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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA  BOLETIM ELETRONICO  No. 700
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de
Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina.
Visite a nova página eletrônica do JBCS na home-page da SBQ
(http://jbcs.sbq.org.br).

VEJA NESTA EDIÇÃO:
1. JBCS No.5 Vol.17
2. Reprodução do Editorial do JBCS sobre o CCEN e PN
3. Simpósio Brasileiro de Cromatografia e Técnicas Afins –SIMCRO 2006
4. Mestrado e Doutorado em Agroquímica da UFV
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1. JBCS No.5 Vol.17
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Anunciamos que o Número 5 (August/September), do Volume
17, referente ao J. Braz.Chem. Soc.  2006, já está disponível desde o dia
16 de agosto de 2006 dentro do sítio da revista: http://jbcs.sbq.org.br.
Agora é possível submeter seus trabalhos e acompanhar o andamento dos
mesmos usando a submissão On-Line. Inscreva-se como usuário ("New User")
em nossa página e mande
seus trabalhos On-Line. Se já é usuário, ative (clique) sua pasta de autor
(Author) e entre no link "New Submission". O sistema funciona da mesma
forma que as mais prestigiadas revistas internacionais
indexadas, com simplicidade e objetividade. Desde o início 2006 o JBCS só
aceita submissões on-line, pelo sistema. Não são aceitas submissões por
e-mail. Divulgue entre seus colegas, dentro e fora do Brasil, o nosso
link, ajudando o JBCS a ser cada vez mais conhecido
e reconhecido no mundo científico. Faça um link para o JBCS na sua página
pessoal ou institucional. Não há custos envolvidos. Os assinantes devem
receber seus exemplares em breve. Neste número temos  1 Communicação, 27
Artigos e 4 Short Reports  totalizando 232
páginas, com índice em formato de "Graphical Abstracs".
Submeta seus trabalhos para publicação no JBCS ! Veja a evolução e
consolidação de nosso "Impact Factor": 2005 = 1,097; 2004 = 1,161; 2003 =
0,895; 2002 = 1,036. Aproveite também a oportunidade para tornar-se
assinante do JBCS se você ainda não é, ou de garantir uma assinatura para
a biblioteca de sua Instituição. Faça citações das revistas da SBQ em seus
trabalhos e indique sempre possíveis citações do JBCS e QN para outros
autores.

Maiores informações: http://jbcs.sbq.org.br

Fonte: Editores do J. Braz. Chem. Soc.

