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SBQ - BIÊNIO (98/2000)      BOLETIM ELETRÔNICO      No. 145
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     Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (http://www.sbq.org.br/pub/index.htm). Visite a home page da SBQ, no endereço www.sbq.org.br e veja: informações a
respeito da 23a. RASBQ. Não se esqueça dos prazos para envio de trabalhos para a RA (03fev).

Leia nesta edição:
1. II Encontro latino americano de ensino de química, X Encontro nacional de ensino de química XX Encontro de debates sobre o ensino de química no RS
2. SARX2000 - VII seminário latino-americano de análises por técnicas de raios-X
3. Activity report LNLS
4. Workshop internacional
5. Universidade virtual pode ter 100 alunos
6. UFMA terá primeiro laboratório de análise química do estado
7. EMBRAPA lança publicação inédita sobre  análise química de solos
8. Workshop internacional sobre inovação tecnológica, em março
9. O dilema do provão, artigo de José Antonio Aleixo da Silva e Isabelle Maria Jacqueline Meunier
10. Universidades estaduais do Ceará recebem investimentos externos e da Secretaria de C&T

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1. II ENCONTRO LATINO AMERICANO DE ENSINO DE QUÍMICA
X ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA
XX ENCONTRO DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA NO RS
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     Estamos organizando o conjunto dos eventos discriminados a seguir: II Encontro Latino Americano de Ensino de Química X Encontro Nacional de Ensino de Química XX Encontro de Debates sobre o Ensino de Química no RS.
     Com promoção da Faculdade de Química e da Pró-Reitoria de Extensão Universitária da PUCRS, os eventos serão realizados de 12 a 15 de julho de 2000 no câmpus da Universidade em Porto Alegre.
     O prazo para inscrição de trabalhos é 31 de março de 2000. Informações podem ser obtidas no sitio do evento:
www.pucrs.br/quimica/edeq2000/edeq.htm  ou pelo E-mail edeq2000@pucrs.br.

Prof. Maurivan G. Ramos – Coordenador

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2. SARX2000 - VII SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO DE ANÁLISES
POR TÉCNICAS DE RAIOS-X
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     Este seminário começou a acontecer a cada dois anos na Argentina e Chile desde 1977. Em 1998, na Argentina foram registradas as presenças de pesquisadores da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canada, Chile, Franca, Guatemala, Itália, México e Espanha. Este ano será realizado no Brasil. A comissão organizadora convida os interessados a consultarem a
homepage http://sarx.iqm.unicamp.br

Data : 19 a 24 de novembro de 2000
Local : Hotel Fazenda Fonte Colina Verde - São Pedro - SP - Brasil
Pré-inscrição com titulo provisório: 10 de fevereiro de 2000
Inscrição com resumo : 05 de junho de 2000

Áreas Temáticas : Fluorescência de Raios-X, Microanálise com sonda eletrônica, Difração de Raios-X e Técnicas de Absorção, Radiação Sincrotron, Fluorescência de Raios-X com Reflexão Total, Tomografia por Raios-X, Espectrometria de Raios-X induzida por partículas, etc.

Profa. Dra. Maria Izabel Maretti Silveira Bueno
Depto de Quimica Analítica - Instituto de Quimica - UNICAMP
Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo - CEP 13.083-970
Caixa Postal 6154 - Campinas - SP - BRASIL
FAX : 55 . 019 .788-3023 / TEL : 55 . 019 . 788-3128 ou 788-3138
e . mail : bell@iqm.unicamp.br
home-page: http://www.iqm.unicamp.br/profs/bell.html

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3. ACTIVITY REPORT LNLS
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      Na home-page do LNLS (http://www.lnls.br) já estao disponíveis as orientações para apresentar relatório cientifico, destinado a publicação no Activity  Report referente ao ano de 1999. Os pesquisadores que utilizaram a infra-estrutura do  LNLS devem apresentar relatórios ate a data-limite de 10 de março de 2000.

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4. WORKSHOP INTERNACIONAL
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     Até 15 de fevereiro, serão recebidos resumos de trabalhos destinados a apresentação no Workshop on Applications of Synchrotron Light to Magnetic Materials, organizado pelo LNLS, e que será realizado em Campinas, de  14 a 16 de agosto de 2000. Veja as orientações na home-page do LNLS  (http://www.lnls.br) ou em  http://www.ifi.unicamp.br/~waslmm/ Os resumos serão publicados  em edição especial do Journal of Magnetism and Magnetic Materials.
     Os organizadores estão estimulando a participação de estudantes e pesquisadores que ainda não atuam nesta área mas têm interesse em conhecer as  potencialidades de aplicações da luz sincrotron em estudos de materiais magnéticos.
     Este Workshop é um evento satélite da International Conference on Magnetism, que ocorrera em Recife, de 6 a 11 de agosto.

