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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA  BOLETIM ELETRONICO  No. 635
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society ( www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do JBCS na home-page da
SBQ ( http://jbcs.sbq.org.br).
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VEJA NESTA EDIÇÃO:

1. Indicações para os cargos eletivos de Diretoria e Conselho da
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA - SBQ, bienio 2006-2008
2. Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química - Novembro/2005
3. 1a. Escola de Verão em Química na Bahia
4. Processo seletivo para contratação de docentes pelo Instituto de
Química/UNICAMP, nas áreas: Tecnológica, Bioquímica e Quím. Inorgânica
5. CNPq aprova bolsas no país e exterior para 2006
6. 3º. Workshop de Biocatálise
7. Doutores desempregados: há responsabilidade por parte do CNPq?,
artigo de Nagib Nassar

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1. Indicações para os cargos eletivos de Diretoria e Conselho da
SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA - SBQ, bienio 2006-2008
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Prezados Sócios,

Está aberto o período de indicações para os cargos eletivos de
Diretoria e Conselho da SBQ, bienio 2006-2008.

O prazo para indicações de candidatos encerra-se em 19/12/05.

As indicações este ano estão sendo feitas pela internet. Qualquer
dúvida é só acessar a homepage (www.sbq.org.br) para ter acesso a
todas as informações necessárias - Eleições 2006.

É importante que todos tenham consciencia de suas contribuições no
processo de indicação dos candidatos. É da indicação dos sócios que
se comporão as listas eletivas da Diretoria e Conselho.

Desta forma, conclamamos todos os sócios a fazerem indicações.

Participem, não deixem de fazer suas indicações.

Depois do encerramento da escolha de nomes de candidatos pela
Diretoria e pelo Conselho, o prazo a ser seguido é o seguinte:

14/03/06: Envio das cédulas aos associados efetivos quites
18/04/06: Apuração dos votos recebidos até esta data
22/05/06: Posse dos eleitos
Minhas cordiais saudações,

Vanderlan da S. Bolzani
Secretaria geral SBQ

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2. Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química - Novembro/2005
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Relatório da Reunião do Comitê Assessor de Química
Novembro de 2005

O Comitê Assessor de Química do CNPq, constituído pelos professores
Osvaldo Serra (USP/RP), Alfredo Mayall Simas (UFPE), Francisco Radler
de Aquino Neto (UFRJ), João Valdir Comasseto (USP/SP), Paulo Sérgio
Santos (USP/SP), Maria Domingues Vargas (UFF), Vitor Francisco
Ferreira (UFF),  Edilberto Rocha da Silveira (UFC), Faruk Nome (UFSC)
e Sérgio Luis Costa Ferreira (UFBA) reuniu-se no prédio do Hotel
Grand Bittar, Brasília, para avaliar os projetos submetidos para
pedidos de bolsas de produtividade, bolsas especiais no Brasil e no
exterior, auxílios para realizações de congressos e assuntos internos
do CA.

Inicialmente, foram eleitos o coordenador, professor Osvaldo Serra, e
o vice-coordenador, professor Alfredo Mayall Simas.

Em relação aos processos da demanda de fluxo contínuo, houve um
total de 70 solicitações, das quais 45 foram recomendadas, conforme
tabela abaixo:

Demanda de Fluxo Contínuo                      Demanda   Recomendações
Desenvolvimento Científico Regional (DCR)        1            1
Pós-doutorado no Brasil (PD)                      2           2
Pós-doutorado no exterior (PDE)         11           9
Pós-doutorado Junior no Brasil (PDJ)             47          28
Pós-doutorado Senior no Brasil (PDS)              4            2
Professores Visitantes  (PV)                       1           1
Doutorado Sanduíche no Exterior (SWE)             4            2
Total de Processos                                70          45

O procedimento de trabalho adotado, comum a todas as avaliações
realizadas pelo CA em suas últimas reuniões, envolveu a análise
individual de cada solicitação, e o parecer em todos os casos foi
baseado na análise das observações emitidas pelos assessores ad hoc.
Após discussões e conclusões colegiadas, o parecer final do Comitê
foi elaborado.

