Leia nesta edição:
1. Prêmio estimula pesquisa em química
2. Mensagem sobre a 22nd IUPAC Symposium on the
Chemistry of Natural Products
3. Workshop "Tratamento de resíduos de laboratório
químico
4. II Workshop em catálise homogênea Ouro
Preto - MG
5. Pós-graduação em química
orgânica na UFRJ
6. Visita da Prof. David Batchelder
7. Sardenberg: C&T vai ter R$ 1 bilhão de reais
por ano
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1. PREMIO ESTIMULA PESQUISA EM QUIMICA
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O Conselho Regional de Quimica do RJ e ES
recebe até o dia 12/5 trabalhos concorrentes ao 7º Concurso
de Monografias do Dia Nacional do Quimico/2000. O prêmio está
dividido em duas categorias: profissionais registrados no CRQ-3 e estudantil.
O total em prêmios é de R$ 14 mil.
O tema na categoria profissionais é
"Biotecnologia e engenharia genética: prós e contras".
Na categoria estudantil, que inclui estudantes
de Quimica em nível superior e estudantes de cursos técnicos
no nível médio, o tema é "A importância da Quimica
na produção e conservação de alimentos". Fone:
(0xx21) 524-2236, no RJ, e (0xx27) 322-4925, no ES
E-mail: diretoria@crq3.org.br
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2. MENSAGEM SOBRE A 22ND IUPAC SYMPOSIUM ON THE
CHEMISTRY OF NATURAL PRODUCTS
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Reconhecemos que o valor de US$ 300.00 para
incrição seria dispendioso para o brasileiro. Contudo, a
IUPAC exige que sejam dados direitos iguais a todo e qualquer participante
de simpósios patrocinados por ela. Assim, colocamos na segunda circular
que contávamos com auxílio de agencia financiadora nacional,
para acomodação e refeições dos brasileiros.
Na realidade não temos este auxílio,
foi apenas um meio que encontramos para favorecer os brasileiros. Com o
valor da inscrição os brasileiros sócios da SBQ ou
IUPAC estarão pagando:
INSCRIÇÃO: US$ 100.00
HOTEL: US$ 115.00 (Pacote de 5 diárias no
hotel Caiçara)
REFEIÇÃO: US$ 55.00 (Pacote de 5 refeições)
TOTAL: US$ 270.00
Resolvemos correr o risco e colocarmos
esta informação em rede, para tornar público as dificuldades
financeiras que o comitê organizador vem enfrentando para organizar
este evento. O número de participantes estrangeiros em geral
não é grande, tem sido expressiva nas reuniões anteriores,
a participação de pesquisadores do próprio país
a organizar o evento. Com isto, o montante das inscrições
será pequeno para financiar parte do simpósio, pois o maior
número de inscrições, na realidade, será de
apenas US$ .
Solicitamos auxílio a todos os
órgãos financiadores do Brasil e mais 6 outros fora do país.
Até o momento recebemos apenas auxílio da FAPESP para o financiamento
da primeira e segunda circular. Assim mesmo o auxílio recebido não
foi o suficiente. A segunda circular foi financiada pela FAPESP, UFSCar
e Sinc do Brasil. A UFSCar também financiou o correio para o envio
dos 2000 exemplares da primeira circular e 1000 da segunda.
Conseguimos com a própria UFSCar
(2) e a Prefeitura de São Carlos (2), o financiamento de quatro
passagens aéreas para conferencistas internacionais. Esta última
também nos fornecerá dois ônibus para buscar e levar
a São Paulo os participantes do evento. O comitê organizador
terá que buscar financiamento para um número maior de ônibus,
já que
espera-se um número grande participantes. Esperamos que as informações
acima sejam claras e que todos entendam que a inscrição para
o brasileiro está apenas um pouco acima daquela de um simpósio
nacional.
