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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA BOLETIM
ELETRONICO No. 707
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____________________________________________ Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do JBCS na home-page da SBQ (http://jbcs.sbq.org.br). VEJA NESTA EDIÇÃO: 1. Relatório do Comitê Assessor Especial de Química do CNPq 2. Protesto contra o Índice h 3. Índice de Citações Recente 4. Considerações ao Índice h 5. Posição de "Research Assistant" 6. Resposta do CGEN **************************************************************** 1. Relatório do Comitê Assessor Especial de Química do CNPq **************************************************************** O Comitê Assessor Especial de Química do CNPq, constituído pelos professores Osvaldo Antonio Serra (Coordenador, USP/RP), Alfredo Mayall Simas (Vice-Coordenador, UFPE), Fernando Galembeck (UNICAMP), Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ), João Valdir Comasseto (USP/SP), José Maria Barbosa Filho (UFPB) e Sérgio Luís Costa Ferreira (UFBA), reuniu-se no período de 24 a 28 de julho de 2006 no Hotel Nacional (Setor Hoteleiro Sul - Brasília/DF) para avaliar os processos referentes aos projetos submetidos ao Edital Universal 2/2006 e solicitações de fluxo contínuo (bolsas). EDITAL UNIVERSAL Foram submetidos, na área de Química, ao Edital Universal 2/2006 um total de 630 projetos solicitando um valor total de R$ 26.366.120,14 (valor médio R$ 41.800,00). Foram enviados um total de 1717 solicitações de pareceres ad-hoc, tendo 1131 sido atendidos, num total de 66%. Durante a reunião, mais de 200 pareceres foram recebidos pelo CA-QU já após o término do julgamento. Informação do CNPq de que os pareceres poderiam ser enviados até 27/07 inviabilizou a utilização dos pareceres. Muitos assessores justificaram a não emissão de pareceres por encontrarem-se em férias. Todos os processos em resposta ao edital universal continham os fatores h dos proponentes, calculados pela equipe técnica que assessora o CA.QU. Entretanto, não continham a soma dos impactos das publicações dos últimos cinco anos nem o índice de orientação calculado, o que causou um aumento no tempo de avaliação do conjunto de processos. A distribuição dos processos solicitados por região encontra-se na Tabela I. Tabela I: Número de processos apresentados e sua distribuição por região Região Número de processos Percentual Nordeste 130 20,63% Centro Oeste 40 6,35% Norte 26 4,13% Sudeste 295 46,83% Sul 139 22,06% Total 630 100% O procedimento de trabalho adotado, comum a todas as avaliações realizadas pelo CA-QU em suas últimas reuniões, envolveu a análise individual de cada solicitação pelos grupos das sub-áreas, que relataram a todos, numa segunda etapa, as principais observações dos assessores ad hoc e suas próprias avaliações. Após discussões e conclusões colegiadas de todo o Comitê Assessor, o parecer final foi então elaborado e as solicitações aprovadas priorizadas. Para a área de Química foram disponibilizados pelo CNPq 4.400.000,00 (6,3 %) de um total de R$ 70.000.000,00. Houve um aumento substancial ( 34 %) no valor total destinado à Química em 2005, R$ 3.276.000,00 de um total de R$ 52.000.000,00 mantendo-se o mesmo percentual 6,3 %. Inicialmente foram elaboradas condições para emissão de pareceres desfavoráveis que levaram em conta: a) índice h menor do que 2 ou somatória dos índices de impacto (últimos 5 anos) menor do que 5. b) processos incompletos (falta de projeto). c) processos com pareceres de 2 ad hoc desfavoráveis um total de 159 processos recebeu pareceres desfavoráveis sendo aprovados e priorizados 471 projetos, cuja distribuição regional encontra-se na Tabela 2.. Tabela II: Número de processos aprovados e sua distribuição por região Região Número de processos Percentual Nordeste 87 18,5 Centro Oeste 27 5,7% Norte 12 2,5% Sudeste 227 48,2% Sul 118 25,1% Total 471 100% Nenhum projeto aprovado poderia ter corte orçamentário superior a 30%.O valor total priorizado foi de 17.567.170,35 dos quais 3.294.149,60 com a rubrica dos fundos setoriais CTPetro, CTHidro, CTMineral, CTAgro e CTSaúde. Atendendo o edital, dos projetos aprovados, cuja prioridade situava-se dentro dos