Veja nesta edição:
1. Seminários sobre aplicação de
IV em catálise heterogênea
2. Mini-simpósio sobre produtos naturais no NPPN
3. XXIV congresso latino-americano de química
4. Escola do futuro
5. Carbópolis, um software para a educação
ambiental
6. Frente parlamentar em defesa da universidade pública
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1. SEMINÁRIOS SOBRE APLICAÇÃO DE IV EM CATÁLISE
HETEROGÊNEA
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Vimos por meio deste convidá-los para
uma série de seminários sobre aplicação de
espectroscopia infravermelho em catalise heterogênea, que se encontram
abaixo detalhados, a serem ministrados pelo Dr. Marco Daturi, do "Laboratoire
de Catalyse et Spectrochimie", da Universidade de Caen, Franca.
Estes seminários fazem parte das atividades
desenvolvidas no projeto de Cooperação Brasil (CNPq)- Franca
(CNRS)- projeto PICS. Os seminários aqui indicados são promovidos
pelo Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal
de São Carlos e serão realizados no Auditorio-2 da Biblioteca
Central da UFSCar :
segunda feira - data 8/11/99-horario 10-12hr: "Probe
Molecules for Surface IR Characterization"
terça feira - data 9/11/99-horario 10-12hr:
"CO Adsorption on Metals analyzed by IR"
quarta feira - data 10/11/99-horario 10-12hr: "In
situ IR Characterization of the Active Sites"
quinta feira- data 11/11/99-horario 10-12hr: "IR
Characterization of Reaction Intermediates"
Maiores informações sobre os seminários podem
ser obtidas no endereço:
http://www.deq.ufscar.br/~catalise/irdaturi.htm
Prof. José Maria Correa Bueno
jmcb@deq.ufscar.br
Departamento de Engenharia Quimica
Universidade Federal de S. Carlos
13565-905 S. Carlos - SP
FAX: (55-16)-2608266
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2. MINI-SIMPÓSIO SOBRE PERSPECTIVAS DE PRODUTOS NATURAIS
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Nos dias 25 e 26 de novembro de 1999 estará
ocorrendo no Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais da UFRJ o
mini-simpósio sobre perspectivas em química de produtos naturais.
Informações e programa: kuster@nppn.ufrj.br
Prof. Ricardo Machado Kuster
Coordenador da PG/NPPN/UFRJ
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3. XXIV CONGRESSO LATINOAMERICANO DE QUIÍMICA
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Estimados amigos,
reciban la segunda circular, el formato de
presentacion de trabajos y el formato de inscripcion al XXIV CONGRESO LATINOAMERICANO
DE QUIMICA que se realizara en octubre del 2000 en Lima, Peru.
A la brevedad recibiran informacion adicional.
Agradecemos su interes y a la vez les suplicamos difundan esta informacion
en sus paises.
Atentamente
Dra. Nadia Gamboa Fuentes
Comite Organizador
Nota do editor: Segunda circular e outras informações podem ser solicitadas diretamente à Dra. Nádia Gamboa Fuentes no e-mail: ngamboa@pucp.edu.pe
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4. ESCOLA DO FUTURO
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A Escola do futuro estará realizando nos
próximos dias 20/11 e 27/11 das 14 as 18hs o seguinte curso:
Caros professores solicitamos a divulgação
do curso abaixo, (este curso foi realizado recentemente com enorme sucesso
na escola99 no CBPF em julho de 1999). Informações e referências
sobre o curso, com o prof. Nlton A Junior - CBPF-RJ e-mail: naj@cbpf.br
. profa. Beatriz A Alvarenga - UFMG - BH e prof. Litto Escola do Futuro
USP/SP.
profa. Marisa Almeida Cavalcante
INSTRUMENTAÇÃO EM FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO ENSINO MÉDIO
OBJETIVOS:
estimular, enriquecer e aprimorar o trato
educacional professor-aluno-comunidade com vistas a um crescimento profissional
do educador e melhoria da qualidade de ensino de ciência;
realçar o vínculos fundamentais
da ciência física com a manifestações culturais
(filosóficas, tecnológicas, políticas e
econômicas) das sociedades ao longo da história;
abordar tópicos de Física Moderna
principalmente o aspecto da dualidade, dentro de uma concepção
histórico experimental, permitindo ao professor um maior domínio
dos aspectos tecnológicos que atualmente nos rodeia.
