Veja ainda nesta edição:
1. Área de C&T não recebe verba há
9 meses
2. Carta da SBPC ao presidente da Capes, Abilio Baeta
Neves, sobre o Programa Especial de Treinamento (PET)
3. Paralisação na Unicamp
4. Eleição do cientista e educador do século
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1. ÁREA DE C&T NÃO RECEBE VERBA HÁ 9 MÊSES
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O governo federal interrompeu há nove meses
o repasse de verbas para o financiamento de projetos e programas na área
de C&T. O atraso concentra-se nos programas que recebiam verbas da
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Ministério da C&T.
A situação está inviabilizando
a continuidade de vários projetos e provocando, em muitos casos,
perda de investimentos já feitos, com a desarticulação
de grupos de pesquisa que levaram anos para estruturar-se.
O Ministério da C&T (MCT) garante que
as verbas para projetos de pesquisa começarão a ser liberadas
ainda este mês. Segundo o secretário-executivo do MCT, Carlos
Américo Pacheco, os repasses serão crescentes até
dezembro, quando ao menos dois dos três programas mais importantes
do ministério deverão ter recebido integralmente tanto os
recursos referentes ao orçamento do ano passado como os deste ano:
o Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) e o Programa
de Apoio ao Desenvolvimento em C&T (PABCT).
Já o Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico
e Tecnológico (FNDCT) deve sofrer cortes da ordem de 25%.
"Essas previsões são confiáveis
", diz Pacheco, explicando que, este ano, pela primeira vez, o ministério
fez um planejamento anual realista com desembolsos mensais progressivos,
plasmados num decreto de execução financeira.
"Os atrasos ocorreram porque, ao contrario dos anos
anteriores, a liberação de verbas para o MCT começou
pequena e está crescendo a cada mês, porque o governo quis
se garantir para o ajuste fiscal", explica.
"Com isso, até agora só pudemos pagar
as bolsas - prioridade absoluta que absorve dois terços do orçamento
do ministério, mas, a partir de agora, colocaremos as contas em
dia, progressivamente."
No caso do Pronex, o ministério espera pagar
toda a dívida referente 98 até agosto e repassar até
dezembro o total do orçamento reprogramado para este ano. No inicio
do ano, o MCT reprogramou seus investimentos, passando a execução
dos projetos do Pronex de quatro para cinco anos.
As verbas para esses repasses já estão
previstas no decreto de execução financeira do MCT, que destina
R$ 31 milhões para o Pronex. Já no caso do PABCT, o decreto
de execução financeira inclui apenas as verbas dos repasses
deste ano (R$ 25 milhões), não prevendo recursos para o pagamento
das parcelas atrasadas.
Apesar disso, o secretário-executivo do MCT
está convencido de que será possível não só
por todas as contas em dia como ainda ampliar os gastos com o programa.
"Estamos solicitando suplementação
orçamentária e estou bem otimista", diz Pacheco, acrescentando
que também está negociando recursos nas fundações
de amparo à pesquisa de alguns Estados.
Com isso, ele espera conseguir financiar, também,
projetos ainda não contratados, cujos editais foram aprovados no
fim do ano passado. O volume de liberações mensais para os
dois programas deve ser publicado na pagina do MCT na Internet.
Os cortes ficarão restritos ao FNDCT, que
deverá ser reduzido em 25%. "Há anos esse programa
aprova mais projetos do que aqueles que são viáveis pela
disponibilidade orçamentária e financeira do ministério,
por isso faremos cortes com critérios técnicos ", explicou
Pacheco.
Em compensação, ele prevê pequeno
aumento no numero de bolsas de doutorado vinculadas ao MCT e o pagamento
das taxas escolares atrasadas, ainda este ano.
A partir do ano que vem, Pacheco acredita que o
orçamento federal do setor será viável e tende a crescer
com o novo modelo de financiamento, a partir de fundos setoriais, como
o recém-lançado Fundo para o Desenvolvimento Cientifico e
Tecnológico do Setor Petroquímico.
Iniciativa conjunta do MCT, Ministério das
Minas e Energias e Agencia Nacional de Petróleo, esse fundo deverá
receber os royalties cobrados sobre a exploração de petróleo
no Brasil.
