SBQ - BIÊNIO (2000/2002) BOLETIM ELETRÔNICO No 181




Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (http://www.sbq.org.br/pub /index.htm), a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home page da SBQ (http://www.sbq.org.br/jbcs/index.html).


Veja nesta edição:
  1. Journal of the Brazilian Chemical Society - No. 3
  2. Química Nova na Escola chega ao No. 11
  3. 24a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ
  4. Acordo da Novartis será Alterado
  5. Glaxo uniu-se a cientistas da UFRJ
  6. "Folha de SP" edita caderno especial tratando da crise do ensino superior no Brasil
  7. Brasil tem hoje 2,3 milhões de universitários: número cresce 43%
  8. Academia Brasileira de Ciências no século XXI, artigo de Maria Lucia Maciel
  9. Pronex é exemplo de projeto esquecido pelo MCT, diz Dilson Cardoso

  1. Journal of the Brazilian Chemical Society - No. 3

O Número 3 (maio/junho 2000) do Journal of the Brazilian Chemical Society - JBCS já se encontra na página da revista, no seguinte endereço: http://www.sbq.org.br/jbcs/jbcsonline.html

Este belo número contém 1 review, 18 artigos e 1 short report, além de um interessante editorial escrito por Angelo C. Pinto e Jailson B. de Andrade.

A versão impressa já está sendo enviada aos assinantes.


  1. Química Nova na Escola chega ao No. 11

Química Nova na Escola entra no seu sexto ano de circulação. O No.11 estará sendo distribuído para os assinantes nos próximos dias. Considerando o bicentenário da invenção da pilha elétrica por Volta, 3 dos 10 artigos são relacionados a pilhas e baterias. O conteúdo deste número é o seguinte:

p. 3-9 (seção Química e Sociedade):
"Pilhas e baterias: funcionamento e impacto ambiental" (de Nerilso Bocchi, Luiz Carlos Ferracin e Sonia Regina Biaggio)
p. 10-12 (seção Educação em Química e Multimídia):
"Carbópolis: um software para educação química" (de Marcelo Eichler e José Claudio Del Pino)
p. 13-18 (seção Atualidades em Química):
"Polímeros condutores" (de Roselena Faez, Cristiane Reis, Patrícia Scandiucci de Freitas, Oscar K. Kosima, Giacomo Ruggeri e Marco A. De Paoli)
p. 19-23 (seção Relatos de Sala de Aula):
"O papel do professor na produção de medicamentos fitoterápicos populares" (de Petronildo B. da Silva, Lúcia Helena Aguiar e Cleide Farias de Medeiros)
p. 24-25 (seção Conceitos Científicos em Destaque):
"'Bond-stretch isomers': uma miragem química?" (de Robson Fernandes de Farias)
p. 26-29 (seção Espaço Aberto):
"A contextualização no ensino de cinética química" (de Jozária de Fátima Lemos de Lima, Maria do Socorro Lopes Pina, Rejane Martins Novais Barbosa e Zélia Maria Soares Jófili)
p. 30-34 (seção História da Química):
"Augusto dos Anjos: ciência e poesia" (de Paulo Alves Porto)
p. 35-39 (seção História da Química):
"O bicentenário da invenção da pilha elétrica" (de Mario Tolentino e Romeu C. Rocha-Filho)
p. 40-44 (seção Experimentação no Ensino de Química):
"Pilhas de Cu/Mg construídas com material de fácil obtenção" (de Noboru Hioka, Ourides Santin Filho, Aparecido Junior de Menezes, Fernando Seiji Yonehara, Kleber Bergamaski e Robson Valentim Pereira)
p. 45-46 (seção Experimentação no Ensino de Química):
"Extraindo óleos essenciais de plantas" (de Pedro Ivo Canesso Guimarães, Raimundo Elito Conceição Oliveira e Rozana Gomes de Abreu)
A revista, além de editorial, também contém:
  1. notas sobre os valores dos pesos atômicos alterados pela IUPAC em 1999, sobre os dez anos da revista Educación Química e sobre os eventos de Ensino de Química que ocorrerão na PUCRS em julho p.f. (http://www.pucrs.br/quimica/edeq2000);
  2. resenhas sobre os livros "Aula de Química: discurso e conhecimento" (de Andréa H. Machado) e "A escola e o ensino de ciências (de Renato J. de Oliveira).
  3. Este número da revista já foi editado dentro do novo desenho editorial implementado a partir deste ano:

Editores: Alice Ribeiro Casimiro Lopes, Eduardo F. Mortimer (coordenador) e Romeu C. Rocha Filho.

