cid:001901c91982$2ee2fb00$0a00a8c0@Dirce

cid:001a01c91982$2ee2fb00$0a00a8c0@Dirce

Assine e divulgue Química Nova, Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society, a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina.

 

1.     

BOLETIM ELETRÔNICO No 834           MARÇO 2009

VEJA NESTA EDIÇÃO: SAIU O NOVO NÚMERO DA QNEsc

 

capaQNesc 31-1.jpg

 

 

 

 

1. Editorial

2. Índice da QNEsc, Volume 31, Número 1, Fevereiro 2009

 

Editorial

   O início de 2009 coincide com implosões de setores da economia globalizada que têm deixado muitos analistas confusos. Mesmo que as previsões econômicas não sejam piores do que se podia imaginar, não podemos deixar escapar de nossa atenção o crescente interesse que os economistas têm manifestado sobre avaliação e desempenho escolar. Suas contribuições apóiam-se em métodos estatísticos que, via de regra, sustentam correlações entre variáveis macrométricas, como recursos financeiros investidos na formação de professores, e variáveis micrométricas, como o desempenho dos alunos em exames nacionais. Certamente, há o que se discutir sobre razões construídas para justificar esse ou aquele comportamento da curva de investimento em função do desempenho escolar, mas nem sempre é essa a tônica do debate. As contribuições do campo da economia são importantes e necessárias para aprofundarmos nossos conhecimentos sobre muitos problemas educacionais, mas é preciso ter em mente que os fenômenos educacionais não se reduzem a correlações de variáveis medidas em contextos tão distantes. Do ponto de vista dos educadores químicos, queremos nos posicionar pela manutenção e ampliação dos programas de investimento de recursos na Educação que levem à universalização do acesso e à crescente qualidade educacional e, para isso, é também importante ter em consideração as contribuições de investigações circunscritas às situações das salas de aula, dos programas de formação de professores e dos muitos outros espaços de produção do conhecimento escolar.

Estamos convictos de que a linha editorial da Química Nova na Escola fomenta discussões profícuas para vivermos melhores dias na educação brasileira e, nessa direção, estamos implantando neste ano algumas alterações que visam ampliar o acesso, melhorar a qualidade de nossa publicação, além de atribuir-lhe nova forma de designação. Anualmente, organizaremos pelo menos um número com artigos versando sobre um tema comum. Com isso, pretendemos sistematizar algumas discussões que já estejam amadurecidas no seio da comunidade. Colocamos em funcionamento, no final de dezembro, o sistema de prelo eletrônico que permite anunciar ao leitor os manuscritos já aprovados e que aguardam a publicação do novo número. Essa medida visa estimular e ampliar a visibilidade do debate na comunidade, antecipando o acesso aos artigos. A partir deste número 31, passaremos a organizar os números em volumes e fascículos, iniciando uma nova forma de referência aos artigos publicados. Com essa medida, atenderemos a requisitos necessários para indexar Química Nova na Escola em outros sistemas. Contamos também com uma gerência editorial, a cargo da professora Luciana Caixeta Barboza, na qual concentraremos nossa atenção em buscar recursos e meios para fortalecer a revista.

Neste número, o leitor poderá refletir sobre a aprendizagem escolar do conceito de solubilidade quando as atividades de ensino são organizadas a partir de situações cotidianas. Terá chance de conhecer alguns filmes que retratam a ciência e o cientista no cinema desde seu surgimento até os dias atuais e poderá pensar em organizar situações de ensino a partir deles. Outro tema importante ao qual nos tornamos a debruçar é o meio ambiente: dessa vez, por meio de considerações sobre a avaliação de águas naturais a partir de parâmetros físicos e químicos, acompanhando uma proposta de educação química e ambiental na perspectiva CTSA. Outro assunto com foco ambiental são as representações sociais de estudantes de graduação exatamente sobre Química Ambiental. De especial interesse para os professores dedicados aos experimentos de laboratório é o artigo sobre preparação de biodiesel a partir de óleo de soja e etanol. Além desses, outros artigos aguardam-no para uma leitura atenta e compromissada com a superação das dificuldades da nossa Educação.

