Leia nesta edição:
1. II Encontro latino americano de ensino de química,
X Encontro nacional de ensino de química XX Encontro de debates
sobre o ensino de química no RS
2. SARX2000 - VII seminário latino-americano de
análises por técnicas de raios-X
3. Activity report LNLS
4. Workshop internacional
5. Universidade virtual pode ter 100 alunos
6. UFMA terá primeiro laboratório de análise
química do estado
7. EMBRAPA lança publicação inédita
sobre análise química de solos
8. Workshop internacional sobre inovação
tecnológica, em março
9. O dilema do provão, artigo de José Antonio
Aleixo da Silva e Isabelle Maria Jacqueline Meunier
10. Universidades estaduais do Ceará recebem investimentos
externos e da Secretaria de C&T
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1. II ENCONTRO LATINO AMERICANO DE ENSINO DE QUÍMICA
X ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA
XX ENCONTRO DE DEBATES SOBRE O ENSINO DE QUÍMICA NO RS
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Estamos organizando o conjunto dos eventos
discriminados a seguir: II Encontro Latino Americano de Ensino de Química
X Encontro Nacional de Ensino de Química XX Encontro de Debates
sobre o Ensino de Química no RS.
Com promoção da Faculdade de
Química e da Pró-Reitoria de Extensão Universitária
da PUCRS, os eventos serão realizados de 12 a 15 de julho de 2000
no câmpus da Universidade em Porto Alegre.
O prazo para inscrição de trabalhos
é 31 de março de 2000. Informações podem ser
obtidas no sitio do evento:
www.pucrs.br/quimica/edeq2000/edeq.htm
ou pelo E-mail edeq2000@pucrs.br.
Prof. Maurivan G. Ramos – Coordenador
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2. SARX2000 - VII SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO DE ANÁLISES
POR TÉCNICAS DE RAIOS-X
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Este seminário começou a acontecer
a cada dois anos na Argentina e Chile desde 1977. Em 1998, na Argentina
foram registradas as presenças de pesquisadores da Alemanha, Argentina,
Bélgica, Brasil, Canada, Chile, Franca, Guatemala, Itália,
México e Espanha. Este ano será realizado no Brasil. A comissão
organizadora convida os interessados a consultarem a
homepage http://sarx.iqm.unicamp.br
Data : 19 a 24 de novembro de 2000
Local : Hotel Fazenda Fonte Colina Verde - São Pedro - SP -
Brasil
Pré-inscrição com titulo provisório: 10
de fevereiro de 2000
Inscrição com resumo : 05 de junho de 2000
Áreas Temáticas : Fluorescência de Raios-X, Microanálise com sonda eletrônica, Difração de Raios-X e Técnicas de Absorção, Radiação Sincrotron, Fluorescência de Raios-X com Reflexão Total, Tomografia por Raios-X, Espectrometria de Raios-X induzida por partículas, etc.
Profa. Dra. Maria Izabel Maretti Silveira Bueno
Depto de Quimica Analítica - Instituto de Quimica - UNICAMP
Cidade Universitária Zeferino Vaz - Barão Geraldo - CEP
13.083-970
Caixa Postal 6154 - Campinas - SP - BRASIL
FAX : 55 . 019 .788-3023 / TEL : 55 . 019 . 788-3128 ou 788-3138
e . mail : bell@iqm.unicamp.br
home-page: http://www.iqm.unicamp.br/profs/bell.html
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3. ACTIVITY REPORT LNLS
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Na home-page do LNLS (http://www.lnls.br)
já estao disponíveis as orientações para apresentar
relatório cientifico, destinado a publicação no Activity
Report referente ao ano de 1999. Os pesquisadores que utilizaram a infra-estrutura
do LNLS devem apresentar relatórios ate a data-limite de 10
de março de 2000.