Nenhum pleito foi julgado ou analisado por um membro do CA quando
envolvia sua instituição de origem, algum interesse pessoal ou
quando se caracterizava o conflito de interesse. É importante
salientar que, para o julgamento, foi respeitada a opção do Comitê
Assessor indicado pelo solicitante.

Não foram julgados ou analisados pelo CA-Química projetos
encaminhados por outros CA´s do CNPq.

As solicitações de bolsas foram julgadas baseadas nos seguintes
critérios (disponíveis no endereço eletrônico (http://www.cnpq.br/sobrecnpq/instanciasdecisorias/ca/ca-qu.htm):
produção científica do candidato em revistas indexadas de circulação
internacional (três ou mais publicações nos últimos 5 anos, isto é,
de 2001 a 2005, para PD Junior e cinco ou mais publicações nos
últimos 5 anos para PD Sênior), pareceres dos assessores ad hoc,
qualidade do projeto e experiência do supervisor. Foram priorizadas
as solicitações que envolviam mudança de instituição e orientador
diferente. Nos casos de empate, a priorização entre candidatos
levou em consideração o número de publicações em revistas indexadas
de circulação internacional.

As solicitações de bolsas de doutorado sanduíche no exterior (SWE)
foram julgadas baseadas nos seguintes critérios (em ordem de
prioridade): viabilidade de realização ou não do projeto no Brasil,
experiência do orientador que vai receber o bolsista no exterior,
assim como a qualidade da instituição, parecer dos assessores ad
hoc e produção científica do candidato.

As solicitações de bolsas de pós-doutorado no exterior (PDE) foram
julgadas baseadas nos seguintes critérios (em ordem de prioridade):
qualidade do projeto, experiência do orientador que vai receber o
bolsista assim como a qualidade da instituição, parecer dos
assessores ad hoc, produção científica do candidato (três ou mais
publicações de pesquisa em revistas indexadas de circulação
internacional nos últimos 5 anos) e a justificativa para sua
realização no exterior. A priorização entre os candidatos levou em
consideração o número de publicações em revistas indexadas.

No que diz respeito à avaliação das Bolsas de Produtividade os
Comitês Assessores: foram informados, pelo Diretor do DPH, Professor
Dr José Roberto Drugowich de Felício, da impossibilidade de expansão
do sistema. Adicionalmente, o Professor Drugowich de Felício informou
que para cada 2 (duas) bolsas de nível 1 que saíssem do sistema,
poderiam ser criadas cinco (cinco) novas bolsas nível 2.
Alternativamente, para cada 2 (duas) bolsas de nível 1 que fossem
rebaixadas para nível 2, poderiam ser implementadas um total de 3
(três) bolsas adicionais de nível 2.

Por deliberação do CNPq, todos os membros do CA têm sua bolsa de
produtividade automaticamente renovada no mesmo nível em que se
encontram durante o período em que forem membros do CA.

O número de solicitações apresentadas pelos pesquisadores da área
de Química foi de:

50 pedidos de renovação
107 solicitações de novas bolsas de produtividade
1  pedido de reclassificação

O julgamento dos diversos processos foi realizado em conformidade
com o documento "Critérios para Classificação de Bolsistas na Área
de Química", disponível na página do CNPq, tendo sido recomendado o
seguinte número de solicitações:
        
Nível  Inorgânica  Analítica  Físico-Química  Orgânica  Total
1A         2         3                2              4       11
1B         1         1                2              2        6
1C         0         3                6              6       15
1D         1         3                2              2        8
2          5        12                8              8       33

Foram aprovados e priorizados onze auxílios para a realização de
congressos.

As bolsa relacionadas no quadro acima não são novas cotas mas
resultado de alterações de nível 1 para 2 e não solicitação de
renovações, assim todas estas bolsas devem ser implementadas.

Deve ser ressaltado que 33 (trinta e três) solicitações de bolsas
de nível 2 foram aprovadas e priorizadas em ordem de mérito, e sua
implementação depende da disponibilidade orçamentária do CNPq.

