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SBQ - BIENIO (98/2000)      BOLETIM ELETRÔNICO      No. 127
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Veja nesta edição:
1. Femtoquímica dá prêmio Nobel de química 99 para o Prof. Zewail
2. Escândalos no mundo universitário: um artigo de Roberto Romano
3. Processos de Seleção de Candidatos aos Cursos de Mestrado e Doutorado
4. Abertura de inscrições para o mestrado em ensino de química.
5. Governo prepara internet para ensino à distância
6. Governador Garotinho durante sua campanha eleitoral definiu a secretaria de C&T como principal instrumento de coordenação da política de C&T no estado do RJ
7. Pós-Graduação em Química da UFSCar supera 300 defesas

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1. FEMTOQUÍMICA DÁ PRÊMIO NOBEL DE QUÍMICA 99 PARA O PROF. ZEWAIL
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     Ahmed H. Zewail nasceu em Alexandria, Egito, no dia 26 de Fevereiro de 1946. Obteve os graus de bacharel e de mestre em Química pela Universidade de Alexandria, Egito. Em seguida foi aos Estados Unidos, onde obteve o doutorado, também em Química, na Universidade da Pennsylvania em 1974, sob a orientação do Prof. Robin M. Hochstrasser na área de espectroscopia molecular com lasers. A seguir, fez pós-doutoramento na Universidade da Califórnia/Berkeley, tendo
trabalhado com o Prof. Charles B. Harris no campo dos transitórios coerentes da ressonância nuclear magnética, com uma bolsa de estudos da IBM. Em 1976, tornou-se professor assistente do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), tendo sido promovido a professor associado em 1980. Em 1982, tornou-se professor titular de Físico-Química. Em 1990,
foi indicado como o primeiro ocupante da recém instituída Cadeira Linus Pauling do Caltech. Em 1998,  foi designado Diretor do recém criado Laboratório de Ciências Moleculares da Fundação Nacional de Ciência (NSF), sediado no Caltech. Antes de receber o Prêmio Nobel, já havia sido agraciado com mais de 25 outros Prêmios e Distinções Científicas entre os quais: os Prêmios Peter Debye e Nobel Laureate Signature da Sociedade Americana de Química (ACS); o Prêmio Chemical Sciences da Academia Nacional de Ciências dos EUA e o Prêmio Wolf (Israel). Conta, atualmente, com 364 trabalhos publicados nas mais respeitadas e conceituadas revistas.
     É casado com uma médica que trabalha na área de saúde pública, na Universidade da Califórnia/Los Angeles, possui 4 filhos e reside na cidade de San Marino, muito próxima ao Caltech. Sua família científica consiste de mais de 150 professores visitantes, pós-docs e alunos de doutorado. É o primeiro pesquisador de nacionalidade egípcia a ganhar um Prêmio Nobel em ciência.
     No final da década 70, a Química Seletiva Induzida por Lasers era um dos tópicos mais relevantes da Química. Os lasers aperfeiçoados nesta época permitiam excitar uma dada ligação química com energia precisa e em tempos ultracurtos, o que poderia favorecer a quebra seletiva dessa ligação. No entanto, isto não acontecia por causa da presença de rápidos mecanismos de redistribuição intramolecular de energia vibracional. Inspirado nas seqüências de pulsos múltiplos coerentes em fase, usados na área de ressonância magnética nuclear, Zewail decidiu explorar a coerência induzida por lasers em moléculas, através dos análogos ópticos da ressonância nuclear magnética. O trabalho realizado nesta área foi o responsável pela sua promoção a professor associado no Caltech.
     Em 1982, Charles V. Shank, então pesquisador dos Laboratórios Bell, produziu os primeiros pulsos de laser com duração de dezenas de femtosegundos (um femtosegundo corresponde a milionésimo de um bilionésimo de segundo). Em 1987, Mark Rosker, recém doutor orientado pelo Prof. C. L. Tang, da Universidade de Cornell (EUA), veio trabalhar como pós-doc no grupo de Zewail, trazendo uma grande experiência em construção de sistemas eficientes de geração pulsos de laser com largura temporal na região de femtosegundos. Nessa mesma época, o estudante de doutorado Marcus Dantus iniciava o projeto de montagem de um laboratório para realizar experimentos nessa escala temporal. Com um generoso apoio
financeiro de 1,5 milhões de dólares da Força Aérea Americana foi possível transformar, em 3 meses, um laboratório de Cristalografia  montado por Linus Pauling, localizado no segundo sub-solo do edifício Noyes do Caltech, no laboratório devotado a estudos sobre espectroscopia molecular com lasers mais requintado do mundo.
     Assim, em 1987, teve início a Femtoquímica: o estudo de reações químicas e de seus estados de transição na escala de tempo de femtosegundos. Este nome surgiu durante um brinde de champagne entre os professores Ahmed Zewail e Richard Bernstein, da Universidade da Califórnia/Los Angeles. O primeiro estudo realizado sobre femtoquímica foi a fotodissociação de ICN, sendo observada a quebra da ligação química I-C no estado de transição da reação, a qual se completa totalmente em 200 femtosegundos! Estes resultados apareceram como uma comunicação rápida no Journal of Chemical Physics: M. Dantus, M. J. Rosker e A. H. Zewail, 89, 2395 (1987). Desde então as técnicas espectroscópicas neste regime temporal tem sido aplicadas a diversas moléculas em vários tipos de reações em fases distintas e, ainda, a processos biológicos (veja, por exemplo: A.H. Zewail, “Femtochemistry: Ultrafast Dynamics of the Chemical Bond”, Vols. I e II, World Scientific, Singapura (1994).
     Linus Pauling, no próprio Caltech, empregando difração de raios X introduziu a escala de distância nos estudos sobre estrutura molecular. Por sua vez, Ahmed Zewail, usando pulsos ultracurtos de luz, introduziu a escala de tempo na investigação sobre a dinâmica de um único ato químico: a ruptura de uma dada ligação e os estados de transição entre reagentes e produtos.
     É uma coincidência notável que isso tenha ocorrido no mesmo laboratório, da mesma Instituição.