Fonte: Assesoria de Imprensa. LNLS

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5. UNIVERSIDADE VIRTUAL PODE TER 100 MIL ALUNOS POR ANO
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     Reitores de diversas universidades estiveram reunidos na 4ª feira (21jan) com o ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, para detalhar a proposta de criação da Universidade Virtual Pública do Brasil (Unirede).
     O projeto que integra instituições públicas federais e estaduais em  todo o país, mediante rede eletrônica e apoio de material didático próprio, espera oferecer no ano que vem cursos de graduação, pós-graduação e extensão, entre outros, para 100 mil alunos por ano. A Unirede já conta com a adesão de 44 universidades.

Fonte : Brasília, ABr, 21jan00

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6. UFMA TERÁ O PRIMEIRO LABORATÓRIO DE ANÁLISE  QUÍMICA DO ESTADO
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     O primeiro laboratório maranhense de análise e pesquisa química deve ser inaugurado ainda neste primeiro semestre. A informação foi divulgada, dia 20, pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Depois de instalado, o laboratório será centro de referência para análises de combustíveis no estado com credenciamento na Agência Nacional de Petróleo (ANP). O Ministério das Minas e Energia vai liberar R$ 950 mil para o projeto do  laboratório que é coordenado pela professora de
química analítica, Aldaleia Brandes Marques.

Fonte: São Luís,ABr, 21jan00

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7. EMBRAPA LANÇA PUBLICAÇÃO INÉDITA SOBRE  ANÁLISE QUÍMICA DE SOLOS
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      A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou ontem o Manual de Análises Químicas de Solos, Plantas e Fertilizantes. A publicação é a primeira no  país a abordar de forma completa a análise da fertilidade de solos, estado nutricional de plantas e qualidade de fertilizantes.
     Ela é resultado de parceria entre sete instituições, que trabalharam durante dois  anos com o objetivo de desenvolver um
instrumento de  auxílio técnico voltado para estudantes e pesquisadores da área ambiental. O manual pode ser adquirido ao valor de R$ 16,00 pelos telefones (61) 348.4236, (19) 289.9800 ou (21) 274.4999.

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 8. WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE INOVACAO TECNOLOGICA, EM MARÇO
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     A iniciativa visa sensibilizar a iniciativa privada sobre a necessidade premente de maiores investimentos em pesquisa e
desenvolvimento.
    O grupo coordenador, à frente do qual encontra-se a Finep, reuniu-se no dia 12, em Brasília. Ativa participação tem também o Fórum Nacional de Secretários Estaduais de C&T, presidido pelo o secretario de C&T do RS, Adão Villaverde.
     O presidente da Finep, Mauro Marcondes, parece entender que, embora haja consenso geral sobre a oportunidade e a necessidade de se tratar do assunto, o problema é de difícil solução, pois as empresas nacionais tradicionalmente investem o mínimo em P&D. Também integram o grupo:
     Carlos Américo Pacheco (secretário-executivo do MCT), Carlos Henrique de Brito Cruz (Fapesp), Angela Maria Cohen Uller (Abipti), Celso Kloss (Secretaria de C&T do PR), Antônio Sérgio Pizzarro Fragomeni (Ministério da C&T), Antônio Barros de Castro (Instituto de Economia), Conselheiro Cardim (Ministério da C&T), Gina Paladino (IEL), Roberto Iglesias (CNI), Myrian Zitz (Sebrae), Lelio Fellows (CNPq), Deputado Luiz Piauhylino (Congresso Nacional), Deputado Júlio Semeghini (Congresso Nacional), José Carlos Cavalcanti (Facepe), Adao Villaverde (Secretaria de C&T do RS), Guilherme Enrich (Biobras), Ana Claudia Duarte de Alem (BNDES), Mauricio Piccinini (BNDES), Olivio Ávila (Anpei), Mauro Marcondes Rodrigues (Finep), Roberto Teixeira de Carvalho (Finep), Jorge Ávila (Finep).

Novas adesões são esperadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação FINEP

