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1.     

BOLETIM ELETRÔNICO No 852          MAIO 2009

VEJA NESTA EDIÇÃO: SAIU O NOVO NÚMERO DA QNEsc

 

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1. Editorial

2. Índice da QNEsc, Volume 31, Número 2, Maio 2009

 

Editorial

Trazemos como novidade neste segundo número do ano o tema da Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química: “Químicos para uma potência emergente”. Com esse tema, os organizadores da RA propõem uma reflexão sobre as diversas modalidades de formação profissional da Química. A preocupação de Química Nova na Escola é a formação dos profissionais da educação química: professores da educação básica, técnica de nível médio e superior e da educação superior. Como em outras áreas da Química, o Brasil é carente desses profissionais, ao menos em competências necessárias para as demandas atuais. Houve quatro propostas de artigos que atendiam à chamada para o tema da RA. Todos entraram no curso normal de avaliação de originais. Mais outro, que já passara pelo processo avaliativo, foi considerado adequado para a mesma chamada. Todos aparecem na seção Pesquisa em Ensino de Química. Com isso, concretiza-se um desejo latente entre educadores químicos e químicos educadores de que a Divisão de Ensino da SBQ esteja ligada de maneira orgânica às preocupações da Sociedade. Espera-se que novos autores preparem manuscritos, tão logo seja anunciado o tema da RA seguinte, para o número que deverá sair sempre por ocasião do encontro. Os manuscritos podem ser propostos para qualquer uma das diversas seções da Revista, basta que tenham relação com o tema da RA.

A Comunidade, que abraça a Química Nova na Escola e a constitui sempre mais como Revista que faz opinião sobre as necessidades de formação química condizente com os princípios e as teorias de educação continuamente atualizadas, entende que há muito a fazer na melhoria das condições do ensino e da aprendizagem em Química. Os membros do Conselho Editorial e os editores, bem como os avaliadores dos manuscritos submetidos à publicação, sempre procuram estar atentos para que os manuscritos atendam a essas possibilidades de melhoria na formação química, principalmente na educação básica. É bastante consensual a ideia de que uma boa formação básica permitirá avanços nos outros níveis de formação profissional de químicos e de educadores químicos. Podemos fazer de Química Nova na Escola o veículo desse processo, criando, principalmente, os meios para que todos os professores e formadores de professores tenham acesso a ele e o qualifiquem continuamente. A forma de organização em seções estimula ideias criativas na forma de educar em Química, propondo romper com a linearidade e a forma descontextualizada com que são tratados os conteúdos de química nos currículos escolares. Estes, como estão, não são relevantes para os estudantes e os afasta das carreiras químicas.

Em seu cotidiano escolar, os saberes que professores precisam dominar vão muito além dos conteúdos da matéria. Exige-se que deem conta das sociabilidades, das inclusões, dos desajustes sociais, das novidades tecnológicas, dos instrumentos de multimídia, da natureza e historicidade do conhecimento; sintam-se capazes de propor novas ênfases na escolha dos conteúdos escolares de Química para um exercício mais consciente da cidadania; saibam elaborar projetos de estudo e acompanhar sua execução e avaliação; e façam análises do processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus estudantes, produzindo respostas além do senso comum de culpar as vítimas do baixo nível de desenvolvimento escolar dos seus alunos. Esse espectro amplo de saberes foi muito bem captado pelos intelectuais e técnicos que elaboraram o texto que institui o Sistema Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério do MEC. O que nele se propõe é o que as comunidades de educadores, organizadas em muitas áreas de conhecimento, vêm defendendo. Com esse Sistema, o MEC, por meio do Comitê Técnico-Científico da Educação Básica da CAPES, assume a tarefa de induzir a melhoria da formação dos professores. No entanto, pela variedade de programas de formação que podem ser criados, é essencial que ninguém – que tenha competência e responsabilidade histórica de já ter formado grande número de professores para a educação básica, assumindo, muitas vezes, lacunas pela ausência total do Estado em suas regiões como muitas Instituições Comunitárias, a exemplo das gaúchas e catarinenses – seja sumariamente excluído do acesso a recursos para a grande empreitada que será fazer funcionar o Sistema criado.

