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BOLETIM ELETRÔNICO No 851

VEJA NESTA EDIÇÃO:

1. Na reta final para a 32ª RASBQ

2. Relatório da Reunião do CA-QU (CNPq) Realizada no Período de 06 a 08 de Abril de 2009

3. CNPq discute novos critérios para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa

4. Especialistas temem "apagão científico" no Brasil

5. Congresso Scientiarum Historia II / Congresso Luso-Brasileiro de História da Ciência

6. Prorrogação do prazo de inscrição de concurso na área de Química Inorgânica da UFSJ

7. Concurso para Prof. Adjunto no Depto de Química na UFMS – Campo Grande

8. Vaga para Professor Adjunto na UFC no Cariri

9. Treze vagas para Professor Adjunto em diversas áreas de Química na UF Rural do RJ

10. Concurso em Química Orgânica – RMN - UFBA

11. 4a Escola de Eletroquímica no IQ-USP

12. Vaga para Físico-Química do IQ-USP

13. Prazo de inscrição do premio L'Oréal adiado

 

1. Na reta final para a 32ª RASBQ

 

A poucos dias do início da Reunião Anual, temos os seguintes informes:

- Todos os trabalhos aceitos já tem o dia de sua apresentação definido. Verifique a data de sua apresentação.

- Se você se inscreveu em um mini-curso, verifique os horários de início.

- Em breve disponibilizaremos os horários dos ônibus que farão o traslado entre a Avenida Beira Mar e o Centro de Convenções. Fique atento.

- Teremos Wireless livre. Leve seu micro para passear!

- Não se esqueça de reservar o seu convite para o Jantar de Confraternização no domingo (31/01). A adesão é de R$ 50, com tudo incluso, bebidas e comida típica a vontade, além de um show de forró.

- Na segunda (01/02) nossa confraternização será no Forró do Pirata, no espaço da ONG Fundação Pirata Marinheiros. Visite o site www.pirata.com.br para mais informações. A entrada (R$ 20) será vendida durante a RASBQ.

 

Nos vemos em Fortaleza !

 

Fonte: Comissão Organizadora da 32ª RASBQ

 

2. Relatório da Reunião do CA-QU Realizada no Período de 06 a 08 de Abril de 2009

 

O Comitê Assessor de Química do CNPq, CA-QU, reuniu-se de 06 a 08 de Abril de 2009 na sala 406 do edifício Nazir II, SQN 509, Brasília, para: (i) avaliar os relatórios finais relativos a bolsas de produtividade, projetos universais, pós-doutorado Júnior, PDJ, doutorado sanduíche, SWE, Pós-doutorado Sênior, PDS, pós-doutorado empresarial, PDI, pós-doutorado no exterior, PDE; (ii) julgar bolsas especiais nas categorias Pós-Doutorado no Exterior (PDE, 14 solicitações), Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE, 15 solicitações), Pós-Doutorado Sênior (PDS, 02 solicitações), Pós-Doutorado Júnior (PDJ, 44 solicitações), Pós-doutorado Empresarial, (PDI, 02 solicitações), Doutorado no Exterior (GDE, 06 solicitações).

Estavam presentes os seguintes membros do CA-QU: Ademir Neves (Coordenador do CA-QU), Antonio Luiz Braga, Elina Bastos Caramão, Oscar Manoel Loureiro Malta, Reinaldo Calixto de Campos, Roberto Manuel Torresi e Vanderlan da Silva Bolzani.

Inicialmente, o Comitê Assessor deu as boas vindas ao Professor Roberto Manuel Torresi como novo membro do CA-QU e em seguida o comitê discutiu os critérios que seriam utilizados no julgamento das propostas.  O CA-QU decidiu manter os mesmos critérios utilizados no ano de 2008, com a intenção de preservar as bases de análise, que vêm sendo cuidadosamente discutidas pelo CA-QU, e amplamente divulgadas em vários meios de comunicação científica do Brasil.