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9. O DILEMA DO PROVAO, ARTIGO DE JOSÉ ANTONIO ALEIXO
DA SILVA E ISABELLE MARIA JACQUELINE MEUNIER
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     É justo avaliar o desempenho do sistema educacional brasileiro, não só porque, seja seu financiamento publico ou privado, ele é em ultima instancia custeado pela sociedade, mas principalmente, porque o povo brasileiro precisa e merece ensino de qualidade.
     Avaliar o ensino superior através de um conjunto de técnicas e instrumentos é uma medida correta e necessária. Preocupante na avaliação do MEC é que o sistema parece ter sido concebido sob a ótica de que a educação é um custo excessivo para nação.
     As Universidades não participaram de sua elaboração e o modelo lhes foi imposto.  Vários estudantes protestaram, não realizaram os primeiros Provões e seus cursos foram penalizados.
     E, pior, alem de não atender ao objetivo mais nobre da avaliação educacional - a melhoria do ensino - as decisões anunciadas parecem não levar em conta também as questões econômicas. É bom lembrar que o Dr. Paulo Renato é um economista.
     Observem o paradoxo do curso de Medicina Veterinária da UFRPE. Seu doutorado foi recentemente aprovado pela Capes, mas o curso de graduação recebeu o conceito D pela terceira vez e encontra-se ameaçado de ser descredenciado ou mesmo ser fechado, pois segundo o próprio Ministro da Educação, a avaliação, rigorosa, prevê em ultima instancia a 'desativação de cursos deficitários e a transferência' dos alunos para outras instituições' ("Folha de SP", de 21.12.99).
     Podemos perguntar: Quanto o MEC investiu na melhoria do curso após o primeiro D? Não seria esperado procurar reverter a situação dos cursos "deficitários" com investimentos nas áreas carentes, ao invés de propor seus descredenciamentos?
     E acompanhar atentamente as iniciativas, compartilhando os desdobramentos da avaliação? Não seriam estas as providencias que a sociedade precisa e espera?
     Ao falar em transferir alunos, o discurso oficial esquece dos  custos gerados pelo desinvestimento.
     Como, por exemplo, transferir aproximadamente 900 alunos do Curso de Medicina Veterinária da UFRPE? Quem financiaria seus estudos em outros estados?
     Só ensino grátis não é tudo. Tem moradia, alimentação etc. A maioria dos alunos do curso mora em Recife, com os pais. Será que não atentaram para o  numero de ações judiciais que seriam impetradas contra as instituições que tiverem seus cursos fechados?
     Alem do mais, uma das metas do governo é ampliar o numero de vagas do ensino superior. Como fazer isso querendo fechar cursos? Já em 97, em uma reunião da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reunida em Aracaju, os Reitores lançaram a Carta de Aracaju intitulada 'Reitores alertam a Nação'.
     Em um dos trechos da carta consta o seguinte: 'as medidas atuais aplicadas às Universidades comprometem de forma
definitiva o já sombrio panorama do ensino superior que se arrasta há mais de uma década.Assim, a ausência de correção salarial, demissão do quadro técnico-adminstrativo sem estabilidade, corte de bolsas de estudo com prejuízo na formação e fixação de quadros técnicos avançados, proibição da substituição das aposentadorias e redistribuirão de pessoal, redução do aporte de recursos para serviços essenciais, contribuirão de forma devastadora para a redução da capacidade de produção de conhecimento com todas as conseqüências que isto trás sobre o ensino superior e por extensão à educação e ao desenvolvimento do Brasil como um todo'. Para identificar estas dificuldades, não houve necessidade de Provão, apenas bom senso e compromisso com o futuro do Brasil. E não se conhecem os 'investimentos e soluções' encaminhados pelo MEC aos cursos deficientes.
     É hora de a Andifes divulgar o 'Reitores alertam a Nação II'.
     Não seria o momento de se avaliar o desempenho do MEC frente aos problemas, tão bem conhecidos, da educação brasileira?
     Se o Dr. Paulo Renato ainda fosse reitor da Unicamp, e se lhe fosse dado o direito de avaliar a atuação de Ministro de Educação, que conceito ele daria? É bem provável que mandaria transferi-lo para outro posto."

Fonte: "Jornal do Comercio", de Recife, 20jan00
Nota do Editor: Os autores são professores do Depto. de Ciência
Florestal/UFRPE

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10. UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO CEARÁ RECEBEM INVESTIMENTOS
EXTERNOS E DA SECRETARIA DE C&T
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     De 98 a 99, as três Universidades estaduais do Ceará (Uece, Urca e UVA) receberam R$ 7,6 milhões em investimento da Secretaria de C&T.A Universidade Estadual do Ceará (Uece) foi a melhor aquinhoada no biênio, com investimento de R$ 3,298 milhões em equipamentos, sobretudo para infra-estrutura de laboratórios.
     Do total destinado à Uece, R$ 2,286 milhões são oriundos da importação financiada pela trade alemã MLW; R$ 187,1 mil são
provenientes da Finep e R$ 825 mil vieram de projeto de investimento do próprio governo estadual. No biênio, a Universidade do Vale do Acaraú (UVA) recebeu R$ 2,163 milhões em investimento.  A fatia mais substancial -- R$ 1,121 milhão -- veio de equipamentos importantes da Alemanha, no financiamento da MLW.
     Em investimento direto dos cofres do Estado, a UVA foi beneficiada com R$ 848,4 mil e recebeu ainda, da Finep, mais R$ 32,9 mil.
     Em 98-99, a Universidade Regional do Cariri (Urca) recebeu R$ 2,147 milhões de investimento.
     Do total, o governo do Estado bancou R$ 1,22 milhões. A importação de equipamentos da Alemanha, do contrato de financiamento com a MLW, entrou com mais R$ 864,5 mil e, através da Finep, a Secretaria de C&T, investiu mais R$ 62,4 mil na Urca.
     No mesmo período, a Secitece melhorou a base de computadores das três Universidades.
     No biênio, a Uece recebeu 132 novos computadores das marcas Compaq e IBM, sobretudo destinados ao laboratório do curso de informática.
     A Urca foi beneficiada com 39 maquinas Compaq e IBM. A Uva, com 30 novos computadores Compaq.

Fonte: A Gazeta Mercantil/Ceara (FA)

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Secretaria Geral SBQ
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