[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 547

Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Quinta Janeiro 20 13:06:57 BRST 2005


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SBQ - BIENIO (2004/2006)      BOLETIM ELETRONICO      No. 547
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian 
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista 
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América 
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da 
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:

1. III EPOA - III Encontro sobre Aplicações Ambientais de Processos 
Oxidativos Avançados
2. Concurso para professor substituto no Departamento de Química-UFJF
3. Vaga para Professor Substituto no Departamento de Química da 
Universidade Federal de Juiz de Fora
4. 13o. Encontro Nacional de Química Analítica
5. Curso de Ressonância Magnética Nuclear
6. 10th Nuclear Magnetic Resonance Users Meeting,
3rd Portuguese-Brazilian NMR Meeting, 1st Iberoamerican NMR Meeting 
7. Finep destinará R$ 110 milhões para infra-estrutura de pesquisa 
8. 'Importa Fácil Ciência' já é sucesso entre pesquisadores do CNPq
9. Política Nacional de C&T: desafios regulatórios para o novo ano  

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1. III EPOA - III Encontro sobre Aplicações Ambientais de Processos 
Oxidativos Avançados
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III EPOA

O III Encontro sobre Aplicações Ambientais de Processos Oxidativos 
Avançados irá acontecer no Centro de Convenções da UNICAMP, nos dias 
3 a 5 de outubro de 2005. Anote na sua agenda !!! 

O III EPOA contará com a participação de renomados cientistas 
nacionais e internacionais, os quais estarão mostrando os mais 
recentes progressos no uso de processos oxidativos e redutivos 
(ozônio, Fenton, Foto-Fenton, eletro-Fenton, Permanganato, Persulfato, 
Perborato, Peracético, Ferrioxalato, Fotocatálise heterogênea, Ferro 
zerovalente, dióxido de cloro, etc...), em efluentes industriais, 
água bruta e tratada, atmosferas confinadas, solos e outras matrizes 
ambientais de interesse. Especial atenção será dada aos processos 
mediados por luz solar, inclusive desinfecção.

A programação do III EPOA está baseada em palestras de especialistas 
convidados e na exposição de trabalhos na forma de posters. A 
Comissão Organizadora estará recebendo resumos de trabalhos 
científicos em todas estas áreas ambientais em data a ser 
futuramente divulgada. Contamos com a sua presença.

Atenciosamente
A Comissão Organizadora do III EPOA.
  
Fonte: Wilson F. Jardim
IQ-UNICAMP

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2. Concurso para professor substituto no Departamento de Química-UFJF
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CONCURSO PARA PROFESSOR SUBSTITUTO NO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UFJF

Área: Química Analítica

Habilitação exigida: Mestrado em Química

Data e horário da seleção: 21/02/2005, às 09:00 hs

Provas: Análise do "Curriculum Vitae", Entrevista e Prova Didática

Período de inscrição: 12/01/2005 a 11/02/2005, exceto sábados, 
domingos e feriados.

Local das inscrições: Secretaria do Instituto de Ciências Exatas - 
ICE - Campus Universitário - tel: (32) 3229-3302

OBS.: A prova didática constará de uma aula pública, com duração 
de 40 a 50 mnutos, sobre o tema "Espectrofotometria UV-Vis"

Maiores informações com os professores Renato Camargo Matos
(renato.matos em ufjf.edu.br) ou 
Rosana Colombara (rosana.colombara em ufjf.edu.br).

Fonte: Prof. Dr. Renato Camargo Matos.
Universidade Federal de Juiz de Fora

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3. Vaga para Professor Substituto no Departamento de Química da 
Universidade Federal de Juiz de Fora
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Área de atuação: Físico-Química.

Titulação exigida: Mestrado ou Doutorado em Química ou área afim.

Inscrição: 17/01/2005 - 16/02/2005.

Seleção: (1) Entrevista com os candidatos e sorteio do tema da prova
didática dia 20/02/05; (2) Prova didática (50 mim) dia 21/02/05. 

Temas para prova didática:

1. Lei dos gases ideais: Implicações e aplicações.
2. Forças intermoleculares e equação de estado para gases reais.
3. 1a e 2a leis da termodinâmica.
4. Equilíbrio químico.
5. Equilíbrio de fases em substâncias puras.
6. Soluções ideais e não ideais.
7. Eletroquímica.
8. Cinética química.
9. Catálise.
10. Fenômenos de transporte.

