Uma proposta de consenso poderá alterar os projetos dos fundos
setoriais para o setor de C&T e agilizar a tramitação destes pela
Câmara dos Deputados, informou ontem, 31/05, o presidente do
Forum Nacional de Secretários Estaduais de C&T, Adão Villaverde,
Secretário de C&T/RS.
Em Brasília, Villaverde esteve com o Ministro da C&T, Ronaldo
Sardenberg, e também com os deputados que presidem as comissões
de C&T e de Educação e Cultura da Câmara, respectivamente Santos
Filho (PFL/PR) e Pedro Wilson (PT/GO).
A viagem de Villaverde à Brasília inicialmente visava acompanhar
os depoimentos dos Ministros Ronaldo Sardenberg e da Educação,
Paulo Renato Souza, na audiência pública das comissões de C&T e
de Educação e Cultura da Câmara. Mas o cancelamento da audiência
pública não impediu que ele fizesse gestões no sentido de alterar
a proposta dos fundos e agilizar o processo de discussão entre os
parlamentares.
"A idéia é construirmos, junto com o MCT e os deputados, uma
proposta de consenso que contemple o sistema federal de C&T, os
sistemas estaduais, a comunidade científica e os setores
produtivos", explicou Villaverde se referindo à alteração na
formação dos comitês gestores dos fundos. Com esse entendimento,
ele acredita que a apreciação da matéria será agilizada na Câmara
podendo ir à votação ainda na próxima semana.
Em busca do apoio dos parlamentares, o Forum está promovendo
encontros com deputados para explicar a finalidade e a
importância dos fundos setoriais.
É o que vai acontecer na próxima segunda-feira, dia 5/6,
quando o presidente do Forum se reune, em Porto Alegre,
com a bancada federal gaúcha.
Fonte : Dados da Assessoria de Comunicação da Secretaria
de C&T/RS
Mas de 100 países presentes en el Foro Mundial de Ministros de
Medio Ambiente, en Malmoe, Suecia, han reconocido que, pese a
los multiples compromisos y declaraciones para frenar la
degradacion del medio natural, este se deteriora de forma
alarmante. "Se han hecho esfuerzos positivos, pero a todas
luces insuficientes", reconoce la declaracion de Malmoe,
suscrita por los paises miembros del Programa de las Naciones
Unidas para el Medio Ambiente (PNUMA). El Foro Mundial urge a
tomar medidas eficaces y la declaracion subraya la
"grave discrepancia" entre los compromisos adquiridos y
la accion real.
La ministra francesa de Medio Ambiente, Dominique Voynet,
lanzo ayer la idea de establecer una Organizacion Mundial del
Medio Ambiente, basandose en el modelo de la Organizacion
Mundial del Comercio (OMC).
"El PNUMA no puede garantizar la coordinacion de todos los
convenios existentes, y no cuenta con el presupuesto
necesario", dijo Voynet, quien insistio en que la nueva
agencia, al tener presupuestos propios, crearia un sistema
de "contribuciones fijas".
La Declaracion de Malmoe sera' llevada a la Asamblea General
de la ONU que se celebrara' el proximo septiembre. "El ano
2000 define un momento clave en los esfuerzos de la
comunidad internacional para frenar la degradacion ambiental",
dice el documento.
"Hay una discrepancia alarmante entre los compromisos y la
accion. Los objetivos y prioridades consensuados por la
comunidad internacional sobre el desarrollo sostenible,
como la adopcion de estrategias nacionales y el aumento de
las ayudas a los paises en desarrollo, deben ir mucho mas
lejos que hasta ahora".
El texto afirma que "las raices de la destruccion ambiental
yacen en problemas como la pobreza, una distribucion
desigual del bienestar y la carga de la deuda externa de
los paises en vias de desarrollo".
Los principales desafios contra la naturaleza identificados
en la reunion de RJ (Brasil) en 92 se han globalizado y
agudizado por los habitos consumistas insostenibles de
Occidente. La presion demografica (la Tierra tendra' 3.000 millones
mas de habitantes dentro de 50 anos) y el desarrollo de
megaciudades, el tremendo riesgo de cambio climatico, la
crisis de agua dulce (el nivel freatico de la meseta china,
donde se produce el 40% de las cosechas del pais, desciende
1,6 metros anuales) y sus consecuencias para la seguridad
alimentaria, la insostenible explotacion de los recursos
biologicos, la sequia y la desertificacion, la deforestacion
incontrolada, el aumento de la gravedad de los desastres
naturales, las amenazas a la salud humana y el medio
ambiente por la contaminacion de productos quimicos
peligrosos son las cuestiones mas urgentes.
Henri Parmentier, de Greenpeace, está persuadido de que los
EE UU, Canadá y Australia son los responsables del escaso
avance de las politicas ambientales, por su negativa a
ratificar varios convenios internacionales y por su rechazo
del "principio de cautela".
"No justifican la adopcion de medidas cautelares a menos
que se demuestre que hay un riesgo seguro.
