SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No. 171




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Veja nesta edição:
  1. Urgência para tramitação dos fundos setoriais
  2. Planos para desenvolver a pesquisa científica em Goiás
  3. Cientistas brasileiros mais atentos às patentes
  4. Governo do RJ lança programa de projetos temáticos da FAPERJ e outros programas de C&T, no dia 7 de junho
  5. Transferido para dia 14 de junho audiência pública das comissões de C&T e Educação da câmara sobre os fundos setoriais
  6. Ainda os fundos setoriais, artigo de Reinaldo Guimarães
  7. Curso para treinamento em centros e museus de ciência


1. Urgência para tramitação dos fundos setoriais

Criados para aumentar os recursos da área de C&T, os projetos de leienviados ao Congresso pelo governo, criando fundos setoriais, devem servotados pela comissão de C&T, Comunicação e Informática, da Câmara dos Deputados, até o dia 20 de junho.

Foi o que garantiu o presidente da comissão, dep. Santos Filho (PFL/PR): "Vamos pedir aos líderes que peçam urgência na tramitação dos projetos, para que as demais comissões que tenham de analisá-los dêem seus pareceresem plenário e possamos, assim, envia-los logo ao Senado Federal." Santos Filho teme o esvaziamento da Casa, a partir de junho, devido as eleições municipais.

Segundo estudo realizado por Carlos Lessa, consultor legislativo da Câmara, os fundos, se aprovados, podem beneficiar a área de C&T com grandes quantias. "O Ministério da C&T poderá ter em mãos, em médio prazo, um volume adicional em torno de R$ 800 milhões, que representam quase 50% doorçamento de 2000 do orgão", afirmou o consultor.

Os seis projetos de lei enviados pelo governo propõem fundos setoriais para as áreas espacial, de transportes, energia elétrica, recursos hídricos e minerais, com captação de verbas nas empresas que atuam nos setores. Quatro deles, que tratam de fomento à pesquisa nas áreas de energia elétrica, transportes, recursos hídricos e minerais, encontram-se na comissão de C&T e já possuem relatores.

O projeto que institui o Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Setor Espacial está na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, e o que trata do financiamento do Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação ainda permanece naCoordenação de Comissões Permanentes, aguardando seu envio às comissões de Educação e de C&T.

Segundo o estudo de Lessa, fundo é um nome fantasia para as fontes previstas nos projetos. Na verdade, elas são receitas vinculadas de diversas fontes relacionadas às áreas a que se destinam as pesquisas do Ministério, mas que serão concentradas no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT), criado por Decreto-Lei em 69. "Os fundos são aqueles instituidos por lei, formalmente, já as vinculações, apresentadas em projetos de lei, apenas dirigem dotações para um conjuntos de objetivos específicos", esclareceu o consultor.

Assim, será o FNDCT quem distribuirá os recursos para os projetos a serem aprovados, como já faz hoje no caso do setor petrolífero. Os projetos prevêem verbas muito significativas para o setor, no período de 2001 a 2005: R$ 560 milhões para energia; 120 milhões para recursos hídricos; 1,3 bilhões para o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa, uma espécie de incentivo às incubadoras de empresa; 20 milhões para o setor mineral; 80 milhões para o setor espacial; 120 milhões para transporte; e 1,16 bilhões para o chamado "fundo dos fundos", que recolherá 20% de todos os outros para aplicar em infra-estrutura dos centros de pesquisa e das Universidades.

O problema é que estes valores não estão previstos do Plano Plurianual-PPA, de 2000 a 2003. "Achei estranho os projetos não estarem previstos no PPA, mas pode ser que sejam aprovados este ano para entrar no orçamento do ano que vem", disse o dep. Marcelo Barbieri (PMDB/SP), um dos membros da comissão de C&T.

"O governo mostrou descuido em relação ao PPA, fazendo projeções para cinco anos, ou seja, fora do horizonte do plano, que é de tres anos, desrespeitando-o", criticou o relator setorial do PPA, dep. Virgílio Guimarães (PT/MG). Para regularizar a situação, o Executivo deve encaminhar propostas ao Parlamento, simultaneamente à tramitação dos projetos.

Outra questão levantada por Carlos Lessa é a possibilidade de a gestão dos recursos ser inflexível, pois não teriam outro destino que não os relacionados na futura lei. "Como os fundos não tem comunicação entre si e não cobrem outras áreas, pode haver o inconveniente de faltar em uma área e sobrar em outra", explicou o consultor, ressaltando, entretanto, a vantagem em ser permitida a acumulação orçamentaria de um exercício para o outro. "Os fundos podem ter uma interpretação mais abrangente e cobrirem áreas afins", ponderou Virgilio Guimarães.

