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SBQ - BIENIO (98/2000)      BOLETIM ELETRÔNICO      No. 126
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (http://www.sbq.org.br/pub/index.htm).

Veja nesta edição:
1. Mestrado em química inorgânica no IQ/UFRJ
2. X Brazilian Meeting on Inorganic Chemistry (X BMIC)
3.  IUPAC cria prêmios para trabalhos de doutorado
4. Avaliação e ética – comenta Prof. Montanari
5. Ranking Folha – comenta Prof. Miguel
6. (Seminário) Latest advancements in searching Beilstein

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1. MESTRADO EM QUIMICA INORGÂNICA - IQ - UFRJ
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     As inscrições para o Curso de Mestrado  em Química Inorgânica do Instituto de Química da UFRJ (Rio de Janeiro) estão abertas até o dia 10 de dezembro de 1999. A seleção dos alunos será feita nos dias 14 e 15 de dezembro de 1999 e as aulas terão inicio em fevereiro de 2000.
     Informações adicionais podem ser obtidas via e-mail através dos endereços
cassia@iq.ufrj.br ou spg@iq.ufrj.br

Profa. Cássia Curan Turci
Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Química Inorgânica

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2. X BRAZILIAN MEETING ON INORGANIC CHEMISTRY
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Prezadas(os) Colegas:
     Na reunião da Divisão de Química Inorgânica realizada na 22a. Reunião Anual da SBQ em Poços de Caldas, ficou decidido que a comissão organizadora do X BMIC implementaria uma página com informações preliminares à respeito do evento. Após a disponibilização da página na rede, ficariam abertas três semanas como período para o envio de
sugestões através de endereço para sugestões alocado na página, quanto à palestrantes para as conferências plenárias e apresentações orais (duração de 30 minutos). Todas as sugestões recebidas, serão analisadas pelo comitê científico para a seleção para a programação do evento. Neste sentido, gostaríamos relembrar, que os autores das propostas aceitas relativos aos palestrantes do exterior, serão responsáveis pelo acompanhamento do convidado durante a sua estadia no país,  pelo
financiamento das passagens aéreas até o aeroporto internacional de entrada no Brasil, bem como pelas diárias/alimentação no país. O comitê de organização do evento, se responsabilizará pelo financiamento da viagem do convidado entre o aeroporto internacional de entrada no Brasil até o aeroporto de Florianópolis, bem como, pelo seu traslado ao local do evento.
      A página do evento com informações preliminares, poderá ser acessada provisoriamente no endereço:
        http://ewald.base.ufsm.br/xbmic.html
      Informamos ainda, que está sendo implementada conta bancária vinculada ao evento, de formas que no momento nenhum pagamento/inscrição ainda podem ser feitos.
     Sugestões serão bem-vindas (vide endereço na página, Manfredo Hoerner - xbmic@base.ufsm.br,  incluindo cópia para: Ademir Neves - bimic@qmc.ufsc.br).
     Agradecendo a atenção de todos e no aguardo de sugestões,

Manfredo Hörner
Coordenador do X BMIC

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3. IUPAC CRIA PRÊMIOS PARA TRABALHOS DE DOUTORADO
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     A IUPAC divulgou recentemente a criação de prêmios para trabalhos de doutorado (vide abaixo). Dado que, na premiação, inclusive será considerado o fator "distribuição geográfica", a diretoria e o conselho da SBQ acham muito importante que trabalhos de doutorado desenvolvidos no Brasil concorram ao prêmio. Cabe à nossa comunidade topar mais esse desafio."

Dear Colleagues:
     The IUPAC Prize for Young Chemists has been established to encourage  outstanding young research scientists at the beginning of their careers.  The prize will be given for the most outstanding Ph.D. thesis in the  general area of the chemical sciences, as described in a 1000-word essay.
     IUPAC will award up to four prizes annually. Each prize will consist of  $1000 cash and travel expenses to the next IUPAC Congress. In keeping with IUPAC's status as a global organization, efforts will be made to assure  fair geographic distribution of prizes.
     Prizes will be presented biennially at the IUPAC Congress [next Congress:  Brisbane, Australia, July 1-6, 2001]. Each awardee will be invited to present a talk on his/her research and to participate in a plenary award  session.
     Applications will be judged by a committee of eminent scientists appointed  by the President of IUPAC.
     Complete information, including application forms and an announcement  suitable for posting on a bulletin board, is available on the IUPAC web site. The link is: http://www.iupac.org/news/prize.html

