Químicos Analíticos e Química Analítica para uma Potência Emergente
Célio Pasquini (UNICAMP)
Ao plagiar o tema geral da 32ª. Reunião
Anual de Sociedade Brasileira de Química para
intitular esta conferência, desejou-se, na verdade,
chamar a atenção da nossa comunidade sobre
a importância de todos os segmentos do conhecimento
que estão incorporados atualmente à disciplina
Química.
Em particular, a Química Analítica será
o foco desta conferência e o principal motivo
de desenvolver este tema é apontar, com exemplos,
a evolução e a importância da Química
Analítica e seus atores, os Químicos Analíticos,
no contexto atual de desenvolvimento do país.
Uma análise crítica será feita
da produção acadêmica da área
e de seu impacto (ou falta de) na solução
de problemas de interesse do Brasil, como potência
emergente. O efeito das políticas institucionais
empreendidas com intuito de aumentar a produção
acadêmica será analisado sob a ótica
do tema desta conferência. O aumento da produção
e produtividade na área melhorou de fato a formação
e qualificação dos profissionais da academia
e da indústria?
Exemplos de resultados da comunidade analítica
brasileira e do grupo de pesquisa do conferencista serão
utilizados para ilustrar e avaliar a formação
dos nossos Químicos Analíticos que se
destinam à atividade acadêmica e industrial.
Onde temos acertado e onde temos errado, quando necessitamos
atender a demanda da sociedade pelos resultados supridos
pela Química Analítica e pelos Químicos
Analíticos?
Não há dúvida sobre a relevância
da formação deste tipo de profissional
e da sua importância para o desenvolvimento do
país. No entanto, perguntas do tipo. “O
que realmente fazemos? Há necessidade de uma
Química Analítica e de Químicos
Analíticos?”, ainda são comuns em
nossa comunidade. As causas e conseqüências
destes questionamentos serão apresentadas com
a intenção de melhorar o conhecimento
da comunidade sobre as atividades do Químico
Analítico moderno, o escopo de suas atividades
e sua relevância para a uma potência emergente.
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