Já para Santos Filho, simplesmente nao haverá sobras, pois as necessidades e o envolvimento dos interessados crescem a cada dia.

De fato, segundo Marcelo Barbieri, ainda há muito o que investir, pois o Brasil investe cerca de 0,5% do seu PIB em C&T, contra 3% de paises como os EUA. "Precisamos de uma política organizada, pois o mundo apoia C&T", afirmou o deputado.

Fonte: JCE-mail, 30maio2000


2. Planos para desenvolver a pesquisa científica em Goiás

Com vistas à próxima criação da Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapego), tudo indica que a comunidade científica é favorável à liberação de um percentual fixo para viabilizar uma ação permanente e duradorua por parte da nova instituição.

Isso ficou claro nas muitas reuniões promovidas pelo secretário regional da SBPC/Goiás, Romão da Cunha Nunes, em instituições de ensino superior de Goiania e do interior do estado.

A idéia é que seja estabelecido um programa de pesquisa capaz de atender às linhas prioritárias de ação para superar os entraves a uma maior expansão da economia estadual, em particular dos setores empresarial e comercial, que são os principais responsáveis pela geração de riquezas e distribuição de renda no país.

Ainda sobre o programa de pesquisa científico que se deseja elaborar para o crescimento de nosso Estado, é necessário também que contenha instrumentos de avaliação criteriosa e periódica e que proporcione oportunidade para a decisão de reorientação das ações, sempre que for necessário.

As decisões mais imediatas e eficientes que devem ser tomadas para garantir o início das ações de interiorização da pesquisa científica e tecnológica, segundo reivindicações dos membros da comunidade científica, cuja concretização poderá ser feita já a partir do próximo edital do Pró-Pesquisa, incluem a destinação de 20% para o desenvolvimento de pesquisas no interior do estado.

São também consideradas medidas urgentes para a realização dos objetivos propostos:

- A concessão imediata de 300 bolsas de iniciação científica uma vez que estes professores não contam com cursos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado;

- a inclusão no Conselho de C&T (Concitec), de cientistas atuantes no interior do estado;

- a inclusão de professores com mestrado e doutorado na lista de consultores "Ad hoc" quando da análise de projetos de pesquisa;

- a concessão de bolsa-residência como estímulo à permanência de cientistas qualificados no interior do estado.

Fonte; JCE-mail, 30maio2000


3. Cientistas brasileiros mais atentos às patentes

Nos últimos meses, cientistas e pesquisadores das Universidades brasileiras despertaram para a importância de garantir a propriedade intelectual de suas descobertas.

O número de pedidos para registro de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) feitos em 99 foi 14,43% maior que o do ano anterior.

A adequação da Lei de Patentes brasileira ao formato internacional, com a inclusão de produtos farmacêuticos e alimentícios como patenteáveis, foi um dos principais motivos para o aumento na demanda. Segundo José Graça Aranha, presidente do INPI, boa parte dos pedidos de propriedade intelectual vem dessas áreas.

"Alem disso, até há pouco, não havia no país uma cultura que valorizasse as patentes", diz.

Com o aumento da demanda no INPI, há cerca de 40 mil processos na fila, à espera de análise. O problema, diz Graça Aranha, é que o instituto, como outros orgãos do governo, está proibido de fazer contratações, apesar de ter faturamento anual de R$100 milhões.

Com a metodologia que levou ao acúmulo de processos, um pedido chega a levar 10 anos para ser analisado. O objetivo da atual gestão é diminuir esse prazo para 4 anos, média que se consegue nos EUA e Europa.

Fonte : Gazeta Mercantil, 29maio2000


4. Governo do RJ lança programa de projetos temáticos da FAPERJ e outros programas de C&T, no dia 7 de junho

Inicialmente, serão entregues os termos de concessão de auxílios do Programa Cientista Jovem do estado aos 100 pesquisadores selecionados. Os recursos para a primeira parcela deste programa já foram liberados pelo governo para a Faperj.

Depois, será lançado o edital do Programa de Projetos Temáticos da Faperj. Os temas foram definidos com a participação da comunidade e podem ser obtidos junto à Faperj.

Serão apoiados cerca de 40 projetos em diferentes áreas do conhecimento com auxílio de até R$ 150 mil por projeto por ano, durante 3 anos. É o maior apoio a projetos pela Faperj até o momento.

Por último, será assinado convênio entre a Secretaria de C&T e a Secretaria de Seguranca Pública visando colocar as modernas técnicas de análises disponíveis no meio científico a serviço da segurança pública.

Numa primeira fase, um conjunto de projetos induzidos serão apoiados com recursos da Faperj e da Secretaria de Segurança.