     Francisco B.T. Pessine, Depto. de Físico-Química, Instituto de Química, UNICAMP
     Isaac M. Xavier Jr., Depto. de Estatística, UFPE

Nota do Editor: Esta resenha foi escrita especialmente para os órgãos de divulgação da SBQ.

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2. ESCÂNDALOS NO MUNDO UNIVERSITÁRIO : UM ARTIGO DE ROBERTO ROMANO
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     Os últimos fatos de malversação de recursos que abalaram as universidades paulistas, em centros de pesquisa nelas instalados, exigem reflexão e prudência. O mínimo a dizer é que dinheiro público foi distribuído sem atentar para os alvos institucionais dos campi.
     Há bom tempo, os setores acadêmicos entraram numa fase decisiva para sua vida ética: a renovação dos fins universitários. No mundo todo, desde que Margaret Thatcher impôs as regras da avaliação neoliberal às venerandas Oxford e Cambridge, o imperativo categórico dos professores  resume-se a arrecadar dinheiro para manter imensas estruturas (laboratórios, bibliotecas, prédios etc.). O correlato dessa faina é a preparação dos pesquisadores para a venda do que se produz naqueles
setores. Segundo um analista do fenômeno, entre as pessoas mais importantes nas universidades está o indivíduo que amealha verbas, públicas ou particulares. Enquanto isso, os docentes assumem o papel de ambulantes que seguem pelo mundo inteiro, angariando lugar na mídia,  vendendo o logotipo de sua instituição para o público e para quem decide sobre os orçamentos. Instalou-se um darwinismo financeiro no mundo da pesquisa. A luta para atingir os alvos universais do saber e do reconhecimento não mais ocorre entre indivíduos ou grupos dedicados à ciência. Continua válida, infelizmente, a frase de Alexandre Kojève sobre o mundo intelectual: o "reino dos ladrões roubados". Hoje, as próprias universidades se definem como sôfregas concorrentes, numa guerra sem regras e sem respeito, tendo em vista os recursos. A "boa"  administração, científica ou pedagógica, é a eficaz nesse plano. A "excelência" acadêmica mede-se com o número de entrevistas fornecidas
pelos professores. Vencem os núcleos que dominam a propaganda.
     Assim, mais dinheiro é dado aos departamentos colocados no topo das listas de avaliação regidas pelo marketing. No mesmo passo, "os mais pobres, ou os que ainda estão se desenvolvendo, permanecem famintos de dinheiro (...). Em longo termo, isso permite a concentração de recursos nos centros de alto desempenho, encorajando o sumiço de departamentos,
até mesmo de universidades, percebidas como fracas" (Bill Readings, "The University in Ruins", Harvard Un. Press, 1996).
     Essa violência, comum na Europa e nos EUA, começa a produzir frutos no Brasil. Os fatos lamentáveis que surgem hoje, reportados pela Folha,  são apenas a última fase de erros internos e externos à universidade acumulados em décadas. Os governos brasileiros, no plano federal e nos Estados, cortaram recursos para instituições de ensino superior. No mesmo passo, os salários dos professores foram congelados. Numa sociedade onde não existe o investimento particular, a fundo perdido,