"Nos próximos 18 meses queremos ter ao menos
outros seis fundos semelhantes - para áreas como informática,
telecomunicações e saúde - que recebam verbas de outros
ministérios e de agências reguladoras de setores que foram
ou estão sendo privatizados."
JC E-mail, (O Estado de SP, 8/6)
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2. CARTA DA SBPC AO PRESIDENTE DA CAPES, ABÍLIO BAETA
NEVES, DOBRE O PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO (PET)
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A carta, assinada pelo presidente da SBPC, Sérgio Ferreira,
diz:
A SBPC, fiel a seus objetivos de promoção
do desenvolvimento científico e, especialmente, em nome da formação
cultural do cientista e cidadão responsável de amanha, reitera
a existência de pontos positivos do Programa Especial de Treinamento
(PET), a serem preservados e ampliados, quer o programa permaneça
em sua forma atual, quer em outra que, por ventura, venha a ser elaborada.
Cumprindo os propósitos que inspiraram a
criação do PET, muitos dos núcleos por ele gerados,
apesar de sua qualidade variada, conseguiram provar, em diferentes áreas
de conhecimento, que é possível fazer frente à massificação
do ensino e criar centros de excelência na graduação.
Estimular essas ações é ponto
crucial, tanto para o fortalecimento da ciência como para o desenvolvimento
do país.
Núcleos exitosos do PET evidenciaram que
a desejável formação do cientista pode se fazer, também
no Brasil, de modo não restrito ao treinamento na pesquisa em sentido
estreito, e demonstraram que os alunos PET desses núcleos não
apenas ingressam na pós-graduação, mas também
publicam artigos, editam revistas no seu nível de formação
e colocam em perspectiva seu campo especifico de atividade, desenvolvendo
a crítica competente.
Importante, também, é o efeito multiplicador
que se produz na formação dos jovens universitários
ao se estimular, na cultura da ciência, os alunos curiosos e dedicados,
fazendo deles modelo exemplar e catalisador de interesses de colegas.
Esse efeito multiplicador, entretanto, como também
demonstrado pelos núcleos exitosos do PET, apenas se realiza no
médio e no longo prazos, com apoio sistemático e regular.
Ações esporádicas e intermitentes
seriam incapazes de atingir esses objetivos de exemplaridade.
Finalmente, qualquer apoio da Capes deve permanecer
ancorado em avaliações conseqüentes, capazes de identificar
méritos, apoiar os melhores e excluir os piores.”
Fonte: JC-Email
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3. PARALALIZAÇÃO NA UNICAMP
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Pelo menos 3.000 alunos de graduação
e pós-graduação da Unicamp ficaram sem aula ontem
devido ao segundo dia de paralisação parcial de Professores
e funcionários na Universidade em menos de um mês. A outra
paralisação ocorreu no dia 27 passado.
Pelo menos 2.000 funcionários da Universidade
ficaram sem trabalhar ontem, segundo o STU (Sindicato dos Trabalhadores
da Unicamp). No total, a Unicamp tem cerca de 10 mil trabalhadores, segundo
a entidade.
O diretor do STU, José Lins Romera, disse
que foi dada orientação aos cerca de 4.000 funcionários
da área hospitalar da Universidade para não aderirem à
paralisação e manterem o atendimento.
"Eles estão sendo informados sobre tudo e
tem participado das discussões, mas, por enquanto, vão manter
normais as atividades por serem de uma área de atendimento essencial
à população", disse.
A adesão de professores foi menor, segundo
a Associação dos Docentes da Unicamp. O presidente
da entidade, José Roberto Zan, não soube informar quantos
docentes aderiram à paralisação.
A Unicamp nao conseguiu quantificar a greve entre
os professores. O IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas)
foi a única unidade acadêmica que ficou completamente sem
funcionamento ontem.
A paralisação foi parcial nos institutos
de Artes, de Estudos da Linguagem e de Matemática e nas faculdades
de Educação e Educação Física.
Funcionários e professores que estão
em sua data-base pedem reajuste salarial de 16,5%. O último aumento
que tiveram, de 3%, foi dado no ano passado.
Os manifestantes organizaram um ato em frente à
reitoria entre as 10h e as 12h de ontem para criticar também a proposta
do governo do Estado de redução de ganhos dos servidores
estaduais em aproximadamente 25%.