Pontos discutidos pelo Comitê que merecem especial atenção:

i) Publicações relacionadas no CV Lattes como submetidas, não são
consideradas pelo CA nos julgamentos das solicitações. As publicações
relacionadas como no prelo ou aceitas somente são consideradas
mediante apresentação de carta de comprovação do editor e/ou cópia
da galley proof.

ii) Para o julgamento de recursos a uma decisão do CA, não são
aceitos documentos que acrescentam novas informações ao processo,
i.e., informações que não constavam do processo na data do seu
julgamento. Tal procedimento altera a solicitação original e,
portanto, caracteriza uma nova solicitação e como tal deve ser
encaminhada.

Durante os trabalhos de julgamento do CA-04/2005 foram observados
alguns pontos que merecem atenção:      

i) Graças aos esforços da equipe técnica do CNPq que assessora o
CA-QU, nesta demanda, 90% dos processos continham 3 pareceres ad
hoc.

ii) O CA continua recebendo pareceres de assessores ad hoc
beneficiários de Bolsas de Produtividade) não consubstanciados e que
não abordam o mérito científico das propostas, e que, portanto, em
nada contribuem para a análise dos processos.   

iii) É necessário que o CV Lattes seja atualizado até o dia 15 do
mês anterior aos períodos de julgamento dos processos. Apesar das
recomendações dos CA´s anteriores, o problema de falta de
atualização ainda  persiste, prejudicando a análise dos processos.

Neste ponto é importante chamar mais uma vez a atenção para o fato
de que o número de publicações por si só não é critério utilizado
para o julgamento das solicitações. Assim sendo, a mera comparação
numérica das publicações listadas no banco de dados ISI não se
reflete no ordenamento da qualificação dos proponentes decidida
pelo CA.

Outrossim, ressaltamos que os critérios de julgamento serão
atualizados para adaptar-se às novas categorias de bolsa, e o novo
documento elaborado pelo CA-Química, "Critérios para Classificação
de Bolsistas na Área de Química", o qual será aplicado a partir do
próximo julgamento, deverá ser divulgado até abril de 2006.
Adiantamos que um dos critérios sugeridos é que os fatores de
impacto nos últimos cinco anos sejam incorporados, de forma que a
somatória destes índices seja maior ou igual a 10, para o nível 2
e maior ou igual a 15 para o nível 1.

Finalmente o CA analisou ainda relatórios de projetos de do edital
universal 2002, auxílios para a participação em congressos no
exterior, projetos integrados, bolsas de doutorado no exterior, de
apoio técnico, de iniciação científica e DTI.

No momento de encaminhar este relatório à Presidência do CNPq e à
comunidade química do Brasil, renovamos nosso apoio ao esforço
continuado da Presidência do CNPq para ampliar a participação da
Ciência e Tecnologia dentre as prioridades do Governo. Ao mesmo
tempo, cumpre lembrar que a Química, talvez mais que qualquer outra
área do conhecimento, mantém uma relação direta com a inovação
tecnológica, como fartamente demonstrado pela história do
desenvolvimento industrial dos países do Primeiro Mundo.

Nos últimos anos, a Sociedade Brasileira de Química, junto com o
CGEE, vem gerando documentos estratégicos para o desenvolvimento do
País, através do fortalecimento de suas pós-graduações, onde grande
parte da pesquisa é realizada, e do incentivo à aproximação com o
setor industrial e de serviços. Como reconhecimento desta realidade,
na Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, a Química
foi definida como área prioritária. Cabe agora ao CNPq efetivar esta
determinação, através do fortalecimento da infra-estrutura de
pesquisa em Química do país, incrementando fortemente os auxílios à
pesquisa e as cotas das bolsas de produtividade, inclusive através
de uma re-avaliação das séries históricas que desfavorecem a área de
Química.

Brasília, 2 de dezembro de 2005.

Osvaldo Serra (Coordenador, USP/RP)
Alfredo Mayall Simas (Vice-Coordenador, UFPE)
Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ)
João Valdir Comasseto (USP/SP)
Paulo Sérgio Santos (USP/SP)
Maria Domingues Vargas (UFF)
Vitor Francisco Ferreira (UFF)
Edilberto Rocha da Silveira (UFC)
Faruk Nome (UFSC)
Sérgio Luis Costa Ferreira (UFBA)

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3. 1a. Escola de Verão em Química na Bahia
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1a. Escola de Verão em Química na Bahia
QA3 (Analítica, Alimentos, Ambiental)
 
No período de 06 a 09 de fevereiro de 2006 ocorrerá no Pavilhão de
Aulas da Federação (PAF) da Universidade Federal da Bahia (UFBA),
em Salvador, Bahia, a 1a. Escola de Verão em Química na Bahia - QA3.