PÚBLICO-ALVO E CARGA HORÁRIA
O presente curso tem o seguinte público-alvo:
Professores licenciados/bacharéis em Física, Química,
Matemática
Profissionais habilitados para o Ensino de Física;
Professores de Ciências, principalmente para os que lecionam
física nas últimas séries do primeiro grau;
Bacharelandos e licenciandos em carreiras científicas e afins,
que lecionam em regime de autorização provisórias;
Pedagogos Coordenadores de curso e especialistas em Educação.
Alunos de Ensino Médio com interesse na área.
Professores e monitores:
Marisa Almeida Cavalcante - Coordenação - GoPEF/PUC/SP
e Escola do Futuro USP - Titulação: doutor.
Profa. Cristiane R C Tavolaro GoPEF/PUC/SP e Escola do Futuro, Titulação:
mestre
Marta A Halfeld e Alessandra Di Benedetto - GoPEF/PUC/SP
- Monitoras
Visite nossa pagina: http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa
maiores Informações:
A ESCOLA DO FUTURO/USP
CENTRO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Centro Universitário Maria Antônia
Rua Maria Antônia, 294 - 1º Andar - Vila Buarque
01222-010 - São Paulo - SP
Tel.: (011) 255-7182 / 255-5538 / 258-9287 / 258-2715
Ramais 38 e 39
Tel./Fax: (011) 259-3447
http://www.futuro.usp.br/ef/menu/menu.htm
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5. CARBÓPOLIS, UM SOFTWARE PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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Estimado colega,
Estamos lançando um software educativo
de distribuição gratuita. Gostaríamos que o colega
conhecesse o programa e ajudasse a divulgá-lo.
Marcelo Eichler
Área de Educação Química – UFRGS – Brasil
Carbópolis é um programa de
computador sobre poluição ambiental desenvolvido para alunos
e professores dos diferentes níveis de ensino. O programa utiliza
uma estratégia de solução de problemas e motivos
lúdicos para abordar alguns conceitos de química e de meio
ambiente relacionados à poluição do ar e à
chuva ácida.
Carbópolis foi projetado para funcionar
em plataformas compatíveis com o Microsoft Windows 95 e vídeo
com 256 cores. Ele deve funcionar em computadores com configuração
superior. No entanto, seu funcionamento em Microsoft Windows NT, requer
direito de administrador para sua instalação.
Carbópolis foi desenvolvido pela Área
de Educação Química do Instituto de Química
da UFRGS em parceria com o Programa Especial de Treinamento do Instituto
de Informática da UFRGS, contando com o financiamento de órgãos
públicos de incentivo à pesquisa e à produção
tecnológica (CNPq, CAPES e FAPERGS).
O programa Carbópolis é de livre
distribuição e uso e pode ser obtido, através de download,
no seguinte sítio da Internet:
http://www.iq.ufrgs.br/aeq/carbop.htm
Nesse sítio, são encontrados
assuntos relacionados ao funcionamento de Carbópolis, bem como relatos
dos aspectos pedagógicos e da modelagem do conteúdo temático
que orientaram a produção desse programa.
O principal objetivo de Carbópolis
é propiciar um espaço para o debate de uma das questões
relacionadas à poluição ambiental. Para atingir esse
fim, foi utilizado o artifício da simulação. Nessa,
o usuário, por exemplo, um estudante, utiliza as atividades a ele
oferecidas para propor uma solução para o problema que lhe
é apresentado no início do programa. A proposição
para a solução do problema é feita através
de relatórios. Independente do conteúdo preenchido nos diversos
campos dos relatórios, a mensagem que retorna ao estudante é
sempre a mesma. Essa mensagem é um texto de elogio ao seu trabalho,
em que se indica que o relatório está sob avaliação
e no qual se propõe que o estudante continue seus estudos. Ora,
essa mensagem única foi feita para que o programa Carbópolis
não avaliasse de forma automática a correção
dos relatórios. Isso não seria difícil de ser feito,
pelo contrário. Ocorre que, de nosso ponto de vista pedagógico,
isso não pareceu ser
muito correto. Dessa forma, será o professor (ou algum outro
orientador) quem fará a avaliação do que foi relatado
pelo estudante. Nesse processo de avaliação, provavelmente,
algum conhecimento sobre os efeitos e a causa do problema será bastante
útil.
O problema apresentado em Carbópolis
consiste na diminuição da produção agropecuária
em uma localidade próxima a uma usina termelétrica. Para
resolvê-lo o estudante deve verificar os danos causados, a origem
dos mesmos e propor uma solução que venha a diminuí-los.
