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SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA    BOLETIM ELETRONICO     NO. 612
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society ( www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da
SBQ ( http://jbcs.sbq.org.br).
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VEJA NESTA EDIÇÃO:

1. IX Workshop da pós-graduação do IQSC: "A contribuição do IQSC
para a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico"
2. XVI Congresso  Brasileiro de Engenharia Química (COBEQ 2006)
3. Química verde em debate na terça tecnológica
4. Australianos ganham Nobel de Medicina por trabalho sobre úlcera
5. CNPq - Nova tabela das áreas do conhecimento

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1. IX Workshop da pós-graduação do IQSC: "A contribuição do IQSC
para a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico"
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IX Workshop da Pós-Graduação do IQSC: "A Contribuição do IQSC
para a Inovação e o Desenvolvimento Científico e Tecnológico"

Informamos que as inscrições para o mesmo encontram-se abertas até o
dia do evento.

Esperando contar com a participação de V.Sa., agradecemos
antecipadamente a atenção.
 
A Comissão Organizadora


PROGRAMAÇÃO
 
* 06 de outubro de 2005 (quinta-feira)

08h30min        Recepção, entrega do material e colocação dos painéis

09h                Abertura oficial

Lançamento do livro "A pós-graduação em Química na USP/São Carlos:
uma história escrita por 1000"

10h30min         Mesa Redonda: "A Pós-Graduação no País"
- Prof. Dr. Jairton Dupont
Diretor do Comitê de Avaliação da CAPES - Química
- Profª. Drª. Marilza Vieira Cunha Rudge
Pró-Reitora de Pós-Graduação da UNESP
- Prof. Dr. Romeu Cardoso Rocha Filho
Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar
- Profª. Drª. Teresa Dib Zambon Atvars
Pró-Reitora de Pós-graduação da UNICAMP
 
14h30min         Seminário:
 "Critérios Quantitativos e Qualitativos na Avaliação dos Programas
de Pós-Graduação na Área de Química"
Prof. Dr. Jairton Dupont
Diretor do Comitê de Avaliação da CAPES - Química
 
15h30min          Seminário:
"O Futuro da Química no País"
Prof. Dr. Jesus Miguel Tajra Adad
Presidente do Conselho Federal de Química
 
16h30min         Intervalo para café
16h30min
às 18h      Apresentação de trabalhos na forma de painéis

 
* 07 de outubro de 2005 (sexta-feira)
 
09h                Mesa Redonda: "Fomento à Pós-Graduação e à Pesquisa"
- Prof. Dr. Erney Plessmann Camargo
Presidente do CNPq
- Prof. Dr. José Arana Varela
Pró-Reitor de Pesquisa da UNESP
 
10h50min         Intervalo para café
 
11h                Mesa Redonda: "Inovação Tecnológica"
- Prof. Dr. Gil da Costa Marques
Diretor do Instituto de Física - USP
- Prof. Dr. Fernando Galembeck
Instituto de Química - UNICAMP
- Dr. Ladislau Martin Neto
Chefe Geral da EMBRAPA Instrumentação Agropecuária
- Prof. Dr. Manlio De Augustinis
Presidente do Conselho Regional de Química, IV-Região
 
14h30min          Apresentação de trabalhos na forma de painéis
 
16h30min          Encerramento
 
17h                Coquetel musical
 
Exposição de arte "Emoções" de Daniela Cristina Caburro
Óleo sobre tela: Biblioteca do IQSC-USP

Esta programação integra a II Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
do Ministério da Ciência e Tecnologia (www.mct.gov.br)

Fonte: Karina M. C. De Vita (karina@iqsc.usp.br)
Secretaria dos Coordenadores da Pós-Graduação
Instituto de Química de São Carlos - USP
Fone: (16) 3373-9937 - E-mail: (coordpos@iqsc.usp.br)

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2. XVI Congresso  Brasileiro de Engenharia Química (COBEQ 2006)
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Prezados(as) Colegas

É com grande satisfação que convidamos a todos para participarem  do
próximo XVI Congresso  Brasileiro de Engenharia Química -COBEQ,
(COBEQ 2006) que está sendo  organizado pela Faculdade de Engenharia
Química de Lorena - FAENQUIL e será realizado em Santos - SP  no
período de 24 a 27 de setembro de 2006.