Qualquer dúvida ou informação envie-nos
um e-mail. Esperando contar com vossa valiosa participação.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora:
Chairman: Prof. Otto R. Gottlieb (FIOCRUZ)
Secretária Geral: Dra. M. Fátima das G. Fernandes da Silva
(UFSCar)
Membros: Dra. Maria Renata M. B. Borin (FIOCRUZ), Dra. Anita J.
Marsaioli (UNICAMP) Dra. Lúcia M. Xavier Lopes (UNESP), Dra.
Quezia Cass
(UFSCar), Dr. Antônio Gilberto Ferreira (UFSCar), Dr. Paulo C.
Vieira
(UFSCar), Dr. João B. Fernandes (UFSCar), Dr. Massayoshi Yoshida
(USP-SP)
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3. WORKSHOP "TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIO QUÍMICO"
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O Workshop "Tratamento de Resíduos
de Laboratório Químico", promovido pela SBQ, será
realizado no dia 23/05 em Poços de Caldas, faz parte das atividades
da 23a.Reunião Anual da SBQ. Este workshop tem como principal objetivo
conscientizar a comunidade química sobre a nossa responsabilidade
para com os rejeitos gerados em nossos laboratórios e
depois, pelo estabelecimento de uma política institucional de
gerenciamento de resíduos. Para tal, estamos programando duas mesas
redondas que contarão com a participação de representantes
de universidades e instituições de pesquisa, indústria
e órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização
ambiental. Para inscrições e/ou maiores informações,
favor contatar os
coordenadores: Profa. Arlene G. Correa (DQ - UFSCar): agcorrea@dq.ufscar.br
Prof. João Batista Baungarten (DEQ - UFSCar): jotab2@power.ufscar.br
PROGRAMA
08:30 - Abertura
08:40 - Prof. Dr. Francelino L. M. Grando - UFSCar, "Legislação
Ambiental"
09:00 - Prof. Dr. Carlos J. da Cunha - DQ -UFPR, "Gerenciamento de
Resíduos de Laboratórios de Química"
09:30 - Prof. Dr. Gilberto Goissis - IQSC - USP, "Minimização
de Resíduos em Laboratórios de Química"
10:00 - Intervalo
10:20 - Dra. Marlene Flues e Laura Endo - IPEN - SP, "Sistema de Controle
de Rejeitos Radioativos"
10:50 - Dr. Fábio A.P. Reis - CENPES - Petrobrás, "Sistema
de Controle de Resíduos"
11:20 - Debates
12:00 - Almoço
14:00 - Dr. Almyr Zancul - CETESB, "Fiscalização Ambiental"
14:30 - Prof. Dr. Marco A. de Paoli - FAPESP, "O Papel das Agências
de Fomento à Pesquisa no Controle de Resíduos"
15:00 - Intervalo
15:20 - Engo. Rogério Matiuzzi - Resicontrol, "Eliminação
de Resíduos em Cimenteiras"
15:50 - "Destinação Final de Resíduos"
16:20 - Debates
16:50 - Encerramento
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4. II WORKSHOP EM CATALISE HOMOGENEA OURO PRETO - MG
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20 a 23 de maio de 2000
A catálise homogênea é uma das ferramentas disponibilizada pela Quimica moderna que permite produzir as transformações químicas com a eliminação de etapas de reação, com a conseqüente economia de energia. No momento, esta sendo vista com muito interesse não só por parte dos pesquisadores mas também pela industria, uma vez que minimiza a formação de subprodutos propiciando melhor adequação as exigências da Legislação Ambiental.
O "II WORKSHOP EM CATALISE HOMOGENEA" será realizado na Escola de Minas de Ouro Preto e constara de três partes distintas, com inscrição especifica, podendo o participante se inscrever em uma ou mais partes, conforme o seu interesse.
Parte I: Sessões coordenadas em carbonilação e
polimerização de olefinas
Data: 20 de maio de 2000
Reunião de especialistas em carbonilaço (sobretudo a
hidroformilação) e polimerização de olefinas
para discussão de avanços recentes na área e estabelecimento
de cooperações. Entre os presentes, pesquisadores da Espanha,
Portugal, Venezuela e Brasil e profissionais que atuam em P&D em nossas
industrias.