Asi no se progresa", dice.
Para el ministro sueco de Medio Ambiente, Kjell Larsson,
y al propio director del PNUMA, Klaus Topfer, la declaracion
supone un paso, aunque sea leve, en el camino para implicar
a los gobiernos, al sector privado y a la sociedad civil
en los problemas que acechan a los recursos naturales.
Reconoce que, pese a las diferencias existentes entre los
paises que integran la Union Europea, estos han adoptado
decisiones y compromisos mas avanzados que en EEUU, como
la directiva sobre el reciclado de coches usados que
responde a la idea de considerar cualquier producto como
elemento integrado en el ciclo de vida natural, desde que
se extraen las materias primas para fabricarlo hasta que
se devuelven a la naturaleza sus desechos sin alterarla.
En Malmoe, la espartana sencillez sueca se ha impuesto al
rigido protocolo que habitualmente rige estos encuentros
internacionales. En vez de las vistosas azafatas de
costumbre, jovenes voluntarios con camisolas verdes se
han encargado de la intendencia.
La ubicacion de los delegados en las salas se ha hecho por
sorteo y solo se han concedido a sus intervenciones de dos
a tres minutos, con lo que apenas ha habido ocasion de
proclamas retoricas.
La reunion de Malmoe no figuraba en el calendario. Ha sido
una iniciativa del ministro sueco y del director general
del PNUMA, pero el metodo ha complacido tanto que se ha
acordado aplicarlo a las proximas convocatorias.
Fonte: El Pais, 1junho2000
Mais uma vez, e por julgar importante o debate
analítico-conceitual sobre a relação
Ciência-Tecnologia-Sociedade volto a comentar um dos
interessantes artigos de Reinaldo Guimarães neste JC E-Mail.
Em seu artigo no JC E-Mail/1552, de 31/5, "Ainda os fundos
setoriais", ao comentar a estratégia que a comunidade
científica poderia voltar a utilizar -- de vestir projetos
de investigação fundamental com roupas aplicadas e
tecnológicas -- ele toca um tema interessante e atual:
a pertinência dos conceitos de pesquisa básica e aplicada
para a elaboração (formulação, implementação e avaliação)
da política científica e tecnológica nos países periféricos.
Citando o Pasteur's Quadrant. Basic Science and
Technological Innovation, de Donald Stokes
(Brookings Institution Press, Washington, D.C., 97),
parece aceitar a idéia de que "na maior parte da história
da ciência a investigação fundamental teve laços diretos e
estruturais com a aplicação e o progresso técnico" e que
"aquela investigação, muitas vezes, nutriu-se e avançou a
partir dessas relações."
Mas, mais do que isto, e apesar de compartilhar a crítica
que faz ao ofertismo-linear de Vannevar Bush, ele se
coloca ao lado dos que consideram que o apoio à pesquisa
básica é -- per se -- hoje, no nosso país, uma boa maneira
de aplicar recursos para lograr o desenvolvimento
tecnológico e socioeconômico.
Vejamos até que ponto a distinção entre pesquisa aplicada
e básica é hoje relevante para a elaboração da política de
C&T. Para diferencia-las tem-se utilizado cortes de tipo,
fundamentalmente, temporal e espacial. O corte temporal nos
ensina a definir pesquisa aplicada como aquela cujo objetivo
é produzir conhecimento com perspectiva de aplicação imediata
e, básica como a que gera um conhecimento de aplicação não
apenas longínqua como incerta. O espacial as distingue
dizendo que a primeira se realiza na empresa e a segunda
na Universidade.
A realidade dos países avançados, onde esta diferenciação
foi gerada, mostra uma dramática redução do tempo que medeia
entre a "invenção" e a inovação. Essa redução, é evidente,
interessa as empresas cuja sobrevivência e expansão dependem
justamente da rapidez com que conseguem em seus laboratórios
encurtar esse tempo. É justamente essa característica central
do ambiente concorrencial do capitalismo contemporâneo, unida
ao caráter cada vez mais tacito, dificilmente transferível e
apropriável do conhecimento tecnológico, o que faz com que
também nem o corte temporal nem o espacial, que define como
aplicada e "interessada" a pesquisa que se realiza na
empresa e como básica e "desinteressada" a que se faz na
Universidade, perca sentido.
E é por isso que hoje as 20 empresas mais intensivas em P&D
gastam em pesquisa mais do que dois países líderes em muitos
campos da C&T. As 20 empresas transnacionais que mais aplicam
recursos em P&D gastam mais do que a França e a Inglaterra
somadas. Dois países que estão entre os sete que gastam quase
90% do que se despende em pesquisa no planeta. E é por isso
também que, como nos diz em suas palestras o mestre Pirro y
Longo, apenas uma empresa - a norte-americana Bell - já teve
em seus laboratórios 11 prêmios Nobel, enquanto que o Japão,
em comparação, teve tambem 11; 6 em literatura e paz e 5 em
ciências puras, sendo que 3 destes obtidos por pesquisadores
que viviam nos EUA.