R $ 4.400,00 destinados ao CA-QU, mais de 30 % pertenciam as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A priorização dos projetos levou também em conta a demanda relativa das áreas que foi a seguinte: QO 40 % FQ 24 % QA 21 % QI 15 % Os projetos foram aprovados e priorizados de 1 a 471 incluindo os que se dirigiam aos fundos setoriais. Durante os trabalhos de julgamento o CA-QU, observou-se alguns pontos que devem merecer atenção para futuros Editais Universais: i) a maioria dos processos teve a participação de 2 assessores ad hoc entretanto o CA continua recebendo pareceres de assessores ad hoc (todos beneficiários de Bolsas de Produtividade), que em nada contribuem à análise dos processos. Neste sentido o CA-QU está propondo uma nova sistemática na escolha dos ad hoc, com maior participação dos seus assessores e a colaboração imprescindível dos técnicos que o assessoram. ii) É necessário que o Currículo Lattes esteja sempre corretamente atualizado, pois é a base de dados utilizada pela equipe técnica e pelo CA para obtenção de indicadores e escolha dos assessores ad hoc. Constatamos e levamos nossa preocupação à Presidência do CNPq que os recursos alocados, embora crescentes, são ainda insuficientes para o atendimento da demanda qualificada. Considerando-se que os R $ 3.276.000,00 sejam totalmente atendidos pelos fundos setoriais apenas cerca de 30 % dos projetos qualificados e aprovados serão atendidos pelos R $ 4.400,00. FLUXO CONTÍNUO No julgamento de bolsas de Pós-Doutoramento no país e no exterior o CA-QU utilizou além dos pareceres dos ad hoc (todos com no mínimo 2), a qualidade da instituição hospedeira, os indicadores de produção científica para o solicitante e supervisor. Valores de fator h foram utilizados como condições mínimas de supervisão, sendo valores mais elevados para os supervisores do exterior. A Tabela III apresenta o número de solicitações e respectivas recomendações dos diversos tipos de solicitações. As solicitações aprovadas foram priorizadas conforme a análise dos fatores acima descritos. Tabela III . Auxílios solicitados e recomendados Modalidade Nº de solicitações Recomendadas ESN 1 1 PDE 10 8 SWE 4 4 PDI 1 1 PDJ 24 13 PDS 3 2 PV 1 1 Total 44 30 Finalmente, o CA-QU considera o número atual de seus assessores insuficiente e mesmo o aumento de 7 titulares para 8 (com 2 suplentes) não atende às necessidades de análise em reuniões com elevado número de processos (674) como a realizada. O CA-QU entende também que com a crescente informatização dos processos em suas várias etapas, faz-se necessária a participação do mesmo nos procedimentos preparatórios que permitam uma melhor análise e priorização dos resultados e não apenas a elaboração das recomendações finais. Brasília, Julho de 2006. Fonte: Osvaldo Antonio Serra **************************************************************** 2. Protesto contra o Índice h **************************************************************** Estão (comitês do CNPq e outros) tornando a vida do professor universitário que deseja fazer pesquisa e, para tal precisa de um financiamento, em uma verdadeira loucura. Em que pais vivem esses colegas que querem implantar mais um índice de avaliação? O pior, todos eles são numéricos. Acho que estou saindo na hora certa! Fonte: Nidia F. Roque ******************************************************************** 3. Índice de Citações Recente ******************************************************************** A avaliação de pesquisadores, feita pelo CNPq nos últimos anos, é baseada no número de artigos publicados nos últimos cinco anos. Em outras palavras, o importante ao ser avaliado sobre um pedido de bolsa ou um projeto é se o pesquisador é ativo atualmente, e não sua produção passada. Com a evolução e aperfeiçoamento do sistema de avaliação, novos parâmetros começam a ser introduzidos, como o número total de citações e o índice h. Isto é certamente muito bem vindo, e este processo deve certamente continuar a evoluir. Entretanto , me pergunto se o númeo total de citações é compatível com a avaliação sobre a produção recente do pesquisador. Penso que seria mais justo se avaliar, digamos, quantas citações o pesquisador recebeu nos últimos 10 anos. Este Índice de Citações Recente (ICR) seria uma ótima maneira de verificar quão influente é um pesquisador em sua área de pesquisa atualmente, e não o quanto ele foi no passado. Este índice exibiria quais pesquisadores estão "na crista da onda" e realizando os trabalhos de maior importância e impacto atual. Certamente, como em outros índices, a questão do número de pesquisadores por artigo teria de ser introduzida também, para evitar as distorções produzidas pelos "consórcios". Uma possibilidade seria calcular o numero médio de autores por artigo que foi citado e usar este índice para dividir o total de citações. Fica, portanto, esta proposta para os avaliadores. Fonte: Josefredo R. Pliego Jr ******************************************************************** 4. Considerações ao Índice h ******************************************************************** Concordo com as sugestões quanto às correções a ser consideradas para o Índice h, em relação a número de co-autores, de auto-citações e de índice de impacto da revista. Gostaria só de acrescentar que, fugiríamos do "problema" do número de co-autores ou "meros colaboradores", se atribuíssemos uma pontuação proporcioanal à importância do co-autor no trabalho. Grosseiramente dou um exemplo: Pontuação máxima para o primeiro autor, e pontuações gradativamente menores para autores posteriores, até que a partir de um determinado número, pontuação mínima e igual aos demais nomes. Acho um absurdo, mas já vi artigos com uns treze autores e no fim ainda um et al. Acredito que naquele trabalho, teve gente que sequer sabia que tinha seu nome incluído. Em alguns casos, alguns autores consideram como co-autores, pessoas que mereceriam no máximo ter seus nomes no acknowledgements. Fonte: Valderi Pacheco ******************************************************************** 5. Posição de "Research Assistant" ******************************************************************** Ph.D. or Master’s degree in Organic, Physical or Polymer Chemistry with 0-5 years industrial experience. Laboratory position in research and development of dental materials in Rio. Requires knowledge in carrying out synthetic procedures and performing analytical techniques such as titrations. Must work independently, good knowledge of English speaking and writing necessary. Please send resume to acvgf em terra.com.br" Fonte: Roberto Santana da Silva ******************************************************************** 6. Resposta do CGEN ******************************************************************** De acordo com o compromisso assumido com os colegas de Produtos Naturais, sobre a divulgacao de uma nota oficial enviada pelo Diretor Excutivo do CGEN para a comunidade quimica, estamos nesta portunidade divulgando o documento oficial enviado pelo Dr Eduardo. Leiam com atencao. Fonte: Vanderlan da Silva Bolzani Vários tipos de pesquisa científica não precisam mais de autorização de acesso ao patrimônio genético. A Resolução 21 - retira do escopo da Medida Provisória 2.186-16 vários tipos de pesquisa científica cujas autorizações vinham sendo concedidas pelo IBAMA, desde 24/09/03, por conta da Deliberação 40. O efeito prático disto é que, a partir de agora, estas atividades não dependem mais de autorização de acesso ao patrimônio genético. A exclusão destas linhas de pesquisa científica do escopo da MP 2.186-16 deve-se ao fato de que o isolamento, identificação ou uso de genes, biomoléculas ou extratos (a ação que caracteriza o acesso ao patrimônio genético) nestas atividades é realizada de modo circunstancial, como ferramenta metodológica, e não porquê seus objetivos estejam diretamente relacionados ao acesso ao patrimônio genético. A seguir, apresentamos as linhas de pesquisa e atividades incluídas na Resolução 21, seguidas de exemplos práticos. Veja se suas pesquisas se enquadram nestas categorias: I - pesquisas sobre história evolutiva de espécies ou grupos taxonômicos envolvendo: Identificação de espécies, revisão de grupos taxonômicos, filogenia e diversidade genética: Exemplos*: "Determinação da variabilidade genética e biologia da reprodução de Cordia verbenacea, através de técnicas moleculares", "Genética e evolução da proporção sexual em Drosophila ediopunctata", "Utilização da técnica RAPD na identificação