios da doença, pretendem identificar quais são as
primeiras mutações, que desencadeiam as outras. Espera-se que isso
permita prever o desenvolvimento de um câncer, até mesmo em alguns
tecidos que aparentam normalidade numa biopsia.
"Isso é essencial porque o diagnóstico precoce representa quase tudo
no tratamento do câncer", diz Almeida. A técnica também abre a
possibilidade de identificar quais tumores que, embora em vase
inicial, merecem tratamento agressivo, por apresentarem perfil
molecular característico dos casos em que há recidiva.
O anúncio da ampliação deve ser feito oficialmente pelo governador
Mario Covas amanhã, em solenidade na qual apresentará um balanço da
contribuição do projeto às pesquisas mundiais sobre os genes
humanos.
Iniciado há menos de dois anos, com orçamento inicial de US$ 8
milhões, o Projeto Genoma Câncer nacional já pôs o Brasil no segundo
lugar no ranking dos paises que mais descreveram sequências
genéticas expressas em canceres.
Ficou atrás apenas do National Cancer Institute (NCI), que
desenvolve pesquisa homóloga nos EUA.
Financiado em partes iguais pela Fapesp e o Instituto Ludwig de SP,
o projeto Genoma Câncer brasileiro articulou 31 laboratórios do
Estado num trabalho cooperativo coordenado por Andrew Simpson, do
Ludwig.
O esforço já resultou em 250 mil sequências de genes depositadas no
Gene Bank, o banco de dados público do Projeto Genoma Humano
internacional. O número representa um sexto do total de sequências
de genes expressos em canceres já depositadas nessa base de dados
por cientistas do mundo inteiro.
Outras 250 mil sequências que já estão prontas devem ser depositadas
nos próximos meses. Os cientistas esperam chegar a 1 milhão de
sequências produzidas até o fim do ano.
"A maior contribuição brasileira está relacionada aos canceres de
cabeça e pescoço , mama e colon (intestino), mas há também
sequências de câncer de estômago, pulmão e próstata", destaca Juçara
de Carvalho, gerente do projeto.
Além do número, a contribuição brasileira é qualitativamente
importante. Em primeiro lugar porque o Genoma Câncer sequencia
apenas genes expressos em determinados tecidos. Isso significa que
identifica apenas as bases nitrogenadas ("letras" da nossa receita
genética) envolvidas na síntese das proteínas constitutivas daquele
tecido.
Essa característica é essencial para identificar onde estão os genes
na imensa massa de 3 bilhões de bases que constituem o DNA.
A tarefa não é fácil: estima-se que apenas entre 3% e 5% de nosso
DNA seja constituído por genes. O restante do material, embaralhado
com os genes, seria lixo evolutivo ou cumpriria funções secundárias.
Outro aspecto importante da contribuição brasileira é que a
informação produzida aqui é complementar à que já existe no Gene
Bank, graças a uma estratégia de sequenciamento genético nova,
desenvolvida no Instituto Ludwig de SP e identificada como
estratégia Orestes.
Enquanto o sequenciamento genético realizado no resto do mundo
privilegia as laterais dos genes, a estratégia Orestes sequencia
prioritariamente a parte central dos genes, onde concentra-se a
informação relevante para a síntese de proteínas.
Isso quer dizer que os cientistas brasileiros estão pinçando
exatamente os fragmentos de genes que faltam no quebra-cabeças do
DNA humano.
Esses dois aspectos qualitativos da pesquisa permitiram que os
cientistas brasileiros identificassem 100 genes novos no
cromossomo 22, onde o Projeto Genoma Humano tinha encontrado cerca
de 500.
Fonte: O Estado de SP, 20julho2000.
Em exótico experimento de laboratório, pesquisadores nos EUA
conseguiram fazer com que um feixe luminoso não apenas viajasse
muito mais rápido que a velocidade da luz, como também que ele
parecesse chegar ao seu destino final antes mesmo de ter entrado.
A luz tem uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Os
pesquisadores conseguiram aumentar essa velocidade em 300 vezes.
O pulso de luz pareceu sair da câmara repleta de gás césio onde se
fez a experiência exatos 62 bilionésimos de segundo antes de entrar
nela.
Os resultados do experimento violam não só o senso comum, mas
também parecem ir contra uma das bases da física moderna, a teoria
da relatividade de Albert Einstein. Mas os autores garantem que,
apesar do resultado, a física não foi abalada.