1. Avaliação de Relatórios

Conforme acordado entre os membros do CA presentes, os relatórios foram analisados e avaliados com base na metodologia utilizada na reunião anterior do CA-QU, convocada para tal e constantes no relatório dessa referida reunião.

Considerando-se um total de 273 relatórios em papel, sendo 86 da Orgânica, 77 da Físico-Química, 47  da Inorgânica, 63 da Analítica, após análise detalhada os relatórios foram classificados de acordo com os seguintes critérios:

1.     Relatórios contendo as principais informações dos resultados obtidos oriundos do projeto (publicações, orientações, patentes, etc.) foram considerados aprovados.

2.     Para aqueles relatórios nos quais não foi possível constatar a relação dos resultados oriundos do projeto original, o CA usou a carta formulada na reunião anterior para ser enviada aos pesquisadores, solicitando o encaminhamento destas informações. Os relatórios dos pesquisadores que completarem a documentação solicitada serão reavaliados.

Os resultados dos relatórios avaliados como tal, se encontram sumarizados na tabela abaixo:

Relatório

No Relatórios

Aprovados

No relatórios

Aprovados Cond

No Relatórios

Completar Doc

No Relatórios

reprovados

APQ

93

11

 

 

PQ

49

6

 

 

AI

8

 

 

 

PDE

6

3

 

 

SWE

10

1

 

 

GDE

1

 

 

 

PDS

3

 

 

 

PDJ

17

2

 

 

AT

58

2

 

 

PD

1

 

 

 

IC

1

 

 

 

 

Finalmente, nenhum relatório foi reprovado.

2. Julgamento dos Pedidos de Bolsas Especiais

Os critérios utilizados para o julgamento de bolsas especiais foram os seguintes:

2.1 Pós-doutorado no Exterior (PDE)

As solicitações de bolsas de Pós-doutorado no exterior PDE foram avaliadas priorizando recém-doutores. Foram levados em consideração, principalmente, o índice h do orientador, a qualidade do projeto e a qualidade da instituição de destino cuja análise foi subsidiada pelos pareceres dos assessores ad hoc. Com relação ao candidato ao PDE foi levado em conta principalmente a sua produção científica no intervalo de tempo entre a defesa de sua tese de doutorado e a solicitação desta chamada.

2.2 Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE)

No julgamento das solicitações de bolsas SWE, foram levados em conta os projetos, cuja análise foi subsidiada pelos pareceres dos assessores ad hoc, e, principalmente, o índice h do orientador no exterior. Levou-se também em consideração a produção científica do orientador no Brasil (índice h) e do candidato (o somatório dos índices de impacto dos periódicos em que foram publicados todos os artigos do candidato, contados um a um).

2.3 Pós-Doutorado Júnior (PDJ)

As solicitações de PDJ no país foram separadas em três grandes blocos na seguinte ordem de prioridade: (1) as que envolviam mudança de orientador de doutorado e de instituição; (2) as que envolviam mudança de orientador de doutorado, porém na mesma instituição e (3) as que envolviam o mesmo orientador de doutorado e/ou orientador que integra o mesmo grupo de pesquisa na mesma instituição. Dentro de cada um destes blocos, foram levados em consideração, principalmente: o somatório dos índices de impacto dos periódicos em que foram publicados todos os artigos do candidato, contados um a um; o índice h e o somatório dos índices de impacto do orientador, o número de suas patentes concedidas ou licenciadas, bem como a qualidade do projeto, cuja análise foi subsidiada pelos pareceres dos assessores ad hoc.

Na composição da lista classificatória final, o CA-QU confrontou as propostas dos diferentes blocos de prioridades para que não houvesse diferenças expressivas entre seus méritos científicos, respeitados os critérios de qualificação do supervisor e potencial do candidato. 

2.4 Bolsas de Pós-doutorado Sênior (PDS)

As solicitações de bolsas de PDS no país foram julgadas baseadas nos critérios constantes da página do CA-QU na página eletrônica do CNPq, principalmente observando o índice h do orientador e o somatório dos índices de impacto dos periódicos em que foram publicados os trabalhos do candidato nos últimos cinco anos, contados um a um, e a qualidade do projeto, cuja análise foi subsidiada pelos pareceres dos assessores ad hoc.