Conselho Editorial: Áttico I. Chassot, Eduardo Peixoto, Júlio Cesar F. Lisbôa, Lenir B. Zanon, Marcelo Giordan, Otávio A. Maldaner, Rejane Martins N. Barbosa, Roberto Ribeiro da Silva e Roseli P. Schnetzler.

Não deixe de renovar sua assinatura (ou assinar) de Química Nova na Escola para 2000 (n. 11 e 12). O formulário para assinatura está disponível na home page da SBQ: http://www.sbq.org.br/pub/sbqesc.html

Publique em Química Nova na Escola !!


  1. 24a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ

Prezado Sócio da SBQ,

Estamos iniciando a organização da 24a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química -SBQ.

Solicito que aqueles que tiverem sugestões de tema, conferências, simpósios, etc. para a próxima Reunião Anual da SBQ, que por favor encaminhem suas sugestões para os respectivos diretores de divisão o mais rápido possível. Estas sugestões podem também ser encaminhadas para o Secretário Geral no endereço: Luizsbq@iqm.unicamp.br

A reunião com os diretores de divisão para dar início à organização da 24a. Reunião Anual esta agendada para o início de julho.

Vamos todos colaborar e participar no sentido de organizarmos uma belíssima e proveitosa 24a. Reunião Anual. Contamos com sua participação!!!

Um abraço e tudo de bom a todos!

Prof. Luiz Carlos Dias - Secretário Geral da SBQ


  1. Acordo da Novartis será Alterado

O acordo entre a organização BioAmazonia e a multinacional Novartis Pharma será modificado, segundo apurou a "Folha de SP".

As pressões do Ministério do Meio Ambiente, as ações na Justiça e, principalmente, a repercussão negativa vão influir na revisão do contrato até o fim de julho.

O governo federal já deu sinais de que quer manter o contrato com a Novartis.

Teme que um cancelamento do acordo possa interferir em futuros acordos de pesquisa genética na Amazônia.

Nao devem ocorrer mudanças nos valores. Serão investidos US$ 4 milhões em três anos, mais 1% de royalties nas vendas de remédios feitos com princípios de bactérias e fungos da Amazônia.

"Estamos aguardando uma posiçào oficial do governo federal e continuamos dispostos a fazer um contrato", declarou Otto Kneubuehler, diretor-presidente da Novartis brasileira.

A alteração mais disputada, no entanto, diz respeito a quem terá o direito de negociar os próximos contratos. A direção da BioAmazonia encomendou pareceres jurídicos assegurando seu poder de realizar parcerias como a da Novartis. O Ministério do Meio Ambiente quer ter a palavra final.

"A reserva genética da floresta amazônica será explorada. Temos o poder de fazer acordos nesse sentido e vamos exerce-lo", disse Wanderley Messias da Costa, diretor-geral da BioAmazonia.

É uma ironia. A BioAmazonia foi criada pelo governo federal exatamente para controlar os contratos de pesquisa genética. A BioAmazonia recebeu neste ano R$ 1,5 milhão em verbas públicas, mas funciona como uma entidade independente.

A disputa é também uma questão política. A BioAmazonia foi idealizada e é presidida pelo físico José Seixas Lourenço, ex-secretário de Coordenação da Amazonia, indicado pelo vice-presidente Marco Maciel (PFL-PE). Hoje o ministro do Meio Ambiente é José Sarney Filho (PFL-MA).

Fonte: Folha de SP, 19junho2000


  1. Glaxo uniu-se a cientistas da UFRJ

Feito sem nenhuma participação e fiscalização do governo brasileiro, o acordo de bioprospecção estabelecido entre a Extracta e a indústria farmacêutica britânica Glaxo Wellcome é o mais ambicioso do continente.