"A teoria da relatividade especial de Einstein e o princípio da
causalidade implicam que a velocidade de qualquer objeto em movimento
não pode exceder a velocidade da luz no vácuo", dizem os autores do
estudo, Lijun Wang e dois colegas do Instituto de Pesquisa da NEC,
em Princeton, Nova Jersey.
O estudo está publicado na revista científica "Nature" de hoje.
Einstein propôs em 1905 a chamada teoria da relatividade restrita
(ou especial), segundo a qual, se dois sistemas se movem de modo
uniforme em relação um ao outro, é impossível determinar algo sobre
seu movimento, a não ser que ele é relativo.
O motivo é o fato de a velocidade da luz no vácuo ser constante, sem
depender da velocidade de sua fonte ou de quem observa.
Para a relatividade restrita, um relógio em movimento parece andar
mais devagar do que um relógio estacionário, para um observador
parado.
A física moderna também estabelece que a luz pode ser entendida de
duas maneiras. A radiação é emitida na forma de partículas chamadas
fótons, mas também tem propriedades ondulatórias.
A teoria da causalidade está mais próxima do senso comum: as causas
devem sempre preceder seus efeitos.
A explicação para o experimento de Wang estaria nas características
das ondas luminosas. Um pulso de luz é constituído de um conjunto de
ondas com frequências diferentes; todas elas juntas tem uma
"velocidade de grupo".
Ao passar por qualquer material -o ar, a água-, essas ondas luminosas
tem uma velocidade de grupo menor do que se estivessem no vácuo.
Para fazer o pulso de luz viajar mais rápido é preciso criar um meio
de propagação -como uma câmara com gás césio resfriado- capaz de
amplificar frequências das ondas por meio de interações com os
átomos.
Mas, apesar de conseguir um fenômeno exótico, o experimento não quer
dizer que se possa um dia criar alguma máquina capaz de viajar mais
rápido que a luz.
O feixe luminoso rapidinho é incapaz de transmitir algum tipo de
informação, afirmam os pesquisadores.
Fonte : Folha de SP, 20julho2000.
De 27 a 30/8, no RJ. O evento conta com a participação de Ellis
Rubinstein, que vai proferir a conferência de abertura "Como a
ciência está sendo comunicada hoje?".
Rubinstein, editor da "Science", uma das revistas científicas mais
importantes do mundo, falará sobre o desafio das novas formas
digitais de distribuição da informação, que permitirá um acesso
público à ciência.
Nas demais conferências e painéis, serão abordados temas como
presente e futuro da comunicação científica, peer review,
experiências de bases den dados internacionais e avaliação de
revistas científicas.
Programa completo e resumo das apresentações no site da conferência:
www.bireme.br/ifse-rio
Principais propriedades físicas dos minerais, com descrição e fotos
de cerca de 200 espécimes minerais do setor de Mineralogia do Museu
de Ciência e Técnica da Escola de Minas/Universidade Federal de
Ouro Preto.
Atlas com aproximadamente 200 fotomicrografias de minerais
petrográficos em lâmina delgada, com descrição de propriedades
ópticas, características diagnósticas e ocorrência.
Autores: Hubert Roeser, Hanna Jordt Evangelista e Marco Antonio
Fonseca, do Departamento de Geologia da Escola de Minas, UFOP.
Fundação Educativa de Ouro Preto
Fones: (31) 559-3118/3119
E-mail: reinomineral@feop.com.br
Seriam as usinas nucleares um perigo para a população?
O questionamento foi o tema da exposição do professor Anselmo
Paschoa, da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio de
Janeiro, na 52ª Reunião da SBPC. Na sua opinião, "há muita discussão
com paixão e pouco conhecimento quando o assunto é energia nuclear".
O item central de sua palestra foi os rejeitos radioativos na era
das novas usinas.
Paschoa afirma que os rejeitos radioativos são um problema que deve
ser tratado com a maior prioridade. "Hoje existe, no mundo todo, um
intenso debate sobre as implicações ambientais e regulatórias dos
chamados materiais naturalmente radioativos tecnologicamente
enriquecidos. Esse debate afetará as indústrias de extração e
beneficiamento de diversos minerais", comenta. Ele considera
positiva a discussão que ocorre no Congresso Nacional sobre o
rejeitos radioativos.
