2. Relatório
da Reunião do CA-QU Realizada no Período de 06 a 08 de Abril
de 2009
O Comitê Assessor de Química do CNPq, CA-QU, reuniu-se de
06 a 08 de Abril de 2009 na sala 406 do edifício Nazir II,
SQN 509, Brasília, para: (i) avaliar os relatórios finais
relativos a bolsas de produtividade, projetos universais,
pós-doutorado Júnior, PDJ, doutorado sanduíche, SWE, Pós-doutorado
Sênior, PDS, pós-doutorado empresarial, PDI, pós-doutorado
no exterior, PDE; (ii) julgar bolsas especiais nas categorias
Pós-Doutorado no Exterior (PDE, 14 solicitações), Doutorado
Sanduíche no Exterior (SWE, 15 solicitações), Pós-Doutorado
Sênior (PDS, 02 solicitações), Pós-Doutorado Júnior (PDJ,
44 solicitações), Pós-doutorado Empresarial, (PDI, 02 solicitações),
Doutorado no Exterior (GDE, 06 solicitações).
Estavam presentes os seguintes membros do CA-QU: Ademir Neves
(Coordenador do CA-QU), Antonio Luiz Braga, Elina Bastos
Caramão, Oscar Manoel Loureiro Malta, Reinaldo Calixto de
Campos, Roberto Manuel Torresi e Vanderlan
da Silva Bolzani.
Inicialmente, o Comitê Assessor deu as boas vindas ao Professor
Roberto Manuel Torresi como novo membro do CA-QU e em seguida
o comitê discutiu os critérios que seriam utilizados no
julgamento das propostas. O CA-QU decidiu manter os
mesmos critérios utilizados no ano de 2008, com a intenção
de preservar as bases de análise, que vêm sendo cuidadosamente
discutidas pelo CA-QU, e amplamente divulgadas em vários
meios de comunicação científica do Brasil.
1. Avaliação de Relatórios
Conforme acordado entre os membros do CA presentes, os relatórios
foram analisados e avaliados com base na metodologia utilizada
na reunião anterior do CA-QU, convocada para tal e constantes
no relatório dessa referida reunião.
Considerando-se um total de 273 relatórios em papel, sendo
86 da Orgânica, 77 da Físico-Química, 47 da Inorgânica,
63 da Analítica, após análise detalhada os relatórios foram
classificados de acordo com os seguintes critérios:
1.
Relatórios contendo as principais
informações dos resultados obtidos oriundos do projeto (publicações,
orientações, patentes, etc.) foram considerados aprovados.
2.
Para aqueles relatórios nos quais
não foi possível constatar a relação dos resultados oriundos
do projeto original, o CA usou a carta formulada na reunião
anterior para ser enviada aos pesquisadores, solicitando
o encaminhamento destas informações. Os relatórios dos pesquisadores
que completarem a documentação solicitada serão reavaliados.
Os resultados dos relatórios avaliados como tal, se encontram
sumarizados na tabela abaixo:
Relatório |
No Relatórios
Aprovados |
No relatórios
Aprovados Cond |
No Relatórios
Completar Doc |
No Relatórios
reprovados |
APQ |
93 |
11 |
|
|
PQ |
49 |
6 |
|
|
AI |
8 |
|
|
|
PDE |
6 |
3 |
|
|
SWE |
10 |
1 |
|
|
GDE |
1 |
|
|
|
PDS |
3 |
|
|
|
PDJ |
17 |
2 |
|
|
AT |
58 |
2 |
|
|
PD |
1 |
|
|
|
IC |
1 |
|
|
|
Finalmente, nenhum relatório foi reprovado.
2. Julgamento dos Pedidos de
Bolsas Especiais
Os critérios utilizados para o julgamento de bolsas especiais
foram os seguintes:
2.1 Pós-doutorado no Exterior (PDE)
As solicitações de bolsas de Pós-doutorado no exterior PDE
foram avaliadas priorizando recém-doutores. Foram levados
em consideração, principalmente, o índice h do orientador,
a qualidade do projeto e a qualidade da instituição de destino
cuja análise foi subsidiada pelos pareceres dos assessores
ad hoc. Com relação ao candidato ao PDE foi levado
em conta principalmente a sua produção científica no intervalo
de tempo entre a defesa de sua tese de doutorado e a solicitação
desta chamada.
2.2 Doutorado Sanduíche no Exterior
(SWE)
No julgamento das solicitações de bolsas SWE, foram levados
em conta os projetos, cuja análise foi subsidiada pelos
pareceres dos assessores ad hoc, e, principalmente,
o índice h do orientador no exterior. Levou-se também em
consideração a produção científica do orientador no Brasil
(índice h) e do candidato (o somatório dos índices de impacto
dos periódicos em que foram publicados todos os artigos
do candidato, contados um a um).
2.3 Pós-Doutorado Júnior (PDJ)
As solicitações de PDJ no país foram separadas em três grandes
blocos na seguinte ordem de prioridade: (1) as que envolviam
mudança de orientador de doutorado e de instituição; (2)
as que envolviam mudança de orientador de doutorado, porém
na mesma instituição e (3) as que envolviam o mesmo orientador
de doutorado e/ou orientador que integra o mesmo grupo de
pesquisa na mesma instituição. Dentro de cada um destes
blocos, foram levados em consideração, principalmente: o
somatório dos índices de impacto dos periódicos em que foram
publicados todos os artigos do candidato, contados um a
um; o índice h e o somatório dos índices de impacto do orientador,
o número de suas patentes concedidas ou licenciadas, bem
como a qualidade do projeto, cuja análise foi subsidiada
pelos pareceres dos assessores ad hoc.
