[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 521

Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Segunda Agosto 23 14:15:45 EST 2004


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SBQ - BIENIO (2004/2006)      BOLETIM ELETRONICO      No. 521
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian 
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista 
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América 
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da 
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:

1. Envio de 4 fitas de vídeo do projeto "Recursos Multimídia para 
Formação Inicial e Continuada de Professores de Química no Brasil"
2. BrazMedChem2004: solicitação de auxílio à FAPESP para pesquisadores
do estado de São Paulo
3. A Divisão de Química de Materiais tenta localizar seus membros
4. Capes decide manter o Proex
5. Qual é a regra do CNPq para a distribuição de auxílios?
6. Professores das federais terão 18% de reajuste 
7. Periódicos Qualis nacionais incluídos no Portal da Capes 
8. Governadores pedem R$ 300 milhões extras para evitar 'apagão' da 
educação
9. Associação Nacional de Pós-Graduandos pede nova sistemática no 
pagamento das bolsas Capes
10. Criação de empregos para doutores: Comissão Prodoc da SBPC 
apresenta oito propostas

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1. Envio de 4 fitas de vídeo do projeto "Recursos Multimídia para 
Formação Inicial e Continuada de Professores de Química no Brasil"
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É com satisfação que informamos o envio, a todos assinantes da revista 
Química Nova na Escola, de 4 fitas de vídeo que compõe o projeto 
"Recursos Multimídia para Formação Inicial e Continuada de Professores
de Química no Brasil".

As fitas foram postadas na categoria ENCOMENDA. Portanto, solicitamos 
que fiquem atentos aos avisos do correio, pois a maioria das agências 
postais envia apenas um comunicado solicitando ao destinatário que 
compareça para retirar a encomenda. Esclarecemos que, caso o material 
seja devolvido, a SBQ não arcará com os custos da 2ª postagem.

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2. BrazMedChem2004: solicitação de auxílio à FAPESP para pesquisadores
do estado de São Paulo
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Prezados colegas,
  
Solicitamos aos pesquisadores do estado de São Paulo interessados no 
pedido coletivo de apoio à participação no 2o. Simpósio Brasileiro em 
Química Medicinal (http://www.brazmedchem.ifsc.usp.br), entrar em 
contato com a professora Arlene Corrêa do DQ/UFSCar, coordenadora da 
proposta, através do e-mail agcorrea em power.ufscar.br, ou diretamente 
com o Comitê Organizador, através do e-mail brazmedchem em if.sc.usp.br. 

Apoia-se somente a participação de pesquisadores doutores do estado de
São Paulo, devidamente inscritos no simpósio e que tenham enviado um 
resumo ao mesmo. Portanto, é necessário informar no e-mail: nome, 
titulação, filiação institucional, número de inscrição no simpósio, 
além de enviar uma cópia do resumo atachada. 
  
A data final para manifestação por parte dos interessados é 27 de 
agosto. Para informações adicionais, por favor contatar a professora 
Arlene Corrêa. 
  
Solicitamos a todos os colegas a colaboração na divulgação ampla 
sobre a existência do pedido coletivo, pois não existe a 
possibilidade de apresentação de pedidos individuais.
  
Atenciosamente,
  
Comitê Organizador do BrazMedChem2004
  
Jose Daniel Figueroa Villar, IME - Presidente
Magaly Girão Albuquerque, UFRJ - Vice-Presidente
Adriano D. Andricopulo, USP - Secretário-Geral
Carlos A. Montanari, UFMG - Conselheiro

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3. A Divisão de Química de Materiais tenta localizar seus membros
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Os endereços e-mail dos membros da Divisão de Química de Materiais 
listados abaixo apresentam sistematicamente erros no envio. 
Solicitamos que os colegas enviem os seus endereços eletrônicos 
corretos ou atuais para gpmmm em iqm.unicamp.br
Sócios da SBQ que desejem se tornar membros da Divisão podem escrever 
um e-mail para o mesmo endereço acima.

Antonio Marques Netto
Carla Dalmolin
Carlos Fellipe Guerra Corrêa de Oliveira
Cesário Francisco das Virgens
Christiane Philippini F. Borges
Glaura Goulart Silva
Jarbas Batista Camargos
Jayne Carlos de Souza Barbosa
Jorge Fernando S. de Menezes
José Roberto Locatelli Fonseca
Marcela Gaeta de Andrade
Marco Antonio Schiavon
Marcos Antonio Rodrigues Nascimento
Maria Aparecida Alves Azeredo
Maria das Neves M. Carneiro
Tania Denise M. Salgado

Diretoria da Divisão de Química de Materiais

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4. Capes decide manter o Proex
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A decisão atende a inúmeras manifestações enviadas à Capes

Leia a nota divulgada pela Assessoria de Comunicação da Capes:

Tendo em vista as inúmeras manifestações de apoio em favor da
imediata implementação do Programa de Excelência Acadêmica
(Proex), encaminhadas por Reitores, Pró-Reitores, Coordenadores de
Pós-Graduação, sociedades científicas e pesquisadores em geral, a
Capes decidiu manter o Proex na sua concepção original.

