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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA  BOLETIM ELETRONICO  No. 683
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society ( www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do JBCS na home-page da
SBQ ( http://jbcs.sbq.org.br).
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VEJA NESTA EDIÇÃO:

1. 1º Encontro sobre Selênio e Telúrio (I ESeTe)
2. 1a Escola de Nanociência e Nanotecnologia da UFRJ
3. NOVO Comunicado do CA-QUÍMICA do CNPq
4. Cientista detida com esponjas marinhas
5. E a ciência caiu no samba, artigo de Wanderley de Souza

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1. 1º Encontro sobre Selênio e Telúrio (I ESeTe)
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1º ENCONTRO SOBRE SELÊNIO E TELÚRIO (I ESeTe)

Prezados colegas:

Estamos anunciando o primeiro Encontro sobre Selênio e Telúrio -
Brasil (I ESeTe), que será realizado em Bento Gonçalves entre os
dias 11 e 14 de Outubro de 2006, no hotel Dall'Onder
( www.dallonder.com.br).

O encontro envolve a apresentação de trabalhos científicos
relacionados ao uso dos elementos Selênio e Telúrio nas seguintes
áreas:

- Síntese, reatividade e identificação de derivados orgânicos e
inorgânicos;
- Avaliação biológica;
- Análise de especiação e técnicas de quantificação;
- Desenvolvimento de novos materiais.

Os trabalhos poderão ser apresentados na forma de pôster e as
apresentações orais serão selecionadas de acordo com os trabalhos
submetidos.

Alguns palestrantes já confirmaram presença. Dentre eles podemos
citar:

Prof. Oswaldo Luiz Alves - IQ/UNICAMP
Prof. João Valdir Comasseto - IQ/USP
Prof. Nicola Petragnani - IQ/USP
Prof. João Batista Rocha - Bioquímica/UFSM
Prof. João Pegas Henriques - Biotecnologia/UFRGS
Prof. Julio Zukerman Schpector - DQ/UFSCar

Maiores informações poderão ser encontradas no site:
( http://www.ufsm.br/esete/)

ou entrar em contato diretamente com:

Prof. Ernesto S. Lang
Dpto de Química -Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
97105-900 Santa Maria, RS, Brasil
e-mail: (eslang@quimica.ufsm.br)
Telefone: (55)3220-8868
FAX: (55)3220-8031

Fonte: Prof. Antonio Luiz Braga
Depto de Química - UFSM

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2. 1a Escola de Nanociência e Nanotecnologia da UFRJ
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No período de 31 de julho a 04 de agosto de 2006 será realizada no
Campus da Ilha do Fundão a 1a Escola de Nanociência e Nanotecnologia
da UFRJ.

Esta é uma iniciativa de cinco de suas unidades: Instituto de
Biofísica, Instituto de Física, Instituto de Macromoléculas, Instituto
de Química e Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em
Engenharia-COPPE. O objetivo da Escola é oferecer aos estudantes uma
visão abrangente da área, destacando seu caráter multi- e
interdisicplinar. Para tanto, conta com a experiência dos vários
grupos da UFRJ que vêm desenvolvendo pesquisas em Nanociência e
Nanotecnologia. A união de esforços por parte desses grupos no
sentido de organizar esta Escola representa uma iniciativa pioneira,
que visa contribuir para a formação de profissionais capacitados a
enfrentar os desafios científicos e tecnológicos que já se apresentam
nesta nova fronteira do conhecimento.

A programação da Escola compreende palestras e minicursos, bem como
atividades práticas. Desta forma os estudantes terão oportunidade de
adquirir maior experiência na área através do contato direto com o
trabalho de pesquisa. A escola está dirigida a alunos de
pós-graduação ou em fase final do curso de graduação.

Mais detalhes, incluindo a programação da Escola, podem ser obtidos
no endereço ( www.if.ufrj.br/~escolanano). O prazo de inscrição se
encerra em 09 de junho próximo.

Fonte: Prof. Carlos Roland Kaiser
Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica-IQ/UFRJ
( http://www.iq.ufrj.br/pgqo/)

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3. NOVO Comunicado do CA-QUÍMICA do CNPq
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NOVO Comunicado do CA-QU do CNPq,

Caros colegas,

Em resposta à nossa solicitação de 6 de maio, divulgada no boletim-sbq,
informamos e agradecemos as 130 informações até o momento recebidas.