Segundo a Adunicamp, a redução acontece
devido ao aumento das contribuições previdenciárias,
de acordo com projeto de lei enviado à Assembléia Legislativa
de SP que cria o Sistema Previdenciário.
"É um verdadeiro confisco de nossos salários",
disse Zan, professor do Instituto de Artes da Unicamp. O ato reuniu cerca
de cem pessoas. Às 13h, eles saíram em dois ônibus
para participar de um ato em frente à Secretaria Estadual da C&T,
em SP. O objetivo era pressionar o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades
Estaduais de SP) a uma reunião
com o Fórum das Seis, entidade formada pelas entidades que representam
professores e funcionários da rede estadual publica de ensino superior.
Segundo Romera, do STU, se não houver acordo
na reunião de hoje, os funcionários da área hospitalar
podem aderir futuramente a outras paralisações.
(Folha de SP, 8/6)
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4. ELEIÇÃO DO CIENTISTA E EDUCADOR DO SÉCULO
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A revista ISTO É, da última semana,
trouxe reportagem sobre a eleição do cientista e educador
do século. Como já ocorreu em outras áreas os leitores
podem dar sua opinião para eleição do melhor do século.
Como alguns dos indicados são conhecidos de muitos de nós,
reproduzimos a seguir trechos dessa reportagem e relacionamos os nomes
daqueles que estão concorrendo a este prêmio.
Veja alguns trechos da reportagem da revista Isto
é.
“Aqui vão alguns números para acordar
um gigante adormecido: o Brasil investe a mísera quantia de R$ 565
anuais por aluno matriculado da primeira à oitava séries
do primeiro grau nas escolas públicas. No total, o dinheiro aplicado
em educação não supera a marca de 4,8% do PIB (gastos
oficiais). Se a matéria é ciência e tecnologia, o investimento
é mais mirrado.
Desembolsamos só 1,2% do PIB para colocar
em prática nossas idéias. É muito pouco, principalmente
para um país em que quase tudo ainda está por ser feito –
o mundo industrializado (Europa e Estados Unidos) despeja algo em torno
de 3% de seu PIB em pesquisa tecnológica. Não é preciso
ser um gênio da matemática para concluir que estamos distantes
anos-luz do século XXI, embora a folhinha do calendário diga
o inverso. Ao participar do projeto Brasileiro do Século, o leitor
de ISTOÉ, que já exerceu o direito de votar em Ayrton Senna
(categoria Esportista), Chico Buarque (Músico), Fernanda Montenegro
(Artista Cênica), Machado de Assis (Escritor) e Oscar Niemeyer (Arquiteto),
tem agora a oportunidade de prestar uma justa homenagem aos que se destacaram
em Ciência, Tecnologia e Educação no século
XX. São verdadeiros heróis, que inscreveram seu nome
e o de seu país na história.
A lista dos indicados ao prêmio, elaborada
por um júri de notáveis especialmente para o projeto Brasileiro
do Século, é encabeçada por Carlos Chagas, médico
sanitarista responsável pela descoberta do Trypanosoma cruzi, transmissor
do mal de Chagas, doença endêmica que afeta fartas porções
do País. A seguir, vem César Lattes, físico que desvendou
os mistérios das partículas do átomo. A relação
inclui Paulo Freire e Darcy Ribeiro (este concorre pela segunda vez, já
que foi um dos eleitos em Literatura), homens fundamentais que pensaram
o bê-á-bá da Nação, ou seja, o ensino
básico, alicerce sem o qual o resto desaba. O cardiologista e ex-ministro
Adib Jatene faz companhia a Santos Dumont, inventor do avião, na
eclética lista dos escolhidos. O júri citou 401 nomes, recorde
absoluto. Em outras categorias, o número de personalidades indicadas
era de cerca de 250. Aziz Ab’Saber, último a ganhar uma vaga entre
os 30 concorrentes, teve só quatro votos (esse patamar era de sete
a oito). Agora, caberá ao leitor de ISTOÉ indicar aqueles
que, no final de julho, terão suas biografias publicadas em fascículo
especial encartado na revista.
E O VENCEDOR SERÁ...