Na composição da lista classificatória final, o CA-QU confrontou
as propostas dos diferentes blocos de prioridades para que
não houvesse diferenças expressivas entre seus méritos científicos,
respeitados os critérios de qualificação do supervisor e
potencial do candidato.
2.4 Bolsas de Pós-doutorado Sênior
(PDS)
As solicitações de bolsas de PDS no país foram julgadas baseadas
nos critérios constantes da página do CA-QU na página eletrônica
do CNPq, principalmente observando o índice h do orientador
e o somatório dos índices de impacto dos periódicos em que
foram publicados os trabalhos do candidato nos últimos cinco
anos, contados um a um, e a qualidade do projeto, cuja análise
foi subsidiada pelos pareceres dos assessores ad hoc.
2.5 Pós-doutorado empresarial (PDI)
No julgamento das solicitações de bolsas PDI, o CA-QU levou
em conta o perfil da empresa, a qual deve comprovar, na
proposta, a existência de um programa de pesquisa, desenvolvimento
e inovação. Também foi levado em consideração, a qualificação
do funcionário designado para acompanhar (supervisionar)
as atividades do bolsista.
2.6. Doutorado no Exterior (GDE)
As solicitações de bolsas de doutorado no exterior (GDE)
foram julgadas levando-se em conta o histórico escolar do
candidato e o conjunto de toda a produção científica e tecnológica
do orientador, tendo como indicadores principais seu índice
h e o número de suas patentes concedidas ou licenciadas.
Também foram levados em conta a qualidade da instituição
no exterior e o projeto, considerando-se tanto a sua avaliação
na reunião do CA-QU, quanto aquelas realizadas pelos consultores
ad hoc.
A tabela 2 resume os resultados do julgamento de bolsas especiais.
DEMANDA DE FLUXO CONTÍNUO |
DEMANDA |
RECOMENDAÇÕES |
Pós-doutorado no Exterior
(PDE) |
14 |
14 |
Pós-Doutorado Júnior
no Brasil (PDJ) |
44 |
34 |
Pós-doutorado Sênior
no Brasil (PDS) |
2 |
1 |
Doutorado Sanduíche
no Exterior (SWE) |
15 |
10 |
Pós-doutorado empresarial
(PDI) |
2 |
1 |
Doutorado no Exterior
(GDE) |
5 |
1 |
Total |
82 |
61 |
Como é normalmente praticado no CA-QU, nenhum membro analisou
ou participou de discussões a respeito de processos de seu
interesse, ou envolvendo colaboradores seus, ou de sua instituição.
3. Assuntos internos do CA-QU
Em resposta às recomendações sugeridas pela Comissão de Assessoramento
Técnico-Científico (CATC) sobre os critérios que poderiam
ser empregados no julgamento de bolsas de Produtividade
em Pesquisa (PQ) pelos CAs de Ciências Exatas e da Terra
e Engenharias, o CA-QU através de ofício ao Sr. Presidente
do CNPq, .forP tnA ocraMoino oa cc(
ogaZ Prof. José Roberto Drugowich de Felício, Diretor de Programas
Horizontais e Instrumentais e Prof. José Oswaldo Siqueira,
Diretor de Programas Temáticos e Setoriais do CNPq e Presidente
da Comissão de Assessoramento Técnico Científico – CATC)
prestou os seguintes esclarecimentos:
O CA- QU vem discutindo detalhadamente, os novos critérios
de avaliação para as bolsas de produtividade (PQ), além
de todas as demais modalidades de bolsas e auxílios para
o triênio 2009-2011, há aproximadamente dois anos, conforme
documento enviado a V. Sa. em 22 dezembro de 2008.
Com relação às bolsas PQ em particular, procuramos atualizar/implementar
os critérios existentes na página do CA-QU do CNPq e amplamente
divulgados na Comunidade Científica da Química, buscando
sempre enfatizar que a prioridade para ingresso e progressão
como PQ é a produção científica do candidato a qual deve
ser avaliada com base em critérios de qualificação claros
e justos.
Finalmente, o CA-QU constatou um aprimoramento nos pareceres
ad hoc, os quais devem se restringir à análise dos
projetos, uma vez que índices tais como h, somatório
de índices de impacto e índice de orientações são fornecidos
pela área técnica do CNPq, desde que os pesquisadores
forneçam as informações em seus currículos Lattes atualizados,
os quais são congelados uma semana após a submissão das
solicitações.
4. Agradecimentos
O CA-QU gostaria de agradecer ao corpo técnico do CNPq pelo
trabalho realizado na preparação da reunião do CA-QU, na
confecção das planilhas com todos os indicadores, na escolha
dos assessores ad hoc e também no número de
pareceres disponíveis que subsidiaram as decisões. Tivemos
a assessoria competente de Natacha C. F. Santos, Lucilene
F. O. Cândido, Andréia Anjos de Araújo e Epitácio Pinto
Marinho, a quem os membros do CA-QU agradecem especialmente.
Pelo CA de Química, em Brasília, 08 de abril de 2009,
Ademir Neves (Coordenador)
Antonio Luiz Braga
Elina Bastos Caramão
Oscar Manoel Loureiro Malta
Reinaldo Calixto de Campos
Roberto Manuel Torresi
Vanderlan da Silva Bolzani
Fonte:
Ademir Neves (UFSC)
|