[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 540
Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Sexta Dezembro 3 12:23:42 BRST 2004
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SBQ - BIENIO (2004/2006) BOLETIM ELETRONICO No. 540
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Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:
1. Relatório CA-Química - CNPq
2. CNPq-Critérios para Classificação de Bolsistas na Área de Química
3. Inscrições para a seleção aos cursos de Mestrado e Doutorado do
Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica - IQ - UFRJ
4. Grupos de Polímeros na UFSC recebem cientistas internacionais
5. Precisa-se urgente do reagente Tetrametoxisilano - TMS (Líquido)
6. Carta do presidente do CNPq, Erney Camargo, ao presidente
da Associação dos Servidores do CNPq, Francisco Ferreira Carnaúba
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1. Relatório CA-Química - CNPq
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01 de Dezembro de 2004
Relatório CA-Química
O Comitê Assessor da área de Química do CNPQ formado pelos professores
Francisco Radler de Aquino Neto (UFRJ), Jairton Dupont (UFRGS),
José Maria Barbosa Filho (UFPb), Osvaldo Antônio Serra (USP/RP),
Sérgio Luis Costa Ferreira (UFBA), Vitor Francisco Ferreira (UFF),
Paulo Sérgio Santos (USP/SP) Faruk José Nome Aguilera (UFSC)
reunido em Brasília, no prédio da FINATEC, na Universidade de
Brasília, procedeu ao julgamento de bolsas de produtividade em
pesquisa.
Destacamos inicialmente que, de acordo com informações prestadas pelo
Presidente do CNPq Professor Dr Erney Felício Plessmann de
Camargo e pelo Diretor do DPH Professor Dr José Roberto Drugowich de
Felício não há, neste momento, nenhuma possibilidade de expansão do
sistema.
O número de solicitações apresentadas pelos pesquisadores da área de
Química foi de:
127 pedidos de renovação
127 solicitações de novas bolsas de produtividade
13 pedidos de reclassificação
O julgamento dos diversos processos foi realizado em conformidade
com o documento "Critérios para Classificação de Bolsistas na Área de
Química", disponível na página do CNPq, tendo sido recomendado o
seguinte número de solitações:
Nível Quím. Inorgânica Quím. Analítica Físico-Química Quím. Orgânica Total
1 A 2 0 1 0 3
1 B 1 0 2 2 5
1 C 5 3 5 3 16
1 D 3 2 8 4 17
2 7 25 25 32 89
No momento de encaminhar este relatório à Presidência do CNPq e à
comunidade química do Brasil, cumpre lembrar que a Química, talvez
mais que qualquer outra área do conhecimento, mantém uma relação
direta com a inovação tecnológica como fartamente demonstrado pela
história do desenvolvimento industrial dos países do Primeiro Mundo.
Torna-se, portanto, mandatório que a comunidade acadêmica da área
de Química expresse claramente a necessidade de se valorizar
de maneira equilibrada tanto as contribuições voltadas para a
expansão das fronteiras do conhecimento como as contribuições
voltadas para a transferência de conhecimento para o meio produtivo.
No entanto, tais contribuições em escala significativa só
ocorrerão se conseguirmos continuar atraindo jovens de talento para
a área de Química. Nesse particular, existe um vácuo, representado
pela quase total ausência de textos de Química de qualidade em língua
portuguesa para o ensino médio e superior, de graduação e pós-graduação.
Com base no acima exposto, o Comitê Assessor de Química expressa a
valorização que pretende dar de maneira equilibrada, à produção
científica de alta qualidade, à geração de patentes e outras
formas de transferência de conhecimento para o meio produtivo,
bem como a produção de livros de Química.
Outrossim, ressaltamos que os critérios de julgamento foram
atualizados para adaptar-se as novas categorias de bolsa e o novo
documento elaborado pelo CA-Química, "Critérios para Classificação de
Bolsistas na Área de Química", que será aplicado a partir do próximo
julgamento, encontra-se em anexo.
