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e o Journal of the Brazilian Chemical Society (http://www.sbq.org.br/pub/index.htm).
Visite a home page da SBQ, no endereço www.sbq.org.br e veja: informações
a
respeito da 23a. RASBQ. Não se esqueça dos prazos para
envio de trabalhos para a RA (03fev).
Veja nesta edição:
1. Seminário sobre patentes em Fortaleza
2. Seleção para Mestrado na UFMA
3. Seleção de Doutorado em Quimica Orgânica
– UFRJ
4. Incubadoras de empresas de Alagoas – INCUBAL
5. VII seminário latino-americano de análises
por técnicas de raios-X
6. FHC e o desenvolvimento científico nacional:
de boas intenções o inferno está cheio..., artigo
de Sérgio Ferreira
7. Mais ação na ciência: um editorial
da FSP
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1. SEMINÁRIO SOBRE PATENTES EM FORTALEZA
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A Fundação Cearense de Amparo à
Pesquisa (Funcap), através do Fórum de Tecnologia do Ceará,
realizará no dia 20/1 o seminário "Patente: para que serve
e como obte-la". O seminário será realizado às 16h,
na Casa da Industria, Auditório Luís
Esteves, 5º andar, em Fortaleza. O evento terá duas palestras
do professor Eury Pereira Luna Filho, do CNPq. às 16h, ele fala
sobre "Patentear por que?". às 17h30, o tema será "Como patentear?",
seguido de debate.
Confirmação de presença e informações pelo fax (0xx85) 224-0868.
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2. SELEÇÃO PARA MESTRADO NA UFMA
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Estão abertas até o 15 de fevereiro
as inscrições para Mestrado em Química, Área
de Concentração em Química Analítica, na Universidade
Federal do Maranhão. A seleção será realizada
entre os dias 21 a 23 de fevereiro.
Maiores informações em:
e-mail: cpgquim@ufma.br
Fone : (098)217-8246
Fone/fax : (098) 217-8244
End: Universidade Federal do Maranhão
Campus Universitário
do Bacanga
Centro Tecnológico
Av. dos Portugueses s/n
São Luís -
MA cep: 65080-040
Prof. Dr. Roberto Sigfrido Gallegos Olea
Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Química
e-mail: gallegos@ufma.br
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3. SELEÇÃO PARA DOUTORADO EM QUÍMICA ORGÂNICA
- UFRJ
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Solicito informar que estao abertas as inscrições
para a seleção de Doutorado em Quimica Orgânica do
Instituto de Quimica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob regime
de fluxo contínuo.
Linhas de Pesquisa: Síntese Orgânica,
Produtos Naturais, Quimica de Aromas, Catálise Fotoquímica,
Métodos de Análise, Química de Novos Materiais, Química
Teórica e Modelagem .
Possibilidade de bolsas CAPES e CNPq.
Informações: Secretaria de Pós-Graduação
do IQ/UFRJ, tel 562-7260, e-mail: spg@iq.ufrj.br
e ainda http://www.iq.ufrj.br
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4. INCUBADORA DE EMPRESAS DE ALAGOAS – INCUBAL
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A Incubadora de Empresas de Alagoas - INCUBAL,
está com editais abertos para incubação de 5 empresas
com base tecnológica e/ou de produtos/serviços inovadores,
para início em fevereiro/março/2000.
São de interesse da INCUBAL empresas
com atuação na área de Química Fina/Tecnológica,
Informática, Biotecnologia, e áreas afins.
A INCUBAL é uma instituição
que tem como parceiros mantenedores: A Universidade Federal de Alagoas,
o Conselho Regional de Química da XVII Região, O SEBRAE-AL,
o SESI-AL, o SENAI-AL, a Federação da Indústrias de
Alagoas, o Instituto Euvaldo Lodi-IEL-AL, A Cooperativa dos Trabalhadores
Ambientalistas, O Governo do Estado, o CEFET-AL e a
Fundação de Apoio a Pesquisa de Alagoas-FAPEAL.
O Edital pode ser consultado na página
eletrônica da UFAL, em www.ufal.br,
link INCUBAL.
Josealdo Tonholo
DQ-UFAL
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5. VII SEMINÁRIO LATINO-AMERICANO DE ANÁLISES POR
TÉCNICAS DE RAIOS-X
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Será realizado de 19 a 24 de
Novembro de 2000, no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde em São
Pedro - SP - Brasil, com as seguintes áreas de interesse:
Fluorescência de Raios-X
Microanálise com Sonda Eletrônica
Difração de Raios-X e Técnicas de Absorção
Radiação Síncrotron
Fluorescência de Raios X com Reflexão Total
Tomografia por Raios-X
Os trabalhos apresentados neste congresso serão
submetidos à publicação em um volume especial da revista:
X-ray Spectrometry.