Contato com Prof. Hélio F. Dos Santos: e-mail: helius em quimica.ufjf.br.

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4. 13o. Encontro Nacional de Química Analítica
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Gostaria de divulgar, através do boletim eletrônico da SBQ, que a 
página web do 13o. Encontro Nacional de Química Analítica já está no 
ar, podendo ser acessada através do endereço www.uff.br/enqa. 

Lá podem ser encontradas informações sobre a realização do evento, 
assim como o cronograma previsto para o mesmo.
  
Atenciosamente,

Prof. Dr. Ricardo J. Cassella
Universidade Federal Fluminense
Departamento de Química Analítica

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5. Curso de Ressonância Magnética Nuclear
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CURSO DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR

MÓDULO I: "INTRODUÇÃO À RMN"- Prof. Peter Seidl - 16 a 18/02/05
MÓDULO II: "TEORIA BÁSICA DE RMN"- Prof. José D. Figueroa Villar   
MÓDULO II: "TEORIA BÁSICA DE RMN"- Prof. José D. Figueroa Villar   

 21 a 25/02/05
MÓDULO IIIA: "RMN APLICADA AO PROJETO DE FÁRMACOS"- 
Prof. José Ricardo Pires - 28/02 a 02/03/04

MÓDULO IIIB: "RMN APLICADA A ALIMENTOS"- 
Profa. Maria Inês Bruno Tavares - 28/02 a 02/03/04

MÓDULO IV: " UNDERSTANDING NMR PULSE SEQUENCES"
Prof. Christian Griesinger (Alemanha)- 16 a 21/05/2005

MÓDULOS I A III: IME, RIO DE JANEIRO,RJ
MÓDULO IV: LOCAL A SER DEFINIDO

PROMOÇÃO
ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS DE RMN (AUREMN)

Informações, preços, ementas, horários e inscrições: www.auremn.org.br
OU : figueroa em ime.eb.br; rsangil em iq.ufrj.br; soniac em petrobras.com.br

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6. 10th Nuclear Magnetic Resonance Users Meeting,
3rd Portuguese-Brazilian NMR Meeting, 1st Iberoamerican NMR Meeting 
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10th Nuclear Magnetic Resonance Users Meeting
3rd Portuguese-Brazilian NMR Meeting
1st Iberoamerican NMR Meeting 

MAY 9th to 13th, 2005
HOTEL DO FRADE, ANGRA DOS REIS, RJ, BRAZIL

INFORMATIONS, REGISTRATION and SUBMISSION OF ABSTRACTS/RESUMES
http://www.auremn.org.br/nmrmeeting2005

CONTATOS:

CHAIRMAN OF CONFERENCE: José Daniel Figueroa Villar 
Instituto Militar de Engenharia/Departamento de Química
Praça General Tibúrcio, 80 - Urca, CEP: 22290-270, Rio de Janeiro,RJ
 Tel.:  (21) 2546-7057   Fax: (21) 2546-7059
 E-mail: figueroa em ime.eb.br 
 or soniac em petrobras.com.br (SONIA CABRAL) 
 or rsangil em iq.ufrj.br  (ROSANE SAN GIL) 
 or sandra em iq.ufrj.br  (SANDRA MELLO) 

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7. Finep destinará R$ 110 milhões para infra-estrutura de pesquisa 
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Já está disponível o formulário para apresentação de propostas de 
financiamento a projetos de infra-estrutura física de pesquisa, no 
âmbito da chamada pública do Fundo Setorial de Infra-Estrutura 
(CT-Infra)

O edital foi lançado pela Finep, agência de fomento do Ministério da 
Ciência e Tecnologia, em dezembro passado. 

Serão destinados R$ 110 milhões para projetos institucionais de 
Implantação, modernização e recuperação de infra-estrutura física de 
pesquisa em universidades, instituições públicas de pesquisa
e outras instituições públicas de ensino superior e pesquisa. 

Os projetos podem contemplar a aquisição, instalação e manutenção de
equipamentos para pesquisa, e a construção, complementação, adequação 
e recuperação de instalações físicas, elétricas e hidráulicas. 

Confira a chamada completa e o formulário no site da Finep:
Confira a chamada completa e o formulário no site da Finep:

http://www.finep.gov.br//fundos_setoriais/ct_infra/ct_infra_editais.asp?codF
undo2
(Assessoria de comunicação da Finep)

Fonte: JC e-mail 2690, de 18 de Janeiro de 2005. 