Regards,
John Jost

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4. AVALIAÇÃO E ÉTICA  - COMENTA PROF. MONTANARI
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     Para falar-se em avaliação é preciso, em primeiro lugar, estabelecer-se um sistema ético que alcance todas as formas
epistemológicas, aqui entendidas como o estudo da natureza e da validade do conhecimento. Há a necessidade de examinar-se os graus de certeza e probabilidade e as diferenças entre saber (com certeza) e acreditar (sem certeza). A observação do comportamento humano em pares resulta na transcendente imperfeição (ou perfeição?) do ser humano. Nesse contexto,
poder-se-ia assumi-la como verdadeira para descobrir-se, talvez posteriormente, que ela era falsa.
     Os conceitos básicos deveriam estar norteados pela busca daquilo que é bom e desperta prazer. Seus limites são apenas estabelecidos quando o outro é o objetivo e, nesse instante, eles não crescem mais; simplesmente mudam! A avaliação do outro aos princípios da utilidade, não expressa a vitória do primeiro: apenas estabelece outras dificuldades a ser transpostas. Em princípio, o prazer da avaliação precisa ser negado.
     A questão é que nós somos perturbados pelo fenômeno  da avaliação e, principalmente, pela incapacidade de faze-la de tal forma que os limites do outro não sejam respeitados porque nossa capacidade de assegurar (o limite) extrapola a condição de bem definir o eleito. Não fosse isso, certamente não precisaríamos dela.
     O objeto da avaliação é a determinação do fim em si, mas precisa ser previamente estabelecido como alcança-lo. Caso contrário, ela nos trará apenas infelicidade. A avaliação precisa estabelecer um equilíbrio entre pares e não constituir a ferramenta de nossa dor. Talvez fosse melhor não termos qualquer avaliação, porque ela nos escalona como se fossemos bens comensuráveis ao prazer de certos elitismos que nos colocam (ou não) em posição de competição. Epicuro ensinou-nos assim:
“Comer e beber sem um amigo é devorar como um leão e um lobo”. Ou seja, se realmente precisamos dela que sublime e torne-se afável.
     Eu não tenho medo de ser avaliado. Eu só quero sê-lo de forma ética e não apenas (eventualmente) moralista. A grande verdade deve ser embebida de prazer e não de virtude! Se não, tornar-se-á egocêntrica.
     Ética e moralidade: as ações não são sempre um sinal daquilo em que se acredita. As ações podem divergir das crenças. A moralidade contém um elemento normativo do qual não se pode eximir: uma conduta habitual ou costumeira, não envolve (necessariamente) pensamento. Essa é a avaliação com objetivo de escalonamento apenas. Nada traz de benefícios. E, em meu entendimento, infelizmente, é essa que está norteando muitas das discussões amealhadas por força da publicação da FSP. A ética, ao contrário, sempre conterá uma avaliação reflexiva. É dessa avaliação que precisamos: a avaliação normativa que apresente critérios que justifiquem regras e julgamentos dos incluídos e dos excluídos (os outros), não apenas dos primeiros.
     Eu gostaria de lembrar que a própria FSP publicou que o pesquisador brasileiro é mais produtivo no exterior. Talvez isso seja verdadeiro. Lembro-me de um Nobel de Física atribuindo seu título não somente a ele mesmo, mas aos outros (os colegas) que propiciaram o ambiente intelectual necessário e também às condições técnicas para experimentação.
     Entretanto, a questão gera outras sub-questões e, ao final do dia, descobrimos que avançamos em nossa moral mas não em pensamentos éticos.
    Saudações universitárias com o desejo que o eixo entre no eixo e dê a resposta correta.
       Carlos Montanari
       DQ-UFMG