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4. WORKSHOP INTERNACIONAL
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Até 15 de fevereiro, serão recebidos
resumos de trabalhos destinados a apresentação no Workshop
on Applications of Synchrotron Light to Magnetic Materials, organizado
pelo LNLS, e que será realizado em Campinas, de 14 a 16 de
agosto de 2000. Veja as orientações na home-page do LNLS
(http://www.lnls.br) ou em http://www.ifi.unicamp.br/~waslmm/
Os resumos serão publicados em edição especial
do Journal of Magnetism and Magnetic Materials.
Os organizadores estão estimulando
a participação de estudantes e pesquisadores que ainda não
atuam nesta área mas têm interesse em conhecer as potencialidades
de aplicações da luz sincrotron em estudos de materiais magnéticos.
Este Workshop é um evento satélite
da International Conference on Magnetism, que ocorrera em Recife, de 6
a 11 de agosto.
Fonte: Assesoria de Imprensa. LNLS
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5. UNIVERSIDADE VIRTUAL PODE TER 100 MIL ALUNOS POR ANO
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Reitores de diversas universidades estiveram
reunidos na 4ª feira (21jan) com o ministro da Ciência e Tecnologia,
Ronaldo Sardenberg, para detalhar a proposta de criação da
Universidade Virtual Pública do Brasil (Unirede).
O projeto que integra instituições
públicas federais e estaduais em todo o país, mediante
rede eletrônica e apoio de material didático próprio,
espera oferecer no ano que vem cursos de graduação, pós-graduação
e extensão, entre outros, para 100 mil alunos por ano. A Unirede
já conta com a adesão de 44 universidades.
Fonte : Brasília, ABr, 21jan00
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6. UFMA TERÁ O PRIMEIRO LABORATÓRIO DE ANÁLISE
QUÍMICA DO ESTADO
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O primeiro laboratório maranhense de
análise e pesquisa química deve ser inaugurado ainda neste
primeiro semestre. A informação foi divulgada, dia 20, pela
Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Depois de instalado, o
laboratório será centro de referência para análises
de combustíveis no estado com credenciamento na Agência Nacional
de Petróleo (ANP). O Ministério das Minas e Energia vai liberar
R$ 950 mil para o projeto do laboratório que é coordenado
pela professora de
química analítica, Aldaleia Brandes Marques.
Fonte: São Luís,ABr, 21jan00
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7. EMBRAPA LANÇA PUBLICAÇÃO INÉDITA SOBRE
ANÁLISE QUÍMICA DE SOLOS
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) lançou ontem o Manual de Análises Químicas
de Solos, Plantas e Fertilizantes. A publicação é
a primeira no país a abordar de forma completa a análise
da fertilidade de solos, estado nutricional de plantas e qualidade de fertilizantes.
Ela é resultado de parceria entre sete
instituições, que trabalharam durante dois anos com
o objetivo de desenvolver um
instrumento de auxílio técnico voltado para estudantes
e pesquisadores da área ambiental. O manual pode ser adquirido ao
valor de R$ 16,00 pelos telefones (61) 348.4236, (19) 289.9800 ou (21)
274.4999.
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8. WORKSHOP INTERNACIONAL SOBRE INOVACAO TECNOLOGICA, EM MARÇO
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A iniciativa visa sensibilizar a iniciativa
privada sobre a necessidade premente de maiores investimentos em pesquisa
e
desenvolvimento.
O grupo coordenador, à frente do qual encontra-se
a Finep, reuniu-se no dia 12, em Brasília. Ativa participação
tem também o Fórum Nacional de Secretários Estaduais
de C&T, presidido pelo o secretario de C&T do RS, Adão Villaverde.