2.5 Pós-doutorado empresarial (PDI)

No julgamento das solicitações de bolsas PDI, o CA-QU levou em conta o perfil da empresa, a qual deve comprovar, na proposta, a existência de um programa de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Também foi levado em consideração, a qualificação do funcionário designado para acompanhar (supervisionar) as atividades do bolsista.

2.6. Doutorado no Exterior (GDE)

As solicitações de bolsas de doutorado no exterior (GDE) foram julgadas levando-se em conta o histórico escolar do candidato e o conjunto de toda a produção científica e tecnológica do orientador, tendo como indicadores principais seu índice h e o número de suas patentes concedidas ou licenciadas. Também foram levados em conta a qualidade da instituição no exterior e o projeto, considerando-se tanto a sua avaliação na reunião do CA-QU, quanto aquelas realizadas pelos consultores ad hoc.

A tabela 2 resume os resultados do julgamento de bolsas especiais.

DEMANDA DE FLUXO CONTÍNUO

DEMANDA

RECOMENDAÇÕES

Pós-doutorado no Exterior (PDE)

14

14

Pós-Doutorado Júnior no Brasil (PDJ)

44

34

Pós-doutorado Sênior no Brasil (PDS)

2

1

Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE)

15

10

Pós-doutorado empresarial (PDI)

2

1

Doutorado no Exterior (GDE)

5

1

Total

82

61

Como é normalmente praticado no CA-QU, nenhum membro analisou ou participou de discussões a respeito de processos de seu interesse, ou envolvendo colaboradores seus, ou de sua instituição.

3. Assuntos internos do CA-QU

Em resposta às recomendações sugeridas pela Comissão de Assessoramento Técnico-Científico (CATC) sobre os critérios que poderiam ser empregados no julgamento de bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ) pelos CAs de Ciências Exatas e da Terra e Engenharias, o CA-QU através de ofício ao Sr. Presidente do CNPq, .forP tnA ocraMoino oa cc( ogaZ Prof. José Roberto Drugowich de Felício, Diretor de Programas Horizontais e Instrumentais e Prof. José Oswaldo Siqueira, Diretor de Programas Temáticos e Setoriais do CNPq e Presidente da Comissão de Assessoramento Técnico Científico – CATC) prestou os seguintes esclarecimentos:

O CA- QU vem discutindo detalhadamente, os novos critérios de avaliação para as bolsas de produtividade (PQ), além de todas as demais modalidades de bolsas e auxílios para o triênio 2009-2011, há aproximadamente dois anos, conforme documento enviado a V. Sa. em 22 dezembro de 2008.

Com relação às bolsas PQ em particular, procuramos atualizar/implementar os critérios existentes na página do CA-QU do CNPq e amplamente divulgados na Comunidade Científica da Química, buscando sempre enfatizar que a prioridade para ingresso e progressão como PQ é a produção científica do candidato a qual deve ser avaliada com base em critérios de qualificação claros e justos.

Finalmente, o CA-QU constatou um aprimoramento nos pareceres ad hoc, os quais devem se restringir à análise dos projetos, uma vez que índices tais como h, somatório de índices de impacto e índice de orientações são fornecidos pela área técnica do CNPq, desde que os pesquisadores forneçam as informações em seus currículos Lattes atualizados, os quais são congelados uma semana após a submissão das solicitações.

4. Agradecimentos

O CA-QU gostaria de agradecer ao corpo técnico do CNPq pelo trabalho realizado na preparação da reunião do CA-QU, na confecção das planilhas com todos os indicadores, na escolha dos assessores ad hoc e também no número de pareceres disponíveis que subsidiaram as decisões. Tivemos a assessoria competente de Natacha C. F. Santos, Lucilene F. O. Cândido, Andréia Anjos de Araújo e Epitácio Pinto Marinho, a quem os membros do CA-QU agradecem especialmente.