Ele prevê investimentos de US$ 3,2 milhões por um prazo de 30 meses, envolve três vezes mais substâncias que o acordo da Novartis e tem uma das maiores taxas de royalties do mercado.

O diretor para a América Latina da Glaxo Wellcome, Jorge Raimundo, disse que o produto, a descoberta e a patente são da Extracta.

"Teremos o direito exclusivo de comercializar por 20 anos e vou pagar o mínimo de 3,5% de royalties de venda para a Extracta", afirmou Raimundo. A taxa média de royalties varia entre 1% e 2% das vendas líquidas.

Para ele, os US$ 3,2 milhões de investimentos iniciais ""não são nada" em relação aos US$ 2 bilhões gastos anualmente em pesquisa pela Glaxo.

Segundo o diretor-geral da Extracta, Antonio Paes de Carvalho, a maior qualidade do seu acordo é a garantia de não-exportação da biodiversidade brasileira.

"A Glaxo terá acesso ao nosso banco de dados, mas o controle é nosso. Através de parceiros em Universidades, coletamos e classificamos materiais. Depois, realizamos um estudo de DNA e só aí o material passa a compor nosso Banco de Biodiversidade Química, no Rio", afirmou Carvalho.

Quando realizou o acordo com a Glaxo no ano passado, 49% das ações da Extracta pertenciam a um grupo estrangeiro, a Xenova Discovery, que atua na área de descoberta de novas drogas.

Como não existe lei sobre acesso às reservas genéticas, não há empecilho à participação estrangeira em centros de bioprospecção sediados no Brasil.

Segundo Carvalho, hoje a Xenova tem 10% das ações. O restante é de um fundo de cientistas, ligados majoritariamente à UFRJ. "A participação da Xenova foi diluída porque eles começaram a andar mal nos negócios", disse Carvalho.

Na prática, a Extracta virou concorrente da BioAmazonia. Três semanas antes de assinar o contrato com a BioAmazonia, a Novartis foi procurada por representantes da Extracta.

Fonte : Folha de SP, 19junho2000-06-20


  1. "Folha de SP" edita caderno especial tratando da crise do ensino superior no Brasil

A "Folha de SP" publicou nesta terça-feira um caderno especial de seis páginas "O Impasse da Academia" sobre os problemas do ensino superior brasileiro.

O suplemento traz as seguintes matérias:

Universidade pública: Auto-avaliação; Pagamento de aposentados, dívidas judiciais e gastos com hospitais apertam o orçamento e agravam crise; Pesquisa Científica: Conta-gotas; Setor privado cresce 58% em 20 anos, enquanto área pública encolhe 25%; Brasil se destaca em pesquisa acadêmica, mas está atras de países como a Bolívia e o Equador em população universitária; Universidade pública, mas paga.

O suplemento conta ainda com dois artigos abordando as visões da crise segundo Abílio Afonso Baeta Neves, em "Desmantelamento não é real", e Roberto Romano, em "Paradoxo custa muito ao brasileiro".

Fonte: JCE-mail 20junho2000.


  1. Brasil tem hoje 2,3 milhões de universitários: número cresce 43%

Entre 94 e 99, aumentou em 43% o número de matrículas no ensino superior, o que significa que a quantidade de estudantes inscritos em Universidades e faculdades brasileiras gira em torno de 2,3 milhões.

Esse número foi atingido graças a um crescimento de 12% entre 98 e 99 - ou seja, em um único ano, cerca de 255 mil jovens ingressaram no ensino superior no país.

O dado, que indica um forte incremento do acesso aos estudos de grau superior no Brasil, consta do Censo Educacional do Ensino Superior do MEC, ainda em processo de finalização para ser divulgado no fim deste mês.

A tendência de crescimento fica mais evidente quando os resultados atuais são analisados sob uma perspectiva histórica e a taxa de crescimento de 98 a 99 é comparada com a de períodos anteriores.