Neste evento, que conta com a participação de especialistas nacionais
e estrangeiros, serão ministrados 16 cursos em nível básico e
avançado e serão apresentadas 16 palestras.

A programação, a ficha de inscrição, os valores correspondentes e a
forma de comprovação da inscrição estão disponibilizadas para
download em ( www.escoladeveraoqa3.ufba.br).
 
A 1a. Escola de Verão em Química na Bahia é uma realização do Núcleo
de Química Analítica da Bahia (NQA/PRONEX/CNPq-FAPESB) e tem o apoio
da Regional Bahia da Sociedade Brasileira de Química.
 
Informações gerais sobre o evento podem também ser obtidas pelo
endereço eletrônico (pgquim@ufba.br) ou pelo tele/fax (71) 3235-5166.
 
SBQ - Regional Bahia
 
Fonte: Mauro Korn

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4. Processo seletivo para contratação de docentes pelo Instituto de
Química/UNICAMP, nas áreas: Tecnológica, Bioquímica e Quím. Inorgânica
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Prezados Senhores,
 
Solicito sua colaboração para divulgação sobre a abertura de processo
seletivo para contratação de docente pelo Instituto de Química,
UNICAMP.
 
O Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas
iniciou os seguintes processos de seleção :
 
ÁREA TECNOLÓGICA (01 vaga):

Preenchimento de uma vaga na função de Professor Doutor, nível MS-3
em Regime de Tempo Parcial (RTP), na parte especial do seu quadro
docente para atuar em disciplinas de caráter tecnológico do seu curso
de Química - Modalidade Tecnológica. A contratação do docente se dará
inicialmente em regime RTP, mas o Instituto tem interesse em que as
atividades a serem desenvolvidas pelo docente se expandam para o
regime RDIDP, o que pode ocorrer rapidamente, desde que aprovado
pela Congregação do IQ e demais instâncias da Universidade.
 
Perfil : O candidato deve possuir doutorado na área de Química,
Engenharia Química ou em área afim. Este docente deverá ter sólidos
conhecimentos em operações unitárias e processos químicos. O IQ busca
privilegiar a interação dos alunos com um profissional que tenha
vivência na indústria química ou em indústrias afins. O candidato
deverá desenvolver atividades de pesquisa, que espera-se tenham cunho
mais tecnológico, de forma a aproveitar as facilidades de nossa planta
piloto. Espera-se que este docente venha a interagir significativamente
com os demais docentes do Instituto. O IQ busca candidatos com idéias
inovadoras que possam trazer novas experiências e ampliar as áreas de
atuação.
 
O Instituto de Química dispõe de uma excelente infraestrutura de
ensino e pesquisa, contando com amplas possibilidades de
financiamento. A pós-graduação do IQ conta com cerca de 400 alunos e
vem apresentando desempenho destacado em todas as avaliações. O
Instituto também se destaca por sua interação com diversas áreas de
indústrias nacionais e internacionais.
 
Para maiores informações consulte o edital, a ser publicado no dia
03/01/2006, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, e estará
disponível também no site do IQ ( www.iqm.unicamp.br) ou entre em
contato com o Departamento de Físico-Química do Instituto de
Química (dfq@iqm.unicamp.br).
 
BIOQUÍMICA (01 vaga):
 
Preenchimento de uma vaga na função de Professor Doutor, nível MS-3
em Regime de Tempo Parcial (RTP), na parte especial do seu quadro
docente para atuar na área de Bioquímica. A contratação do docente se
dará inicialmente em regime RTP, mas o Instituto tem interesse em que
as atividades a serem desenvolvidas pelo docente se expandam para o
regime RDIDP, o que pode ocorrer rapidamente, desde que aprovado pela
Congregação do IQ e demais instâncias da Universidade.
 