Uma lista sem grandes favoritos
Carlos Chagas (1879-1934) ingressou no Instituto
Fisioterápico (atualmente Instituto Osvaldo Cruz) como voluntário,
em 1902. Um ano mais tarde, concluiu os estudos na Faculdade de Medicina
do Rio de Janeiro e logo em seguida devotou-se às pesquisas para
erradicação da malária. Em 1929, descobriu um parasita
popularmente conhecido como "barbeiro", batizado de Trypanosoma cruzi,
transmissor da doença de Chagas, endêmica de algumas regiões
do País. Nasceu em Oliveira (MG). 23 votos
César Lattes (1924) consagrou-se como um
dos mais importantes cientistas e alcançou renome internacional
aos 23 anos, ao comprovar a existência da partícula atômica
"méson pi". Nascido em Curitiba (PR), realizou também estudos
nos campos da termodinâmica e elementos radioativos. 21 votos
Osvaldo Cruz (1872-1917) foi médico e sanitarista
e dedicou-se à preparação de vacinas para combater
a peste bubônica nas cidades paulistas. Natural de São Luís
do Paraitinga (SP), em 1903 foi nomeado diretor-geral da saúde pública
com a tarefa de eliminar a febre amarela do Rio. É reconhecido como
o erradicador da malária, da febre amarela e da peste bubônica.
Em 1916, foi eleito prefeito de Petrópolis. 19 votos
Mário Schenberg (1914-1990) foi o descobridor
do "efeito Urca", processo pelo qual se explicam as transformações
energéticas das estrelas postulando a emissão de neutrinos
(partículas sem massa e sem carga, mas com valor de energia). Nasceu
no Recife (PE). 13 votos
Vital Brasil (1865-1950) combateu a febre amarela
em São Paulo (1892) e o cólera no Vale do Paraíba
(1897). Em Botucatu (SP), passou a ser reconhecido por sua habilidade em
lidar com as serpentes para extrair-lhes o veneno. Natural de Campanha
(MG), em 1898, trabalhou no preparo dos primeiros soros de eficiência
comprovada contra o veneno de
cobras, dando origem, um ano mais tarde, ao Instituto Soroterápico,
por ele chefiado. Era o começo do Instituto Butantã, internacionalmente
reconhecido. 11 votos
José Leite Lopes (1918) comprovou a existência
da partícula atômica bóson neutro, em 1958, conquistando
o prêmio nacional Álvaro Alberto, em 1989. Nascido no Recife
(PE), é autor de livros adotados internacionalmente. (11 votos)
Adolfo Lutz (1855-1940), médico que frequentou
as Universidades de Viena, Praga, Paris e Londres para estudar a lepra.
Carioca, foi o pioneiro na descoberta de doenças endêmicas
e epidêmicas como o cólera, febre amarela, febre tifóide
e malária. 10 votos
Maurício Rocha e Silva (1910-1983) foi o
farmacologista que descobriu a substância bradicinina, demonstrando
que o veneno das cobras pode atuar sobre a globulina plasmática,
causando a queda da pressão arterial e lenta contração
da musculatura intestinal. Nasceu no Rio de Janeiro. 10 votos
Euríclides de Jesus Zerbini (1912-1993) diplomou-se
pela faculdade de Medicina de São Paulo, em 1935. Alguns anos mais
tarde tornou-se diretor do Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas
e cirurgião do Instituto de Cardiologia em São Paulo. Natural
de Guaratinguetá (SP), foi o primeiro médico na América
Latina a aplicar a técnica de transplante de coração,
em 1968. Interrompeu as cirurgias devido à morte de vários
pacientes. 9 votos
Otto Richard Gottlieb (1920) é químico
industrial e pesquisador da Fiocruz (RJ). Nascido no Rio de Janeiro, alfabetizou-se
na Europa e retornou ao Brasil aos 19 anos. É o criador da quimiossistemática,
disciplina que estuda os elementos químicos das plantas com objetivo
de mapear sua evolução. 9 votos
Paulo Freire (1921-1997) foi um educador que conquistou
reconhecimento mundial por suas propostas para a educação.
Pôs em prática um método de ensino arrojado e publicou
centenas de livros pedagógicos. Nasceu no Recife (PE). 8 votos
Sérgio Henrique Ferreira (1934), médico
com trabalho reconhecido internacionalmente por sua contribuição
na pesquisa de analgésicos e antiinflamatórios, além
de experimentos pioneiros na ação de drogas como a aspirina.