O presidente da Finep, Mauro Marcondes, parece
entender que, embora haja consenso geral sobre a oportunidade e a necessidade
de se tratar do assunto, o problema é de difícil solução,
pois as empresas nacionais tradicionalmente investem o mínimo em
P&D. Também integram o grupo:
Carlos Américo Pacheco (secretário-executivo
do MCT), Carlos Henrique de Brito Cruz (Fapesp), Angela Maria Cohen Uller
(Abipti), Celso Kloss (Secretaria de C&T do PR), Antônio Sérgio
Pizzarro Fragomeni (Ministério da C&T), Antônio Barros
de Castro (Instituto de Economia), Conselheiro Cardim (Ministério
da C&T), Gina Paladino (IEL), Roberto Iglesias (CNI), Myrian Zitz (Sebrae),
Lelio Fellows (CNPq), Deputado Luiz Piauhylino (Congresso Nacional), Deputado
Júlio Semeghini (Congresso Nacional), José Carlos Cavalcanti
(Facepe), Adao Villaverde (Secretaria de C&T do RS), Guilherme Enrich
(Biobras), Ana Claudia Duarte de Alem (BNDES), Mauricio Piccinini (BNDES),
Olivio Ávila (Anpei), Mauro Marcondes Rodrigues (Finep), Roberto
Teixeira de Carvalho (Finep), Jorge Ávila (Finep).
Novas adesões são esperadas.
Fonte: Assessoria de Comunicação FINEP
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9. O DILEMA DO PROVAO, ARTIGO DE JOSÉ ANTONIO ALEIXO
DA SILVA E ISABELLE MARIA JACQUELINE MEUNIER
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É justo avaliar o desempenho do sistema
educacional brasileiro, não só porque, seja seu financiamento
publico ou privado, ele é em ultima instancia custeado pela sociedade,
mas principalmente, porque o povo brasileiro precisa e merece ensino de
qualidade.
Avaliar o ensino superior através de
um conjunto de técnicas e instrumentos é uma medida correta
e necessária. Preocupante na avaliação do MEC é
que o sistema parece ter sido concebido sob a ótica de que a educação
é um custo excessivo para nação.
As Universidades não participaram de
sua elaboração e o modelo lhes foi imposto. Vários
estudantes protestaram, não realizaram os primeiros Provões
e seus cursos foram penalizados.
E, pior, alem de não atender ao objetivo
mais nobre da avaliação educacional - a melhoria do ensino
- as decisões anunciadas parecem não levar em conta também
as questões econômicas. É bom lembrar que o Dr. Paulo
Renato é um economista.
Observem o paradoxo do curso de Medicina Veterinária
da UFRPE. Seu doutorado foi recentemente aprovado pela Capes, mas o curso
de graduação recebeu o conceito D pela terceira vez e encontra-se
ameaçado de ser descredenciado ou mesmo ser fechado, pois segundo
o próprio Ministro da Educação, a avaliação,
rigorosa, prevê em ultima instancia a 'desativação
de cursos deficitários e a transferência' dos alunos para
outras instituições' ("Folha de SP", de 21.12.99).
Podemos perguntar: Quanto o MEC investiu na
melhoria do curso após o primeiro D? Não seria esperado procurar
reverter a situação dos cursos "deficitários" com
investimentos nas áreas carentes, ao invés de propor seus
descredenciamentos?
E acompanhar atentamente as iniciativas, compartilhando
os desdobramentos da avaliação? Não seriam estas as
providencias que a sociedade precisa e espera?
Ao falar em transferir alunos, o discurso
oficial esquece dos custos gerados pelo desinvestimento.
Como, por exemplo, transferir aproximadamente
900 alunos do Curso de Medicina Veterinária da UFRPE? Quem financiaria
seus estudos em outros estados?
Só ensino grátis não
é tudo. Tem moradia, alimentação etc. A maioria dos
alunos do curso mora em Recife, com os pais. Será que não
atentaram para o numero de ações judiciais que seriam
impetradas contra as instituições que tiverem seus cursos
fechados?