Pelo CA de Química, em Brasília, 08 de abril de 2009,

Ademir Neves (Coordenador)

Antonio Luiz Braga

Elina Bastos Caramão

Oscar Manoel Loureiro Malta

Reinaldo Calixto de Campos

Roberto Manuel Torresi

Vanderlan da Silva Bolzani

 

Fonte: Ademir Neves (UFSC)

 

3. CNPq discute novos critérios para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa

 

Conselho Deliberativo da agência avaliará proposta

A Comissão de Assessoramento Tecnológico-Científico (CATC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) reuniu-se na última quarta-feira (13/5) na sede da agência em Brasília, com o objetivo de fechar a proposta dos novos critérios para concessão de bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ). Estes critérios serão, agora, submetidos ao Conselho Deliberativo do CNPq.

Na reunião, presidida pelo diretor de Programas Temáticos e Setoriais (DPT) do CNPq, José Oswaldo Siqueira, também foi discutida a nova configuração dos Comitês Assessores (CAs) que passam por processo de reavaliação dos seus critérios.

“Consideramos um grande avanço chegar a esta definição de critérios gerais, na visão do CNPq. Critérios que poderão garantir uma maior visibilidade aos critérios de avaliação e uma melhor comparabilidade”, afirmou o pesquisador Jailson Bittencourt de Andrade, da Universidade Federal da Bahia, membro da Comissão.

Criada em maio de 2008, a CATC é responsável por assessorar a diretoria executiva do CNPq na coordenação das atividades dos comitês de assessoramento, propondo diretrizes e normas sobre o funcionamento dos comitês e sobre os critérios de julgamento de bolsas e auxílios.

Formada por 14 integrantes, a CATC tem como membros o diretor José Oswaldo Siqueira, da Diretoria de Programas Temáticos e Setoriais (DPT), também presidente da Comissão, e o diretor José Roberto Drugowich, da Diretoria de Programas Horizontais e Instrumentais (DPH), e os pesquisadores Argelina Figueiredo, do Iuperj; Armando Cervi, da UFPR; Jailson Andrade, da UFBA; Leonardo Richtzenhain, da USP; Luciano Mendes Filho, da UFMG; Manoel Barral Netto, da Fiocruz–BA; Paulo Rogério Menandro, da Ufes; Rafael Linden, da UFRJ; e Romildo Toledo Filho, também da UFRJ.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do CNPq)

 

Fonte: Jornal da Ciência

 

4. Especialistas temem "apagão científico" no Brasil

 

Para o presidente da SBPC, Marco Antônio Raupp, é preciso rever a legislação voltada para a área científica e tecnológica

Norma Moura escreve para o “Jornal do Brasil”:

O Brasil corre o risco de um apagão científico. A constatação vem de especialistas ligados à área científica e tecnológica. Eles denunciam que estudos sobre biofármacos, o desenvolvimento do trem de levitação magnética do Rio de Janeiro e até projetos voltados para a exploração da camada pré-sal estão ameaçados de não saírem do papel. A ameaça, apontam, vem das mudanças na atuação das fundações de apoio às universidades federais.

As regras impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no ano passado impedem as fundações de apoio de receberem diretamente recursos para projetos, como vinha acontecendo. Essa mudança teria provocado a escassez dos recursos para a investigação científica e aumentado a burocracia para a gestão das propostas. O resultado, dizem os pesquisadores ouvidos pelo JB, é uma apatia no meio acadêmico, com cientistas trocando os laboratórios pelas salas de aula e a interrupção de pesquisas em vários campos.
– A situação está difícil. Os professores estão com medo de gerir projetos por causa da falta de segurança jurídica advinda de interpretações conservadoras da lei das fundações – diz Marco Antônio Raupp, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

A avaliação é compartilhada por Ivan Camargo, professor do departamento de engenharia elétrica e integrante do Conselho Superior da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) da Universidade de Brasília (UnB).
– Enfrentamos dificuldades de todo tipo, mas a pior é a apatia. O professor que conseguia equipar seu laboratório e arrecadar recursos para pesquisas ficou tachado de mercenário – desabafa. – Se aparece um projeto, ele declina, pois não quer ser chamado de ladrão. Prefere ficar apenas em sala de aula.