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8. 'Importa Fácil Ciência' já é sucesso entre pesquisadores do CNPq
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'Já apresenta excelentes resultados o serviço 'Importa Fácil Ciência'
criado por medida provisória sancionada pelo presidente Lula no fim
de outubro último, concedendo isenção de impostos federais a
cientistas e pesquisadores brasileiros, na importação de produtos
destinados à C&T'

'Agora, junto com a ECT, vamos procurar aperfeiçoar o serviço, a fim
de contribuir para o incremento da nossa produção científica.' 

A avaliação é do presidente do CNPq, Erney Camargo, com base em
relatório de pesquisa da Empresa de Correios e Telégrafo (ECT) junto
às entidades e pesquisadores cadastrados pela própria agência. 

A pesquisa buscou conhecer as preferências dos cientistas quanto à
importação de artigos que sejam úteis às suas atividades científicas
e, assim, adequar o Importa Fácil Ciência (IFC) às necessidades reais
de sua clientela-alvo. 

O serviço já foi usado por 50 instituições de 32 cidades do país, por
meio de 140 solicitações, diz o relatório do Chefe do Depto. de
Operações e Negócios Internacionais dos Correios, Alberto de Mello
Mattos. 

O IFC, afirma ele, tornou-se 'instrumento de desburocratização e de
comodidade que, em breve, estará também disponível para outros
segmentos produtivos da sociedade brasileira'. 

Resultados

A pesquisa dos Correios foi feita por meio de questionário enviado a
8.500 cientistas e 350 entidades, com respostas contidas em 637
relatórios. 

O objetivo da pesquisa era conhecer as preferências dos cientistas
quanto à importação, de forma a permitir melhor adequação do
produto recém lançado - o IFC - às aspirações do seu público-alvo. 

Dos que responderam o questionário, 43,2% são de SP, 15,1% do RJ,
10,3% de MG, 7,9% do Rio Grande do Sul e 4,9% do Paraná. 

Muitas sugestões, críticas e cumprimentos foram apresentados. 

De acordo com a preferência da maioria dos pesquisadores
entrevistados, aponta o relatório da ECT, o IFC deve se apresentar
como serviço que disponibilize tratamento específico para a
importação de equipamentos em geral com peso de até 30kg e ter
locação maior de recursos para mercadorias oriundas dos EUA, pois
este país concentra a maior parte das importações brasileiras de
produtos de pesquisas. 

A conclusão da pesquisa indica, ainda, que o valor médio da maioria
das importações é de US$ 5 mil; que os pesquisadores realizam até
duas importações por ano; e que, apesar de muitas críticas, ainda se
utilizam de serviços de despachantes para o desembaraço dos
processos, que consideram 'muito complicados'. 

Muitos fizeram questão de cumprimentar o Governo federal
pela iniciativa. 

(Laurenice Noleto Alves, Coordenadoria de Comunicação CNPq)

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9. Política Nacional de C&T: desafios regulatórios para o novo ano  
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As perspectivas para 2005 em política científica nacional seguem
atreladas a processos de 2004. O orçamento do MCT cresceu, mas a
Lei de Inovação, anunciada como essencial pelo governo, ainda deve
ser regulamentada

Eduardo Geraque escreve para a 'Agência Fapesp': 

O ministro Eduardo Campos, que vai completar um ano como titular
da pasta de C&T do Brasil no fim de janeiro, tem orgulho de dizer
que, no ano passado, conseguiu pelo menos três grandes avanços. 

'Aumentar o diálogo com os parceiros (Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, Academia, Fundações e Secretarias Estaduais
de Ciência e Tecnologia), obter marcos regulatórios importantes com
a ajuda do Congresso Nacional e avançar na construção de um
grande planejamento estratégico.' 

 'Tenho a sensação de que fizemos quase o impossível. Se o ano
 (2004) tivesse mais alguns dias, teríamos feito mais', disse Campos à
 'Agência Fapesp'. 

Na lista das conquistas obtidas no Congresso, a principal delas ainda
não pode ser totalmente comemorada. Depois de sancionada pelo
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no início de
dezembro, a Lei de Inovação ainda tem de ser regulamentada até abril. 

O ministro Campos adiantou que o projeto de regulamentação da lei
será enviado ao Congresso Nacional ainda em fevereiro, na semana
que o Parlamento brasileiro reabrir suas portas. 'Esse projeto está
circulando pela sociedade', afirmou. 