Os Editores e Editor Associado

01_editorial.pdf01_editorial.pdf

 

Índice da QNEsc

Volume 31, Número 1, Fevereiro 2009

 

O Emprego de Parâmetros Físicos e Químicos para a Avaliação da Qualidade de Águas Naturais: Uma Proposta para a Educação Química e Ambiental na Perspectiva CTSA

Vânia Gomes Zuin, Maria Célia S. Ioriatti e Carlos Eduardo Matheus

QUÍMICA E SOCIEDADE

parâmetros físicos e químicos de águas naturais; relações Ciência-Tecnologia-Sociedade-Ambiente (CTSA); Educação Química e Ambiental

Este artigo apresenta resultados obtidos a partir da determinação de alguns parâmetros físicos e químicos de águas naturais que, articulados com questões referentes à realidade social, geográfica e histórica levantadas em um estudo da bacia hidrográfica do córrego do Paraíso, São Carlos (SP), por estudantes do Ensino Fundamental e Médio da E. E. Prof. Sebastião de Oliveira Rocha, permitiram abordar a relação entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), constituindo-se como uma proposta educativa de grande potencial para o campo da Educação Química e Ambiental.

02-QS-5507.pdf02-QS-5507.pdf

A Imagem da Ciência no Cinema

Marcia Borin da Cunha e Marcelo Giordan

QUÍMICA E SOCIEDADE

comunicação-educação, cinema, imagem da Ciência

Neste artigo, discutimos como a ciência e o cientista são representados em determinadas épocas pelo cinema, contribuindo para constituição de uma percepção social da Ciência. Num primeiro momento, relacionamos o cinema com o momento histórico em que a Ciência se encontrava quando da produção de determinados filmes. Num segundo momento, discutimos a introdução do cinema na sala de aula no sentido de proporcionar a professores e alunos uma reflexão sobre seus papéis de autores e audiência na cultura escolar.

03-QS-1508.pdf03-QS-1508.pdf

Por Um Outro Percurso da Construção do Saber em Educação Química

Ricardo Strack, Magdalena Marques e José Claudio Del Pino

ESPAÇO ABERTO

professor-pesquisador, espaço de discussões, educação química

O artigo propõe a criação de um espaço que articule os conhecimentos dos professores de química que faculte, a partir de um fluxo informacional, a constituição de um perfil de professor que reflita e pesquise sobre sua prática.

04-EA-4608.pdf04-EA-4608.pdf

Uma Reflexão sobre Aprendizagem Escolar e o Uso do Conceito de Solubilidade/Miscibilidade em Situações do Cotidiano: Concepções dos Estudantes

Sheila Rodrigues Oliveira, Viviane de Paula Gouveia e Ana Luiza de Quadros

CONCEITOS CIENTÍFICOS EM DESTAQUE

concepções alternativas, ensino de química, aprendizagem

Com o objetivo de analisar as concepções de estudantes em final da Educação Básica sobre solubilidade/ miscibilidade, desenvolvemos o presente trabalho. Considerando que, nessa etapa de escolaridade, alguns conceitos já deveriam estar consolidados, observamos que muitos dos pesquisados tendem a explicar situações do cotidiano usando uma linguagem do senso comum ou explicações que poderiam ser usadas mesmo por quem não frequentou a escola. Percebemos que o conhecimento escolar, em alguns casos, não é relacionado a situações do cotidiano.

05-CCD-0508.pdf05-CCD-0508.pdf

Soletrando o Br-As-I-L com Símbolos Químicos

Antonio Joaquín Franco-Mariscal e María José Cano-Iglesias

RELATOS DE SALA DE AULA

inovação educativa, elementos químicos, símbolos químicos, o Brasil

Este trabalho apresenta as possibilidades didáticas na sala da aula de um material de ensino lúdico, dirigido aos estudantes de Química do Ensino Médio. Esse recurso didático permite a aprendizagem dos elementos químicos da tabela periódica, lembrando os estados do Brasil.

06-RSA-5907.pdf06-RSA-5907.pdf

Interpretação de Rótulos de Alimentos no Ensino de Química

Amanda Porto Neves, Pedro Ivo Canesso Guimarães e Fábio Merçon

RELATOS DE SALA DE AULA

rotulagem nutricional, alimentos, contextualização

Ao mesmo tempo em que os preceitos de uma vida saudável, em uma sociedade altamente sedentária, proporcionaram uma explosão na oferta de industrializados do tipo diet e light, a maioria da população não tem o hábito de ler uma tabela de rotulagem nutricional. Tendo em vista a importância do conhecimento químico na compreensão dessas informações, buscou-se desenvolver e avaliar um conjunto de atividades didáticas, envolvendo a análise e interpretação da composição química de alimentos, na qual foi possível discutir questões relacionadas a situações do cotidiano dos estudantes, como é o caso da alimentação.

