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1.     

BOLETIM ELETRÔNICO No 820           DEZEMBRO 2008

VEJA NESTA EDIÇÃO: SAIU O NOVO NÚMERO DA QNEsc

 

Capa QNEsc

 

 

 

 

1. Editorial

2. Índice do QNEsc, número 30, Novembro 2008

 

Editorial

   Iniciamos 2008 com o compromisso de levar à comunidade quatro números de Química Nova na Escola sem comprometer prazo ou qualidade. Chegamos ao final do ano convictos do sucesso do nosso projeto, pois na medida em que o ano avançou, implementamos diversos serviços por meio de nossa eficiente secretaria, que nos permitem perceber avanços importantes. Em abril, entrou no ar o sistema de submissão e avaliação online de manuscritos, o que permitiu agilidade no contato com o autor e na tramitação das etapas de avaliação. No segundo semestre, atualizamos o quadro de assessores, buscando aprimorar nossos instrumentos de avaliação de modo a valorizar criatividade, inovação e crítica. Dados preliminares indicam que conseguiremos reduzir pela metade o tempo médio de tramitação dos processos, o que permitirá implementar no início de 2009 um sistema de prelo eletrônico, no qual serão publicados os textos aceitos assim que chegar a termo o processo de diagramação. Esses textos, em formato PDF, serão alocados em uma página web do servidor da revista, antes de serem impressos. Solicitamos novas inserções de Química Nova na Escola em sistemas de indexação, de modo a ampliar sua visibilidade no cenário nacional e internacional. Essas medidas deverão estimular ainda mais a participação de novos autores que desejam que seus trabalhos tenham maior agilidade na publicação.

Temos envidado esforços para ampliar a publicação de artigos de pesquisa em educação, sem retirarmos o foco dos artigos de Química essenciais para a formação do professor. Nesse sentido, conforme anunciado no editorial anterior, dedicamos este número à publicação de artigos selecionados a partir de trabalhos apresentados no XIV Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ), realizado em Curitiba (PR). Autores convidados submeteram seu manuscrito, o qual foi avaliado e reformulado antes de ser aceito para publicação. Esse processo contou com a participação intensa de assessores e autores durante três meses. Dezoito manuscritos foram selecionados e, dentre eles, estamos publicando, pelo menos, um artigo em cada seção da revista, dos que tiveram o seu processo de avaliação concluído até final de outubro. Os demais manuscritos aceitos e não reproduzidos aqui serão publicados nos próximos números da revista, de acordo com a data de aceite, por ordem de seção da revista. A publicação dos artigos do ENEQ tem uma singular importância, pois foi na realização do VII ENEQ, em Belo Horizonte, que a Divisão de Ensino de Química fundou Química Nova na Escola. Com o presente número, apresentamos a pujança de nossa comunidade que cresce a cada ano em número e qualidade. É nesse sentido que conclamamos os demais participantes do ENEQ que também submetam a nossa revista os seus trabalhos de pesquisa.

Nunca é demais lembrarmos que Química Nova na Escola foi uma revista criada para melhorar a educação química no Brasil por meio da formação dos professores. Nas suas diversas seções, pode-se acompanhar a produção de conhecimentos que estimulam e induzem esse processo de melhora. A característica especial de organização da SBQ, que abriga diversas divisões, entre elas a Divisão de Ensino, permite uma sinergia muito produtiva entre químicos e educadores químicos. Ela acontece na prática pelas assessorias na avaliação dos manuscritos e pelos debates em eventos como os da RASBQ e ENEQ. A troca de idéias entre químicos e educadores químicos é de fundamental importância para a produção de novas compreensões do que é básico e importante a ser ensinado no campo da Química para as novas gerações. Já é consenso de que não é mais um conhecimento enciclopédico e fragmentado, ainda muito presente na Educação Básica e Superior em Química, que nos fará pessoas melhores e cidadãos críticos e participativos. Química Nova na Escola pode ser o elo mediador das compreensões necessárias para que tenhamos uma educação química de melhor qualidade para todos. A atenção e seriedade que dão os químicos às questões educacionais e os educadores químicos às questões da Química nos deixa convictos que aquilo que publicamos é a melhor compreensão sobre determinado assunto ou tema, em cada uma das seções, e que aquilo é adequado sob o ponto de vista da Química e da Educação em Química. Assim, é essencial que Química Nova na Escola circule e seja debatida nas escolas e nas instituições formadoras de professores e nos Programas de Pós-Graduação. Que o ano de 2009 seja ainda melhor para todos os leitores, assessores e autores de Química Nova na Escola. É o que desejam os editores.