Faruk José Nome Aguilera
Francisco Radler de Aquino Neto
Jairton Dupont
José Maria Barbosa Filho
Osvaldo Antônio Serra
Sérgio Luis Costa Ferreira
Vitor Francisco Ferreira
Paulo Sérgio Santos
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2. CNPq-Critérios para Classificação de Bolsistas na Área de Química
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Critérios de julgamento e classificação de pesquisadores:
- produção científica do candidato;
- formação de recursos humanos;
- experiência do candidato;
- participação ou coordenação de projetos de pesquisa;
- participação em atividades administrativas universitárias ou
vinculadas a órgãos financiadores de pesquisa estaduais ou nacionais;
- emissão de pareceres ad hoc e outras atividades.
A priorização entre os candidatos leva em consideração os pareceres
de dois consultores ad hoc que analisam a qualidade de cada projeto
apresentado, bem como uma análise comparativa entre os candidatos nos
últimos 5 anos. Os diferentes níveis de pesquisa resultam dessa
análise e do conjunto da obra realizada na carreira do pesquisador.
Em relação à produção científica, a mesma é ponderada em função do
fator de impacto dos periódicos onde os artigos são publicados.
Ressalte-se que a média do fator de impacto na demanda do ano 2004
foi de 1,6. Adicionalmente, são consideradas as citações totais e
nos últimos cinco anos de todos os artigos publicados pelo
solicitante. São considerados na produção científica, patentes
requeridas e concedidas, capítulos de livros nacionais e
internacionais, assim como livros publicados no Brasil e no exterior
na área de química. É conveniente demonstrar que os orientados
publicaram em periódicos de médio a alto índice de impacto os
resultados de suas teses e dissertações.
Enquadramento na Categoria 2
O perfil minimamente desejável para que o pesquisador seja
classificado nesse nível é:
-apresentar projeto de pesquisa próprio que não seja mera continuação
de suas atividades de doutorado ou pós-doutorado, podendo ser uma
colaboração com pesquisador mais experiente;
- participar ou coordenar projetos de pesquisas nos últimos 5 anos;
- orientar alunos de iniciação científica, mestrado ou doutorado;
apresentar produção científica regular e significativa em periódicos
indexados ( no mínimo 2 publicações/ano nos últimos 05 anos), com
indicação de independência científica (ser autor principal de
alguns dos trabalhos).
Enquadramento na Categoria 1 Níveis A,B, C e D
O perfil minimamente desejável para que o pesquisador seja
classificado nessas categorias/níveis é:
-apresentar projeto de pesquisa próprio;
- ter produção científica regular independente e significativa em
periódicos indexados (no mínimo de 3 publicações/ano nos últimos 5
anos);
-ter coordenado projetos de pesquisa com financiamento externo à sua
instituição nos últimos 5 anos;
- mostrar uma capacidade de formação contínua de recursos humanos nos
últimos 5 anos (para o nível "1D") e 10 anos (para os demais níveis);
- participar como assessores ad hoc de revistas nacionais e
internacionais e de órgãos de financiamento à pesquisa, bem
como na administração universitária, organização de eventos,
participação em comitês assessores estaduais ou nacionais e
ministrado conferências convidadas ou plenárias em congressos;
- O enquadramento nos níveis A, B, C e D da Categoria "1" é baseado em
critérios que incluem qualidade e conjunto da obra na carreira do
pesquisador.
- a Categoria "1A" é reservada a candidatos que tenham mostrado
excelência continuada na formação de recursos humanos, que liderem
grupos de pesquisa consolidados.O perfil deste nível de pesquisador
deve, na maior parte dos casos, extrapolar os aspectos
unicamente de produtividade científica para incluir aspectos
adicionais que mostrem uma significativa liderança dentro da Química no
Brasil.
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3. Inscrições para a seleção aos cursos de Mestrado e Doutorado do
Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica - IQ - UFRJ
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Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica
Instituto de Química - UFRJ
Estão abertas as inscrições, de 16/11/2004 a 04/02/2005, para a
seleção de novos candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado em 2005.
