[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 587

Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Terça Junho 21 16:29:05 BRST 2005


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SBQ - BIENIO (2004/2006)      BOLETIM ELETRONICO      No. 587
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian 
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista 
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América 
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da 
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:

1. Nota de falecimento: Prof. Dr Hans Jürgen Bestmann
2. Olimpíada da Sociedade Brasileira de Química (Olimpíada SBQ)
3. Título atrapalha professor doutor nas Universidades particulares
4. Lei sobre anti-retrovirais pode ferir acordos

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1. Nota de falecimento: Prof. Dr Hans Jürgen Bestmann
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Noticiamos o falecimento do Prof. Dr Hans Jürgen Bestmann, ocorrido 
no dia 18 de Junho - sábado, conforme a mensagem, abaixo, enviada 
pelo Diretor Científico do Instituto.

Prof. Dr Bestmann era conhecido no meio científico pelas inúmeras 
contribuições na área de Química de Feromônios e na Síntese Orgânica 
enfocada na Química do Fósforo, além de um número expressivo de 
profissionais formados na sua equipe e, hoje, espalhados pelos 5 
continentes.

Cordialmente,
Rosa TS Frighetto

"Liebe Kollegen und Freunde, 
ich muss Euch mitteilen, dass am Samstag, 18. Juni 2005, Prof. Dr. 
Hans Jürgen Bestmann verstarb. Die Beerdigung findet am Freitag, 
24.6.05, 11.00 Uhr, Erlanger Altstädter Friedhof, statt. 

Gruesse aus Erlangen, Otto Vostrowsky 
Dr. Otto Vostrowsky" 
Institut für Organische Chemie 
Universität Erlangen-Nürnberg 
Henkestr. 42 / 91054 Erlangen 
Tel.: (0)9131-85 229 46 
Fax: (0)9131-85 268 64 
E-Mail: otto.vostrowsky em chemie.uni-erlangen.de

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2. Olimpíada da Sociedade Brasileira de Química (Olimpíada SBQ)
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A OLIMPÍADA SBQ é um trabalho de difusão de Ciência e Tecnologia, 
através da química, entre os jovens.

Itens do regulamento da OLIMPÍADA SBQ.

1) A OLIMPÍADA SBQ tem como objetivos, o reconhecimento e estímulo 
da vocação científica em química entre os estudantes do ensino 
médio e a difusão da ciência e da tecnologia.

2) Poderão participar da OLIMPÍADA SBQ alunos regularmente 
matriculados em escolas públicas ou privadas de ensino médio (1a à 
3ª séries) .

3) Tema da OLIMPÍADA SBQ 2005: O tema para a dissertação dos 
estudantes de nível médio na OLIMPÍADA SBQ 2005 é:

BIODIESEL: O PROCESSO DE PREPARAÇÃO, IMPORTÂNCIA ECONÔMICA E 
AMBIENTAL. 

4) Consultas na Internet: www.sbq.org.br - Química Nova, Vol. 28, 
No. 1, 19-23, 2005. - www.biodiesel.gov.br - e outros. 


5) Seleção na Escola. A Escola deverá organizar uma comissão de 
seleção, chamada de: "Comissão de Seleção da Escola", constituída 
por Professores de Ciências, com o número máximo possível de 
Professores de Química. Da Comissão de Seleção da Escola poderá fazer 
parte Profissional de Química de Nível Superior que não pertença à 
escola. 

6) O que faz a Comissão de Seleção da Escola? A Comissão de Seleção 
da Escola abre  as inscrições para a OLIMPÍADA SBQ,  estabelece data, 
organiza o local de realização dos trabalhos, analisa os 
trabalhos feitos pelos candidato(a)s e escolhe um candidato para 
representar a Escola na OLIMPÍADA SBQ.