DATAS IMPORTANTES
 - Data limite para envio dos resumos - 31/10/2005
 - Notificação do aceite - 30/11/2005
 - Envio do trabalho completo: 10/02/2006

Maiores informações favor acessar o site: ( www.faenquil.br/cobeq2006/)

Em nome da comissão organizadora, solicito que divulguem o evento em
sua faculdade/universidade, nos cursos de Engenharia Química,
Materiais, Alimentos, Mecânica, etc. .
Aproveito a oportunidade para encaminhar anexo o logo do COBEQ2006
pedindo  que, se possível, coloquem o link em suas páginas Web.

Esperando contar com a participação e colaboração de todos.

Um forte abraço,

Messias Borges Silva
Presidente do COBEQ 2006

SECRETARIA EXECUTIVA
Faculdade de Engenharia Química de Lorena
Departamento de Engenharia Química/ Secretaria do COBEQ2006
C.P. 116
Rodovia Itajubá Lorena Km. 74,5
12.600.970 - Lorena - São Paulo
e-mail: (cobeq@cobeq2006.faenquil.br);
(cobeqsecret@cobeq2006.faenquil.br)

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3. Química verde em debate na terça tecnológica
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No próximo dia 4, das 14h30 às 16h30, acontece a Terça Tecnológica
com o tema "Química Verde", no auditório do Instituto Nacional de
Tecnologia (INT/MCT)

O assunto será abordado pelo coordenador de Desenvolvimento
Tecnológico do INT, Caetano Moraes, e pelo professor José Osvaldo
Beserra Carioca, da Universidade Federal do Ceará.

A próxima Terça Tecnológica integra a Semana Nacional de C&T,
realizada em todo o país, de 3 a 9 de outubro, com o tema "Brasil,
olhe para a água".

A química está presente em diversos produtos corriqueiros e
essenciais à vida humana. Medicamentos, combustíveis, tecidos,
defensivos agrícolas. Para a obtenção de tais produtos, são
necessários processos químicos que, muitas vezes, prejudicam o meio
ambiente e a saúde.

E é essa mesma química que vem apresentando soluções para o problema.
O esforço integrado das várias áreas dessa ciência, de olho na
prevenção das ameaças à qualidade de vida, às espécies e ao meio
ambiente vem sendo chamada de Química Verde.

A Química Verde parte do princípio de que processos químicos
prejudiciais ao ambiente podem sempre ser substituídos por processos
alternativos. O principal objetivo dessa nova área é não permitir
impactos ao meio ambiente.

As pesquisas são feitas a partir de estudos sobre a poluição e seus
efeitos sobre os seres vivos. Para isso, os químicos analisam os
riscos oferecidos por determinadas propriedades das substâncias
estudadas, em combinação com outras propriedades físicas e químicas.

Assim, selecionam as substâncias que minimizam os danos, que sejam
saudáveis ao meio ambiente.

O termo Química Verde foi criado por Paul Anastas, em 1992, que o
definiu como a utilização de um conjunto de princípios que reduzem
ou eliminam o uso ou a geração de substâncias perigosas durante o
planejamento, manufatura e aplicação de produtos químicos.

O desenvolvimento da Química Verde no Brasil proporcionará uma
contribuição científica e tecnológica com conseqüências econômicas
e sociais que se refletirão no desenvolvimento sustentado, com
equilíbrio ecológico - preservando espécies e agregando valor às
matérias-primas - e geração de emprego e renda.

As inscrições podem ser feitas até domingo, dia 2 de outubro, pelo
endereço ( http://www.int.gov.br/3tecno). Os inscritos recebem
certificado de participação. O INT fica na av. Venezuela, 82, Praça
Mauá, RJ.

O ciclo de palestras Terças Tecnológicas é um projeto voltado a
estudantes de graduação e pós-graduação. Ele tem por objetivo
estimular o debate e a interação entre tecnologistas do INT e o
público universitário, permitindo aos estudantes conhecer os
projetos, pesquisas e tecnologias desenvolvidas no INT.