Essas duas situações são suficientes para mostrar o vies
pragmático e guiado por objetivos econômicos que crescentemente
assumem a dinâmica de exploração da fronteira do conhecimento
científico e tecnológico.
E quão precária é a afirmação, que seguidamente fazem
pesquisadores engajados nessa dinamica convencional, de que
realizam pesquisas "básicas ou puras" e de que a ciencia é
universal e neutra.
Não estaria demais usar uma imaginária "propriedade transitiva"
para argumentar que: se a distinção entre pesquisa básica e
aplicada tende a perder sentido nos países avançados, ela seria
cada vez menos importante para a elaboração da política de C&T
nos países periféricos com o nosso, maciçamente importadores de
tecnologia.
Como já escrevi isto em outro lugar, fico na espera de que
algum leitor interessado pergunte onde está...
Fonte : JCE-mail, 01junho2000
Nota do Editor: Renato Dagnino, do Depto. de Política Científica
e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp
(fone: (019) 788-45675):
A Reunião Anual da SBQ foi realizada em Poços de Caldas, MG,
entre os dias 23 e 26/5. Mais de 2 mil participaram do evento,
onde foram apresentadas cerca de 1600 divulgações científicas
na forma de posters, seminários e palestras.
Conferencistas de vários países estavam presentes, destacando-se
uma missão de Portugal composta de seis pesquisadores.
Durante a reunião, alguns professores receberam a Medalha Simão
Matias - homenagem a pesquisadores que prestaram servicos
relevantes à quimica, nos ambitos nacional e regional.
Foram eles: Benjamin Gilbert (Fiocruz), Carol Hollingworth
Collins (Unicamp), Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ),
Nicola Petragnani e Oswaldo Sala (IQ/USP), Roseli Schnetzler
(Unimep) e Yeda Pinheiro Dick (UFRGS)
Um protocolo foi assinado pelos presidentes da SBQ, Oswaldo
Luiz Alves, e da Sociedade Portuguesa de Quimica,
José Martinho Simoes, visando concretizar ações de interesse
às duas Sociedades.
No dia 26/5, foi dada posse à nova Diretoria, Conselho
Consultivo, Diretorias de Divisão Científicas e Secretários
Regionais.
A Diretoria da SBQ para o biênio 2000-2002 ficou assim
constituida:
Presidente: Eliezer J. Barreiro (UFRJ)
Vice-Presidente: Paulo Cesar Vieira (UFSCar)
Secretario Geral: Luiz Carlos Dias (Unicamp)
Tesoureiro: Vanderlan da Silva Bolzani (Unesp/Araraquara)
1º Secretario: Nito Angelo Debacher (UFSC)
1º Tesoureiro: Mara E.F. Braibante (UFSM).
Nota do Editor: Esta nota foi publicada no
JCE-mail de 01junho2000.
2a Escola PUC-Rio de Quimiometria e Metrologia Química
Através de negociação com o Sr. Antonio Brito, Gerente
Administrativo da PIC Informática, conseguimos a doação de 3
software para a SBQ. Em nome da SBQ, o Secretário Geral
agradece ao Sr. Brito pelos programas listados abaixo, que a
SBQ não dispunha, e que são essenciais para Editoração de
nossas revistas e do livro de resumos de nossas Reuniões
Anuais, assim como para melhorar ainda mais a organização de
nossa Secretaria.
Abaixo está a carta do Sr. Brito.
Com vistas a facilitar as atividades da SBQ, a PIC
Informática tem o prazer de oferecer os seguintes software:
A PIC Informática é uma empresa distribuidora de Software
para químicos localizada em Campinas. É uma satisfação
poder colaborar com os profissionais de Química através da SBQ.
Sucesso à nova gestão, e estamos ao dispor dos membros da SBQ.
Antonio Brito - Ph.D.
Gerente Administrativo
PIC Informática
PIC INFORMATICA SOFTWARE TECNICO E CIENTIFICO
Av. Albino J. B. Oliveira, 1393 tel. +55(19) 289 3023
13085-510 Campinas SP fax. +55(19) 289 4580
Brazil
SITE:WWW.PICINFO.COM.BR
Com textos de pesquisadores do Centro Interunidade de História
da Ciênciada USP, o suplemento especial de "Pesquisa Fapesp"
lança luzes sobre 5 séculos de sabedoria, sofrimento e orgulho
da produção científica em um Brasil cheio de contradições.
Para quem duvida que a Ciência no Brasil tenha 500 anos, a
publicação aborda os conhecimentos indígenas e os mestres na
física e na construção denossas cidades.
A publicação conta com uma lista em homenagem a 150 dos mais
expressivos cientistas brasileiros de todas as áreas desde
o século XVI.
Fone: (11) 838-4000
Site: www.fapesp.br. E-mail: mariluce@fapesp.br
Secretaria Geral SBQ