Alem do mais, uma das metas do governo é
ampliar o numero de vagas do ensino superior. Como fazer isso querendo
fechar cursos? Já em 97, em uma reunião da Associação
Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior (Andifes), reunida em Aracaju, os Reitores lançaram a Carta
de Aracaju intitulada 'Reitores alertam a Nação'.
Em um dos trechos da carta consta o seguinte:
'as medidas atuais aplicadas às Universidades comprometem de forma
definitiva o já sombrio panorama do ensino superior que se arrasta
há mais de uma década.Assim, a ausência de correção
salarial, demissão do quadro técnico-adminstrativo sem estabilidade,
corte de bolsas de estudo com prejuízo na formação
e fixação de quadros técnicos avançados, proibição
da substituição das aposentadorias e redistribuirão
de pessoal, redução do aporte de recursos para serviços
essenciais, contribuirão de forma devastadora para a redução
da capacidade de produção de conhecimento com todas as conseqüências
que isto trás sobre o ensino superior e por extensão à
educação e ao desenvolvimento do Brasil como um todo'. Para
identificar estas dificuldades, não houve necessidade de Provão,
apenas bom senso e compromisso com o futuro do Brasil. E não se
conhecem os 'investimentos e soluções' encaminhados pelo
MEC aos cursos deficientes.
É hora de a Andifes divulgar o 'Reitores
alertam a Nação II'.
Não seria o momento de se avaliar o
desempenho do MEC frente aos problemas, tão bem conhecidos, da educação
brasileira?
Se o Dr. Paulo Renato ainda fosse reitor da
Unicamp, e se lhe fosse dado o direito de avaliar a atuação
de Ministro de Educação, que conceito ele daria? É
bem provável que mandaria transferi-lo para outro posto."
Fonte: "Jornal do Comercio", de Recife, 20jan00
Nota do Editor: Os autores são professores do Depto. de Ciência
Florestal/UFRPE
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10. UNIVERSIDADES ESTADUAIS DO CEARÁ RECEBEM INVESTIMENTOS
EXTERNOS E DA SECRETARIA DE C&T
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De 98 a 99, as três Universidades estaduais
do Ceará (Uece, Urca e UVA) receberam R$ 7,6 milhões em investimento
da Secretaria de C&T.A Universidade Estadual do Ceará (Uece)
foi a melhor aquinhoada no biênio, com investimento de R$ 3,298 milhões
em equipamentos, sobretudo para infra-estrutura de laboratórios.
Do total destinado à Uece, R$ 2,286
milhões são oriundos da importação financiada
pela trade alemã MLW; R$ 187,1 mil são
provenientes da Finep e R$ 825 mil vieram de projeto de investimento
do próprio governo estadual. No biênio, a Universidade do
Vale do Acaraú (UVA) recebeu R$ 2,163 milhões em investimento.
A fatia mais substancial -- R$ 1,121 milhão -- veio de equipamentos
importantes da Alemanha, no financiamento da MLW.
Em investimento direto dos cofres do Estado,
a UVA foi beneficiada com R$ 848,4 mil e recebeu ainda, da Finep, mais
R$ 32,9 mil.
Em 98-99, a Universidade Regional do Cariri
(Urca) recebeu R$ 2,147 milhões de investimento.
Do total, o governo do Estado bancou R$ 1,22
milhões. A importação de equipamentos da Alemanha,
do contrato de financiamento com a MLW, entrou com mais R$ 864,5 mil e,
através da Finep, a Secretaria de C&T, investiu mais R$ 62,4
mil na Urca.
No mesmo período, a Secitece melhorou
a base de computadores das três Universidades.
No biênio, a Uece recebeu 132 novos
computadores das marcas Compaq e IBM, sobretudo destinados ao laboratório
do curso de informática.
A Urca foi beneficiada com 39 maquinas Compaq
e IBM. A Uva, com 30 novos computadores Compaq.
Fonte: A Gazeta Mercantil/Ceara (FA)
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Secretaria Geral SBQ
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Contribuicoes devem ser enviadas para:
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