Parte II: Encontro de interação universidade/empresa na
área de Quimica
Data: 21 de maio de 2000
O objetivo deste encontro e buscar parcerias entre grupos de pesquisa
e empresas para o desenvolvimento de novos produtos e processos ou para
a solução de problemas específicos. Entre as organizações
que estarão presentes: CNPq, Finep, IEL, Polialden, Degussa-Huls,
Oxiteno, Biocarbo e Quiral.
Parte III: Minicurso em catalise homogênea
Data: 22 e 23 de maio de 2000
O objetivo deste minicurso e dar ao aluno
uma visão geral da catalise homogênea, com destaque para a
carbonilação, a polimerização e a catalise
assimétrica. Exemplos de aplicações industriais serão
sempre salientados. O minicurso terá como professores especialistas
de nível internacional nos vários temas abordados. Bolsas
cobrindo as despesas com translado, estadia e alimentação
estarão disponíveis .
Informações e inscrições:
Homepage: http://www.lcc.ufmg.br/iiwcat
email: iiwcat@dedalus.lcc.ufmg.br
Organização: Sociedade Brasileira de
Química - Divisão de Catálise (SBQ), Sociedade Brasileira
de Catalise (SBCat), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP).
Patrocínio: Oxiteno, Degussa-Huls,
Polialden, Conselho Regional de Quimica (CRQ-MG) e Programa Iberoamericano
de Ciencia y Tecnologia para el Desarollo (CYTED).
Apoio: Instituto Euvaldo Lodi (IEL / FIEMG)
Coordenação: Eduardo Nicolau, telefone 31.499.5743.
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5. PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ORGÂNICA
NA UFRJ
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O Programa de Pós-Graduação
em Quimica Orgânica da Universidade Federal do Rio de Janeiro esta
abrindo suas inscrições para o Mestrado em Quimica Orgânica
(a partir de 2000 o ingresso será semestral, com bolsas disponíveis).
O ingresso no doutorado pode ser feito em qualquer época do
ano.
Linhas de pesquisa:
Quimica do Meio Ambiente, Produtos Naturais, Síntese
Orgânica, Fotoquímica, Catálise, Química do
Aroma, Controle de Dopagem, Geoquímica Orgânica, Quimica
Medicinal, Espectroscopia, Modelagem molecular, Novos Materiais, Quimica
de Petróleo
Período e local de inscrição:
4 de abril a 26 de maio de 2000, na secretaria de Pós-Graduação
do Instituto de Quimica/UFRJ, Centro de Tecnologia, Bloco A, 5o. andar,
Ilha do Fundão, Rio de Janeiro
Seleção: provas de química
orgânica, métodos físicos de análise (IV, EM,
RMN H e 13C) e inglês. Entrevista. Analise de currículo e
carta de recomendação.
Data e local das provas: 29 (Quimica orgânica,
das 8 as 10h) e 30 de maio (métodos físicos e inglês,
das 8 as 12h). Entrevistas: a combinar
Maiores informações:
spg@iq.ufrj.br (secretaria-Nadia)
crezende@iq.ufrj.br
(coordenação Profa. Claudia Rezende)
Telefones: 21 562-7260 ou 562-7370
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6. VISITA DO PROF. DAVID BATCHELDER
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Visita da Prof. David Batchelder (Depart. of
Physics and Astronomy, University of Leeds) ao Laboratório de Espectroscopia
Molecular do IQUSP- São Paulo no período de 04-05 a
11-05.