No entanto em levantamento feito no LATTES, pelo CNPq, constam 1032
doutores em Química com mais de 10 publicações, dos quais cerca de 500
são atualmente bolsistas (PV, PDS, PDJ, DTI, DCR, etc).

Temos portanto outros 500 que provavelmente se encontram em condições
de solicitar bolsa de produtividade ao CNPq, ressaltamos que destes
mais de 250 apresentam 15 ou mais publicações no período de
2001-2006!!!. A estes doutores produtivos, que ainda não nos enviaram
as informações*, solicitamos que o façam com urgência.

A RELAÇÃO É DE USO EXCLUSIVO DO CA-QU E NÃO SERÁ DIVULGADA.

Em carta ao presidente do CNPq, o CA-QU estimou uma carência de 200
bolsas de pesquisadores na área de Química (ver boletim SBQ 18/04).

As novas normas do CA.QU (que se encontram na " webpage" do CNPq)
exigem como qualificação minima para obtenção da bolsa de nível 2 que
o produto do número de publicações x média dos índices de impacto das
revistas seja maior ou igual a 10, nos últimos cinco anos.
Explicitando, com 5 publicações em revistas com índice de impacto
médio igual a 2, nos últimos cinco anos,  o pesquisador satisfaz a
condição mínima para o nível 2.

Por outro lado, o CA-QU reconhece a necessidade de melhor conhecer a
demanda qualificada em Química no país, especialmente a dos doutores
ativos em pesquisa mas que não são bolsistas. Por esta razão, 
solicitamos aos colegas, doutores em química  (QUE NÃO SEJAM BOLSISTAS
DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA DO CNPq), que enviem  mensagem para os
e-mails: (osaserra@usp.br)  c/c (simas@ufpe.br)
 
*com as seguintes informações:
 
Nome:
Instituição:
Sub-área:
Dados de 2001 a 2006:
número de publicações( + artigos no prelo):
número de publicações (+ artigos no prelo) X índice de impacto médio
(ou soma dos índices de impacto das revistas em que foram feitas as
publicações) :
número de dissertações e teses orientadas (não serão computadas as
co-orientações subsidiárias):

Favor enviarem com a maior URGÊNCIA.

NÃO ENVIEM RELAÇÃO DOS TRABALHOS APENAS OS NÚMEROS SOLICITADOS.

Fonte: Osvaldo Serra

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4. Cientista detida com esponjas marinhas
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Estoniana tentava embarcar para Paris com quatro fragmentos

Marcelo Dutra escreve para "O Globo":

Policiais federais detiveram na tarde de ontem, no Aeroporto
Internacional do Rio de Janeiro, a cientista estoniana Merike Kelve,
de 59 anos.

Ela tentava embarcar no vôo Air France 0443 com destino a Paris
levando quatro fragmentos de esponjas marinhas da fauna brasileira em
sua bagagem de mão, sem a devida autorização legal.

O material orgânico foi detectado assim que ela passou pelo aparelho
de raios X.

A cientista, PhD pela Universidade Tartu da Estônia, foi multada pelo
Ibama em R$ 8 mil e responderá em liberdade por tentativa de remessa
ilegal de patrimônio genético brasileiro.

A cientista foi liberada nesta terça-feira mesmo e deve seguir viagem
na tarde de hoje.

Material poderia ser usado em pesquisa genética

De acordo com Adilson Pinto Gil, chefe da Divisão Técnica do Ibama no
aeroporto, a proibição existe para impedir que o patrimônio da fauna
brasileira seja usado na pesquisa genética ou mesmo na área
farmacêutica por cientistas de outros países.

A cientista disse que não sabia da proibição e que recolheu o material
durante um mergulho após um congresso em Búzios na semana passada.

"Mais que a própria possibilidade de saída do país sem as devidas
responsabilidades cumpridas, chama atenção o descaso com as nossas
leis", disse o representante do Ibama.