Privatização do conhecimento

Segundo Camargo, não fossem as fundações de apoio das universidades federais, muitos laboratórios estariam fechados. Ele acredita que, sem a atuação dessas instituições, em cerca 10 anos as estruturas montadas estarão obsoletas e a pesquisa fundamental terá migrado para o setor privado, que passará a ser procurado para parcerias, no lugar das fundações.
– Estamos privatizando a pesquisa. Além disso, esse questionamento retira a agilidade necessária ao desenvolvimento dos projetos e acabará por atrasar o desenvolvimento tecnológico. Se formos ter que aguardar licitação para comprar um reagente, por exemplo, é melhor fechar a fundação, que perde sua função – defende Camargo.

Diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa acusa as mudanças implementadas pelo TCU de prejudicarem apenas as pesquisas feitas pelas universidades públicas, provocando uma inversão de valores que deveria ser combatida pelas autoridades.
– Do ano passado para cá, vimos o estrangulamento das fundações. Temos hoje uma conspiração dos setores jurídicos, com uma mentalidade burocrática que só ataca as fundações públicas e favorece as entidades privadas, que podem receber recursos. Isso é um estímulo à imoralidade – dispara.

Parcerias

Para o presidente da SBPC, as mudanças comprometem as parcerias com as fundações de apoio, que tinham como objetivo flexibilizar e dar melhores condições de trabalho para que a produção do conhecimento chegasse à sociedade.
– Esse mundo da produção do conhecimento está sendo demandado a contribuir no desenvolvimento econômico das nações. Precisamos transformar o conhecimento em riqueza econômica, como fizeram os Estados Unidos. A Coppe mostrou o caminho na parceria com a Petrobras – ressalta Raupp.

Parta TCU, papel das fundações foi desvirtuado. As mudanças que provocaram tantos protestos no meio científico foram implementadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em novembro do ano passado. Um acórdão do tribunal determinou que as fundações de apoio às universidades públicas não poderiam mais agir à margem da Lei 8.666/93, que regulou as contratações do serviço público.

O entendimento do tribunal é de que a Lei 8958/94, que regulou o funcionamento das fundações, prevê que essas entidades, por serem de apoio às universidades públicas, têm o direito de interagir com as instituições de ensino às quais estão ligadas. E só.

Para o TCU, as fundações podem ser contratadas pelas universidades. Até então, essas entidades de apoio valiam-se da lei das fundações para receber diretamente recursos de agências de fomento como a Financiadora de Estudos e Projeto (Finep), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O TCU bateu o martelo e proibiu a triangulação financeira. Apesar da determinação do tribunal, as novas regras só valerão a partir de março de 2010. A prorrogação atendeu um pedido do Ministério da Ciência e Tecnologia, que ouviu os apelos de reitores pedindo tempo para se adequar.
– A decisão foi tomada para dar mais transparência ao uso dos recursos públicos e para que as fundações passem a trabalhar dentro dos limites da lei – justifica o ministro do TCU Aroldo Cedraz, que coordenou os trabalhos do tribunal sobre as fundações de apoio às universidades públicas.

O acórdão consolidou uma série de decisões anteriores do tribunal em relação às fundações. A primeira delas data de 1982, antes mesmo da lei que regulou o funcionamento dessas entidades. No ano passado, o TCU deu início a uma fiscalização de orientação centralizada. O objetivo era fazer um diagnóstico das relações das universidades públicas com as fundações de apoio. O alarme veio das denúncias de irregularidades que explodiram na mídia.