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5. RANKING FOLHA – COMENTA PROF. MIGUEL DABDOUB
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     Praticamente duas semanas e meia depois da publicação pela Folha de São Paulo do “Ranking da Ciência” retornei ao Brasil desde a Universidade de Michigan-USA, onde atualmente me encontro como Professor Visitante no Departamento de Química dessa Universidade.
     Chama a atenção e também enche de satisfação a grande discussão levantada no meio científico nacional em relação à publicação do referido “ranking”. Isto nada mais fará do que catalisar a valorização e reconhecimento da Ciência no país dentro e fora do meio científico. Para isso, é necessário porém que a elaboração dessas listas seja feita no futuro de uma maneira mais cuidadosa e responsável. Graves falhas na recente elaboração do Ranking foram detectadas e reconhecidas pelo
jornal, algumas delas começaram a ser corrigidas já na edição do dia 26 de outubro. Muitos nomes de pesquisadores não foram incluídos devido ao trabalho deficiente realizado pela equipe encarregada pelo  qual eles não podem ser simplesmente classificados como “esquecidos”. A metodologia empregada pela Folha no mínimo ilustra - para nós pesquisadores que vivemos dia e noite a Universidade - que a “equipe de especialistas” encarregada de realizar esse trabalho não tem a menor
noção de como encontrar quem realmente faz pesquisa num determinado lugar e consequentemente, como determinar corretamente a produção científica do mesmo  (neste caso o Brasil). A mesma equipe demonstrou não ter a menor idéia da evolução e renovação que a Ciência está sofrendo no Brasil, pois acredita que somente pesquisadores do nível IA e IB do CNPq é que podem ser produtivos e bem citados. Conversando com alguns colegas, tenho observado que há um certo preconceito inclusive no meio científico contra pesquisadores jovens que teriam índice razoável de citações, pois tenta se atrelar esse desempenho ao fato deles terem trabalhado em alguma instituição no exterior e junto a algum grupo de
renome no contexto científico internacional. Isso é uma atitude absurda e fruto do desconhecimento da realidade da Ciência no país. Posso afirmar que existem casos de jovens pesquisadores (pelo menos na área de química e provavelmente em outras áreas)  com alto índice de citação cujos nomes não apareceram no Ranking da Folha de São Paulo e que nunca sequer estiveram no exterior e não trabalharam em colaboração com outros grupos no exterior. Obviamente não estamos atacando nem condenamos a colaboração científica Internacional, o que não é nenhum crime e sim um fato interessante e importante que acrescenta ao desenvolvimento da Ciência de qualquer país. Não se deve esquecer que o conhecimento é universal e portanto devemos evitar atitudes que levem a “criação de uma visão municipal da Ciência”.
     Lamentavelmente o Ranking publicado pela Folha é o equivalente à elaboração de um atlas Geográfico Mundial onde no mapa com divisão Política atual teriam sido “esquecidos” países como a Georgia, Rússia, Croácia, Macedônia, Eslovênia, República Popular do Congo, etc.  “pelo simples fato” dos seus dirigentes não terem enviado um documento provando (ou informando) a criação desses Estados Independentes, novos ou a simples mudança de nome conforme seja o caso. Outro exemplo figurativo, hilário e comparável aos erros cometidos pela equipe da Folha, seria ter “esquecido” o Canadá numa lista dos países mais ricos do planeta pois teriam sido considerados (obviamente um parâmetro de exclusão errôneo!) os países com população superior a 50 milhões de habitantes.
     O número de citações como parâmetro de avaliação da ciência e da repercussão (no meio científico) da pesquisa realizada, é muito polêmico e  poderia ser questionado desde diferentes pontos de vista, porém é um número absoluto e real. Fato difícil de ser questionado!. Se bem que é necessário levar em consideração os artigos publicados pelos pesquisadores (e que representam a real produtividade e geração de novos conhecimentos), além da relação entre esses artigos e as citações
acumuladas (por representar a influência exercida em  outros grupos de pesquisa e nos seus trabalhos científicos).
     Por outro lado, a classificação do CNPq é muitas vezes subjetiva sem regras totalmente transparentes (mesmo que existem diretrizes no papel, mas muitas vezes não são aplicadas na realidade dos julgamentos) aos pesquisadores que são julgados, classificados e re-classificados. Neste aspecto, acredito que o CNPq deveria durante os julgamentos, cumprir de maneira objetiva e rigorosa os requisitos necessários que os pesquisadores devem preencher para ocupar cada um dos níveis e
sub-níveis da sua classificação. Não é suficiente divulgar essas normas (ou requisitos) para ser classificado em determinado nível se a sensação pós-julgamento que fica é que as normas não são seguidas! Esses aspectos deveriam ser rigorosamente respeitados, o que daria transparência ao processo. Consequentemente a classificação seria independente da política econômica de momento (ou do crescimento explosivo de determinadas áreas). Também seria possível eliminar os jogos de
interesses que podem pesar em determinados julgamentos que freiam a re-classificação merecida de muitos pesquisadores como reflexo do crescimento da sua produção científica e da sua capacidade de contribuir ao desenvolvimento do país através da formação de novos cientistas e outros recursos humanos tão necessários.
     Desta maneira é interessante citar as considerações feitas pelo Professor Dino Zanette no boletim 122 da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). O que é mais (ou menos) relevante neste processo? O Ranking publicado pela Folha ou a classificação do CNPq?. Considerando que o Ranking tenha sido feito ou possa vir a ser feito novamente sem erros e
sem “esquecimentos” não deveria ser pensado se o seu valor é realmente “fidedigno” para também analisar se realmente as classificações no CNPq são transparentes, justas ou injustas?
     Por outro lado a metodologia proposta (e aplicada pela Folha) praticamente elimina os pesquisadores emergentes ou de níveis inferiores no CNPq (IC, IIA, IIB, IIC e III). Deve ser considerado que na maioria das vezes esses pesquisadores jovens tem feito esforços significativos desenvolvendo as suas pesquisas e publicando os seu resultados (em revistas científicas de circulação internacional e de alto impacto), consequentemente sendo produtivos e gerando novos conhecimentos. Porém,
muitos deles ao contrário de alguns dos mais citados cientistas do país, não publicaram “reviews” que sabidamente resultam num elevado número de citações. Artigos de revisões são de alto significado para a Ciência, porém devem ser evitadas comparações na hora de medir a produtividade decorrente da real geração de novos conhecimentos com a simples
compilação de dados previamente publicados na literatura. Além disso, sem considerar “artigos excepcionais”, deve ser levado em conta que há um tempo necessário para a maioria dos artigos científicos acumulem citações. Mesmo assim e elogiando as ponderadas observações feitas pelo biólogo molecular Fernando Reinach à Folha de São Paulo eu me permito discordar num único ponto afirmado por ele: “Se eu fosse dar bolsas só por esse índice, nenhum pesquisador promissor ganharia, porque não teria tempo de carreira suficiente para acumular citações”, pois acredito que poderíamos eliminar a palavra “nenhum” e trocar a frase por: “Se eu fosse dar bolsas só por esse índice, somente alguns pesquisadores promissores ganhariam, porque um número considerável deles não teria tempo de carreira suficiente para acumular citações”. Obviamente isso poderia ser afirmado caso os levantamentos para a confecção dessas listas fossem realizados com a metodologia correta.
     Levando em conta todas essas considerações, em alguns casos os jovens pesquisadores, podem “até” ser produtivos (provavelmente o melhor termo seria citados ou reconhecidos internacionalmente na sua área de pesquisa) e muitas vezes “proporcionalmente” muito citados em relação a pesquisadores que já estão com 30, 40 ou 50 anos de carreira. Sem sombra
de dúvida estes últimos são os maiores nomes da Ciência atual do nosso país e não poderiam ser eliminados de maneira alguma dessas listas, pois seria uma atitude injusta. Mas não é justo também “esquecer” a outros “veteranos” que tem mérito semelhante ou deixar de reconhecer os logros daqueles que em poucos anos de carreira já despontam como sendo o futuro
da Ciência do Brasil e que se enquadram perfeitamente no cenário científico Internacional pois o reconhecimento da Comunidade Científica Internacional não é duvidoso. Ele se expressa para um Cientista através das citações recebidas aos seu trabalhos desenvolvidos e publicados. Citações estas que não são “esquecidas” pelo ISI através do SCI, mesmo
que não apareçam no Ranking da Folha de São Paulo.