Além desse foco voltado para a formação dos profissionais educadores na Química, o leitor poderá encontrar, em outras seções, artigos relevantes para a educação química. Na seção Química e Sociedade, há um importante estudo sobre materiais componentes de calçados esportivos, os populares tênis. Vários conceitos relativos aos polímeros são apresentados, neste artigo, de forma contextualizada, o que podem contribuir para o consumo consciente dos jovens. Na seção Experimentação no Ensino de Química, apresenta-se um aparato para medição de fluorescência que permite ao professor trabalhar aspectos quantitativos desse importante fenômeno de emissão luminosa a partir de medidas de sistemas simples e mais complexos como extratos vegetais. Editores e Editor Associado  

Editorial

Editores e Editor Associado

Editorial

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O Tênis Nosso de Cada Dia

Alexandre Silvestre dos Santos e Glaura Goulart Silva

QUÍMICA E SOCIEDADE

polímeros, experimentação, valores de consumo

Neste trabalho, são apresentados alguns textos elaborados com o objetivo de discutir aspectos fundamentais sobre polímeros e sua relação com os materiais utilizados em um tênis. São apresentadas também atividades experimentais de manipulação e caracterização de solado de tênis. Esse contexto pode permitir uma discussão relevante de temas químicos que são parte dos conteúdos de Ensino Médio, tais como: nomenclatura de polímeros, interações intermoleculares, reações de polimerização e propriedades de materiais. Ao mesmo tempo, o caráter fortemente interdisciplinar e a possibilidade de uma análise crítica de valores de consumo da sociedade moderna igualmente justificam a abordagem do tema.

02-QS-0908.pdf02-QS-0908.pdf

Análise de Mensagens Enviadas para um Sistema de Tutoria em Química na Web

Miguel de Araújo Medeiros

EDUCAÇÃO EM QUÍMICA E MULTIMÍDIA

ensino a distância, tira-dúvidas, Web no ensino

Neste trabalho, avaliaram-se e analisaram-se 720 mensagens de dúvidas enviadas para um serviço de tutoria em química na Web. Observou-se que os estudantes de Ensino Médio são os principais autores das dúvidas (62%), e que essas mensagens estão diretamente relacionadas ao que é visto em sala de aula. Ao analisar as mensagens de dúvidas, podem-se classificá-las em cinco categorias: solicitação (36%), interrogação (33%), imediatismo (14%), contextualização (12%) e problematicidade (5%), percebendo que 80% dos usuários desejam respostas simples para os seus trabalhos escolares, não tendo afinidade ou interesse pelo diálogo com o orien- tador do serviço de tutoria. Essa observação mostrou que o possível diálogo entre estudantes e os orientadores do serviço é por meio do simples processo de transmissão e recepção do conteúdo.

03-EQM-3908.pdf03-EQM-3908.pdf

Um Modelo para o Estudo do Fenômeno de Deposição Metálica e Conceitos Afins

Wilmo E. Francisco Junior, Luiz Henrique Ferreira e Dácio Rodney Hartwig

ESPAÇO ABERTO

modelos, representação, deposição metálica

A explicação e a compreensão de uma gama de conceitos químicos passam por uma elaboração conceitual em nível microscópico, o que exige uma capacidade de formular imagens mentais. O uso de modelos físicos auxilia o desenvolvimento de tal habilidade mediante simulações ou representações, bem como pelo contato direto e a manipulação de algo concreto pelos estudantes durante a simulação. Nesse sentido, o presente tra- balho descreve um material simples elaborado para o estudo do fenômeno de deposição metálica e conceitos relacionados. Ademais, é apresentada uma sugestão de aplicação do modelo em sala de aula e a avaliação dessa atividade feita por estudantes que dela participaram.