nos campi, também definharam os meios oferecidos para a pesquisa fundamental. A receita salvadora, oferecida aos pesquisadores brasileiros, é a mesma imposta por Thatcher aos ingleses: buscar dinheiro onde ele se encontra, no mercado, nas "parcerias com a iniciativa privada". Veio o apelo à propaganda e aos procedimentos habituais do soberano mercado. A atividade de extensão, um esteio da universidade hoje em ruínas, tornou-se o caminho de professores em busca de recursos.
     No mesmo tempo, surgiram os "núcleos", os "grupos", os "centros", entidades não raro fantasmagóricas e sem determinação jurídica responsável, servindo como instrumento na luta pela melhoria dos orçamentos familiares ou, se ainda existe certa ética, de laboratórios e bibliotecas sucateados.
     Sem esse pano de fundo é impossível entender a enxurrada de fatos  escandalosos envolvendo a vida universitária. Volto à proposta, feita por mim nesta Folha há bom tempo, de criar uma comissão de controle externo dos recursos públicos alocados nos campi, oficiais ou particulares. A comissão seria composta por representantes de Executivo, Legislativo e Judiciário, além de representantes da própria universidade e dos segmentos sociais.
     Em cada ano, antes da elaboração orçamentária, todas as universidades que receberam recursos públicos deveriam apresentar suas contas, explicando o que fizeram com verbas públicas. Às que tivessem bem empregado os meios, todo apoio seria concedido, inclusive maior aporte financeiro. As que não pudessem justificar seus gastos receberiam sanções diversas, até o corte absoluto de verbas.
     Enquanto algo assim não se efetivar e a política científica brasileira não assumir novos rumos os escândalos universitários serão cada vez piores, até que nada reste da autoridade ética e moral, base mínima do comportamento nas universidades.

Nota do Editor : Roberto Romano, é professor de ética e filosofia política na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Fonte: Folha de São Paulo, 19outubro99

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3. PROCESSOS DE SELEÇÃO DE CANDIDATOS AOS CURSOS DE
MESTRADO E DOUTORADO EM QUÍMICA ORGÂNICA DA UFF
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     Número de Vagas: Doutorado: 12
                                  Mestrado: 12
     Bolsas: poderão ser oferecidas bolsas para os aprovados, e classificados dentro do número de bolsas disponível, e à critério da Comissão de Bolsas do Programa.
     Inscrições para o Mestrado e Doutorado: de 04/10/99 a 28/01/2000 Informações: Tels. 7193349; 6201313-R25 e 6208879-R25 e-mail: gqocica@vm.uff.br
Obs.: Para ingresso no Curso de Mestrado em Química Orgânica é oferecido os candidatos um curso de Nivelamento/Atualização, abordando tópicos de Química Orgânica e Espectroscopia nas regiões do IV, e do UV, Espectrometria de RMN e Espectrometria de Massas, com o objetivo de revisar os principais assuntos do exame de seleção. Curso de Nivelamento/Atualização : de.17/01/2000 a 11/02/2000 das 8:00 às 12:00h
(a participação não é obrigatória).