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2. Reprodução do Editorial do JBCS sobre o CCEN e PN
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Editorial:
A Medida Provisória (MP) No. 2186-16, de 23 de agosto de 2001, formulada e
editada para preservar a biodiversidade nacional e o patrimônio genético,
ao mirar os biopiratas acertou em cheio os pesquisadores brasileiros com
atividades de pesquisa em áreas biológicas. A autorização de acesso para
coleta de plantas e animais em áreas biológicas assemelha-se a uma corrida
de obstáculos com barreiras. Muitos cientistas, por não serem atletas,
desistem da corrida ou se revoltam com a altura dos obstáculos e infringem
a legislação estabelecida pela MP e, da noite para o dia, se transformam
em biopiratas. Essas autorizações podem levar mais de um ano, mesmo em se
tratando de autorizações para a coleta de duas ou três espécies de
organismos marinhos ou de plantas, não importando se as amostras serão
temas de teses ou dissertações de bolsistas de pós-graduação do CNPq ou da
CAPES. O mais curioso de tudo isso é que os próprios integrantes do
Conselho de Gestão do  atrimônio Genético
(CGEN), Conselho esse criado no âmbito do Ministério do Meio Ambiente e
que detém competência sobre as diversas ações de que trata a MP 2186-16,
admitem que a legislação não é adequada para pesquisas científicas, a
mesma opinião dos servidores do Ibama. O Ibama é o órgão que foi
credenciado pelo CGEN para autorizar instituições nacionais, públicas ou
privadas, com atividades de pesquisa que envolva coleta, acesso ou remessa
de amostras que não sejam caracterizados com a finalidade de bioprospecção
ou desenvolvimento tecnológico e não envolva acesso a conhecimento
tradicional associado. Apesar do consenso de que a atual Medida Provisória
inibe ao invés de fomentar, os estudos sobre a biodiversidade nacional, a
burocracia do Ibama continua a mesma, com exigências como a assinatura dos
dirigentes máximos das Instituições de Ensino Superior nas solicitações de
autorização. A assinatura dos Reitores das IES exige, em algumas
universidades, que a solicitação tramite por pelo
menos quatro colegiados que, normalmente, se reúnem uma vez por mês. Como,
muitas das vezes, as solicitações ao Ibama são feitas para a coleta de uma
única espécie de planta, que será tema de uma dissertação de mestrado, a
exigência da assinatura do dirigente máximo das universidades é mais um
ônus para o pesquisador e mais um
motivo para tirá-lo do laboratório e afastá-lo das suas pesquisas. A
comunidade brasileira de químicos de produtos naturais é uma das mais
prejudicadas com a burocracia do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Muitos grupos de pesquisa
suspenderam as viagens a parques e reserves para coleta de plantas para
estudos porque o simples isolamento de uma substância
micromolecular (seja conhecida ou inédita) significa acesso ao patrimônio
genético, o que vem acarretando a interrupção de projetos aprovados e
financiados pelas agências brasileiras de fomento à pesquisa. O mais grave
é que, até o momento, foram concedidas mais autorizações para estudos de
bioprospecção e de desenvolvimento
tecnológico do que para pesquisas científicas básicas. Parte desse
problema é causada pela falta de compreensão dos analistas do Ministério
do Meio Ambiente do tipo de pesquisas desenvolvidas pelos químicos de
produtos naturais no País. Os químicos de produtos naturais consideram
importante preservar a integridade do patrimônio genético do País, de sua
biodiversidade e a valorização do conhecimento tradicional das populações
indígenas e comunitárias, em geral, e reafirmam que a Medida Provisória
atende a estes objetivos. Contudo, a comunidade de química de produtos
naturais apela para que a Ministra do Meio Ambiente faça ver aos
servidores do seu Ministério as diferenças entre uma concessão de
autorização para coleta de  amostras com fins econômicos ou conhecimento
tradicional associado, e para a coleta com finalidades acadêmicas. É
importante que os químicos de produtos naturais não infrinjam a Medida
Provisória e aguardem até que a situação seja resolvida pelas autoridades
do Ibama. A Excelentíssima Senhora Ministra Marina Silva merece um voto
de confiança da comunidade brasileira de química de produtos naturais.
Seus ideais de luta em defesa da preservação e conhecimento científico da
biodiversidade são os mesmos dos químicos de produtos naturais que há anos
se dedicam com grande desprendimento ao estudo da flora e da fauna
brasileiras. Por isso, a nossa esperança é de que vai prevalecer o bom
senso. A Medida Provisória No. 2186-16 foi feita com o objetivo de
preservar a biodiversidade e o patrimônio genético e não de criar
obstáculos para a comunidade acadêmica, cujos objetivos estão voltados
para o conhecimento científico da biodiversidade brasileira, um dos
grandes patrimonies deste País e que, mais do que nunca, precisa ser
estudada para ser mais conhecida e melhor preservada.

Angelo C. Pinto
Editor (IQ-UFRJ)

Fonte: Elizabeth Magalhães

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3. Simpósio Brasileiro de Cromatografia e Técnicas Afins –SIMCRO 2006
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Será realizado de 18 a 20 de outubro de 2006 o Simpósio Brasileiro de
Cromatografia e Técnicas Afins no Hotel Colina Verde na cidade de São
Pedro. Neste evento serão discutidos tópicos importantes relativos às
ciências de separação com aplicações nas diferentes áreas da química.

Maiores informações: www.simcro.com.br

Fonte: Norberto Peporine Lopes

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4. Mestrado e Doutorado em Agroquímica da UFV
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Encontram-se abertas as inscrições para o curso de Mestrado e Doutorado em
Agroquímica da Universidade Federal de Viçosa, nas áreas de Química
Orgânica, Físico-Química, Química Analítica e Química Inorgânica. As
inscrições são aceitas até o dia 15 de setembro,
para admissão no primeiro semestre de 2007.
Para a inscrição no Doutorado, além dos documentos exigidos no formulário
de inscrição deverá ser entregue um pré-projeto (assinado por um
orientador), que esteja dentro do contexto de uma das linhas de pesquisa
do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica; uma carta de aceite do
orientador, atestando ter recursos e condições plenas de orientá-lo e
desenvolver o projeto apresentado no prazo máximo de 48 meses. Formulário
próprio de inscrição, poderá ser obtido nos endereços abaixo.

Maiores informações: www.ppg.ufv.br ou www.posagroquimica.ufv.br

Fonte: Luiz Cláudio de Almeida Barbosa



Contribuições devem ser enviadas
para o Editor do Boletim Eletrônico
da SBQ: npelopes em sbq.org.br
Até nossa próxima edição!!!

Prof. Norberto Peporine Lopes
Editor do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: npelopes em sbq.org.br