Tema: Química Verde
Data: 4 de outubro
Horário: 14h30 às 16h30
Local: Auditório Fonseca Costa / Instituto Nacional de Tecnologia (Av.
Venezuela, 82 - Praça Mauá - RJ)
Informações e inscrições: ( http://www.int.gov.br/3tecno)

Palestrantes:
Caetano Moraes, coordenador de Desenvolvimento Tecnológico do INT
José Osvaldo Beserra Carioca, professor da Universidade Federal do
Ceará

Fonte: Assessoria de comunicação do INT

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4. Australianos ganham Nobel de Medicina por trabalho sobre úlcera
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Os australianos Barry Marshall e Robin Warren ganharam o prêmio Nobel
de Medicina e Fisiologia de 2005 pela descoberta de uma bactéria que
causa gastrite e úlcera estomacal

A informação dada nesta segunda-feira é da Assembléia do Nobel do
Instituto Karolinska, de Estocolmo.

"Eles realizaram a descoberta de que a inflamação no estômago assim
como a úlcera são resultado de uma infecção causada pela bactéria
Helicobacter pylori", disse o Instituto, ao anunciar os vencedores
do prêmio de US$ 1,29 milhão.

A identificação da bactéria, em 1982, é considerada um dos
episódios científicos mais relevantes dos últimos 25 anos.

Com os estudos realizados pela dulpa australiana demonstrou-se que
os pacientes poderiam ser curados apenas erradicando-se a bactéria
do estômago.

"Graças à descoberta pioneira de Marshall e Warren, a úlcera péptica
já não é mais uma enfermidade crônica, mas uma doença que pode ser
curada com um breve uso de antibióticos e inibidores da produção de
secreção ácida", explicaram os organizadores do prêmio.

A bactéria causa mais de 90% das úlceras duodenais e até 80% das
gástricas. Cerca de dois terços da população mundial são afetados
pela H. pylori, mas a maioria nunca sofre os sintomas.

Ela predispõe ao câncer de estômago, quea segunda maior causa de
mortes por câncer.

Marshall nasceu em 1951, em Kargoorlie, e atua como professor de
microbiologia da Universidade de Western. Seu colega laureado, Warren,
nasceu em Adelaide, em 1937, e exerceu a medicina até 1999, no Royal
Hospital, de Perth.

Na terça-feira, será anunciado o ganhador do Nobel de Física. No dia
seguinte, será a vez do prêmio de Química. O vencedor do Nobel da Paz
será conhecido na sexta-feira. Na próxima semana, saem os de Economia
e Literatura.

Os prêmios serão entregues em 10 de dezembro, aniversário da morte de
Alfred Nobel, fundador do evento.

Fonte: O Globo Online, 3/10

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5. CNPq - Nova tabela das áreas do conhecimento
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Versão preliminar - proposta para discussão
Setembro de 2005

Introdução

A Comissão Especial de Estudos nomeada pelo CNPq, CAPES e FINEP para
propor uma Nova Tabela das Áreas do Conhecimento apresenta às
entidades interessadas e à comunidade científica esta proposta para
discussão.

A Constituição Federal, ao tratar, em seu Artigo 218, da Ciência e
Tecnologia, refere-se a áreas de ciência. Entretanto, as agências
públicas e a comunidade científica, consagraram a expressão áreas
do conhecimento.

A Tabela das Áreas do Conhecimento adotada por órgãos atuantes em
ciência, tecnologia e inovação é um instrumento para organizar
informações visando implementar, administrar e avaliar seus programas
e atividades. A Tabela orienta os usuários dessas agências a situarem
suas atividades no quadro geral da produção e aplicação do
conhecimento.

A classificação das áreas do conhecimento expressa na Tabela não é
concebida para organizar comitês assessores das agências de fomento.
Tomando a Tabela como referência, as agências organizam mecanismos de
avaliação por pares conforme suas necessidades e possibilidades. A
Tabela também não determina a distribuição de recursos para o fomento,
não impõe revisões em programas curriculares das instituições de
ensino, não visa alterar a classificação de acervos bibliográficos e
documentais, não serve para designar atividades profissionais nem é
estabelecida para organizar as estatísticas nacionais de ciência e
tecnologia.