A energia gerada por usinas como Angra 1 e 2 é obtida por meio da
fissão nuclear. Nos reatores, a fissão ocorre dentro de varetas que
compõem uma estrutura chamada elemento combustível. O objetivo é
obter calor para um circuito secundário, que transforma água em
vapor para acionar turbinas que geram eletricidade. Tanto as usinas
nucleares quanto as de qualquer outro tipo provocam impactos
ambientais, como a abertura de estradas, cortes de árvores, fuga de
animais, instalação de linhas de transmissão e, quando a usina já
está operando, descargas térmicas. A usina nuclear utiliza água,
mas não exige a formação de um lago artificial, como as
hidrelétricas. A diferença mais polêmica é que as usinas nucleares
geram rejeitos radioativos, ao passo que as outras produzem metano.
Segundo dados da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), a
geração de energia nucleoelétrica é uma das alternativas menos
poluentes. Ela permite a obtenção de muita energia elétrica em um
espaço físico relativamente pequeno e a instalação de usinas perto
dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de
energia. Outras fontes de energia, como a solar ou a eólica, são de
exploração cara e capacidade limitada, ainda sem utilização em
escala industrial. Os recursos hidráulicos também apresentam
limitações, além da promoção de significativos impactos ambientais.
De acordo com Paschoa, o risco de acidentes como o da usina de
Chernobyl, na Ucrânia, há alguns anos, é relativamente baixo.
"Em Chernobyl, utilizava-se um sistema com o qual a usina não se
desliga
automaticamente em caso de problemas, o que não ocorre nas usinas
do ocidente", explica. Caso ocorra alguma anormalidade, deve-se
executar um plano de emergência, com descrição detalhada da
situação. É necessário, por exemplo, verificar qual a dose de
radiação projetada, além do status dos radionuclídeos e dos
sistemas de segurança. Também é fundamental conhecer as condições
meteorológicas, a fim de se determinar como remover a população de
forma mais adequada, entre várias outras ações protetoras e
operações emergênciais.
Todas as etapas da obtenção de energia nuclear geram rejeitos
radioativos, a começar pela mineração e beneficiamento do urânio.
O nível gerado nessa etapa e em várias outras é baixo. O problema
maior ocorre na extração de urânio e plutônio, que produzem
líquidos com alto nível de radioatividade. A purificação de urânio
e plutônio também requer maiores cuidados, pois seus rejeitos
líquidos e sólidos
têm um nível médio de radioatividade.
"Os remanescentes sólidos da mineração e do beneficiamento de
urânio, chamados rejeitos grosso e fino, além de solos e águas
contaminadas, são os subprodutos não desejáveis da fase inicial do
ciclo de combustível nuclear", esclarece Paschoal. Entre a década
de 50 e 70, os Estados Unidos produziram nada menos que 1,7 bilhão
de toneladas de rejeitos, uma conseqüência da corrida armamentista
durante a chamada "guerra fria". "É um problema preocupante, mas
ainda menor que o da Rússia", frisa Paschoal.
Uma das formas de controle do impacto ambiental da energia nuclear
são os níveis de isenção, ou limites de isenção (Lis). Os valores
do Lis variam de país para país e são baseados nos riscos de
radiação, no
impacto radiológico e nas práticas seguras. Em condições normais
uma usina nuclear não libera isótopos de xenônio e criptônio para o
ambiente. Adota-se o critério Alara, segundo o qual pequenas
quantidades de radionuclídeos são liberadas de uma forma não
prejudicial para o meio ambiente. "A média anual é menor do que um
milésimo dos limites adotados para geração de energia. Um sistema
de tratamento de rejeitos de um reator deve ser capaz de fazer
decrescer a radioatividade de qualquer radionuclídeo para níveis
consistentes", explica Paschoal.
Ainda não existe uma solução universalmente aceita sobre o que fazer
com os rejeitos radioativos. Esforços consideráveis são
desenvolvidos pelos países que têm ou tiveram programas nucleares
militares, onde o
problema é maior. "Já existe tecnologia disponível em diversas
partes do mundo para se atenuar a dificuldade, inclusive no Brasil",
lembra Paschoal.
Fonte: Brasília, 14 (Agência Brasil - ABr)
Encontro sobre Diamante, Grafite, Nanotubos, Fullerenos, Carbono
Amorfo, Carbeto de Silício e Nitretos
www.fisica.ufmg.br/carbono
Segunda Circular e Chamada de Trabalhos
Introdução:
O Encontro Carbono 2000 será realizado em Ouro Preto, MG, nos dias
19 e 20 de outubro de 2000, dando sequência aos Encontros sobre
Diamante,Carbono Amorfo, Carbeto de Silício e Nitretos realizados
em 1998 e 1999. O objetivo deste Encontro será reunir físicos,
químicos, geólogos, engenheiros, técnicos e empresários que
trabalham com diferentes tipos de materiais a base de carbono.