7) O trabalho do Candidato. O candidato deverá fazer redação 
sobre BIODIESEL, apresentado em texto de três páginas. A redação 
deve citar no que o assunto abordado é importante para o avanço da 
ciência química e dos processos industriais, ao utilizarem energia 
de fonte renovável. Abordar questões como o efeito estufa, 
seqüestro de carbono e crédito de carbono. 

8) Texto final do aluno. O texto final do aluno deve ser dividido em 
três partes: 
§ Introdução - Apresentar o tema desenvolvido na redação.
§ Desenvolvimento - Abordar as diferentes partes do tema e apontar 
também como e porque o assunto da redação é  importante para o 
desenvolvimento do Brasil.
§ Conclusão - Com base nos dados da redação, mostrar, de maneira 
objetiva, como a química, quando bem utilizada,  pode tornar a 
vida do homem mais agradável, confortável e segura. 

9) Critérios de avaliação. São os seguintes os critérios de avaliação 
dos trabalhos dos candidatos: Apresentação; organização; clareza;
capacidade de interpretação; capacidade de argumentação; coerência 
das idéias; relevância da abordagem. 

10) Inscrição dos candidatos. Cada Escola poderá inscrever apenas 
um(a) candidato(a).

- As inscrições são individuais e deverão ser encaminhadas até o dia 
19 de Setembro de 2005, após a seleção procedida pela Escola, para:

Secretaria da Sociedade Brasileira de Química - Instituto de Química 
da USP - Av. Prof. Lineu Prestes, 748 - CEP 05513-870 - São Paulo, 
SP - Tel.: (011) 3032-2299, 
A/C da Sra. Dirce Campos.

11) Cada inscrição é constituída de: 
a) trabalho com o máximo de 3 (três) páginas; 
b) ficha/comprovante de inscrição devidamente preenchidos; 
c) comprovação de matrícula; e 
d) carta de encaminhamento do Diretor da Escola. 

12) Ficha de Inscrição

OLIMPÍADA SBQ
Ficha de inscrição

Identificação da Escola/Colégio
Nome:
CNPJ: 
Endereço:
                                     CEP:                                
Telefone:                               e-mail:
           
Município:
                Estado:
Marque com X: Particular (   )     
Público: Municipal (  )   Estadual (   ) Federal (   )   

Identificação do Aluno
Nome:
Endereço:
  Telefone:           Município:          Estado:
Série:
Data e local de nascimento:


Identificação do Professor Orientador
Nome:
Endereço:
  Telefone:      
CEP:                                Município:
                      Estado:
  
Local e data:
                                                

13) DA AVALIAÇÃO FINAL DOS TRABALHOS

Os trabalhos inscritos pelas Escolas serão avaliados pela Comissão 
Julgadora da OLIMPÍADA SBQ.

A Comissão Julgadora da OLIMPÍADA SBQ será constituída por 10  
membros, sendo 6  da Diretoria e Conselho Consultivo da SBQ, 2 
pertencentes à Divisão de Ensino da SBQ e 2 representantes das 
Secretarias Regionais da SBQ.

14) Resultado da Avaliação: Serão considerados vencedores os 3 
(três) candidatos que, segundo a Comissão Julgadora da OLIMPÍADA 
SBQ, apresentarem os melhores trabalhos.

15) Os vencedores receberão diplomas e prêmios da SBQ. Prêmios 
também serão concedidos aos professores das turmas e às Escolas das 
quais os vencedores forem alunos.

16) Datas Importantes:

15/06/2005 a 19/09/2005. Período de seleção dos candidatos 
representantes das Escolas e remessa das inscrições para a SBQ. 

19/09/2005 a 23/09/2005. Julgamento dos candidatos pela Comissão da 
Olimpíada SBQ.