Fonte : JCE-mail, 30maio2000


5. Transferido para dia 14 de junho audiência pública das comissões de C&T e Educação da câmara sobre os fundos setoriais

A audiência pública sobre os fundos setoriais para financiamento da pesquisa em C&T e da infra-estrutura das Universidades públicas, que deveria ser realizada hoje, com a presença dos ministros da C&T e Educação, Ronaldo Sardenberg e Paulo Renato Souza, foi adiada para o dia 14 de junho, também uma quarta-feira.

O evento está sendo acompanhado pelo Forum Nacional de Secretários Estaduais de C&T. O presidente reeleito do Forum, Adão Villaverde, participará da audiência, procurando defender a rápida tramitação dos projetos de fundos setoriais no Congresso.

Os dois ministros vão falar sobre os projetos de lei criando os fundos setoriais, que, segundo estimativas oficiais, vão acrescentar R$ um bilhão ao orçamento do MCT em 2001.

As resoluções da reunião do Forum Nacional de Secretários de C&T, realizada em Campo Grande, na quinta e sexta-feiras na semana passada, serão apresentadas nesta quarta-feira, através de ofício, ao ministro Sardenberg e também aos presidentes das comissões de Educação e Cultura, dep. Pedro Wilson (PT/GO) e da C&T, dep. Santos Filho (PFL/PR).

Fonte: Assessorias de Comunicação do MCT e da Secretaria de C&T/RS)


6. Ainda os fundos setoriais, artigo de Reinaldo Guimarães

No "Jornal da Ciencia", de 28/4, assinei um artigo sobre os fundos setoriais, anunciados pouco antes pelo Presidente da República. Ali, argumentava que a arquitetura aprovada para os mesmos provocaria um desequilíbrio de oferta de recursos entre a maior parte da capacidade instalada de pesquisa, de corte acadêmico, e a investigação tecnológica.

Aquela, amplamente majoritária qualitativa e quantitativamente, deveria contentar-se com os R$ 200 milhões do "fundo dos fundos", além dos recursos de outras fontes já existentes, e esta teria a sua disposição em torno de R$ 1 bilhão.

Desequilíbrio que me fez lembrar das propostas do IIIº PBDCT, de 79, que sem tivessem sido integralmente cumpridas, teriam provocado efeito parecido.

Escrevi ainda que este desequilíbrio faria renascer a estratégia que a comunidade científica usou em 79, que foi a de vestir projetos de investigação fundamental com roupas aplicadas e tecnológicas, otimizando-os quanto as metas do Plano.

Dias depois do artigo ser publicado, um fraterno amigo do CNPq presenteou-me o Pasteur's Quadrant. Basic Science and Technological Innovation, de Donald Stokes (Brookings Institution Press, Washington, D.C., 1997).

Livro altamente recomendável, Stokes procura demonstrar que na maior parte da história da ciência a investigação fundamental teve laços diretos e estruturais com a aplicação e o progresso técnico.

Mais ainda, propõe que aquela investigação, muitas vezes, nutriu-se e avançou a partir dessas relações.

No plano da política de C&T, Stokes objetiva desconstruir o paradigma linear e science-pushed de explicação do progresso técnico. Polemiza essencialmente com Vannevar Bush e seu famoso relatorio de 1945 _ Science, the Endless Frontier.

Muito provavelmente, foi neste livro que o autor dos recentes editais do CNPq foi buscar o termo "pesquisa básica dirigida", constante como elegível no edital específico para os recursos do CTPetro.

Tentativa ilustrada de flexibilizar a utilização dos recursos da ANP, restritos legalmente a pesquisa de interesse do setor de petróleo.

Após alguns adiamentos, em 19/5 encerrou-se o prazo para a apresentação de propostas aos dois editais do CNPq; o do CTPetro e o outro, com recursos do Tesouro e um perfil geral da demanda já pode ser comentado.

Inicialmente, é preciso registrar o aumento espetacular no número de propostas. Nos últimos anos, as rodadas de julgamento de projetos de vários tipos do CNPq vinha trabalhando com algo em torno a 3 mil propostas por vez. O número cresceu para quase 8 mil.

É cedo para estabelecer causalidades firmes para o fato, mas tanto uma demanda reprimida quanto um certo clima de confiança gerado pelo anúncio dos fundos setoriais devem estar envolvidos.

Além disso, apesar de todas as reclamações quanto a velocidade do tráfego e a complexidade e falta de robustez dos sistemas, a informatização das solicitações também deve ter sido responsável pela explosão de pedidos.