04-EA-4208.pdf04-EA-4208.pdf

Palavras Cruzadas como Recurso Didático no Ensino de Teoria Atômica

Edemar Benedetti Filho, Antonio Rogério Fiorucci, Luzia Pires dos Santos Benedetti e Jéssica Alves Craveiro

RELATOS DE SALA DE AULA

atividades lúdicas, teoria atômica, jogos em química

Este artigo apresenta uma atividade lúdica desenvolvida em sala de aula e como atividade extraclasse, que consiste no uso de palavras cruzadas que permitem aos alunos revisarem e/ou exercitarem operacionalmente conceitos, definições e episódios históricos da teoria atômica. O uso das palavras cruzadas foi proposto como uma atividade em substituição à resolução de exercícios tradicionais de fixação. A proposta foi aplicada em turmas do Ensino Médio de uma escola pública de Dourados, região sul de Mato Grosso do Sul, e avaliada como satisfatória quanto aos aspectos de comportamento e de aprendizagem.

05-RSA-1908.pdf05-RSA-1908.pdf

Ações Interativo-Reflexivas na Formação Continuada de Professores: O Projeto Folhas

Belmayr Knopki Nery e Otavio Aloisio Maldaner

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

projeto folhas, formação continuada, professores de química da educação básica

O trabalho investiga o Projeto Folhas como proposta potencial de formação continuada de professores dentro de um programa da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que teve início em 2004 e está em execução. O texto decorre de uma investigação mais ampla sobre o Projeto, objeto de dissertação de mestrado da UNIJUÍ que o analisa como um projeto de formação continuada no campo curricular da Química. O Projeto consiste na participação dos professores na elaboração de textos de conteúdo pedagógico que, depois de produzidos, são validados entre pares. Focaliza, em especial, a atividade reflexiva dos professores envolvidos em processo interativo. Tais processos são vistos como constitutivos dos sujeitos em interação. Para isso, aponta situações em que os professores interagem e refletem quando da produção e validação de um Folhas. Argumenta no sentido de ser o processo Folhas autêntica ação de formação continuada de professores.

07-PEQ-4808.pdf07-PEQ-4808.pdf

Aspectos Epistêmicos das Estratégias Enunciativas em uma Sala de Aula de Química

Adjane da Costa Tourinho e Silva e Eduardo Fleury Mortimer

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

estratégias enunciativas, movimentos epistêmicos, gênero de discurso, aulas de Química

Este trabalho apresenta uma análise do movimento epistêmico articulado por uma professora de Química em interação com os alunos, em uma sequência de 18 aulas da unidade temática Termoquímica. A análise considera como o conhecimento é configurado ao longo das interações até se constituir nos enunciados, com claros acabamentos temáticos, ao final de segmentos específicos do discurso da sala de aula - as sequências discursivas ou os episódios. O trabalho considera, ainda, como esse movimento pode favorecer o compartilhamento de significados pelos alunos. A análise foi desenvolvida considerando a dimensão epistêmica da ferramenta analítica proposta por Mortimer e cols. (2005a; 2005b), a qual se constitui de três conjuntos de categorias: níveis de referencialidade, modelagem e operações epistêmicas.

08-PEQ-6108.pdf08-PEQ-6108.pdf

A Formação de Professores de Química no Estado de Rondônia: Necessidades e Apontamentos

Wilmo E. Francisco Junior, Wilson Sacchi Peternele e Miyuki Yamashita

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

licenciatura em química, formação de professores, cursos de química rondonienses

O presente estudo faz uma análise da formação de professores de Química no estado de Rondônia, discutindo alguns dos problemas enfrentados tanto em âmbito local como nacional. As discussões tiveram por base a aná- lise da carência de professores no estado, das estruturas curriculares dos cursos, bem como de um questionário respondido por alunos da Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Os resultados mostram que todos os cursos apresentaram problemas e necessitam, portanto, de algumas medidas no sentido de adequar suas estruturas cur- riculares. Nesse sentido, algumas sugestões são vislumbradas para superar os problemas descritos.