22/09/2005 a 30/09/2005. Divulgação dos Resultados

Antonio Mangrich, Vice-presidente da SBQ
Coordenador da Olimpíada SBQ

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3. Título atrapalha professor doutor nas Universidades particulares
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Instituições estão substituindo doutores por mestres, profissionais 
mais baratos, por conta de brecha na legislação

Renata Cafardo escreve para "O Estado de SP":

Um contra-senso toma conta do ensino superior privado brasileiro. 
Quanto mais preparado o professor, mais risco ele tem de ser 
preterido. 

Há alguns meses, profissionais com formação de doutor vêm sendo
demitidos das Universidades e faculdades particulares e amargam uma 
quase impossível recolocação que leve em conta o seu título. 

O "Estado de SP" ouviu dezenas de professores dispensados na 
capital paulista e no interior, que relatam histórias 
semelhantes em diferentes instituições.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, estipula 
que as Universidades devem ter, pelo menos, um terço de seus 
professores com mestrado ou doutorado.
 
Essa exigência, que não especifica a quantidade em cada titulação, 
deve mudar com uma eventual aprovação da nova lei de Reforma 
Universitária. 

Mas, por enquanto, a conjunção "ou" continua sendo um problema. 
Os doutores, que ganham mais, podem ser trocados por mestres se 
assim a instituição desejar.

"Ficou óbvio que passei a custar caro", diz I.D., demitido no fim 
do ano passado da Faculdade Anchieta quando estava perto de terminar 
o doutorado na USP.
"Quando entreguei o título de mestre na faculdade, já me viraram a 
cara." I.D. até agora não conseguiu um novo emprego. A faculdade 
informou que não está demitindo doutores. 

Todos os professores ouvidos pelo Estado preferiram não ter seu nomes 
publicados.

A situação de S.S. é parecida. Com título de doutora pela 
Pontifícia Universidade Católica de SP (PUC-SP), ela conta que 
ajudou a formular o projeto pedagógico de Psicologia na Universidade 
Mackenzie. 

"Reorganizamos o curso, que era muito ruim, o MEC fez a 
avaliação e depois fui dispensada." O Mackenzie nega ter demitido 
qualquer funcionário em virtude da titulação e, segundo o reitor, 
Manassés Claudino Fonteles, novos doutores foram contratados neste 
ano.

O ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, hoje consultor, diz 
que tem ouvido ultimamente histórias semelhantes à contada por S.S.

Nos tempos do Provão, que começou em 1996 e acabou em 2004, era 
liberada a cada ano a relação de mestres e doutores dos cursos 
participantes do exame.

Na primeira divulgação de seu substituto, o Enade, não ocorreu o 
mesmo. "Além disso, essa informação tinha de bater com a relação 
que deveria estar nas secretarias das instituições", diz. "Havia um 
controle social."

Já o controle oficial, do Ministério da Educação (MEC), ocorria e 
continua ocorrendo com periodicidade que varia de um a cinco anos. 
Instituições que já têm reconhecimento para seus cursos passam por 
novas verificações quando esse reconhecimento vence.
 
O prazo varia conforme o curso. O ex-ministro conta o que 
ouviu de donos de Universidades: "Se meu curso já tem o 
reconhecimento e o MEC vai demorar a vir de novo, para que vou 
manter o doutor se o mestre é mais barato?"

Segundo o Sindicato dos Professores de SP (Sinpro), não há piso 
salarial para a categoria do ensino superior, mas um professor doutor 
recebe em média R$ 45 por hora de aula, enquanto o mestre recebe 
R$ 40 e o especialista (apenas com especialização), R$ 34.

"As demissões estão ocorrendo, há substituição por pessoas que vão 
ganhar menos e não necessariamente são menos qualificadas", diz o 
presidente do Sinpro, Luiz Antonio Barbagli. Ou seja, há doutor 
sendo contratado para ganhar como mestre ou mesmo como especialista.

H.B. tem pós-doutorado pela USP e foi demitido há um ano do 
Mackenzie, onde ainda ganhava como mestre. "Já mandei entre 60 e 70 
currículos e não tive nenhuma resposta", conta.