O Prof. Batchelder realiza pesquisa no desenvolvimento
da Instrumentação Raman e pesquisa em Semicondutores Inorgânicos
e Polímeros Condutores. No período acima proferirá
os seguintes seminários:
1. Resonance Raman scattering of conjugated polymers
2. Confocal Raman microscopy
3. Far-UV Raman microscopy
4. Direct imaging and scanning near-field Raman microscopy
Após a chegada do Prof. saberemos os dias dos seminários,
os interessados poderão entrar em contato com Márcia Temperini,
e-mail: mlatempe@quim.iq.usp.br
Márcia Temperini
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7. SARDENBERG: C&T VAI GANHAR R$ 1 BILHAO POR ANO
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Anunciados como solução para
a histórica falta de recursos no desenvolvimento tecnológico,
os fundos setoriais não poderão ser usados para justificar
aumentos de preços e tarifas, afirma o ministro da C&T, Ronaldo
Sardenberg.
Segundo ele, a nova formula de financiamento
da pesquisa não representará custo adicional para empresas
de setores que serão beneficiados, como os de energia elétrica,
petróleo, tlecomunicações e água.
A fonte do dinheiro estará no Imposto
de Renda já recolhido pelas empresas, com base nos royalties que
enviam ao exterior. Recursos de R$ 1 bilhão por ano devem ir para
instituições publicas e particulares de pesquisa já
em 2001.
O Globo - Os novos fundos foram comemorados
como um grande reforço no caixa da ciência e tecnologia. Acabaram
todos os problemas?
Sardenberg - É um reforço no
caixa. As verbas de ciência e tecnologia do ministério são
de R$ 1,5 bilhão e, logo que aprovados os fundos, elas crescem de
imediato em mais R$ 1 bilhão, com perspectivas de irem bem acima
disso. Outro fato importante é o avanço na gestão.
Está prevista a criação de um comitê gestor
com os ministérios interessados, agencias como CNPq e Capes e representantes
do setor privado e da comunidade cientifica.
É um avanço. Outro, é
que esses recursos serão gastos para alcançar resultados
específicos. Gastos com direção. O primeiro recurso
será aplicado no exame do setor, para identificar os gargalos. A
partir daí serão abertos pelo comitê gestor editais
para apresentação de projetos que serão julgados de
forma competitiva.
O Globo - A criação dos fundos
acaba ou não com a antiga reclamação de que falta
dinheiro para ciência e tecnologia?
Sardenberg - Não vou dizer nunca que
estou totalmente satisfeito. A fome vem com a vontade de comer. Mas, com
esses fundos que não serão anuais, mas perenes, teremos a
estabilização do setor. Se o fundo fosse anual, os recursos
não gastos seriam recolhidos ao Tesouro no fim do ano. Agora não
vai haver isso, o que permitirá planejamento a longo prazo e gastos
mais racionais. Hoje há uma convicção mundial de que
a sociedade e a economia se baseiam no conhecimento. Esses fundos, embora
setoriais, terão uma vocação de atuar em toda a cadeia
do conhecimento. Desde a ciência básica até as áreas
mais diretamente vinculadas ao setor, com repercussões sociais sobre
o ser humano e sobre o meio ambiente.
O Globo - A criação de fundos
para setores como energia, transporte, água não pode ser
usada para justificar aumentos em tarifas e preços?
Sardenberg - Não, não. São
receitas já previstas e cobradas. Não está sendo criado
um ônus para aumentar tarifa ou preços. Isto seria um absurdo,
porque os recursos apenas não estavam sendo aplicados em ciência
e tecnologia. É o ovo de Colombo, se se quiser dizer assim. É
de simplicidade espantosa: receitas que eram recolhidas ao Tesouro, de
agencias reguladoras que tem superávit e não tem como gastar
por não terem previsão orçamentaria para gastar. Esses
recursos irão para os fundos.
O Globo - Como os pesquisadores terão
acesso a esses recursos?
Sardenberg - Apresentando projetos. Em geral não
há um pesquisador isolado, mas um grupo de pesquisa, que vem com
o apoio da Universidade. O comitê fará a seleção
dos projetos mais próximos das necessidades definidas.
O Globo - Quais fundos sairão primeiro?
Sardenberg - Eles já foram apresentados
ao Congresso. Falei com os presidentes da Câmara, do Senado, da Comissão
de Ciência e Tecnologia.Minha expectativa é que os projetos
tramitem rapidamente para obtermos resultados concretos neste semestre.