Apesar de ser discutida por várias instituições ligadas ao cenário
científico e tecnológico brasileiro em 2004, alguns pontos
fundamentais da nova legislação ainda mereceriam mais atenção e
debates, segundo alguns especialistas no assunto. 

O brasileiro Ronald Dauscha, presidente da Associação Nacional de
Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras
 (Anpei) e diretor de Gestão Corporativa de Tecnologia da Siemens,
acredita que a Lei de Inovação, como está, pode agilizar e tornar
mais simples a interação entre as empresas e as instituições de
pesquisa científica. Mas, para isso, alguns pontos precisam ser
enfrentados. 

'A Lei de Inovação tem um ponto positivo importante. Ela coloca, em
definitivo, o tema inovação tecnológica na agenda brasileira', disse o
executivo à 'Agência Fapesp'. 

Um dos problemas, entretanto, segundo Dauscha, é que essa
legislação coloca o foco mais na oferta do que na demanda. 

'Ou seja, existe um detalhamento grande de novas formas de
relacionamento com as instituições de ciência e tecnologia, mas não
existem garantias que façam as empresas se sentirem mais atraídas
em fazer pesquisa e desenvolvimento', afirmou. 

Os artigos que tratam especificamente dos mecanismos de incentivo
à inovação no setor privado, na opinião do presidente da Anpei, são
os que ainda devem ser mais debatidos, antes da decisão final do
Congresso. 'Os diversos setores da sociedade devem discutir com
base em propostas eficazes de atratividade para a inovação', disse. 

Do lado do governo, Francelino Grando, secretário de Política de
Informática e Tecnologia do MCT, que também defendeu com vigor a
Lei de Inovação nas dezenas de debates públicos em que participou
no ano passado, deixou bem claro à 'Agência Fapesp' um dos pontos
da lei de que ele não abre mão, de forma nenhuma. 

 'A questão das incubadoras é muito importante e precisa ser
estimulada', disse Grando, um dos principais mentores, de dentro do
governo, da nova legislação. 

 'Temos uma legislação patrimonialista, anacrônica. O que queremos
fazer agora é cortar os caminhos sinuosos e subterrâneos que
existem e trocar tudo isso por uma estrada pavimentada e bem
sinalizada.' 

Orçamento estratégico

Se um dos avanços anunciados pelo MCT, o do maior diálogo com os
diversos representantes da sociedade, é difícil de ser medido, um
outro - o do planejamento estratégico - estará mais ao alcance dos
olhos. Em 2005, os recursos previstos no orçamento da pasta
exclusivamente para investimentos em C&T serão de
aproximadamente de R$ 660 milhões. No ano passado, a quantia foi
de R$ 206 milhões. 

 'Além disso, recebemos R$ 89 milhões em emendas individuais, que
são automaticamente aprovadas', disse Campos. No orçamento
definido pelo Congresso Nacional no final de dezembro, e que ainda
pode ser mudado pelo Executivo em vários pontos, mais R$ 153,5
milhões foram destinados para o MCT. 

Esses recursos, apesar de nem sempre saírem do papel, são fruto de
emendas coletivas, vindas das bancadas partidárias e das comissões
formadas no Congresso. 

Para o ministro Campos, um outro indicador deve ser citado para
mostrar que a prioridade em ciência e tecnologia está se espalhando
pelo Brasil. 

 'Foram 14 os estados da União que priorizaram a nossa área. Isso é
algo inédito. No ano passado, apenas três haviam apresentado algum
tipo de emenda ao orçamento para realizar investimentos em C&T',
disse. 

No sempre controvertido cenário dos fundos setoriais, notícias
positivas, e outras negativas, ajudam a perceber como poderá ser
definido o diapasão dos investimentos em 2005. 

Biotecnologia, Amazônia, Espacial, Recursos Hídricos, Informática,
Mineral e Transportes são sete áreas que devem ter mais recursos
para investimentos em projetos neste ano que começa. Esse
conjunto de fundos setoriais, segundo Campos, estão livre de
qualquer tipo de contigenciamento. 

 'O volume de recursos liberados dos fundos deve aumentar 19,9%, e
os recursos contigenciados vão crescer 6%.' 

Por decisão do Ministério da Fazenda, e essa é a notícia negativa
para os pesquisadores e in