Editores e Editor Associado

 

Editorial

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Saberes Populares e Ensino de Ciências: Possibilidades para um Trabalho Interdisciplinar

Maria Stela da Costa Gondim e Gerson de Souza Mól

QUÍMICA E SOCIEDADE

saber popular, tecelagem manual, material paradidático

Neste trabalho, apresentamos uma proposta de ensino de ciências que possa servir de orientação a profes- sores, principalmente os de Química, na realização de práticas pedagógicas que busquem a inter-relação entre os saberes populares e os saberes formais ensinados na escola. Trabalhamos com uma abordagem temática, que possibilita a interdisciplinaridade e a contextualização. A proposta de ensino foi desenvolvida como um material paradidático que inter-relaciona os saberes populares inerentes na cultura popular da tecelagem mineira, no tear de quatro pedais, e saberes científicos a serem ensinados na escola.

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Blogs: Aplicação na Educação em Química

Mario Roberto Barro, Jerino Queiroz Ferreira e Salete Linhares Queiroz

Educação em Química e Multimídia

química, blogs, tecnologias de informação e comunicação

Blog é uma abreviação de weblog. Os blogs se constituem em diários pessoais eletrônicos que se tornaram populares nos últimos anos. Blogs com fins educacionais, denominados de edublogs, têm sido empregados como ferramentas de suporte ao aprendizado na World Wide Web. Este trabalho relata o desenvolvimento e uso de blogs em uma disciplina de comunicação científica oferecida no Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, Brasil. A análise quantitativa e qualitativa dos dados coletados no estudo aponta para a postura favorável dos estudantes frente à utilização dos blogs.

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Michael Faraday e A História Química de Uma Vela: Um Estudo de Caso Sobre a Didática da Ciência

José Otavio Baldinato e Paulo Alves Porto

História da Química

Michael Faraday, história da ciência, divulgação de ciência

Michael Faraday (1791-1867) é reconhecido por ter se dedicado tanto à pesquisa como à divulgação da ciência de seu tempo. Aproximando a divulgação ao ensino de ciências, este trabalho busca investigar as estratégias didáticas utilizadas por Faraday em seus momentos de educador no auditório da Royal Institution. Foi analisada a primeira conferência de uma série de seis, intitulada A história química de uma vela, transcritas e publicadas pela primeira vez em 1861. Os diferentes tipos de estratégias didáticas encontradas na fala do conferencista foram distribuídos em categorias, discutidos no contexto do ensino de ciências e à luz da nova historiografia da ciência.

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Um Prêmio Nobel por uma Proteína Brilhante

Vadim R. Viviani e Etelvino J. H. Bechara

Atualidades em Química

Proteína Fluorescente Verde, bioluminescência, prêmio Nobel

O premio Nobel de Química deste ano foi dado para Osamu Shimomura - por uma descoberta literalmente brilhante para os campos da Biologia e Medicina: a Proteína Fluorescente Verde, também chamada GFP (Green Fluorescent Protein) - e para Martin Chalfie e Roger Tsien pela aplicabilidade biotecnológica e biomédica que essa proteína assumiu nos anos seguintes.

