Veja nesta edição:
1. 12th International Congress on Nitrogen Fixation
2. Calendário de C&T e desenvolvimento econômico
de SP
3. Novos prazos para envio de resumos ENQA
4. Ética e publicações. Editorial
do Journal of the Brazilian Chemical Society, Março/abril 99, por
Ângelo da Cunha Pinto
5. Há 80 anos, EINSTEIN brilhava no eclipse de
Sobral, artigo de Marcelo Geliser
6. Professores de universidades paulistas criticam projeto
do MEC
7. 19 universidades aderem ao ENEM
8. Financiamento à pesquisa no Nordeste
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1. 12th INTERNATIONAL CONGRESS ON NITROGEN FIXATION
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Favor divulgar, no Boletim
da SBQ, a realização do 12th International Congress on Nitrogen
Fixation, que ocorrerá em Foz do Iguaçu - PR, de 12 a 17
de setembro deste ano.
O Congresso, que ocorre
a cada dois anos e que atrai pesquisadores de todo o mundo, cobrira o que
ha de mais recente na pesquisa básica e aplicada no campo interdisciplinar
da Fixação de Nitrogênio. Neste sentido estão
previstas sessões sobre Quimica, Bioquímica, Microbiologia
e Biologia Molecular da Fixação de Nitrogênio, bem
como sobre as aplicações destes estudos nas áreas
de Agricultura e Meio Ambiente.
A organização
geral do Congresso, que ocorre no Brasil pela primeira vez, esta a cargo
do Prof. Dr. Fábio de Oliveira Pedrosa, do Departamento de Bioquímica
da Universidade Federal do Paraná, assessorado por pesquisadores
da UFPR e da EMBRAPA.
A segunda circular, com
informações precisas sobre o programa, pesquisadores convidados
e submissão de resumos esta disponível na home-page do Congresso:
http://www.bio.ufpr.br/eventos/n2fix.html.
A data-limite para a submissão de resumos é 31 de maio próximo.
Mais informações poderão ser obtidas com:
Profa. Dra. Jaisa Soares
de Souza / Prof. Dr. Fábio Souza Nunes
E-mail: jaisass@quimica.ufpr.br
fsnunes@quimica.ufpr.br
ou diretamente com o Organizador Geral do Congresso:
Prof. Dr. Fábio de
Oliveira Pedrosa
E-mail: congress@bio.ufpr.br
Jaisa
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2. CALENDÁRIO DE C&T e DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO de
SP
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Já disponível no site da Secretaria
de C&T e Desenvolvimento Econômico de SP (www.ciencia.sp.gov.br)
o “Calendário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico
do Estado de SP”. O calendário traz eventos promovidos
pela Secretaria de C&T e Desenvolvimento Econômico de SP, pelas
instituições vinculadas a ela e por entidades cuja atividade
tem ligação com sua área de abrangência. Divulga
palestras seminários, cursos, lançamentos, inaugurações,
feiras, congressos, visitas de missões estrangeiras etc.O objetivo
da secretaria é adicionar novas entradas a cada semana. Para tanto,
contam com a contribuição no sentido de receberem informações
sobre eventos a serem realizados. A participação do maior
numero possível de entidades é fundamental para transformar
o calendário em referencia para quem acompanha C&T e desenvolvimento
econômico no estado de SP. Informação de Andrew Greenlees,
assessor de Comunicação da Secretaria de
C&T e Desenvolvimento Econômico de SP. Eventos podem ser
comunicados pelo fax (011) 223-9354 ou pelo e-mail
<svancini@sp.gov.br>.
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3. NOVOS PRAZOS PARA ENVIO DE RESUMOS ENQA
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A Comissão Organizadora do 10° Encontro
Nacional de Química Analítica (UFSM, Santa Maria, RS, 31
de agosto a 03 de setembro de 1999) solicita que seja divulgado no boletim
eletrônico da SBQ, que o prazo final para inscrição
no evento foi prorrogado por uma semana - para até 14/06/99.
Mais informações poderão ser obtidas diretamente da
home page
do evento: http://www.ufsm.br/quimica/enqa
.
Atenciosas saudações !
Prof. Ayrton - Coord. do 10° Enqa
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4. ÉTICA E PUBLICAÇÕES . EDITORIAL
DO JOURNAL
OF THE BRAZILIAN CHEMICAL
SOCIETY , MARÇO/ABRIL 99, POR ANGELO DA CUNHA PINTO.