Segundo o ministro, a ação foi necessária para que as fundações deixassem de extrapolar os limites de sua atuação e não se distanciassem da natureza de suas funções.
– O volume de processos envolvendo as fundações era enorme. O tribunal não podia mais ficar aceitando esse status quo. As fundações foram desvirtuadas ao longo do tempo. Nossa intenção foi contribuir para a autonomia das universidades, mas sem permitir ilegalidades – explica Cedraz.

Para Marco Antônio Raupp, é preciso rever a legislação voltada para a área científica e tecnológica.
– Os principais impasses hoje não são mais de recursos. O problema é o marco legal. É preciso rever a legislação. A lei de licitações é para grandes obras, mas não é adequada para a ciência. Precisamos de recursos humanos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) precisaria de 500 técnicos, pesquisadores e engenheiros para responder plenamente ao que estão pedindo dele. É preciso outro regime de contratação – defende Raupp.

(Jornal do Brasil, 16/5)

Fonte: Jornal da Ciência

 

5.Congresso Scientiarum Historia II / Congresso Luso-Brasileiro de História da Ciência

 

Será realizado no Rio de Janeiro, no período de 28 a 30 de outubro de 2009 o Congresso Scientiarum Historia II / Congresso Luso-Brasileiro de História da Ciência, para o qual a comunidade científica que atua na área está convidada. As inscrições já estão abertas e todas as informações pertinentes podem ser vistas na página do congresso na Internet: www.scientiarumhistoria.ufrj.br.

 

Fonte:Carlos A.L. Filgueiras (UFRJ)

 

6. Prorrogação do prazo de inscrição de concurso na área de Química Inorgânica da UFSJ

 

O prazo para inscrição do edital de concurso público para contratação de professor efetivo (classe adjunto) na área de QUÍMICA INORGÂNICA (CPD045), junto ao Departamento de Ciências Naturais da Universidade Federal de São João del-Rei, MG, foi prorrogado até o dia 13/05. As inscrições poderão ser realizadas pessoalmente, por procuração ou pelos Correios, e o concurso acontecerá entre os dias 25 e 28 de maio de 2009. Para mais informações e cópia do edital, acesse a página http://www.ufsj.edu.br/dcnat/concursos.php."

 

Fonte: Stella Maris Resende (UFSJ)

 

7. Concurso para Prof. Adjunto no Depto de Química na UFMS – Campo Grande

 

Estão abertas as inscrições para concurso público para contratação de Professores Adjuntos nas áreas de Físico-Química, Química Analítica, Tecnologia Química e Ensino de Química (1 vaga para cada área) no Departamento de Química da UFMS - Campo Grande, MS. As inscrições encontram-se abertas até 22 de maio de 2009 e o edital (edital PREG No. 42, de 29 de abril de 2009) está disponível na página da UFMS/PREG: http://www.preg.ufms.br .

 

Fonte:   Fernanda R. Garcez e Walmir S. Garcez (UFMS)

 

8. Vaga para Professor Adjunto na UFC no Cariri

 

Estão abertas inscrições para concurso público para 01 (uma) vaga para professor Adjunto no setor de Química Ambiental, DE; no campus da Universidade Federal do Ceará no Cariri, no período de 11 de maio a 09 de junho. O edital e programa estão disponíveis na página da UFC:

http://www.srh.ufc.br/editais. Para maiores informações sobre a região do cariri, visitar a página do campus: http://www.cariri.ufc.br.

 

Fonte: Marcelo Santiago (UFC-Cariri)

 

9. 13 vagas para Professor Adjunto em diversas áreas de Química na UF Rural do Rio de Janeiro

 