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4. ABERTURA DE INSCRIÇÕES PARA O MESTRADO EM ENSINO DE QUÍMICA
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     Peço divulgar no boletim da SBQ a abertura de inscrições para o mestrado em ensino de química.
    Trata-se de um programa de pós-graduação em ensino de ciências com duas modalidades ; química e física, sob responsabilidade do Instituto de Química USP, Instituto de Física USP e da Faculdade de Educação USP. As inscrições vão de 25/10 a 12/11. O processo de seleção consta de duas fase: análise dos documentos ( histórico escolar, curriculum vitae) e
entrevista com os selecionados.
     Maiores informações podem ser obtidas junto à secretaria do programa.
tel ( 0110 8186901    e-mail: cpgusp@uspif.if.usp.br)

Maria Eunice R Marcondes
IQUSP

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5. GOVERNO PREPARA INTERNET PARA ENSINO À DISTANCIA
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     Os Ministros da C&T, Ronaldo Sardenberg, e da Educação, Paulo Renato Souza, assinaram no dia 19/10, o Protocolo de Intenções que possibilitará a realização de Pesquisa e do Ensino pela Internet.
     Sardenberg anunciou o inicio do funcionamento experimental de uma conexão de alta velocidade entre Brasília, BH e SP, a partir de segunda-feira, dia 25 de outubro.
     Até fevereiro de 2000, segundo o ministro Sardenberg, 14 cidades estarão conectadas por meio de redes com velocidades até 17 vezes mais rápidas que as existentes no momento.   O ministro completou: “Será uma mola para o avanço do ensino superior e a pesquisa no pais.”
     Presentes a presidente da SBPC, Glacy Zancan, o presidente do CNPq, Evando Mirra, o secretario de Ensino Superior do MEC, Abilio Afonso Baeta Neves e o diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Jacob Palis.
     O Programa Interministerial de Implantação e Manutenção da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa é iniciativa que integra o projeto de renovação e melhoria da Internet no Brasil, enfocando o ensino à distancia e as novas tecnologias de informação.
     Os principais objetivos do projeto são a alta qualidade do trafego de produção por meio da Internet, o suporte a aplicações de educação superior, como o Projeto de Bibliotecas Digitais do MEC, e a interligação dos experimentos das redes metropolitanas de alta velocidade, para testes de novas aplicações.
     Segundo o Sardenberg, o projeto representa avanço significativo da qualidade dos serviços de transmissão de dados no pais:  “Estou muito feliz que tenhamos alcançado tais objetivos, pois colocamos o Brasil novamente no caminho das tecnologias de ponta de redes de informação.”
     Para o MCT, os recentes avanços e os desafios que ainda existem em redes de alto desempenho demonstram a importância da realização de investimentos e desenvolvimento de tecnologias, que constituirão a base da chamada Sociedade da Informação e do Conhecimento.
     Os primeiros esforços de pesquisa em redes no Brasil foram empreendidos pelo CNPq, na chamada Rede Nacional de Pesquisa – RNP, no inicio dos anos 80.   Nessa primeira fase, a RNP se dispunha a oferecer o acesso à Internet ao meio acadêmico, governo e organizações que não fizessem uso comercial da Rede.
     Além disso, buscava disponibilizar, consolidar e implantar a infra-estrutura para o funcionamento da Rede no Brasil, interligando Universidades e Centros de Pesquisa, e, principalmente, capacitar recursos humanos para a operação das redes.
     Esse modelo de prestação de serviços vem sendo mantido até hoje mas a maior parte desses objetivos foi atingida entre 96 e 98.  Estudo do MCT indica que a estrutura atual apresenta-se saturada e com sua capacidade de expansão comprometida.
     A solução mais adequada para a expansão tecnológica da Internet é a separação das aplicações operadas com tecnologia atual (www, transferencia de arquivos, correio eletrónico etc.), daquelas que demandam serviços de rede experimentais ou de nova geração (educação à distancia, bibliotecas digitais, colaboração estendida etc.).
     Os usuários dessa rede, em nova modalidade, serão os pesquisadores, os professores e alunos de instituições de ensino e pesquisa brasileiras.