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Relações entre Concepções Epistemológicas e Perfil Profissional Presentes em Projetos Pedagógicos de Cursos de Licenciatura em Química do Estado de Goiás

Nyuara Araújo da Silva Mesquita e Márlon Herbert Flora Barbosa Soares

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

projeto pedagógico de curso, licenciatura em química, visão positivista

Os projetos pedagógicos de curso apresentam os direcionamentos epistemológicos e metodológicos para a construção da proposta pedagógica e curricular de um curso de graduação. Esta pesquisa foi realizada por meio da análise textual discursiva a partir de projetos pedagógicos de cursos de licenciatura em química no estado de Goiás. Observamos que os documentos tentam adequar suas propostas às orientações legais, porém apresentam contradições em relação aos referenciais teóricos adotados. Um dos aspectos analisados considera características positivistas da ciência incorporadas de forma parcial aos textos dos documentos a partir da ênfase dada à experimentação como forma de confirmar as teorias ou como aspecto central no processo de formação docente. As atividades do futuro docente são associadas ao trabalho de laboratório, ao controle de qualidade e às indústrias em detrimento das atividades pedagógicas. Este artigo tem o objetivo de discutir as visões de ciência implícitas nos projetos pedagógicos das licenciaturas em química para contribuir com uma formação de educadores químicos que seja coerente com as necessidades formativas atuais.

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Grupos de Estudos entre Estudantes Ingressantes (Calouros) e Veteranos: Uma Perspectiva Alternativa de Estudo e Discussão na Universidade

Ramon Marcelino Ribeiro Júnior e Agustina Rosa Echeverría

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

grupo de estudos; ensino superior; propostas alternativas de formação

Neste artigo, descreve-se e analisa-se uma experiência de Grupos de Estudos entre alunos ingressantes (calouros) e veteranos em espaços diferenciados do ambiente universitário. Trata-se de um projeto do Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás (IQ-UFG), e os aspectos analisados nesta pesquisa são as avaliações que os alunos desses grupos fazem sobre sua participação no projeto e a importância dela para a formação inicial. Argumentamos em favor desse tipo de trabalho de formação a partir do que entendemos como função social da universidade e do exemplo do Processo de Bolonha, especificamente do caso português. O instrumento metodológico constituiu-se de entrevistas semiestruturadas registradas em áudio e vídeo. A análise mostra que os alunos avaliam os grupos de estudos de forma positiva. Podem-se verificar também limites e potencialidades dessa proposta alternativa de formação superior.

11-PEQ-9608.pdf11-PEQ-9608.pdf

Formação de Professores de Química na Universidade de Brasília: Construção de uma Proposta de Inovação Curricular

Joice de Aguiar Baptista, Roberto Ribeiro da Silva, Ricardo Gauche, Patrícia Fernandes Lootens Machado, Wildson Luiz Pereira dos Santos e Gerson de Souza Mól

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

formação de professores; pesquisa em ensino de Química; licenciatura em Química

Este trabalho relata uma experiência curricular de Formação de Professores de Química iniciada na década de 1990 na Universidade de Brasília. Trata-se da descrição e análise da proposta, em constante construção, na perspectiva de se refletir sobre os limites e desafios das estratégias e dos processos de formação inicial e continuada de docentes de Química, inter-relacionando ensino, pesquisa e extensão.

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Medidor de Fluorescência Caseiro

Paulo Henrique dos Santos Sartori e Élgion Lúcio da Silva Loreto

EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA

fluorescência, fotossíntese, material de baixo custo

Propõe-se a construção de um sistema de medição de fluorescência de configuração simples que permite uma análise quantitativa do fenômeno. Tal instrumento simula, por exemplo, o funcionamento de fluorômetros e clorofilômetros usados em laboratórios didáticos e de pesquisa. A sua exploração didática viabiliza conexões entre diversos conceitos de química moderna por meio de uma abordagem interdisciplinar, envolvendo fotoquímica, níveis de energia, orbitais moleculares, interação entre radiação e moléculas orgânicas e biológicas, permitindo, por exemplo, uma melhor compreensão dos mecanismos fotoquímicos da fotossíntese.

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Normas para Publicação

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Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico da SBQ: catalani@sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!
Prof. Luiz Henrique Catalani
Editor do Boletim Eletrônico
Prof. Norberto Peporine Lopes
Editor Associado do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ

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