Dr. Miguel J. Dabdoub,
Professor de Química Orgânica da Universidade de São Paulo –
Departamento de Química- FFCL Ribeirão Preto.

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6. (SEMINÁRIO) LATEST ADVANCEMENTS IN SEARCHING BEILSTEIN
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     No dia 27 de outubro de 1999, as 10 horas no Auditório do CICT, Prédio da Biblioteca de Manguinhos, 2º andar, terá lugar o seminário:

LATEST ADVANCEMENTS IN SEARCHING BEILSTEIN
ministrado pela Dra. Deborah Minor, Account Manager do Beilstein
Information Systems, conforme já noticiado anteriormente programado para o dia 09/08/99.
     O Seminário, promovido por Far-Manguinhos/FIOCRUZ, focara na apresentação dos mais recentes desenvolvimentos de busca na base de dados do Beilstein, que contem 8 milhões de compostos e 10 milhões de reações.  nenhuma outra fonte, no mundo, oferece esse nível de informação.  Alem disso, essa base de dados contem informações sobre propriedades físicas e sobre possibilidades de analise retro-sintetica. A base de dados Gmelin oferece informações adicionais sobre 1milhao de
compostos inorgânicos e organometalicos.  A cobertura da literatura, em ambas as bases de dados, vai desde os anos 1700s ate a época atual.  Na primeira hora do seminário será fornecido embasamento sobre as bases de dados do Beilstein e do Gmelin.  Na segunda hora será feita demonstração de busca na base de dados, seguida de sessão interativa.
     Contamos com a presença de todas as instituições convidadas para que possamos avaliar, posteriormente, a conveniência da aquisição dessas bases de dados, sob o regime de consorcio.
     Solicitamos ainda, que  este convite seja divulgado para todos os colegas / instituições de seu conhecimento, que possam eventualmente ter interesse no assunto.

Atenciosamente,

Dr. David Tabak, Núcleo de Planejamento e Gestão (ramais 102/ 133)
Dr. Antônio Carlos Siani, Diretor Cientifico (tel. 290-0796 / 290-1297)
Dr. Jean-Pierre Ferezou, Consultor/ Pesquisador (ramal 137)
Far-Manguinhos/FIOCRUZ
Tel: 560-0448

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Secretaria Geral SBQ
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Contribuicoes devem ser enviadas para:        paulosbq@dq.ufscar.br
http://www.sbq.org.br
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