O censo do ano passado revelou um aumento de 9% do número de inscritos no ensino superior entre 97 e 98, atingindo a faixa dos 2,1 milhões de alunos.

Esse crescimento foi quase a metade do ocorrido entre 80 e 94, período em que houve um incremento de 20,6% nas matrículas.

A elevação nesses 14 anos, por sua vez, representa pouco menos da metade da verificada nos 5 anos posteriores, fase em que as matrículas aumentaram 43%.

Ou seja, as estatísticas revelam uma tendência de forte aceleração do acesso ao ensino superior ano a ano.

O fato de mais estudantes chegarem aos bancos das faculdades resulta de um processo maior e mais complexo: o aumento do contingente escolar no ensino fundamental e no médio, níveis que antecedem o ensino superior.

Como mais crianças e jovens estão indo para a escola e lá ficando, também aumenta a demanda por vagas nas Universidades.

Nos últimos cinco anos, o MEC registrou um aumento de 57% das matrículas no ensino médio, que, em 99, chegou a 7,7 milhões de estudantes. Também melhorou o desempenho desses estudantes: em 95, 26,7% dos alunos matriculados repetiam de ano, contra 18,7% em 97. Nesse período, a evasão baixou de 8,3% para 6,8%.

No ensino fundamental, o número de matrículas subiu de 32 milhões em 94 para 36 milhões no ano passado.

Embora o aumento do número de matrículas nas faculdades e Universidades seja positivo, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para democratizar o acesso dos jovens à educação superior.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que apenas 9,7% dos cerca de 19,6 milhões de jovens entre 18 e 24 anos chegam à Universidade e que somente 1,3% das pessoas nessa faixa etaria tem 15 anos de escolaridade, ou seja, concluem uma faculdade.

Outra questão é a concentração das matrículas na rede particular: cerca de 60% dos alunos do ensino superior estudam em faculdade privada. Em Estados como SP, que abriga o maior número de cursos superiores no Brasil, a concentração na rede particular tende a ser ainda maior, chegando a 80%.

Fonte : O Estado de SP, 18junho2000


  1. Academia Brasileira de Ciências no século XXI, artigo de Maria Lucia Maciel

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) prepara-se para o novo século mostrando que captou as mensagens de uma sociedade civil preocupada com a ética na ciência e com a responsabilidade social do cientista.

Na mesma semana em que formalizou a admissão - tardia - das ciências sociais no âmbito das ciências, enfrentou uma maratona de debates e discussões sobre a educação no Brasil e qual deve ser o papel e a contribuição da ABC na solução dos problemas.

É claro que causou uma certa estranheza o discurso de posse dos novos acadêmicos não ser pronunciado por um dos cientistas sociais, dado o acontecimento histórico, e mais ainda o representante dos empossados mal ter mencionado a novidade. Mesmo assim, estão de parabéns a Academia e todos os seus novos acadêmicos.

No dia seguinte, foi impressionante a intensidade do esforço de abrir trilhas no emaranhado problema da educação no Brasil. Pode-se sintetizar a discussão destacando aspectos negativos e positivos.

O lado mais sombrio revela-se nos diagnósticos. Feitos por acadêmicos e por alguns convidados, mostram os rombos estruturais e as mazelas conjunturais de um retrato heterogêneo da educação no Brasil.

Esmiuçou-se não apenas o quadro negro da educação em geral, mas principalmente -- e detalhadamente -- problemas específicos relativos às áreas disciplinares.

Algumas constatações consensuais instigam a reflexão:

"os alunos não gostam do que é ensinado e os professores não gostam do que ensinam";
"há um divórcio entre o laboratório e as disciplinas teóricas";
"prioriza-se a informação e não o conhecimento";
"a culpa é dos vestibulares" (que acabam por orientar o ensino médio);
"novas tecnologias (p.ex. o computador) são mal empregadas";
"O Brasil desprezou e despreza a história de boas experiências do passado (por exemplo, Anisio Teixeira) na educação"

Algumas críticas menos consensuais soam como provocações -- no bom sentido, talvez; é o caso da declaração de Isaias Raw: "O educador não tem competência para discutir os rumos da educação (...), só a elite pensante" (Pergunto eu: só a Academia?...)