Mas o que quero enfatizar é a organizaçao da demanda para os dois editais, que sintetizo na tabela abaixo:

Ordem de grandeza do número de projetos e demanda global envolvida nos editais do CNPq.

Edital CTPetro (oferta de R$ 10 milhões)
Número de projetos: 500
Demanda global em R$ 26 milhões

Edital Tesouro (oferta de R$ 15 milhões)
Numero de projetos: 7.250
Demanda global em R$ 260 milhões

A primeira constatação é que apenas 6,5% da demanda total (500/7.750) dirigiu-se ao edital dos recursos da ANP.

Se dividirmos o campo da pesquisa no Brasil em tres grandes departamentos com tamanhos equivalentes - ciências da vida, da natureza e humanidades e estimarmos que as solicitações por recursos da ANP concentraram-se nas ciências da natureza, veremos que menos de 20% do terço correspondente a estas (500 solicitações em cerca de 2.585) dirigiram-se aquele edital.

Este fato está bem de acordo com a suspeita de que o modelo adotado para a gerência dos recursos dos fundos setoriais terá dificuldade de ajustar-se a demanda por recursos existente no país no momento, mesmo flexibilizando e estendendo o escopo da pesquisa setorial a totalidade da cadeia do conhecimento e a chamada pesquisa básica dirigida.

Se toda a demanda fosse de qualidade e devesse ser apoiada, os do petróleo ganhariam em média R$ 20.000 (10 mi / 500) cada. Os do CNPq ganhariam em média R$ 2.070 (15 mi / 7.250) cada.

Em média os projetos CTPetro receberiam quase dez vezes mais do que os projetos Tesouro e essa relação será mantida seja qual for a proporção da demanda atendida, desde que seja similar nos dois editais.

Isso sugere que um pequeno fragmento da demanda será positivamente diferenciado em termos de recursos, o que poderá gerar duas consequências que serão competitivas ou coexistentes segundo o setor e a ocasião:

(1) o paulatino aumento da elasticidade do conceito de "pesquisa setorial" pelo MCT e agências de fomento, em resposta às pressoes de demanda da comunidade científica;

(2) a crescente influência de instâncias externas ao MCT na definição das prioridades em C&T, oriundas das agências reguladoras financiadoras do sistema, resistentes aquela elasticidade quando a considerarem excessiva.

O perfil da demanda nos dois editais fortalece os pontos de vista que externei no artigo de 28/4.

A arquitetura gerencial dos fundos não foi a mais feliz, por estabelecer um desequilíbrio importante nos recursos destinados ao financiamento da pesquisa e, por outro lado, por conceder excessivamente ao arbítrio dos gerentes em cada fundo e em cada ocasião.

A batalha singular para a aprovação dos mesmos no Congresso, deve seguir-se uma guerra prolongada com as agências reguladoras na sua gerência.

PS: Finalizo com uma necessária declaração de autoria.

A expressão "Mãos de Tesoura", que tenho usado para designar Malan, Martus & cia. pertence a Marcio Moreira Alves, de "O Globo". Tomei emprestado e não citei a fonte. Corrijo agora.

Aliás, foi publicado o orçamento de 2000 e, como nos últimos anos, os "Mãos de Tesoura" do executivo contingenciaram parcialmente a vontade do legislador. Registre-se a pronta reaçao do ministro Sardenberg, que parece ter recuperado parte da mordida.

No entanto, notícias da Finep dão conta de que entre os ítens contingenciados estavam (ou estão) parte dos recursos destinados ao CTPetro.

Nao dá para deixar de perguntar: mas afinal os fundos setoriais não vieram para estabilizar o financiamento do sistema de C&T, coisa que os recursos do Tesouro não conseguiam fazer?

Fonte : JCE-Mail, 31maio2000

Nota do Editor: O autor é do Instituto de Medicina Social da UERJ e consultor do CNPq.


7. Curso para treinamento em centros e museus de ciência

O Projeto Educação e Sociedade da USP oferece, de 5 a 10/6 em SP, curso voltado para a divulgação do conhecimento científico ao grande público e, particularmente, aos jovens.

Objetivo: responder à ampla demanda do país por pessoal treinado e qualificado para atuar na área.

O curso visa ainda contribuir para o estabelecimento de um programa nacional de popularização da ciência, bem como estimular a criação de novos centros e museus, além do aperfeiçoamento dos já existentes.

O evento acontece na Estação Ciência, Centro de Difusão Científica, Tecnológica e Cultural da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. Entre os conferencistas estará Glaci Zancan, Presidente da SBPC.

A Estação Ciência da USP fica na rua Guaicurus 1274,
Lapa, SP Capital.

Fone: (11) 263-7022, fax: (11) 263-2798
Site: www.eciencia.usp.br


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