Formulários de inscrição:
http://www.iq.ufrj.br/pgqo/
Provas (apenas para os candidatos ao Mestrado):
14/02/2005 - Química Orgânica das 9-11hs,
15/02/2005 - Métodos Físicos das 9-11hs,
15/02/2005 - Inglês das 11-12hs.
Entrevistas (candidatos a Mestrado e Doutorado):
16 e 17/02/2005
Resultados 18/02/2005
Informações: spg em iq.ufrj.br
Será oferecido um curso de nivelamento de conhecimentos para os
interessados, de 17/01/2005 a 04/02/2005.
Prof. Carlos Roland Kaiser
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em
Química Orgânica - Instituto de Química - UFRJ
Fone: 021-25627736 FAX: 021-25627944
http://www.iq.ufrj.br/pgqo/
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4. Grupos de Polímeros na UFSC recebem cientistas internacionais
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Os dois grupos de polímeros do Departamento de Química da UFSC, o
Polimat e o Polissol, estão recebendo neste mês as visitas de dois
renomados pesquisadores internacionais, como parte dos preparativos
para o primeiro encontro Franco-Brasileiro de Polímeros, o FBPOL2005.
O primeiro, Dr. Robert Pecora, é atualmente um dos mais expoentes
cientistas da área de polímeros, autor de vários livros e Professor
Titular do Departamento de Química da Stanford University (US). Dr.
Pecora irá ministrar, também, dois seminários no departamento (mais
informações abaixo).
O segundo visitante é o Dr. Redouane Borsali, líder do grupo de
Físico-Química do Laboratoire de Chimie des Polyméres Organiques
(LCPO), em Bordeaux (FR). Atualmente, Dr. Borsali é um dos mais
renomados cientistas na caracterização de sistemas macromoleculares
e já atua intensivamente em colaborações com nosso departamento,
sendo que vários alunos e professores daqui já fizeram estudos no
LCPO. Este visita vem consolidar este intercâmbio e atuar na
organização do primeiro encontro Franco-Brasileiro de Polímeros, que
acontecerá em abril de 2005, aqui em Florianópolis.
Esta será a primeira vez que a UFSC recebe a visita de Robert Pecora.
Um motivo de orgulho: "Bob" é, sem dúvida, um dos mais conhecidos
cientistas na área de polímeros; seus livros são usados, há décadas,
por milhares de estudantes e profissionais no mundo todo. Vários
teoremas e formalismos da físico-química foram desenvolvidos por
Pecora, sobretudo no tratamento de dados obtidos por espalhamento de
radiação. Este é um dos mais ilustres cientistas a por os pés no
Departamento de Química UFSC e estas visitas confirmam o
reconhecimento científico internacional do Polimat e do Polissol, dois
grupos de destaque no Departamento de Química.
Dr. Pecora irá ministrar dois seminários sobre biomacromoléculas:
1) Dia 08/12, as 10:10h:
Molecular Motions in Rod-Sphere Complex Liquids
2) Dia 10/12, as 10:10h:
DNA as a Model Polyelectrolyte
O segundo seminário é bastante interdisciplinar, envolvendo tópicos
de interesse também para cursos de Biologia, Bioquímica, Física e
Medicina. Os seminários acontecem sempre no anfiteatro do CFM,
sala CFM403. Todos são bem vindos.
maiores informações:
minatti em qmc.ufsc.br
vsoldi em reitoria.ufsc.br
http://www.qmc.ufsc.br/fbpol2005
PG-QMC/UFSC: 48.331.9230
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5. Precisa-se urgente do reagente Tetrametoxisilano - TMS (Líquido)
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Prezados colegas,
Sou professor de Física do Depart. de Física da UFC e estou
ultimamente necessitando de um produto químico que não consigo
fazer a sua importação devido ao tipo de transporte, via maritima.
Esse produto químico é o Tetrametoxisilano - TMS (Líquido). Por esse
Motivo gostaria de saber se alguém tem esse produto e que não esteja
utilizando para entrar em contato no seguintes emails:
sasaki em fisica.ufc.br ou marcossasaki em yahoo.com.br.