05-AQ-8408.pdf05-AQ-8408.pdf

Ressignificando a Formação de Professores de Química para a Educação Especial e Inclusiva: Uma História de Parcerias

Carolina Godinho Retondo e Glaucia Maria da Silva

Relatos de Sala de Aula

formação de professores, educação inclusiva, química, parceria

Este artigo descreve um projeto sobre Educação Especial e Inclusiva que foi desenvolvido ao longo de uma disciplina com estágio curricular supervisionado do curso de Licenciatura em Química do Departamento de Química da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto. Para a efetivação do projeto, além do levantamento bibliográfico da legislação e da literatura educacional específicos, foram feitas parcerias com escolas e instituições especializadas de Ribeirão Preto. Dentre as atividades realizadas, podem-se destacar a organização de debates e de palestras com profissionais especializados, bem como a elaboração e aplicação de materiais didático-pedagógicos de ciências e de química pelos estagiários. A análise dos relatórios desses estagiários mostrou que eles refletiram sobre metodologias e estratégias facilitadoras do processo de ensino- aprendizagem dos alunos com deficiência e também romperam preconceitos.

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Experimentação Problematizadora: Fundamentos Teóricos e Práticos para a Aplicação em Salas de Aula de Ciências

Wilmo E. Francisco Jr., Luiz Henrique Ferreira e Dácio Rodney Hartwig

Pesquisa no Ensino de Química

experimentação, problematização, Paulo Freire

O presente estudo propõe uma abordagem experimental problematizadora calcada na teoria pedagógico- crítica de Paulo Freire. São apresentados fundamentos teóricos da teoria freiriana, os quais sustentam a proposta desenvolvida, e discutidos aspectos teóricos e práticos da experimentação problematizadora, infundidos basicamente pela teoria de Delizoicov, cujo aporte teórico também se baseia em Freire. Ilustrando a proposta, apresentam-se resultados de uma investigação em sala de aula na qual a abordagem experimental norteadora foi a problematização. Os dados mostram que os estudantes são capazes de inferir hipóteses e explicações plausíveis sobre o fenômeno em estudo, mesmo não tendo estudado os conceitos envolvidos. Tais resultados revelam que a experimentação problematizadora promove a apreensão pessoal dos significados, favorecendo o desenvolvimento da curiosidade epistemológica, indispensável para a aprendizagem crítica.

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O Diário de Aula Coletivo no Estágio da Licenciatura em Química: Dilemas e seus Enfrentamentos

Fábio Peres Gonçalves, Carolina dos Santos Fernandes, Renata Hernandez Lindemann e Maria do Carmo Galiazzi

Pesquisa no Ensino de Química

formação de professores, diário de aula coletivo, dilemas

Apresentamos os resultados parciais de uma pesquisa cujo objetivo foi identificar, mediante o diário de aula coletivo, os dilemas vivenciados por licenciandos em Química-Habilitação Ciências durante o estágio supervisionado e como estes foram enfrentados. Pretende-se, com isso, contribuir também na sinalização de modos de utilização do diário de aula nos processos de formação docente. Esse diário se caracterizou como um instrumento de registro dos licenciandos, dos formadores e dos professores da escola acerca das atividades de estágio. A análise do diário apontou como dilemas o estabelecimento de um contexto dialógico, assim como o ensino e a aprendizagem de conteúdos atitudinais.

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Currículo e Formação Profissional: Cenas do Cotidiano de um Instituto de Pesquisa

Ana Carolina Garcia de Oliveira e Maria Inês Petrucci Rosa

Pesquisa no Ensino de Química

currículo, formação profissional, narrativa, identidades, Química

Esse trabalho investiga processos identitários que ocorrem na formação do químico no contexto do currículo oferecido por um Instituto de Química de uma universidade pública, que abrangem as seguintes possibilidades de graduação: bacharelado, licenciatura e bacharelado com atribuições tecnológicas. Para isso, sujeitos imersos no cotidiano dessa instituição foram entrevistados de acordo com o princípio metodológico da narrativa, inspirada em Walter Benjamin. Como resultado da pesquisa, as análises das narrativas mostram evidências de que as identidades profissionais formadas escapam do currículo prescritivo traçando caminhos que, por vezes, se sobrepõem e se articulam com as histórias de vida.