O Globo - A partir de quando os recursos estarão
disponíveis?
Sardenberg - As coisas começam a funcionar
no segundo semestre, com os comitês gestores. Como já se tem
uma idéia dos recursos, o modelo poderá estar em funcionamento
no inicio de 2001.
O Globo - Como será financiada a melhoria
das condições de pesquisa nas Universidades?
Sardenberg - Há um fundo chamado de
"Fundo dos fundos", com 20% dos recursos, para apoiar a infra-estrutura
de pesquisa das Universidades publicas, laboratórios, para que tenham
condições de absorver os projetos. Estes projetos representam
uma carga adicional no orçamento da Universidade.
O Globo - Como isso afetará o cidadão,
por exemplo, com relação ao fundo de transportes?
Sardenberg - Os estudos afetarão toda
a cadeia de desenvolvimento. Neste caso, o objetivo é um transporte
de massa mais eficiente. Então, começa com estudos da física,
de materiais empregados, engenharia. Depois tem os estudos sobre as repercussões
sobre os usuários. Então, pode-se fazer o investimento.
O Globo - Esses fundos são apenas para
as pesquisas setoriais?
Sardenberg - O importante é que este
sistema mobiliza o conjunto da comunidade do conhecimento. Desde
a pessoa voltada ao ensino básico até a ultima das
aplicações.
O Globo - Quem controlará todo o dinheiro
dos fundos?
Sardenberg - Os comitês gestores.
Mas o ministério deve ter a
supervisão e a orientação. Pelo fato de incluir
a comunidade cientifica e a iniciativa privada, isso cria uma transparência,
uma obrigação de explicar. Não é entre quatro
paredes.
O Globo - Esses recursos novos permitirão
que o ministério deixe de investir nas áreas cobertas pelos
fundos para reforçar o caixa de outras áreas, como as bolsas
de pesquisa?
Sardenberg - Não vamos deixar de cooperar
porque criamos um fundo. Temos um fundo mais genérico, destinado
à infra-estrutura de pesquisa, e outro muito importante para integração
entre Universidade e empresa na inovação tecnológica
- o fundo Verde-Amarelo. O fato de a gestão não ser anualizada
dá certa flexibilidade. Vai haver situações em que
não será
necessário usar recursos orçamentários. Por exemplo,
no fundo da água, estimado em R$ 25 milhões anuais - que
no contexto de R$ 1 bilhão pode parecer pouco, mas nunca o pais
gastou tanto dinheiro para pesquisar a água. Neste caso, as necessidades
da pesquisa podem vir a ser cobertas pelo fundo, liberando verbas de fomento
e bolsas que existem no CNPq
para outros setores não beneficiados.
O Globo - Qual o fundo mais rico?
Sardenberg - O Verde-Amarelo. A percepção
central é de que há uma revolução tecnológica
no mundo, que estamos perdendo terreno e não podemos perder, porque
é uma questão de construção do nosso futuro.
O desenvolvimento da tecnologia se acelerou brutalmente nos últimos
15 anos e quem faz tecnologia é a empresa. No Brasil, a massa dos
investimentos nos últimos 50 anos foi para as Universidades.
É preciso um fundo que financie Universidades e também empresas.
O Globo - Se uma empresa se interessar em
desenvolvimento tecnológico, ela terá linha de financiamento?
Sardenberg - Serão duas linhas de credito.
Num projeto conjunto haverá linha de credito para a Universidade
e outra para a empresa. Este é um caminho novo. Chamamos este fundo
de Verde-Amarelo porque é baseado no Imposto de Renda pago pelas
empresas que enviam royalties ao exterior remunerar patentes, marcas e
serviços de assistência técnica etc. Parte
desse imposto financiará a tecnologia nacional. É uma
idéia brilhante do secretario da Receita Federal, Everardo Maciel.
Fonte :O Globo 08abril00. Entrevista, ao repórter Francisco Leali.
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