Perfil : O candidato deve possuir Doutorado e/ou Pós-Dourado na área
de Bioquímica.
O candidato deverá comprovar conhecimento das diversas técnicas
básicas, em nível de ensino e pesquisa, em Bioquímica e Biologia
Molecular tais como sequenciamento de oligonucleotídeos,
oligopeptídeos e oligossacarídeos, síntese de oligopeptídeos e
oligonucleotídeos, experiência com o uso de enzimas de restrição,
técnicas de clonagem e PCR, noções de transferência de informação
genética e domínio de técnicas espectroscópicas e espectrométricas 
de análise de biomoléculas.
 
O Instituto de Química dispõe de uma excelente infraestrutura de
ensino e pesquisa, contando com amplas possibilidades de
financiamento. A pós-graduação do IQ conta com cerca de 400 alunos
e vem apresentando desempenho destacado em todas as avaliações. O
Instituto também se destaca por sua interação com diversas áreas de
indústrias nacionais e internacionais.
 
Para maiores informações consulte o edital, a ser publicado no dia
03/01/2006, no Diário Oficial do Estado de São Paulo, e estará 
disponível também no site do IQ ( www.iqm.unicamp.br) ou entre em
contato com o Departamento de Química Orgânica do Instituto de
Química (dqo@iqm.unicamp.br).
 
ÁREA QUÍMICA INORGÂNICA (01 vaga):
Preenchimento de uma vaga na função de Professor Doutor, nível MS-3 em
Regime de Tempo Parcial (RTP), na parte especial do seu quadro docente
para atuar na Área de Química Inorgânica. A contratação do docente se
dará inicialmente em regime RTP, mas o Instituto tem interesse em que
as atividades a serem desenvolvidas pelo docente se expandam para o
regime RDIDP, o que pode ocorrer rapidamente, desde que aprovado pela
Congregação do IQ e demais instâncias da Universidade.

Perfil: O candidato deverá possuir doutorado na área de Química.
Deverá também apresentar um Projeto de Pesquisa que pretende
desenvolver no âmbito do Departamento de Química Inorgânica e que
mostre a independência na concepção e autonomia para a sua execução,
caso seja contratado.

O Instituto de Química dispõe de uma excelente infraestrutura de
ensino e pesquisa, contando com amplas possibilidades de financiamento.
A pós-graduação do IQ conta com cerca de 400 alunos e vem apresentando
desempenho destacado em todas as avaliações. O Instituto também se
destaca por sua interação com diversas áreas de indústrias nacionais
e internacionais.

Para maiores informações consulte o edital que será publicado no
Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 10/01/2006, e estará
disponível também no site do IQ ( www.iqm.unicamp.br) ou entre em
contato com o Departamento de Química Inorgânica do Instituto de
Química (dqi@iqm.unicamp.br).

Agradeço antecipadamente sua colaboração,

Prof.Dr. Francisco  de A.M.Reis
Diretor do Instituto de Química-UNICAMP

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5. CNPq aprova bolsas no país e exterior para 2006
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O CNPq divulgou hoje a lista de contemplados com bolsas no país e no
exterior, recomendadas pelos Comitês de Assessoramento em
outubro/novembro e aprovadas pela Diretoria Executiva para início no
1º semestre de 2006.

A lista contempla 167 propostas aprovadas na área de Ciências da Vida.

Os resultados das áreas de Ciências Humanas, Sociais Aplicadas,
Engenharias, Ciências Exatas e da Terra serão disponibilizados em
breve.

Veja o resultado: ( http://www.cnpq.br/noticias/2005/141205b.htm)

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6. 3º. Workshop de Biocatálise
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A terceira edição do Workshop de Biocatálise (WkBiocat), promovido
pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), será
realizada de 7 e 10 de fevereiro, na capital paulista. Na ocasião
ocorrerá também o 2º Encuentro Regional de Biocatálisis y
Biotransformaciones (ERBB).

Durante os quatro dias do encontro estarão reunidos profissionais de
diferentes áreas do conhecimento, como química, bioquímica, engenharia
e microbiologia.

O evento pretende estimular e fortalecer interações entre pesquisadores
e estudantes envolvidos com trabalhos científicos em biocatálise,
biodegradação e biorremediação.

Mais informações: (www2.iq.usp.br/biocatalise/wkbiocat2006).