Marta (nome fictício) aceitou ser contratada na Universidade 
Ibirapuera (Unib) para ganhar R$ 37 por hora, enquanto outros colegas 
doutores recebiam R$ 50 na mesma instituição.


Segundo conta a professora doutora do curso de Psicologia L.B., 
a Unib chamou seus funcionários em abril para apresentar as condições
para continuarem ou não na instituição.

Ela diz que foi oferecida demissão voluntária ou um acordo em que o 
professor aceita ser demitido, mas fica quatro meses trabalhando sem 
carteira assinada e depois é recontratado por um salário inferior. 

L.B. passaria a receber cerca de R$ 25 por hora de aula. "Querem 
transformar o professor em mão-de-obra barata", diz ela, que não 
aceitará a condição e deixará o emprego.

A Universidade informou que passa por dificuldades financeiras por 
causa da queda no número de alunos. Disse ainda que as propostas 
fazem parte apenas de uma pesquisa com os professores e nenhuma 
decisão ainda foi tomada.

No início do ano, chegaram e-mails à Coordenação de Aperfeiçoamento 
do Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) que denunciavam a 
demissão de dezenas de doutores na Universidade Paulista (Unip). 

"Ser doutor hoje já coloca o professor na fila da demissão em algumas 
instituições", diz Paulo, que tem doutorado pela USP e foi demitido 
da Unip de Ribeirão Preto. Procurada, a universidade não se 
pronunciou.

Crescimento

O Brasil tem hoje 254.153 professores universitários, segundo o MEC. 
Mais de 54 mil são doutores e 89 mil, mestres.
 
Os especialistas são 74 mil e o restante tem apenas a graduação. 
Em 1994, os mestres e doutores representavam 25% dos professores; 
hoje passam dos 50%.

O número de professores titulados acompanhou o salto do mercado 
do ensino superior privado na gestão Paulo Renato. 

Em dez anos, cresceu em 60% o número de instituições. Atraídos 
por altos salários, doutores migraram das Universidades públicas 
para as privadas. 

"Hoje não é mais necessário pagar R$ 12 mil por um doutor", diz 
o presidente do Sindicato dos Mantenedores do Ensino Superior do 
Estado de SP (Semesp), Hermes Ferreira Figueiredo. 

Para ele, após a "caça aos doutores" no início dos anos 1990, 
o mercado "está se acomodando".
 
Ele nega que haja demissão em massa de doutores, pois as 
instituições convivem com a expectativa da aprovação da Reforma 
Universitária. 

O projeto do governo prevê que 50% dos professores das Universidades 
sejam mestres ou doutores, mas a metade obrigatoriamente deverá ser 
de doutores.


MEC poderá fiscalizar instituições denunciadas 

O MEC fará visitas-surpresa a instituições eventualmente denunciadas 
por demissão em massa de doutores ou qualquer outro problema. 

É o que garante o secretário de Educação Superior do MEC, Nelson 
Maculan, que se disse "triste" ao constatar que as Universidades 
estão baixando sua qualidade ao dispensar os professores mais 
preparados.

Segundo ele, comissões seriam formadas em caráter de urgência para 
verificar cursos denunciados ou mesmo sorteados pelo MEC para receber 
a visita. 

Maculan acredita que a situação atual não vá frear o crescimento no 
número de doutores formados por ano. Em 2003, segundo o último 
Censo da Educação Superior, 8 mil novos doutores foram titulados.

"O doutorado não tem apenas demanda acadêmica", concorda o diretor 
de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível 
Superior (Capes/MEC), Renato Janine Ribeiro.

Ele também acredita que o Brasil tem capacidade para aumentar muito 
sua quantidade de doutores, que hoje está em cerca de 50 mil.

Ribeiro enfatiza a importância do professor titulado para a 
instituição. "Obviamente o ensino será melhor tendo professores 
intelectualmente mais fortes."