A reclassificação em pauta deve preservar séries estatísticas das
agências, facilitar-lhes a coleta de dados, compatibilizar
informações de diferentes entidades e atualizar a terminologia
utilizada.

Esta proposta de classificação das áreas do conhecimento reduz os
níveis hierárquicos da tabela em vigor, estabelecendo apenas a grande
área, área e sub-área, tendo a área como unidade básica de
classificação. Para facilitar a identificação das atividades
interdisciplinares ou multidisciplinares, as especialidades são
excluídas da hierarquia.
A presente proposta leva em conta as novidades da produção científica
e tecnológica, mas evita confusões desnecessárias provocadas por
bruscos rompimentos com tradições enraizadas e ainda respeitadas
pelos pesquisadores.

Além do estudo de tabelas adotadas em outros países e da análise das
tentativas anteriores de atualização da Tabela em vigor, a Comissão
levou em conta numerosas sugestões recebidas da comunidade
científica.

Por área do conhecimento entende-se o conjunto de conhecimentos
inter-relacionados, coletivamente construído, reunido segundo a
natureza do objeto de investigação com finalidades de ensino,
pesquisa e aplicações práticas.

A grande área é a aglomeração de diversas áreas do conhecimento em
virtude da afinidade de seus objetos, métodos cognitivos e recursos
instrumentais refletindo contextos sóciopolíticos específicos.

Por sub-área entende-se uma segmentação da área do conhecimento
estabelecida em função do objeto de estudo e de procedimentos
metodológicos reconhecidos e amplamente utilizados.

Por especialidade entende-se a caracterização temática da atividade
de pesquisa e ensino. Uma mesma especialidade pode ser enquadrada
em diferentes grandes áreas, áreas e sub-áreas.

A listagem das especialidades por ordem alfabética apresenta diversas
inconveniências e a comunidade deve se posicionar quanto a isso. Uma
saída que pode atenuar as inconveniências é segmentar a lista por
áreas ou grandes áreas. Mas isso recolocaria o problema da
hierarquização. Outra alternativa é alterar a terminologia das
especialidades de forma a facilitar o enquadramento dos pesquisadores.
A presente listagem de especialidades é uma experiência a ser testada.

Outro problema não resolvido diz respeito à classificação dos estudos
ambientais. Na prática, a CAPES já está se referindo às Ciências
Ambientais como grande área quando classifica os periódicos. A CAPES
relaciona 196 periódicos voltados para assuntos do Meio Ambiente e os
programas de pós-graduação neste campo são os que mais crescem entre
os programas designados como multidisciplinar. A Comissão aguarda
sugestões sobre como proceder.

As novas críticas e propostas serão bem-vindas, desde que endossadas
por comitês assessores das agências e associações científicas.

As críticas e sugestões devem ser devidamente fundamentadas. É
importante, por exemplo, esclarecer os casos de incongruências,
inconsistências e anacronismos terminológicos da presente proposta
bem como assinalar lacunas ou omissões quanto às novidades temáticas,
à consagração de tendências metodológicas, à consolidação de cursos e
programas de pesquisa e à existência de associações de pesquisadores
e de periódicos qualificados.

A Comissão solicita que as propostas de criação de novas áreas sejam
justificadas e acompanhadas de suas respectivas sub-áreas. A
correspondência para a Comissão deve ser enviada para o seguinte
endereço: comissao.areas@cnpq.br.

A Comissão concluirá seus trabalhos dia 4 de dezembro de 2005. Assim,
receberá críticas e sugestões até o dia 30 de outubro.

Tendo em vista o dinamismo próprio do trabalho científico, a Comissão,
em seu relatório final, deverá propor ao CNPq, à CAPES e a FINEP a
formação de uma comissão permanente para o acompanhamento periódico
da Tabela de forma a que não se repita a grande defasagem hoje
verificada.

Para mais detalhes: ( http://www.cnpq.br/areas/cee/proposta.htm#doc)

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Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim Eletrônico
da SBQ: Luizsbq@iqm.unicamp.br

Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq@iqm.unicamp.br