A sua disposição tem algumas ferramentas que permitem que
tome conhecimento da situação da região, por exemplo,
ele pode consultar os depoimentos de agricultores, das relações-públicas
da usina, de um guarda florestal, de um mineiro e do prefeito da cidade.
Também estão disponíveis instrumentos para a amostragem
e análise da qualidade do ar e da água da chuva, bem como
uma biblioteca para consultas diversas, que além de textos possui
desenhos, como os dos ciclos biogeoquímicos envolvidos.
O estudante, para resolver o que lhe é
proposto, pode atribuir hipóteses para a causa do problema e propor
uma solução, ou seja, instalar um dos equipamentos antipoluentes
disponíveis. Nesse sentido, para que ele possa verificar se sua
hipótese realmente é a causa do problema, ele poderá
recorrer aos instrumentos de controle de poluição utilizados
para a hipótese correspondente, voltar a coletar e analisar amostras
e evidenciar se houve a melhora da qualidade do ar e da água da
chuva.
Finalmente, os textos apresentados em Carbópolis
utilizam um formato hipertextual. Ou seja, as informações
relacionadas ao entendimento e solução do problema proposto
estão interligadas ativamente, de forma a possibilitar consultas
imediatas em ordem ditada pelo leitor. Isso permite que a abordagem dos
conceitos de meio ambiente e de química não seja linear e
escalonada. Assim, a partir das ligações possíveis,
é a curiosidade e a necessidade do estudante que irá determinar
o caminho utilizado para a leitura e para o conhecimento do problema proposto
e de sua solução.
Independente da possibilidade de alguma correspondência
com a realidade, o problema ambiental que é apresentado em Carbópolis
é uma representação. Os personagens e os depoimentos
que constam nele são fictícios. Nesse sentido, também,
os textos de apoio foram adaptados em função da finalidade
proposta.
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6. FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA
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O coordenador da Frente é o deputado
federal Pedro Wilson (PT/GO). Participam da coordenação :
Nilson Pinto (PSDB/PA), Regis Cavalcante (PPS/AL), Sergio Barros (PDT/AC),
Wilson Santos (PMDB/MT), Angelo Queiroz (PCdoB/DF), Eduardo Seabra (PTB/AP),
Evandro Milhomem (PSB/AP), José Linhares (PPB/CE) e José
Mello (PFL/AM).
A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade
publica é um importante fórum de debate, em busca de alternativas
imediatas e concretas para a superação da crise vivenciada
pela Universidade pública brasileira.
A Frente tem, como princípio básico
a defesa do ensino público superior como instrumento de desenvolvimento
econômico, político, social e cultural do Brasil.
A Frente prime-se pelo caráter plural,
suprapartidário e democrático, para que possa ser, efetivamente,
um espaço de
participação, integrando sociedade e parlamento, na perspectiva
de construir saídas exeqüíveis e imediatas para a Universidade.
Esta integração, deve ser assegurada
a partir do estabelecimento de um processo de co- responsabilidade permanente
com as entidades do Fórum Nacional de Educação e demais
organizações que atuam na área da educação.
Neste sentido, a Frente discutirá uma
agenda da qual constem os temas considerados mais relevantes e emergenciais,
que devem nortear os debates futuros como autonomia, financiamento, avaliação
interna e externa, expansão de vagas, desenvolvimento do ensino,
pesquisa e extensão, ciência e tecnologia.
A Frente Parlamentar em Defesa da Universidade
Pública criada, em Brasília em 19/5/99, no Congresso Nacional,
é instrumento de ação voltado para o desenvolvimento
do país mediante ampliação e melhoria da educação
em especial das instituições de educação superior
publicas.
Consciente do papel estratégico dessas instituições
para a transformação social e para o crescimento econômico
da nação, a Frente destaca seguintes fatos relevantes:
a) O relevante papel das IES píblicas
na busca reversão das desigualdade regionais, sociais e econômicas
existentes no pais.
b) As Universidades públicas são
o locus principal – quase exclusivo – de produção científica
indispensável para o desenvolvimento sustentado do pais.
c) A alta qualificação especialização
condição de profissionais é necessária para
uma nação atingir o desenvolvimento social e econômico
sustentável.
d) O Brasil possui somente 11% da população
economicamente ativa com nível de escolaridade superior, comparado
37% dos com EUA e 53% do Canada (dados da OECD).
e) De acordo com o Censo de 1998, somente 38% dos
alunos de ensino superior freqüentam instituições publicas.