de marcadores oleculares em Cebus xanthosternos e C. robustus (Primatas)", "Estudo itogenético e molecular em duas espécies do gênero Callithrix (C. aurita e C. jacchus) e seus híbridos", "Anurofauna da estação Biológica de Boracéia, SP", "Revisão de Gênero Calomys no Brasil"; "Revisão molecular e morfológica das anêmonas do mar do gênero Actinia (Cnidaria, Actiniidae)", "Revisão taxonômica e análise cladística do gênero Dichorisandra mikan (Commelinaceae)", "Investigação das relações filogenéticas dos Pseudinae (Anura,Hylidae) através da análise de sequência de genes mitocondriais ", "Estudos sobre a estruturação genética de populações de passeriformes da Mata Atlântica", "Utilização de marcadores moleculares para análise da variabilidade genético-populacional de peixes de importância econômica para a região amazônica", "Estudo da diversidade genética populacional do peixe-boi marinho e do peixe-amazônico", "Variabilidade intra e interpopulacional em Physalaemus cuvieri (Anura, Leptodactylidae) - estudo através de microssatélite", "Estudos de genética de populações de Schistosoma mansoni e Biomphalaria glabrata". -Avaliação das relações dos seres vivos entre si ou com o meio ambiente. Exemplos*: "Efeito do processo de fragmentação do ambiente sobre a variabilidade genética de populações de lagartos no cerrado e Estrutura e dinâmica da avifauna de isolados naturais e antrópicos de cerrado.", "Genética populacional de peixes migratórios brasileiros: Efeito de barragens de usinas hidrelétricas e dos repovoamentos na genética de peixes migratórios do Rio Grande", "Genética e ecologia molecular das populações de crocodilianos da Amazônia". II - pesquisas sobre identificação de espécies envolvendo testes de filiação; técnicas de sexagem e análises de cariótipos: Exemplo*: "Genética populacional e análise de paternidade em três espécies de tartarugas do gênero Podocnemis". III - atividades na área de saúde, incluindo pesquisas epidemiológicas, identificação de agente etiológico, dosagem da concentração de substâncias conhecidas cujas quantidades, no organismo, indiquem doença ou estado fisiológico: Exemplos*: "Reavaliação do papel de Canis familiaris na manutenção da Leishmaniose chagasi em Barra de Guaratiba", "Investigação epidemiológica da presença do vírus da doença de newcastle em aves silvestres e exóticas no estado do Paraná/Brasil", "Estudos da infecção chagásica e de outras tripanosomíases em áreas do Médio e Alto Rio Negro, Estado do Amazonas","Estudos da ocorrência do fungo Paracoccidioides brasiliensis, agente etiológico da Paracoccidioidomicose, em espécies silvestres de status e pequenos roedores". IV - pesquisas que visem a formação de coleções de ADN, de tecidos, de germoplasma, de sangue ou soro: Exemplos*: "Banco de DNA animais selvagens do estado do Rio de Janeiro", "Banco de DNA de espécies da fauna brasileira", "Banco de Germoplasma de feijoeiro comum", "Conservação de Germoplasma Vegetal na área do aproveitamento hidrelétrico Barra Grande - RS/SC", "Desenvolvimento de Banco de Sêmen de Primatas Neotropicais: Criopreservação do Sêmen de uma espécie Modelo, Sagui-de-tufo-branco". * Os exemplos apresentados referem-se a pesquisas autorizadas antes da vigência da Resolução 21. *********** A distinção entre as regras para coleta in situ e para o acesso ao patrimônio genético com finalidade de pesquisa científica. Quando a MP foi publicada, os conceitos de coleta de material biológico e de acesso ao patrimônio genético não apresentavam distinção evidente. Isto trouxe ambigüidade sobre as competências institucionais do CGEN e do IBAMA e também para as instituições científicas, que não sabiam a quem e quando recorrer para obter as autorizações para realização de suas pesquisas. A Orientação Técnica Nº 1 do CGEN veio esclarecer que tratavam-se de dois eventos distintos: . a coleta é a atividade de obtenção de amostras (o todo ou parte de animais, plantas, microorganismos, etc.) a partir da condição in situ. A autorização de coleta decorre da necessidade de controlar o seu potencial impacto na natureza e é concedida pelo IBAMA ou pelo Órgão Estadual de Meio Ambiente. . o acesso ao patrimônio genético é atividade realizada sobre as amostras coletadas in situ, ou obtidas de