Maiores informações sobre o evento
podem ser obtidas no endereço: http://sarx.iqm.unicamp.br/
ou pelo e-mail: SARX@iqm.unicamp.br
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6. FHC E O DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO NACIONAL: DE BOAS
INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO..., ARTIGO DE SERGIO
FERREIRA
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Quem conhece os características da
política de FHC sabe o relativo valor de suas afirmações
categóricas. Ora, todo mundo sabe que o maior problema para o desenvolvimento
cientifico e tecnológico brasileiro é o errático e
descontinuo investimento governamental.
Não adianta nada o FHC falar de novos
fundos (setoriais) e reorganização da relação
do governo e desenvolvimento tecnológico pela industria privada.
A idéia dos fundos setoriais é boa, mas o problema básico
é se na hora em que o dinheiro chegar (como aconteceu com IPMF)
o Malan não passa a mão nele para garantir a banca da jogatina
especulativa das bolsas e as corrupções bancarias.
Uma coisa é certa. Como andam as coisas,
se o Malan não quiser, nada sai, e os ministros envolvidos voltam
para suas casinhas com seus sorrisos amarelecidos. E precisamos deixar
claro que o Malan não acredita em desenvolvimento tecnológico
nacional.
Para ele, basta comprar máquinas modernas
e melhorar o controle de qualidade da produção interna. Pelo
menos é assim que se tem comportado. Se
o governo quiser tornar-se sério em questão de desenvolvimento
científico e tecnológico deveria começar limpando
a maquiagem que fizeram nas cifras oficiais de investimento em C&T.
Não se pode aceitar, por exemplo, que
parte do salário pago pelas Universidade Federais, os empréstimos
a juros baixos feitos à industrias para implantação
de controle de qualidade, e o pagamento de quotas feito pelas indústrias
multinacionais às matrizes sejam considerados investimentos genuínos
em ciência e tecnologia.
São Paulo caminha apesar de tudo em
virtude da ação da Fapesp. Nos outros estados embora as FAPs
existam em lei, mas o dinheiro é normalmente escamoteado pelos seus
governos. Veja a recente carta aberta do Comitê Permanente em Defesa
da C&T de Minas Gerais.
O governo tem tratado a Fapemig de forma lamentável.
O Pará e outros estados fecharam suas respectivas FAPs, substituindo
por instrumentos, em geral de marketing político. E esta visão
retrógrada infelizmente medra com vigor na política brasileira.
Estabelecimento de mecanismos do tipo FAPs
é ponto primordial a ser atacado. Se o governo não estiver
pura simplesmente exercendo sua atual cínica demagogia. Fundos setoriais
é investimento para desenvolvimento tecnológico.
Espero que governo entenda que pesquisa de
ponta para o desenvolvimento de novos conhecimentos é a galinha
de ovos de ouro para o desenvolvimento tecnológico. Por outro lado
este fundos setoriais só funcionarão se funcionarem de forma
transparente, com participação real (não como é
atualmente na Finep) dos cientistas produtivos brasileiros.
Nota do Editor:
Sérgio Henrique Ferreira, ex-presidente da SBPC, é membro
do Conselho de C&C (CCT) e da Academia Brasileira de Ciências.
Este artigo foi veiculado primeiramente no JCE-mail de 18jan00.
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7. MAIS AÇÃO NA CIÊNCIA: UM EDITORIAL DA FOLHA
DE SÃO PAULO
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O setor de ciência e tecnologia tem
amargado também os efeitos da crise e recessão, para não
falar das dificuldades provocadas pela penúria financeira do Estado
e pelo tradicional descaso do setor privado com o investimento em pesquisa
e tecnologia. Mais grave, no entanto, foi a recessão de idéias,
a penúria de projetos imaginativos para fazer com que mais recursos
sejam carreados para o desenvolvimento científico e tecnológico.
Uma das raras e brilhantes exceções
foi o projeto desenvolvido pela Agência Nacional do Petróleo.
Na falta de investimento direto do estado, a ANP desenvolve mecanismos
para induzir o gasto em pesquisa. A regulamentação do setor
prevê contribuições para um fundo de pesquisa científica
e tecnológica por parte das empresas que vierem para o Brasil prospectar
petróleo. À abertura desse importante mercado associou-se
um programa de política de desenvolvimento industrial e tecnológico.
No entanto, a criatividade oficial havia parado
quase por aí, apesar de minguarem os recursos públicos investidos
em ciência nos anos Fernando Henrique Cardoso e de seu governo continuar
devendo uma reformulação que retire as universidades federais
de seu estado catatônico e que amplie muito sua atual produção
de ciência e tecnologia. Agora, enfim e felizmente, o governo anuncia
a intenção de elaborar um programa de incentivo à
pesquisa.
Um grupo ministerial vai estudar medidas para
a implementação de fundos para a educação,
ciência e tecnologia, nos moldes do modelo criado pela ANP. De certo,
comissões, especialmente as governamentais, são famosas por,
em geral, adiarem soluções para qualquer problema. Mas é
um alívio que o governo enfim tenha se dado conta da inércia,
fatal se o país de fato almeja ainda ter uma perspectiva de desenvolvimento
autônomo e sustentado.
Fonte: Folha de São Paulo, 17jan00
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