Mas uma parte do emaranhado é iluminada por experiências inovadoras e intenções promissoras.

Entre as experiências que chamam atenção estão um programa exemplar da Estação Ciência dirigida a meninos de rua, um trabalho de Flavia Resende (UFRJ) com software educacional, o programa de "formação de formadores" no Espaço Ciência da UFPe e a "Oficina de Réplicas" (USP) que constrói reproduções de material geo-paleontológico e cartilha para uso em escolas.

A fala de Eduardo Krieger abrindo o painel de encerramento que discutiria o papel da ABC na educação, concisa e objetiva, deu o tom das intervenções seguintes.

A série de propostas já discutidas internamente na ABC (participação na definição de conteúdos curriculares; escolas temáticas; página na Internet com textos selecionados redigidos para o ensino médio por cientistas da ABC; esclarecimento ao público sobre notícias científicas publicadas nos meios de comunicação; valorizar a dedicação ao ensino nas Universidades, e não só à pesquisa), acrescentam-se agora outras idéias:


Fico por aqui, na esperança de que a maratona da ABC sirva de desafio a todos nós e que não tenha sido apenas uma oportunidade de arejar as boas intenções dos nossos acadêmicos.

Fonte : JCE-mail, 20junho2000

Nota do Editor: A autora é professora do Depto. de Sociologia da UnB.


  1. Pronex é exemplo de projeto esquecido pelo MCT, diz Dilson Cardoso

Certamente os colegas estão acompanhando os esforços que o ministro de C&T está fazendo para que as Ag6encias das diversas áreas, além do Petroleo (CetPetro), possam entrar em funcionamento o mais breve possível.

Esse esforço tem sido bastante elogiado por boa parte da comunidade científica brasileira.

No entanto, alguns pesquisadores estão se considerando órfãos perante esta situação, pois o MCT tem vários compromissos bem mais antigos com a comunidade que ainda estão pendentes, mas dos quais não se fala mais nada: é o caso dos projetos do Pronex (Programa Nacional dos Núcleos de Excelência).

Na época em que o Pronex foi lançado, em 95, foram feitos tantos esforços e tanta propaganda na imprensa como estão sendo feitos agora com as novas Agências.

O presidente da República declarou na época que os recursos para o Pronex já estavam assegurados, pois viriam de parte das privatizações.

A comunidade científica brasileira, como ocorreu recentemente com os projetos da Agência de Petróleo, debruçou-se arduamente na confecção de seus projetos, e as agências de fomento realizaram seriamente um longo processo de análise dos mesmos.

Qual é a situação atual do Pronex? Os projetos que foram contratados em 96 e 97 (Pronex 1 e 2) ainda não receberam parte dos recursos previstos para liberação no ano retrasado (depois postergados para o ano passado) e, obviamente, nenhum recurso previsto para ano 2000.

Os 46 projetos aprovados em 98 (Pronex 3) estão em situação pior ainda: o desembolso deveria ter começado em janeiro de 99, foi postergado para o ano 2000 e até agora, passado mais de 1 ano e meio de suas aprovações, os contratos sequer foram assinados pelo MCT.

Por outro lado, na próxima semana (26 a 30 de junho) vários Comitês Assessores do CNPq estarão reunidos em Brasília, e, por casualidade, os dois atuais membros do CA de Engenharia Química são Coordenadores de projetos aprovados no Pronex 3.

Assim sendo, pretendemos pedir audiência ao presidente do CNPq (órgão atualmente responsável pelo Pronex), para nos informar sobre a atual programação de liberaçào de recursos deste Programa.

Possivelmente, outros membros dos CAs que estarão no CNPq na semana que vem, sejam coordenadores ou participantes de projetos do Pronex e estejam interessados na referida reunião.

Neste caso pedimos que nos contatem por este e-mail

(dilson@power.ufscar.br), ou no próprio CNPq, a partir de terça-feira, dia 27


Secretaria Geral SBQ


Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq@iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br