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O número cada vez maior de comissões
de ética criadas pelas agências internacionais de fomento
à pesquisa e até por algumas revistas, mostram a preocupação
de editores e comitês com a fraude científica. Sem querer
justificar a fraude, mesmo porque não há nada que a justifique,
chega-se à conclusão que muitos cientistas deixam de lado
a ética para disputarem uma vaga na seleção dos pesquisadores
com maior número de publicações, ressuscitando o lema
“publicar ou perecer”.
Publicar sempre foi e será o pilar
que sustenta a ciência. Sem publicações não
há ciência, boa ou má. Não existe justificativa
para o cientista deixar de publicar seus resultados de pesquisa, tenha
sido esta financiada por empresas ou por agências de governo. A comunidade
científica deve estar atenta ao problema e condenar, com veemência,
seus pares que deixam de publicar para atenderem a interesses econômicos
e estratégicos de empresas e governos, mesmo cientes de que suas
pesquisas poderiam vir a beneficiar à humanidade.
No caso do Brasil, país ainda periférico
na ciência, embora esta tenha crescido significativamente no país
nos últimos 10 anos, os problemas são mais amenos. Apesar
estarmos longe da fraude científica e de não termos registros
de pesquisas “secretas”, já se observa, no entanto, inquietação
muito grande por parte de uns poucos pesquisadores em atingir números
absurdos de publicações, em detrimento da qualidade, a semelhança
do que ocorre em nível mundial. Hoje, é comum ao se ler um
artigo, constatar que foram omitidas na bibliografia referências
importantes correlatas ao tema, por negligência dos autores, em decorrência
da pressa de publicar. Outras vezes, os autores entram quase que diretamente
na discussão dos resultados sem que na introdução
descrevam um breve histórico do assunto, como se os artigos científicos
fossem desprovidos de história e de objetivos. Felizmente, isso
não vem acontecendo no JBCS, que tem como norma publicar artigos
completos e de
boa qualidade. Os editores esperam que isto continue acontecendo
e que os químicos brasileiros continuem prestigiando a revista,
com a submissão de seus melhores trabalhos, sem fragmentá-los,
e dando o devido reconhecimento aos pesquisadores cujas contribuições
foram importantes para os seus artigos.
Nota do Editor: A Presidência está programando, para o segundo semestre de 99, a publicação no BE, de artigos e informações sobre a questão da ética na atividade científica. Tal iniciativa visa o amadurecimento destas questões e subsidiar discussões que, eventualmente, possam levar a elaboração de minuta de um Código de Ética da Sociedade Brasileira de Química.
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5. HÁ 80 ANOS, EINSTEIN BRILHAVA NO ECLIPSE DE SOBRAL, ARTIGO
DE MARCELO GLEISER
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Em ciência, boas idéias não
bastam; é preciso confirmá-las por meio de observações
precisas. A natureza nem sempre se comporta conforme nosso intelecto deseja.
Ao propor uma nova teoria, o cientista tem de estar
preparado para o ceticismo de seus colegas. É justamente esse ceticismo
e o processo de averiguação de novas idéias que legitima
a ciência e suas conquistas.
Poucos cientistas foram tão ousados intelectualmente
quanto Einstein.
No inicio do século 20, ele escreveu vários
artigos que revolucionaram nossa concepção do espaço,
do tempo e da gravidade -- na teoria da relatividade (TR) --, da luz e
suas propriedades e do comportamento da mataria ao nível atômico.
Curiosamente, seu Prêmio Nobel de 1921 foi
dado por suas idéias sobre as propriedades da luz e ano sobre a
TR.
Certas idéias demoram para ser aceitas.
A TR tem duas partes, as chamadas teorias especial
e geral. A teoria da relatividade especial (TRE), proposta em 1905, discute
como observadores em movimento relativo com velocidade constante podem
comparar os resultados de suas medidas físicas.
A restrição a movimentos com velocidade
constante incomodava Einstein. Afinal, a maioria dos movimentos na natureza
são acelerados.
Em 1907, ele teve uma inspiração que
abriu as portas para sua nova teoria; é possível imitar os
efeitos da gravitação com movimentos acelerados.
Por exemplo, quando um elevador sobe -um movimento
acelerado-, você se sente mais "pesado". O mesmo efeito poderia
ser obtido se fosse possível aumentar a massa da Terra (ou diminuir
seu raio), aumentando seu campo gravitacional.
Até então, a teoria da gravitação
aceita era aquela proposta em 1687 por Newton.
Em 1907, Einstein esboça suas idéias
sobre uma teoria da relatividade geral (TRG) e sua relação
com a gravitação, mas ainda sem muitos detalhes.
Ele propõe que a gravitação
poderia desviar raios de luz de suas trajetórias retilíneas,
algo que já se especulava desde o inicio do século 19.