07-RSA-1007.pdf07-RSA-1007.pdf

Nomenclatura de Compostos Orgânicos no Ensino Médio: Influência das Modificações na Legislação a partir de 1970 sobre a Apresentação no Livro Didático e as Concepções de Cidadãos

Ana Cristina Santos Matos, Dalila Dumas Teixeira, Ivana Patrícia Santana, Maria Antonieta Santiago, Abraão Felix da Penha, Bárbara Cristina Tavares Moreira e Marly Fernandes Araujo Carvalho

PESQUISA NO ENSINO DE QUÍMICA

nomenclatura, Ensino Médio, compostos orgânicos

As mudanças ocorridas na legislação a partir da década de 1970 influenciaram a abordagem do conteúdo nomenclatura de compostos orgânicos (NCO)? Quais as concepções de cidadãos sobre esse conteúdo? Este artigo analisa a influência das modificações na legislação que regulamenta o Ensino Médio a partir da década de 1970 sobre a apresentação de NCO nos livros didáticos e levanta as concepções de cidadãos sobre esse conteúdo.

08-PEQ-1907.pdf08-PEQ-1907.pdf

As Representações Sociais de Química Ambiental dos Alunos Iniciantes na Graduação em Química

Lailton Passos Cortes Junior, Paola Corio e Carmen Fernandez

O ALUNO EM FOCO

química ambiental, representações sociais, mapas cognitivos

O objetivo deste trabalho é investigar as representações sociais acerca da Química Ambiental entre alunos do primeiro ano de cursos de Licenciatura em Química e Bacharelado em Química Ambiental. Para isso, foi utilizada a técnica de evocação livre de palavras, associada à elaboração de um texto. Os resultados foram analisados por meio da frequência e ordem média de evocação de palavras para delinear o núcleo central da representação social. Os textos foram analisados utilizando-se o método de análise de conteúdo, a construção de mapas cognitivos individuais e um mapa conceitual representativo para cada uma das turmas. Os alunos relacionaram a Química Ambiental ao tratamento da poluição, prevalecendo uma visão de remediação - e não de prevenção - dos problemas. Predominou também uma visão preservacionista do ambiente. Os resultados apontam para a necessidade de problematizar as questões da química ambiental ao longo dos cursos de graduação, visando desenvolver concepções mais críticas por parte dos alunos.

09-AF-5608.pdf09-AF-5608.pdf

Construção e Aplicação de um Destilador como Alternativa Simples e Criativa para a Compreensão dos Fenômenos Ocorridos no Processo de Destilação

Elen Romão Sartori, Érica Ferreira Batista, Vagner Bezerra dos Santos e Orlando Fatibello-Filho

EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA

destilador de baixo custo, mistura homogênea, corante alimentício

Neste artigo, é descrita a construção de um destilador para separação de misturas homogêneas simples, do tipo líquido-líquido, a partir do emprego de materiais de baixo custo facilmente disponíveis no cotidiano, bem como a sua aplicação na destilação de uma mistura de água e um corante alimentício.

10-EEQ-0308.pdf10-EEQ-0308.pdf

Biodiesel: Uma Alternativa de Combustível Limpo

Ana Paula B. Santos e Angelo C. Pinto

EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA

biodiesel, transesterificação, cotidiano

A transesterificação de óleos vegetais para a obtenção de biodiesel é uma alternativa para a produção de combustíveis menos poluentes. O objetivo deste trabalho é apresentar aos alunos do Ensino Médio a confecção de equipamento de laboratório, com materiais de fácil acesso, e a importância da preparação de biodiesel, por meio de um experimento simples, que pode ser feito com materiais do cotidiano e que traz à tona uma temática bastante atual. A preparação de biodiesel pode motivar uma boa discussão em sala de aula sobre novas fontes renováveis de energia e sobre as reações de esterificação e transesterificação.

11-EEQ-3707.pdf11-EEQ-3707.pdf

Normas para Publicação

12_normas.pdf12_normas.pdf

Anúncio

13_anuncio.pdf13_anuncio.pdf

 

 

Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico da SBQ: catalani@sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!
Prof. Luiz Henrique Catalani
Editor do Boletim Eletrônico
Prof. Norberto Peporine Lopes
Editor Associado do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ

Clique aqui para cadastrar ou cancelar sua assinatura no Boletim Eletrônico