condição ex situ, com o objetivo de isolar, identificar ou utilizar informação de origem genética, moléculas, substâncias do metabolismo ou extratos obtidos destas amostras. A autorização de acesso para pesquisa também é concedida pelo IBAMA e decorre da necessidade de controlar atividades na perspectiva da repartição de benefícios. Portanto, o acesso é a atividade feita em laboratório, posterior à coleta. Além disso, o acesso nem sempre depende de uma coleta prévia, já que o material biológico a ser utilizado para acesso ao patrimônio genético pode ser obtido no comércio ou numa coleção científica, por exemplo. Veja as situações possíveis: 1. Pesquisas que não envolvem coleta, nem acesso ao patrimônio genético. Independem de autorização. Exemplo: Estudo de morfologia craniana de psitacídeos com base em material de coleções osteológicas. 2. Pesquisas que não envolvem coleta, mas que realizam acesso ao patrimônio genético. Só dependem de autorização de acesso. Exemplo: Fitoquímica de leguminosas a partir de material de herbário. 3. Pesquisas que envolvem coleta, mas não realizam acesso ao patrimônio genético. Só dependem de autorização de coleta*. Exemplo: Estudo de anatomia e histologia de anuros da Caatinga. 4. Pesquisas que envolvem coleta, seguidas de acesso ao patrimônio genético. Dependem de autorização de coleta* e de acesso. Exemplo: Mecanismo de ação hemotóxica do veneno de Bothrops moojeni * Nem sempre a coleta depende de autorização! Veja a seguir qual o seu caso: Sim, para qualquer grupo biológico (fauna, flora, microorganismos) coletado em Unidades de Conservação de domínio público (Parques, Reservas Biológicas, etc.) ou que conste de listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção. Sim, para toda e qualquer coleta de fauna. Sim, para coleta de flora, no caso de plantas nativas de interesse ornamental ou que constem da lista de espécies ameaçadas de extinção. Não, para coleta de flora nos demais casos. Sem previsão legal. Não, para coleta de microorganismos. Sem previsão legal. . Em outubro de 2006 o IBAMA irá publicar nova Instrução Normativa facilitando a obtenção de autorizações de coleta de material biológico. *********** A remessa de amostras de patrimônio genético ou de material biológico para o exterior agora tem uma única regra. A Resolução 20 - refere-se ao envio de amostras de patrimônio genético ou de material biológico da biodiversidade brasileira ao exterior para realização de pesquisas que envolvem acesso ao patrimônio genético. Ela contém o Termo de Transferência de Material Biológico - TTM a ser assinado entre a institução brasilieira remetente e a institução estrangeira destinatária. O objetivo do TTM é evitar que o material da biodiversidade brasileira seja utilizado para outras finalidades além da pesquisa científica sem fins econômicos ou seja enviado a terceiros, sem prévia autorização da instituição remetente. A novidade é que anteriormente, para cada grupo biológico envolvido (fauna, flora, microorganismos) havia um TTM específico. Agora, todos foram unificados num único TTM a fim de simplificar o processo. Assim, independente, do grupo biológico remetido, o TTM é o mesmo devendo ser assinado uma única vez entre a instituição remetente e a destinatária a fim de dar cobertura a todas as remessas realizadas entre elas. * A Medida Provisória nº 2.186-16 (MP), de 23 de agosto de 2001, instituiu um sistema para regular o acesso ao patrimônio genético, acesso ao conhecimento tradicional associado e repartição de benefícios. O objetivo desta legislação é o de implementar parte dos compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção sobre a Diversidade Biológica, particularmente, o exercício da soberania nacional sobre a biodiversidade, a repartição de benefícios decorrente do uso econômico ou comercial do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados, bem como a proteção e valorização dos conhecimentos tradicionais associados Maiores informações: cgen em mma.gov.br ou cgen em mma.gov.br Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico da SBQ: npelopes em sbq.org.br Até nossa próxima edição!!! Prof. Norberto Peporine Lopes Editor do Boletim Eletrônico Sociedade Brasileira de Química - SBQ e-mail: npelopes em sbq.org.br