O órgão descobriu ainda que a pesquisadora possuía carta emitida por
um professor de uma Universidade do Rio como salvo-conduto para
conduzir os espécimes.

"Esse professor será notificado pelo Ibama a prestar esclarecimentos",
disse Adilson.

Fonte: O Globo, 16/5

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5. E a ciência caiu no samba, artigo de Wanderley de Souza
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Em 2004, a Escola de Samba Unidos da Tijuca divulgou, com repercussão
internacional, a molécula de DNA, depositária das informações básicas
que caracterizam um ser vivo, no enredo "O sonho da criação e a
criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível"

Ciência e tecnologia têm avançado no Brasil graças ao trabalho dos
grupos de pesquisa que atuam em diferentes áreas do conhecimento e
ao aumento nos investimentos públicos para manter ativo o parque
científico existente.

Mesmo os que vivenciam o mundo da ciência se surpreendem com a
qualidade e a quantidade das conquistas alcançadas.

Esse crescente investimento tem dois objetivos: melhorar a
infra-estrutura do parque científico, sobretudo nas Universidades
públicas e instituições científicas, e apoiar os bons projetos
submetidos pelos grupos de pesquisa às agências de fomento do Governo
Federal e às fundações estaduais de amparo à pesquisa.

É natural que em um país com necessidades imediatas em várias áreas,
especialmente em educação, saúde, saneamento básico e programas
sociais, os administradores públicos hesitem em destinar mais
recursos para a área científica.

Os mais esclarecidos, no entanto, têm apostado no que é hoje
considerado o único caminho para assegurar o desenvolvimento
sustentável de uma nação.

A população que tem acesso à informação compreende o papel da ciência
nos processos de inovação tecnológica e sabe que, cada vez mais, é
preciso agregar valor aos produtos e serviços, condição fundamental
para conquistar e manter mercados, neste mundo cada vez mais
competitivo.

Para informar a maior parte da população, no entanto, é preciso que
haja um trabalho intenso de divulgação da importância que tem o
apoio à atividade científica.

É o que chamamos de popularização da ciência, feita por meio de
eventos em museus de ciência, programas de ciência itinerante, feiras
e olimpíadas estudantis de ciências, filmes científicos etc. Essas
atividades alcançam milhares de pessoas em todo o país.

No entanto, nenhuma alcança, ao mesmo tempo, um número tão grande de
pessoas quanto, por exemplo, os desfiles das escolas de sambas no
Sambódromo, durante o Carnaval carioca. E é justamente no Carnaval
do Rio que a ciência vem se popularizando.

Em 2004, a Escola de Samba Unidos da Tijuca divulgou, com repercussão
internacional, a molécula de DNA, depositária das informações básicas
que caracterizam um ser vivo, no enredo "O sonho da criação e a
criação do sonho: a arte da ciência no tempo do impossível".

Agora, no carnaval de 2006, a Acadêmicos do Salgueiro levou para a
avenida o enredo "Microcosmos - o que os olhos não vêem, o coração
sente", retratando o mundo microscópico.

O enredo mostrou o processo da fecundação, representado por um grande
óvulo interagindo com espermatozóides, representações de alguns tipos
celulares importantes para a vida, como a hemácea, na figura do Mestre
Sala, os leucócitos, "interpretados" pela Porta Bandeira, didáticas
representações do mundo marinho e do mundo dos insetos, fechando o
desfile com a teatralização do término do ciclo da vida, representado
por caveiras e covas em um cemitério.

O desfile correspondeu a uma boa aula de biologia - em que as cores
indicativas dos diferentes tipos celulares e tecidos correspondiam
àquelas que o biólogo percebe nas suas preparações especiais - regida
pelos versos "e a vida gera vida, de valor essencial, na água, terra
e ar, mantém o equilíbrio universal".

Os milhares de espectadores que foram ao sambódromo e os milhões que
assistiram ao desfile pela televisão, alem de se divertirem,
participaram de um efetivo evento de popularização da ciência.

Nota do editor: Wanderley de Souza é secretário de CT&I do RJ.
Artigo publicado em "Monitor Mercantil": 12/5.

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Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico
da SBQ: Luizsbq@iqm.unicamp.br

Até nossa próxima edição!!!

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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br