É paulistano e presidente da Sociedade Brasileira para Progresso
da Ciência (SBPC). 8 votos
Leopoldo Nachbin (1922-1993), matemático
natural do Recife (PE) que desenvolveu vários estudos na área
de análise matemática. 8 votos
Crodowaldo Pavan (1929) quebrou um dogma da genética
dos anos 50, devota de que as células de qualquer organismo tivessem
a mesma quantidade de DNA. Estudando os cromossomos do inseto Rhynchosoiara,
revelou que os organismos apresentam diferentes quantidades de DNA. Nasceu
em Campinas (SP). 8 votos
Maurício Matos Peixoto (1921) realizou importantes
contribuições com pesquisas em sistemas dinâmicos e
geometria de números. Nasceu em Fortaleza (CE) e é presidente
da Academia Brasileira de Ciências. 8 votos
Oscar Sala (1922) foi o idealizador e organizador
de laboratórios experimentais de física nuclear no Brasil.
7 votos
Alberto Santos Dumont (1873-1932), aeronauta e inventor,
foi batizado como Pai da Aviação ao projetar o avião
14-Bis, realizando o primeiro vôo mecânico do mundo. Nasceu
em Cabangu (MG). 7 votos
Emílio Ribas (1862-1925) foi médico
sanitarista e combateu a febre amarela em São Paulo. Natural de
Pindamonhangaba (SP), a partir de 1899, dedicou-se à luta contra
a peste bubônica em Santos. 6 votos
Marcelo Damy de Souza Santos (1914) foi o precursor
da física nuclear no Brasil e o construtor do primeiro acelerador
de partículas. Nasceu em São Paulo. 6 votos
Darcy Ribeiro (1922-1997), antropólogo, escritor
e educador nascido em Montes Claros (MG), foi o mentor da Universidade
de Brasília (UnB) e ministro da Educação (1961). 6
votos
Henrique Rocha Lima (1879-1956) foi médico
pesquisador da origem de vários surtos epidêmicos, como o
tifo. Carioca, foi também diretor do Instituto Biológico
(SP). 6 votos
Warwick Kerr (1922), estudioso da genética
das abelhas, nasceu em Santana de Parnaíba (SP). Doutorou-se em
Agronomia pela Escola Superior de Agricultura da USP e dirigiu o Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia (1975-1979). 6 votos
Adib Jatene (1929) é médico e diretor-geral
do Instituto do Coração (Incor). Foi ministro da Saúde
em 1992. Nasceu em Xapuri (CE). 5 votos
Paulo Emílio Vanzolini (1923) é conhecido
internacionalmente como especialista em répteis. Zoólogo
paulistano, atua no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
(USP). 5 votos
Djalma Guimarães, engenheiro de minas e geólogo,
realizou importantes contribuições para a petrografia (estudo
das rochas). 4 votos
Sérgio Porto (1926-1979) pesquisou o laser
durante muitos anos, criando na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
o departamento de Eletrônica Quântica. Carioca, durante os
últimos anos de sua vida, concentrou-se na aplicação
de lasers na medicina. 4 votos
Milton Santos (1926) é doutor em Geografia
e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da USP. Baiano, escreveu mais de 40 livros e recebeu 14 títulos
doutor honoris causa de diversas universidades do Brasil e do Exterior.
4 votos
Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) desempenhou
funções de grande importância nas instituições
culturais brasileiras e atuou em universidades e museus do Brasil e do
Exterior. Nascido em São Paulo, escreveu o antropológico
Raízes do Brasil (1936). 4 votos
André Drayfus (1898-1952), natural de Pelotas
(RS), foi precursor da pesquisa genética no Brasil e dirigiu as
primeiras pesquisas nas áreas animal, vegetal e de microorganismos,
em 1942. 4 votos
Aziz Nacib Ab’Sáber (1924) projetou-se internacionalmente
por seus conhecimentos em ecogeologia, transformando-se no maior conhecedor
de problemas ambientais brasileiros, especialmente da Amazônia. É
geomorfologista natural de São Luís do Paraitinga (SP). 3
votos
Nota do editor: Entre os mencionados acima está o Prof. Otto R. Gottlieb, que teve moção de apoio à sua indicação ao prêmio Nobel de química, aprovada em nossa última assembléia geral em Poços de Caldas
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