Serão discutidas tanto as aplicações tecnológicas destes materiais
como as propriedades fundamentais das novas formas de carbono.
O Encontro será organizado pelos Departamentos de Física da UFMG,
UFOP e FUNREI, e será realizado no auditório da Faculdade de
Farmácia da UFOP, que está localizado no centro histórico de Ouro
Preto.
Formato do Encontro: O Encontro Carbono 2000 consistirá de
palestras convidadas, trabalhos orais e painéis. Os Profs. G.
Dresselhaus (MIT), P. Luger (Berlim) e T. Ramm (Sony Corporation)
já confirmaram sua participação no Encontro. Possivelmente
contaremos também com a participacao da Professora M.S. Dresselhaus
(MIT).
Inscrição, envio de trabalhos e data limite: Para se inscrever no
Encontro, os participantes deverão pagar a taxa de inscrição e
enviar um trabalho (ver abaixo seção Instrucões para submissão
de trabalhos) até o dia 01/09/2000. Mesmo aqueles que fizeram suas
pré-inscrições deverão se inscrever regularmente.
Taxa de inscrição:
O pagamento da taxa de inscrição dará direito a acomodação dos
participantes em Hotéis em Ouro Preto por duas noites (18/19 e
19/20 de outubro). O pagamento da taxa de inscrição deverá ser
feito através de um cheque nominal para "Marcos P Carbono 2000" e
ser enviado por correio para o seguinte endereço:
Carbono 2000
Departamento de Física, UFMG
Caixa Postal 702
30123-970 Belo Horizonte, MG
O cheque será devolvido para aqueles que desistirem de participar do
Encontro e comunicarem sua desistência até o dia 02/10/2000.
Participantes que não forem se hospedar em Ouro Preto através da
Organização do Encontro estão isentos do pagamento da taxa de
inscrição.
Auxílio para despesas de transporte e/ou taxa de inscrição:
Despesas de transporte e alimentação deverão, em princípio, correr
por conta dos participantes. A Organização do Encontro está
pleiteando recursos junto às agencias de fomento e empresas para
financiar as despesas de transporte e/ou taxa de inscrição de um
número limitado de participantes, priorizando aqueles que
solicitaram auxílio na ficha de pré-inscrição. A Organização do
Encontro devolverá o cheque de inscrição para os participantes que
forem contemplados com a isenção da taxa de inscrição, de acordo
com a disponibilidade de recursos. Os participantes que vierem a ser
contemplados com auxílio para despesas de transporte serão
comunicados pela Organização do Encontro até no máximo o dia 28/09.
A Organização do Encontro enviará um PTA no caso de transporte aéreo,
ou ressarcirá o valor correspondente a passagem no caso de
transporte rodoviário. A reserva da passagem aérea ficará a cargo
do participante.
Sugerimos fortemente que cada participante busque auxílio para
transporte e inscrição junto às agências de seus estados, em função
da atual situação de crise das agências federais e do estado de
Minas Gerais.
Informações sobre transporte até Ouro Preto: A cidade de Ouro Preto
está localizada a 100 km de Belo Horizonte. Existem linhas regulares
de ônibus de várias cidades do país diretamente para Ouro Preto.
No caso de transporte aéreo, os participantes deverão chegar em Belo
Horizonte, e tomar um ônibus regular Belo Horizonte/Ouro Preto
na estação rodoviária de Belo Horizonte. Existem vários horários de
ônibus BH/OP durante o dia, com periodicidade máxima de uma hora.
Os participantes deverão chegar em Ouro Preto no dia 18 de outubro e
o Encontro começará propriamente na manhã de 19/10.
Instruções para envio de trabalhos: O trabalho deve conter um
título, autores, afiliações e e um resumo de no mínimo 100 palavras
e no 250 máximo palavras. Os resumos poderão ser escritos em
português ou inglês. O envio de trabalhos pode ser feito de duas
maneiras:
preferencialmente preenchendo o formulário próprio na página
"www.fisica.ufmg.br/carbono",
ou enviando diretamente por e-mail para o endereço "carbono@fisica.ufmg.br"
Comissao Organizadora:
Marcos A. Pimenta (Coordenador) - UFMG
Luiz Orlando Ladeira - UFMG
Carlos Joel Franco - UFOP
Genivaldo J. Perpetuo - UFOP
Horacio Leite Alves - FUNREI
Jose Luiz A. Alves- FUNREI
Secretaria Geral SBQ