São eles também os responsáveis pela chamada produção do 
conhecimento, por meio das pesquisas e da pós-graduação.

"Assim, eles sabem o que está vivo na ciência e mantêm os cursos 
atualizados para os alunos", explica. 

"A sociedade tende a olhar apenas para a graduação. Mas é como um 
iceberg, a parte que todo mundo vê da universidade não é o todo", 
completa.

Greves

Além das demissões de doutores, algumas instituições de ensino da 
capital enfrentaram greves de professores por atrasos de salário nos 
últimos meses. A Universidade Castelo Branco (Unicastelo), em SP, 
ficou parada por três semanas em maio. 

A instituição alegava dificuldades financeiras por causa da alta 
inadimplência dos alunos. Uma nova administração está agora assumindo 
a instituição e o cenário começou a se regularizar.

Situação semelhante ocorreu na Universidade Santanna (UniSant'Anna), 
também na capital, que enfrentou uma greve de professores neste ano 
e, recentemente, contratou uma auditoria para uma reestruturação da 
gestão.

Segundo o Semesp, o índice de inadimplência nas instituições 
paulistas varia de 12% a 15%.

Fonte: O Estado de SP, 19/16

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4. Lei sobre anti-retrovirais pode ferir acordos
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Segundo o Inpi, proposta pode violar acordos internacionais 
assinados pelo governo brasileiro 

Jamil Chade escreve de Genebra, Suíça, para "O Estado de SPO':

A questão das patentes de remédios para o tratamento da aids 
caminha para gerar um enfrentamento entre o Poder Executivo e os 
parlamentares. 

No dia 1.º de junho, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara 
aprovou um projeto que acaba com o direito à patente para a produção 
de medicamentos e matéria-prima de anti-retrovirais usados no 
combate à aids. A aprovação foi comemorada por ativistas e 
técnicos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mas o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) revelou ao 
Estado que avalia a proposta de lei e fará sugestões ao presidente 
Lula se deve ou não adotar a norma, caso seja aprovada no Congresso.

Segundo o presidente do Inpi, Roberto Jaguaribe, algumas 
avaliações indicam que o projeto poderia ferir acordos 
internacionais assinados pelo governo brasileiro. 

"Há quem diga que o projeto poderia violar os artigos do 
acordo de propriedade intelectual da Organização Mundial do Comércio 
(conhecido por sua sigla em inglês TRIPS)", disse Jaguaribe, sem mais 
detalhes.

Outros altos funcionários do Inpi se dizem "escandalizados" com a 
proposta e que irá contra os interesses do Brasil na proteção de 
patentes. Jaguaribe, diplomaticamente, evitou dizer se era contra ou 
a favor da lei.
 
"Estamos avaliando e vamos passar nossas sugestões ao governo para 
que tenha uma base para tomar a decisão. Mostraremos as vantagens e 
potenciais riscos que o projeto pode gerar e ver se está coerente com 
nossas obrigações internacionais." 

Além de fazer as recomendações ao presidente Lula, Jaguaribe 
explicou que a avaliação também será enviada aos parlamentares da 
base do governo na Câmara e no Senado para que possam tomar uma 
decisão. 

O projeto de lei, porém, é de autoria do deputado Roberto Gouveia, do 
próprio PT de SP.

Para ser enviado à Casa Civil, ainda precisa ser aprovado no 
plenário da Câmara e do Senado. 

Enquanto o futuro das patentes de remédios no Brasil não é decidido, 
o Inpi se prepara para modernizar a entidade e lidar com o acúmulo 
de mais de 100 mil pedidos de patentes.

Segundo Jaguaribe, existe um déficit de 450 especialistas na 
entidade e essas contratações custariam R$ 32 milhões. Segundo ele, o 
Inpi debate com o governo para incluir esses recursos no orçamento de 
2006. 

Fonte: O Estado de SP, 21/6

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Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico 
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
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