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Reflexões sobre o que se Ensina e o que se Aprende sobre Densidade a partir da Escolarização

Adriana Vitorino Rossi, Alexandra Maria Massarotto, Fabiana Burgos Takahashi Garcia, Gisele Regina Trotti Anselmo, Inara Lilian Gabriel De Marco, Isabel Cristina Baddini Curralero, Juliana Terra e Silvana Maria Corrêa Zanini

O Aluno em Foco

densidade, concepções dos estudantes, reflexões dos professores

Do ponto de vista formal, o conceito de densidade é simples, mas representa dificuldade de ensino e aprendiza- gem ao serem consideradas as habilidades relacionadas, nem sempre consolidadas, nos diversos níveis de escolarização. Diversos instrumentos permitem verificar a frustrante ausência de aprendizagem significativa do conceito. Neste trabalho, um grupo de professoras de Química compartilhou vivências profissionais para sistematizar dados sobre concepções de estudantes, incluindo uma pesquisa com 440 alunos de Ensino Médio e Superior, a fim de obter subsídios para repensar suas práticas pedagógicas. Foi confirmada a associação direta de densidade com sua expressão matemática que, por semelhança dos termos envolvidos, gera um indevido paralelo com concentração. Os resultados permitiram detectar a dificuldade na percepção do caráter intensivo da densidade e a falta de consideração das interações moleculares e polaridade para explicar a imiscibilidade de algumas substâncias.

10-AF-5208.pdf10-AF-5208.pdf

Escurecimento e Limpeza de Objetos de Prata - Um Experimento Simples e de Fácil Execução Envolvendo Reações de Oxidação-Redução

Elen Romão Sartori, Érica Ferreira Batista e Orlando Fatibello-Filho

Experimentação no Ensino de Química

reações de oxidação-redução, objetos de prata, limpeza da prata

Neste artigo, é descrito um experimento simples e de fácil execução, envolvendo reações de oxidação-redução de escurecimento e limpeza de objetos de prata, como brinco e fio de prata enrolado. Esse experimento auxilia os estudantes a compreenderem de uma forma mais fácil os conceitos de oxidação-redução, além de despertar a curiosidade para questões de química que estão presentes no cotidiano.

11-EEQ-4407.pdf11-EEQ-4407.pdf

A Efervescente Reação Entre Dois Oxidantes de Uso Doméstico e a Sua Análise Química por Medição de Espuma

Wanderson Rezende, Fernando S. Lopes , Audrey S. Rodrigues e Ivano G. R. Gutz

Experimentação no Ensino de Química

oxidantes, lei dos gases, titulação

Esse experimento apresenta um método simples para determinação simultânea da concentração de dois compostos oxidantes de uso cotidiano (peróxido de hidrogênio e hipoclorito de sódio, ambos utilizados como alvejantes e desinfetantes domésticos). Trata-se de uma titulação em que se mede o volume de espuma gerado pelo gás resultante da reação entre os dois compostos mencionados, após adição de gotas de detergente. Adicionalmente identifica-se o gás formado na reação.

12-EEQ-4707.pdf12-EEQ-4707.pdf

Variação de pH em Água Mineral Gaseificada

Luiz Henrique Ferreira, Dácio Rodney Hartwig e Ricardo Castro de Oliveira

Experimentação no Ensino de Química

vestibular, equilíbrio químico, pH

Este artigo apresenta uma proposta de atividade experimental sobre equilíbrio químico, tema de difícil compreensão para a maioria dos alunos do Ensino Médio, com duas opções de realização. A proposta deste experimento foi baseada em uma questão de vestibular da Unesp que pode ser resolvida experimentalmente com recursos de fácil acesso.

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Aprender em Rede na Educação em Ciências

Lenir Basso Zanon

Resenha

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Normas para Publicação

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Prof. Luiz Henrique Catalani
Editor do Boletim Eletrônico
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