Em 1911, ele retoma o projeto, mostrando como o
desvio poderia ocorrer mesmo na teoria de Newton, após certas modificações.
Como teste desse possível efeito, Einstein
sugere medir a posição de estrelas "atras" do Sol durante
um eclipse total (para ofuscar sua luz) e após o eclipse, quando
o Sol ocupa outra posição.
Caso a gravidade afetasse a luz, as posições
das estrelas seriam deslocadas durante o eclipse, pois sua luz passaria
perto do Sol.
A primeira tentativa de observação
desse efeito deu-se em Minas Gerais, em 1912, por astrônomos ingleses,
franceses e brasileiros.
A equipe brasileira era chefiada por Henrique Morize,
diretor do Observatório Nacional. Infelizmente, as chuvas impediram
a observação do eclipse.
Outras tentativas em 1914 foram interrompidas pela
1ª Guerra Mundial, inclusive com a prisão da equipe alemã,
na Crimaia, pelo exército russo.
Einstein refinou sua teoria, mostrando, em 1915,
que a gravitação pode ser interpretada como uma curvatura
na geometria do espaço.
Essa teoria previa um desvio da luz pela gravidade
duas vezes maior que na teoria newtoniana. Toda a atenção
é então dedicada ao eclipse total de 29 de maio de 1919,
no Brasil e parte do Atlântico Sul.
Esta coluna festeja o 80º aniversario dessa
data.
Duas equipes mediram o desvio da luz durante o eclipse
de 1919; uma na ilha de Príncipe, no oeste da África, e outra
em Sobral, no Ceará.
As medidas em Príncipe, dirigidas pelo astrofísico
britânico Arthur Eddington, sofreram com o mau tempo. Já as
de Sobral, dirigidas pelo astrônomo britânico Charles Davidson,
foram um sucesso.
Após a analise dos resultados, ficou claro
que as idéias de Einstein estavam corretas. A luz é mesmo
desviada pela gravidade do Sol por um fator calculável por meio
da TRG.
A consagração de Einstein, como um
dos grandes cientistas de todos os tempos, deve muito ao belo céu
cearense.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica do Dartmouth College, em Hanover (EUA), é autor do livro "A Dança do Universo". O artigo saiu na “Folha de SP” deste domingo
Fonte : Folha de SP, 29maio99
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6. PROFESSORES DE UNIVERSIDADES PAULISTAS CRITICAM PROJETO DO MEC
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Educadores de várias Universidades
paulistas criticaram o projeto do Ministério da Educação
de criação de Institutos Superiores de Educação
(ISE), que podem assumir o papel de formar, em nível superior, os
professores do ensino fundamental.
"Por que criar os institutos se existem Universidades
equipadas e profissionais competentes nelas para preparar esses professores?",
questionou a profa. Selma Garrido Pimenta, da Faculdade de Educação
da USP.
Esse foi um dos temas debatidos no Fórum
Aberto: Pedagogia e Formação de Professores, realizado na
PUC/SP.
Fonte : O Estado de SP, 29maio99
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7. DEZENOVE UNIVERSIDADES ADEREM AO EXAME NACIONAL DO
ENSINO MÉDIO
(ENEM)
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Os resultados do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) serão usados como critério de seleção
de candidatos para ingresso, no primeiro semestre do ano que vem, em 19
Universidades publicas e particulares do País, incluindo as USP,
Unicamp e Unesp.
O exame está marcado para 29 de agosto
e as inscrições ocorrem de 7 a 18 de junho, nas agencias
dos Correios, com taxa de R$ 20,00.
A Universidade Estadual de Londrina também
adotará o mesmo procedimento no vestibular de inverno do ano que
vem. Mas o numero de instituições a incluir o Enem em seus
processos seletivos para o ano 2000 pode crescer.
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável
pelo exame, há Universidades que ainda discutem a possibilidade
de considerar os resultados da prova em seus concursos.
Uma delas é a Universidade Federal
do Paraná.
"O Enem ajuda a democratizar o acesso ao ensino
superior", disse ontem a presidente do Inep, Maria Helena Guimarães
de Castro, ao lançar a campanha de divulgação do teste,
que contará com inserções no radio e na TV e a distribuição
de cartazes às 17 mil escolas de ensino médio, publicas e
privadas, no país.
O bom desempenho no exame pode garantir até
20% da nota na primeira fase do vestibular da USP e da Unicamp.
"Quem não fizer o Enem vai ficar em
desvantagem", observou.
No ano passado, quando o teste foi lançado,
apenas a PUC/RJ adotou a novidade em seu processo de seleção.