Estão abertas, no Departamento de Química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 13 vagas para professor Adjunto nas áreas de Química Analítica, Geral e Inorgânica, Orgânica, Bioquímica e Físico-química, em dois editais distintos (17 e 19/2009). Como quadros de oferta semelhante apresentam-se em várias Instituições de Ensino Superior Federais neste país em função do plano REUNI, e como também muitas destas vagas são fruto de NÃO PREENCHIMENTO de vagas de concursos realizados nos meses de fevereiro e março deste ano, achamos por bem destacar algumas particularidades de nossa Instituição, para melhor abalizar a escolha dos candidatos. Atualmente nosso Programa de Pós-graduação em Química (PPGQ) oferece cursos de mestrado e doutorado nas áreas de concentração de Química Orgânica, Química Agrária e Físico-química. Devido às características atuais entendemos que encontraria grande apoio em nossa Instituição, por conta do momento que ora atravessa, aqueles candidatos com liderança e grande independência para a pesquisa, firmemente dispostos a nuclear grupos na sua área de formação. Informações: clarissa-dq@ufrrj.br. Inscrições: www.ufrrj.br, em concursos, em 2009, em Prof. Efetivo

 

Fonte:  Clarissa O. da Silva (UFRRJ)

 

10. Concurso em Química Orgânica – RMN - UFBA

 

Informamos que se encontra aberta uma vaga para concurso de professor adjunto no Departamento de Química Orgânica da Universidade Federal da Bahia. A vaga é para a Matéria: Química Orgânica: Ressonância Magnética Nuclear Aplicada à Química Orgânica. O edital pode ser encontrado em

http://www.concursos.ufba.br/docentes/2009/editais_docentes_2009.html

Anexos I e II. O departamento deseja um candidato que deverá ensinar disciplinas de Química Orgânica Básica e Análise Orgânica e desenvolver pesquisa em RMN associada (vinculada ou aplicada) à química orgânica e que apresente um perfil que contemple capacidade de interação com os diversos grupos de pesquisa do DQO e IQ. O Instituto de Química possui dois espectrômetros: um Inova 500 que opera a 500 MHz com sondas de aquisição: direta e indireta de 5 mm, indireta de 3 mm e acessório para sólidos  e um Gemini 2000 que opera a 300 MHz.

 

Fonte:   Frederico Guaré Cruz (UFBA)

 

11. 4a Escola de Eletroquímica no IQ-USP

 

A 4a Escola de Eletroquímica será realizada no Instituto de Química da Universidade de São Paulo entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro de 2009, em São Paulo. O evento é destinado a alunos de doutorado, recém doutores e profissionais de indústria. Considerando que neste curso será desenvolvida parte teórica e experimental, o número máximo de participantes será de 25. Será realizada uma seleção prévia dos inscritos. Aqueles que forem selecionados e não residam na cidade de São Paulo receberão um auxílio que inclui alojamento e refeições. As inscrições serão aceitas até 30 de setembro de 2009. A programação completa, assim como outras informações podem ser encontradas na página do evento.: http://escoladeeletroquimica.iq.usp.br.

 

Fonte: Roberto Torresi (IQUSP)

 

12. Vaga para Físico-Química do IQ-USP

 

Encontram-se abertas as inscrições para o concurso público de títulos e provas para provimento de 1 (hum) cargo de Professor Doutor, no conjunto de disciplinas de Físico-Química, junto ao Departamento de Química Fundamental do Instituto de Química da Universidade de São Paulo. Período de inscrição: De 20 de maio a 03 de julho de 2009. O Edital está disponível em www.iq.usp.br.

 

Fonte: Kalliópi A. A. Katsios (IQUSP)

 

13. Prazo de inscrição do premio L'Oréal adiado

 

Considerando que em 2009 o período de março a maio foi atípico, dados os diversos feriados e dias enforcados, a Comissão Organizadora da Bolsa Auxílio grant L'Oréal entendeu que as candidatas tiveram dificuldade em conseguir as declarações de concordância das Instituições onde serão realizadas as pesquisas. Assim, sensível a vários pedidos, estendeu a data final de inscrições até o dia 23 de maio de 2009.

http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=215

 

Fonte: Jailson B. de Andrade (IQ-UFBA)

 

 

 

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Até nossa próxima edição!!!
Prof. Luiz Henrique Catalani
Editor do Boletim Eletrônico
Prof. Norberto Peporine Lopes
Editor Associado do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ

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MAIO 2009

 

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