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7. Doutores desempregados: há responsabilidade por parte do CNPq?,
artigo de Nagib Nassar
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O papel do CNPq, como o de qualquer órgão de fomento, como, por
exemplo, a Capes ou a Fapesp, termina com a formação do doutor

O que foi discutido nas páginas do JC referente aos bolsistas de
doutorado no exterior que voltam e enfrentam o desemprego, mostrando
ser um fenômeno cada vez mais alarmante, acredito que se trata de um
problema grave e que merece toda a atenção.

Esse problema não é novo. Lembro-me que o assunto foi discutido há
dois anos atrás, exatamente em dezembro 2003.

Lembro-me também que na época se chegou a conclusão que isso não é
culpa nem falha do CNPq, mas sim um problema merecedor de uma
solução nacional e de mudança na legislação em vigor.

O papel do CNPq, como o de qualquer órgão de fomento, como, por
exemplo, a Capes ou a Fapesp, termina com a formação do doutor,
fornecendo apoio financeiro, o seu acompanhamento no exterior até os
bolsistas receberem seus diplomas.

O cerne do problema, em minha opinião, recai sobre dois aspectos:

Primeiro, falta, no Brasil, um órgão central que articule, planeje
e controle as concessões de bolsa ao exterior. Em paises maiores,
como os asiáticos, existe um único órgão controlador e as bolsas não
são concedidas por vários órgãos, como é o caso do Brasil.

A Capes, o CNPq e a Fapesp e outros como a Faperj concedem bolsas
e cada um adota critérios e sistemáticas de concessão próprias,
para quaisquer áreas.

Todos esses órgãos não possuem um planejamento ou um controle
central, que faça uma articulação e que tenha uma visão sobre áreas
carentes no Brasil. Todos atuam sem definir que área de
especialização o país realmente precisa e que campo de
aperfeiçoamento necessita.

Se existisse um órgão articulador central no Brasil, com certeza as
bolsas seriam concedidas somente para áreas carentes, onde realmente
precisamos doutores.

Não só isso, mas por meio deste controle centralizado, o Brasil
poderia mandar um bolsista para o exterior e ele saberia de inicio
para onde voltaria, após a conclusão do seu doutorado.

Esse sistema existe em quase todos os pais asiáticos, como China,
Índia, Malásia e Tailândia e em alguns países do oriente médio, como
no Egito.

A outra face do problema do desemprego é que a lei atual permite que
professores aposentados de Universidades públicas sejam recontratados,
acumulando dois salários, privando novos doutores de terem suas
oportunidades de trabalho e ainda impedindo-os de renovar as áreas
de conhecimentos.

Calcula-se que esse tipo de aposentados recontratados absorva mais
de 60% do orçamento de algumas Universidades federais. É lógico que
a lei deve mudar!

Há ainda uma questão levantada pelo dr. Francisco Antonio Doria, que
atribuiu ao presidente do CNPq todos os erros e culpas cometidas
pelas comissões julgadoras. Isso não é justo, pois o presidente do
CNPq foi o primeiro a apontar os critérios artificiais definidos
pelas comissões.

As páginas do JC testemunharam a resistência das comissões julgadoras
a pedido do senhor presidente, que eles reformulassem seus critérios
absurdos.

Em sua carta ao JC em junho passado, o senhor presidente defendeu a
idéia de não interferir em decisões dos CAs e muito menos interferir
em suas nomeações junto ao conselho deliberativo.

Frente a tantas reclamações apelamos ao senhor presidente do CNPq
para que renove o quadro atual das comissões e defina outra base
para suas nomeações.

Há pessoas que integram as comissões pela sétima vez, durante 20 anos,
como se não houvesse no Brasil outras pessoas qualificadas além deles.

Eles polarizam recursos da instituição, concentram o poder e adotam
idéias já ultrapassadas pelo progresso científico.

O pior é que eles se colocam como donos absolutos do CNPq. O justo
seria ter apenas um único mandato em toda a vida cientifica, para
qualquer pesquisador, dando a oportunidade para que outros exibam
suas idéias e seus pensamentos.

Nota do Editor: Nagib Nassar é professor titular de genética da UnB.
Artigo publicado no JC e-mail 2916, de 15 de Dezembro de 2005.

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Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico
da SBQ: Luizsbq@iqm.unicamp.br

Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br