Fonte : Assessoria de Comunicação do MCT

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6. GOVERNADOR GAROTINHO DURANTE SUA CAMPANHA ELEITORAL DEFINIU A
SECRETARIA DE C&T COMO PRINCIPAL INSTRUMENTO DE COORDENACAO DA
POLITICA DE C&T NO ESTADO DO RJ
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     Diante das noticias de que a reforma administrativa em estudo no governo fluminense poderá extinguir ou diminuir a importância da Secretaria de C&T, vale lembrar um dos itens do “Programa de Ciência e Tecnologia da Frente Muda Rio”, assumido como compromisso sagrado pelo então candidato a governador, Antony Garotinho.
     Diz o item 5 do programa:
“O principal instrumento de coordenação da Política de C&T estadual será a Secretaria de C&T. Um Conselho Estadual de C&T, presidido pelo Governador do Estado, integrará as demais secretarias, a comunidade cientifica e os empresários.”
     A comunidade cientifica do RJ tem esperanças de que o governador Garotinho manterá e cumprirá seus compromissos de campanha.
     Seria da maior conveniência, em meio às duvidas e incertezas que pairam no ar, que o governador fizesse um pronunciamento a respeito com a máxima clareza possível, para que se tenha uma idéia nítida sobre suas reais intenções na reforma administrativa do estado.

Fonte : JCE-mail 1402, 20outubro99  (JMF)

Nota do Editor: A SBQ, associada à preocupação sobre o futuro da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, vem de enviar carta ao Governador do Estado em 8outubro99

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7. PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFSCAR SUPERA 300 DEFESAS
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    Neste mês de outubro de 1999, o Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) superou a marca de 300 dissertações/teses defendidas, sendo mais de 200 dissertações e mais de 100 teses.
     O curso de mestrado em Química do PPGQ/UFSCar foi implantado no 2o semestre de 1980, com duas áreas de concentração: Físico-Química e Química Orgânica. As primeiras três dissertações foram defendidas em 1984 (duas da área de Físico-Química e uma da de Química Orgânica). No 2o semestre de 1984, foi implantada uma terceira área de concentração:
Química Inorgânica. A área de concentração em Química Analítica é bem mais recente: 2o semestre de 1992. Assim, em 19 anos de funcionamento, foram defendidas mais de 200 dissertações.
     O curso de doutorado foi implantado em 1987, evolução natural do curso de mestrado, sendo que as três primeiras teses foram defendidas em 1990, todas na área de Química Orgânica. Inicialmente somente com duas áreas de concentração (Físico-Química e Química Orgânica), no 2o semestre de 1992 o PPG-Q/UFSCar implantou  no seu curso de doutorado uma
terceira área (Química Analítica), sendo que a área de Química Inorgânica foi implantada em 1998. Portanto, em pouco mais de 12 anos de funcionamento, foram defendidas mais de 100 teses. Sendo 11 no ano de 1999.
     Na home page do PPGQ/UFSCar (http://www.dq.ufscar.br/PPG-Q) pode ser encontrada a listagem de todas essas dissertações e teses, sendo que das mais recentes também estão disponíveis os resumos (http://www.dq.ufscar.br/PPG-Q/historico/df.htm).

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Secretaria Geral SBQ
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