Entusiasmada com a adesão de pelo menos
19 instituições este ano, a presidente do Inep espera atingir
500 mil estudantes, numero quase cinco vezes maior do que os 115 mil alunos
que se submeteram ao teste em 98.
Diferentemente do vestibular, que cobra o
domínio de conteúdos muitas vezes distantes da realidade
do aluno, o Enem avalia habilidades como a capacidade de resolver problemas
do cotidiano e buscar informação.
A prova é constituída por redação
e 63 questões objetivas e será aplicada em 162 municípios,
em todos os Estados.
Mais do que selecionar candidatos ao ensino
superior, no entanto, o exame mostra aos educadores do Pais o perfil desejado
de um aluno ao concluir o ensino médio (antigo 2º grau).
"Nos últimos 30 anos, o vestibular
foi uma experiência bem-sucedida para definir os ingressantes no
ensino superior, mas não refletiu na melhoria do ensino médio",
observou Maria Helena.
Em relação à taxa de
inscrição de R$ 20,00, a presidente do Inep lembrou que os
Estados podem bancar o custo e achar patrocinadores.
Segundo ela, o MEC já subsidia parte da despesa,
que ultrapassa R$ 26,00 por inscrito. O Enem é voluntário.
Os candidatos receberão o resultado em novembro, pelo correio.
Fonte : O Estado de SP, 29maio99
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8. FINANCIAMENTO À PESQUISA NO NORDESTE
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O Fundo de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico
(Fundeci), do Banco do Nordeste (BN), que financia pesquisa, capacitação
e a difusão tecnológica na região, em apoio a empreendimentos
produtivos, aplicou em 1998 com recursos próprios R$ 2,7 milhões,
em 146 projetos selecionados.
No edital do Fundeci este ano foram recebidos
398 projetos de pesquisa, um total R$ 22 milhões, ora em processo
de seleção. Está sendo esperada a confirmação
da contrapartida de R$ 1,5 milhão da Finep, em convênio com
o BN.
A Finep aplicou R$ 1 milhão no Fundeci,
desde janeiro de 1995, e acumula pendência de desembolso no convênio.
A agência de fomento se comprometeu a aportar recursos de valor igual
ao destinado pelo banco para projetos de pesquisa tecnológica no
Nordeste.
Ate o inicio dos anos 90, o Fundeci apoiava
basicamente projetos de interesse da agropecuária regional, para
adaptação de tecnologias ao semi-árido.
Após o convênio de cooperação
com a Finep, diversificou suas aplicações. Passou a atender
o setor industrial, projetos de
biotecnologia, informação tecnológica, energia
renovável, recursos hídricos, meio ambiente e incubadoras
de empresas de base tecnológica.
Os projetos são escolhidos através
de editais para as entidades regionais de pesquisa. Os recursos do Fundeci
tem sido originados do próprio Banco do Nordeste, com pequenos aportes
de outras fontes.
Até 1990, os recursos limitavam-se
a 5% do resultado liquido anual do BN. A partir de 1991, o orçamento
desvincula-se dos resultados financeiros do banco, e passa a ser definido
por proposta da diretoria à
assembléia geral ordinária.
O orçamento R$ 2,5 milhões deste
ano é destinado ao apoio financeiro não-reembolsavel, para
projetos de pesquisa e difusão de tecnologia no Nordeste.
O fundo visa contribuir na promoção
do desenvolvimento tecnológico regional, com apoio financeiro e
incentivo ‘a formação de parcerias entre o setor produtivo
e as instituições de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
Como prioridade, o Fundeci financia projetos
que contemplem ação de desenvolvimento tecnológico,
que considera de impacto econômico expressivo.
São escolhidos projetos relacionados
às cadeias produtivas de interesse dos pólos de desenvolvimento
de produtos destinados ao mercado externo, em especial os que apresentam
maior agregação de valor e se enquadrem nas prioridades dos
estados.
Os recursos se destinam a entidades publicas
e privadas sem fins lucrativos que executam projetos de pesquisa e difusão
tecnológica, e cobrem gastos com material de consumo; serviços
de terceiros; material permanente e equipamento.
A critério do banco, poderão
ser financiados hospedagem, alimentação e transportes em
projetos de difusão ou capacitação tecnológica.
Em 1998, foram assinados cerca de 150 convênios
com instituições de pesquisa de toda a região.
Os projetos de 1999, elaborados no modelo
de carta-consulta estabelecido em edital, serão selecionados dentre
os que forem encaminhados ao banco em função do Aviso Etene/Fundeci-01/98,
lançado em outubro de 1998.
Fonte: Caderno Ceará da "Gazeta Mercantil", 28maio99
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Secretaria Geral SBQ
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