Muito obrigado
Atenciosamente,
Dr. Jose Marcos Sasaki
Departamento de Física - Universidade Federal do Ceará
Campus do Pici CEP 60455-760 Caixa Postal 6030
Fortaleza - Ceará - Brazil
Telefone: 55 (85) 3288 9917
FAX: 55 (85) 3288 9450
E-mail: sasaki em fisica.ufc.br
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6. Carta do presidente do CNPq, Erney Camargo, ao presidente
da Associação dos Servidores do CNPq, Francisco Ferreira Carnaúba
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"Se houve redução de bolsas de doutorado no exterior, em
contrapartida, houve substancial crescimento das bolsas de PG no
país"
Leia a íntegra da carta, datada de 2/12:
"Prezado Senhor Presidente,
Recebi cópia da carta enviada por V.Sa. ao Exmo. Sr Ministro de
Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, e também publicada no Jornal
da Ciência em 29 pp.
Registro com satisfação o apoio da entidade à luta de todos nós por
emendas parlamentares visando o aumento dos recursos financeiros
para o CNPq. De fato, a Ascon tem tido historicamente um papel
importante na lutas em prol do desenvolvimento científico e
tecnológico do país. Neste momento, mais uma vez, unimos nossas
forças.
Assinalo, porém, que as informações veiculadas por V.S. sobre as
bolsas e o fomento à pesquisa do CNPq não são corretas.
Preliminarmente quero registrar que a informação de que bolsas no
país "não são mais implementadas, mesmo havendo demanda
qualificada" não corresponde à realidade dos fatos e que todas as
bolsas, sem nenhuma exceção, concedidas em 2003 e 2004 (nossa
gestão) foram devidamente implementadas.
Igualmente não procede afirmar que "as políticas de fomento do CNPq
estejam definhando". Os dados que se seguem mostram exatamente
o contrário.
Os recursos direcionados ao Universal, Pronex, Milênio e alguns
programas menores, por um lado, e os recursos dos Fundos Setoriais,
por outro, revelam o crescimento financeiro inédito desta instituição:
Em milhões de reais
--------------------- 2001 - 2002 - 2003 - 2004
Orçamento realizado - 63 --- 76 --- 113 --- 106 [Nota 1}
Fundos Setoriais -----12 --- 11 ---- 80 ---- 75 [Nota 1}
Totais----------------75 --- 87 ----193 ----181 [Nota 1}
{Nota 1} até novembro de 2004.
Quanto ao número de bolsas, os dados corretos são os seguintes:
1º. Iniciação Científica:
--------2002------2003-----2004
PIBIC: 13058 ----14328-----14891
Notar que esses números referem-se apenas a bolsas concedidas
pelo CNPq. Secretarias de Estado, FAPs e as próprias universidades
contribuem com adicional significativo e cada vez maior de bolsas.
O PIBIC é um dos programas de maior sucesso do CNPq e grande
parte do sucesso deriva da participação de universidades e institutos
no seu co-financiamento e gestão.
2º. A partir de 2004 as bolsas de IC-balcão passaram a ser objeto de
Edital sendo concedidas pelos Comitês de Assessoramento. Antes de
2004 estavam embutidas em projetos renovados automaticamente.
Seus números são:
-----------2002-----2003------2004
IC balcão: 4895-----4512------4879
3° Em nenhum momento de sua história o CNPq concedeu 6000
bolsas de doutorado no exterior como a ASCON afirma em sua carta.
O maior número até hoje concedido, ainda antes que o Doutorado se
consolidasse plenamente no país, foi de 1977 bolsas em 1992.
4° A redução do número de bolsas de doutoramento no exterior não
foi errática, mas obedeceu a política bem definida, aprovada pelo
Conselho Deliberativo do CNPq, de privilegiar o doutoramento no país,
restringindo o do exterior a áreas estratégicas.