f) São as IES públicas as que
oferecem cursos e desenvolvem pesquisa em todas as áreas do conhecimento,
inclusive as de maior custo, duração e complexidade, principalmente
nas regiões de menor nível de desenvolvimento social e econômico.
g) São as IES publicas que mantém
hospitais de ensino onde, além da qualificação de
profissionais e desenvolvimento de pesquisa na de saúde, atendem
com alta competência e sofisticação toda a população
visada pelo SUS.
h) São as IES públicas que desenvolvem
atividades extensão de junto a órgãos das prefeituras
e dos estados em áreas como educação, saúde,
saneamento, assistência, social, planejamento urbano, implantação
de empreendimentos, de pólos tecnológicos, incubadoras de
empresas e cooperativas,....
i) O desenvolvimento nacional em níveis
compatíveis com a necessidade de inserção na economia
na mundial, almejados pelo PNE em discussão no Congresso Nacional,
exige que o atendimento aos jovens em faixa etária de 18 a 24 anos
passe do atual índice de 11% para, pelo menos, 30%. Índice
ainda inferior aos 39,2% atendidos na Argentina, aos 56,1% nos EUA, aos
58,1% na Coréia do Sul, aos 54,6% na Franca e aos 62,4% no Canada
(dados da OECD).
j) Os gastos da União com as IFES (pessoal
ativo e manutenção) vem decrescendo fortemente: de 0,57%
do PIB em 1995 para 0,44 em 1998; ou, visto de outra forma, de 7,4% receita
tributaria federal em 1995 para 6,3 em 1998, ou ainda, de 2,94% de todas
as despesas da União em 1995 para 1,84% em 1998.
k) A busca de maior eficiência e melhor
atendimento às suas finalidades resultou em crescimento significativo
nas estatísticas das IFES, entre 1995 e 1998: oferta de vagas no
vestibular foi ampliada em 14%, o numero de matriculas aumentou 10% e o
total de diplomados cresceu em 16%.
l) O número dos concluintes do ensino
médio dobrou o período 1991 a 1995 e terá expansão
ainda maior na próxima década devido às significativas
mudanças e expansão introduzidas na educação
fundamental.
Diante deste quadro e cientes da importância
da atuação parlamentar na condução dos
destinos do país, a Frente propõe-se a promover uma articulação
no Congresso Nacional para amplo debate sobre a educação
superior brasileira e a discussão e analise de projetos que visam
seguintes aspectos:
1. A expansão do ensino de graduação
visando atingir as metas do Plano Nacional de Educação, principalmente
o atendimento de 30% dos jovens em faixa etária de 18 a 24 anos.
2. A expansão do ensino de pós-graduação
de forma a alcançar dos objetivos: ampliar a qualificação
de professores para ensino superior público e privado, assim como
promover a descentralização dos grupos de investigação
cientifica, fortalecendo seu crescimento nas regiões ainda com pouca
densidade de pesquisa.
3. Intensificar as ações de extensão
universitária visando a formação e qualificação
da população trabalhadora, bem como a formação
emergencial de professores para o ensino fundamental e outras ações
voltadas para a difusão e intercâmbio científicos,
culturais técnicos e tecnológicos.
4. Buscar formas de superar a desigualdade de oferta
de vagas em cada estado da federação, estabelecendo políticas
que definam metas educacionais.
5. Intensificar os programas institucionais de capacitação
docente por meio da construção de redes universitárias,
nacionais e internacionais.
6. Construir uma Autonomia Universitária
comprometida com o desenvolvimento do Pais, agilizando gestão acadêmica
e administrativa.
7. Garantir financiamento público, contínuo
e crescente, de modo a cumprir efetivamente a função social
e científica das IES públicas.
8. Ampliar aspecto interlocução das IES
e consolidar o sistema público de educação superior
mediante a criação de um conselho composto pelo governo,
dirigentes das IES públicas, comunidade universitária e científica
e a sociedade.
9. Diversificar as tecnologias de ensino usando novas
tecnologias e mesclando dinâmicas de educação presencial
e não presencial, possibilitando o atendimento às metas definidas
no Plano Nacional de Educação, bem como soluções
para a redução das taxas de evasão nos cursos graduação.
Propor sistemática de avaliação
autônoma que complemente as ações governamentais de
supervisão e controle do funcionamento da educação
superior.
Fonte: Informe da Frente Parlamentar em Defesa da Universidade Publica (outubro99)
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