Se houve redução de bolsas de doutorado no exterior, em
contrapartida, houve substancial crescimento das bolsas de PG no
país:
--------------------------1992----2002-----2003-----2004
Doutorado no exterior: ---1977-----375------286------223
Doutorado no país: -------3005 ---5666 ----5949 ----6315
O mestrado teve crescimento similar ao do doutorado no país:
------------------2002--------2003--------2004
Mestrado no país: 5510 -------5985 -------6769
Note-se que à bolsa de doutorado no país foi acrescentada uma Taxa
de Bancada mensal a partir de 2003 com valor equivalente a um
quarto da bolsa e que o valor das bolsas tanto de M como D teve um
aumento de 18% em 2004.
5º. Ao contrário do informado, o número de bolsas de Pós-Doutorado
no país e no exterior a rigor não vem diminuindo significativamente.
Os dados de 2002 a 2004, tomando sempre o mês de outubro como
referência, são os seguintes:
--------------------2002-----2003-----------2004
PD no país: ---------64------129 [Nota 2}--- 402
PD no exterior: ----142------ 99[Nota 2}-----120
Note-se que também ao PD no país foi acrescentada uma Taxa de
Bancada a partir de 2004.
[Nota 2} -Concessões feitas em 2002.
6º. Os números corretos relativos a bolsas sanduíche no exterior são:
----------------- 2002-------2003 -----------2004
SW no exterior:----142------- 99 [Nota 3] ---120
[Nota 3] - Concessões feitas em 2002.
Como fica claro, os investimentos do CNPq não diminuíram, mas
aumentaram consideravelmente. Informo ainda à ASCON que todos
esses dados são facilmente obtidos na página do CNPq, foram
publicados na Sinopse Estatística de 2004 e poderiam ter sido
solicitados pela ASCON ao nosso departamento de Estatística ou à
CGEFO, divisão que elabora nossas folhas de pagamento.
Com relação ao tópico "parcerias", devo esclarecer que os convênios
estabelecidos entre o CNPq e as fundações de Amparo à Pesquisa
Estaduais se situam dentro de uma política que visa ampliar os
recursos para C&T, comprometendo os governos estaduais no
esforço nacional de desenvolvimento científico e tecnológico.
Nesse sentido o CNPq atua em perfeita sintonia com o Ministério da
Ciência e Tecnologia, as Secretarias de Ciência e Tecnologia
estaduais e suas respectivas Fundações de Amparo à Pesquisa (ou
similares).
Essa política, liderada desde o início pelo CNPq, tem sido muito bem
sucedida, sendo que todos os estados têm hoje uma Fundação ou
organização semelhante para o apoio à ciência com as quais, sem
exceção, o CNPq mantém convênios de parceria.
Confesso que tomei conhecimento com surpresa e tristeza da posição
da ASCON sobre esse esforço conjugado em C&T.
Lamento que essa Associação entenda que uma integração, desejada
por toda a nação e de particular interesse para as áreas de menor
desenvolvimento científico, transforme o "Conselho em mero agente
intermediário". Temo que a Ascon não perceba o alcance da liderança
do CNPq no desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Finalmente, com relação à reivindicação da Ascon de participação
dos técnicos do CNPq em "todas as etapas de concessão de bolsas",
quero lembrar que dentro da estrutura do CNPq cada um de nós tem
uma função definida.
Não faz parte das funções do presidente, dos diretores e dos
técnicos participar das decisões de mérito das concessões de bolsas
e auxílios.
Essas decisões são privativas dos assessores ad hoc e membros dos
comitês de assessoramento. Inversamente, não compete aos Srs.
Assessores participar das etapas operacionais e administrativas das
concessões de bolsas e auxílios.
Essa divisão de atribuições é saudável e não desmerece nenhum dos
segmentos da cadeia decisória.
Ao terminar quero reiterar que espero continuar contando, como
sempre contei, com a imprescindível e dedicada colaboração do corpo
técnico do CNPq nas importantes tarefas que lhe são destinadas.
Atenciosamente,
Erney Plessmann Camargo
Presidente do CNPq"
Fonte: JC e-mail 2659, de 02 de Dezembro de 2004.
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Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico
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