Quanto ao repasse de recursos, poderá ser feito de duas formas
alternativas: para as Pró-Reitorias, ou diretamente às Coordenações
dos Programas com conceito 6 e 7.

A implementação do Proex estará condicionada ao recebimento, pela
Capes, de uma manifestação de adesão a uma das duas modalidades
acima mencionadas, encaminhada formalmente pelo Reitor ou
dirigente máximo de cada Instituição de Ensino Superior (IES).

(Assessoria de Comunicação da Capes)

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5. Qual é a regra do CNPq para a distribuição de auxílios?
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Prezados colegas da SBQ,

Em setembro próximo ocorrerá o EURO-QSAR 2004, em Istambul, para o 
qual inocentemente solicitei auxílio de participação ao CNPq. O 
trabalho que eu pretendia lá apresentar é a nova versão do software 
MoCalc, que é uma interface gráfica de cálculo molecular para os 
programas Gamess, Mopac e Tinker, com novas e importantes 
características em relação à versão apresentada na 27a RA SBQ. MoCalc 
levou dois anos para ser terminado e contou com o auxílio de três 
bolsistas de IC PIBIC/CNPq. MoCalc foi concebido para aumentar a 
produtividade dos pesquisadores (principalmente os brasileiros) que 
trabalham com química computacional, mas que não possuem recursos para 
comprar softwares comerciais. MoCalc é um software completo, possui 
basicamente todos os recursos de um software comercial e é distribuído 
gratuitamente.

Mesmo não sendo atualmente pesquisador-bolsista do CNPq (embora já o 
tenha sido em duas oportunidades), imaginei que haveria interesse por 
parte do CNPq em divulgar no exterior o resultado de um projeto que 
ele próprio ajudou a financiar. Pois então submeti pedido de auxílio 
AVG com a devida antecedência e aguardei a resposta. Vencidos os 
noventa dias e aproximando-se a data do congresso, cobrei do CNPq uma 
resposta, pois o coordenador do congresso havia me dado prazo final 
para efetuar o pagamento da inscrição, sob pena de cancelamento da 
aceitação do trabalho.

Após alguma insistência, a coordenação da área informou que o auxílio 
não seria concedido, pois não sou pesquisador-bolsista nível 2A (ou 
superior)! Ora, nos pré-requisitos para a solicitação do auxílio não 
havia esta exigência. Se eu soubesse que esta é a nova política para 
a concessão de auxílios, não haveria perdido meu tempo com a 
preparação do processo, que me tomou alguns dias de trabalho e lazer. 
Apesar de parecer coerente que só se concedam auxílios aos bolsistas, 
deveria valer acima de tudo o critério da relevância do trabalho. Não 
estou aqui insinuando que meu trabalho é mais ou menos relevante que 
os dos colegas pesquisadores bolsistas ou os dos demais colegas 
não-bolsistas. Estou apenas dizendo que a relevância do trabalho, 
qualquer trabalho, deveria ser o critério principal para a concessão 
de auxílios. Para encerrar este desabafo, tenho um pedido e uma 
sugestão a fazer.

Ao CNPq, peço que deixe claro em sua página na Internet quais são os 
reais requisitos para a solicitação de auxílios.

Aos colegas pesquisadores não bolsistas, sugiro que pensem bem antes 
fazer tais solicitações. O tempo economizado na preparação desses 
processos poderá ser utilizado para aumentar suas produções 
científicas e, assim, após obterem uma bolsa de produtividade em 
pesquisa, terem mais chances de conseguir auxílios.

Prof. Dr. Anderson Coser Gaudio
Departamento de Física
Centro de Ciências Exatas
Universidade Federal do Espírito Santo
Av. Fernando Ferrari, 514
Campus Universitário "Alaor de Queiroz Araújo", Goiabeiras
29075-910  Vitória, ES
Tel. 0055-27-3335.2483
Fax. 0055-27-3335.2823
anderson em npd.ufes.br

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6. Professores das federais terão 18% de reajuste 
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Governo encerra discussão à revelia da categoria, que mantém
indicativo de greve

O governo deu por encerradas as negociações com os docentes das
universidades federais e publica nesta semana uma Medida Provisória
com o novo reajuste da categoria, à revelia dos professores. Os
percentuais, que variam de 10,15% a 34,9%, ficaram acima da
inflação, como queria a categoria.

Na média, o reajuste foi de 18% e beneficia 73 mil professores. No
entanto o governo não concedeu a isonomia entre o pessoal da ativa
e inativos, uma das exigências do sindicato.

Depois de 12 rodadas de negociação, chegou-se num impasse e a
União decidiu ir adiante por conta própria. 

Com 14 universidades federais paralisadas e outras com indicativo de
greve aprovado nas assembléias, o governo federal decidiu apostar
no fato consumado e na possibilidade de dividir o movimento. 

A intenção é que o aumento seja pago na folha de setembro, mesmo
que em uma folha suplementar, e retroativo a 1º de maio. "Muitos
professores acreditavam que, com o impasse, o governo não daria o
reajuste. Após o pagamento, irão ver que fomos adiante e podem
voltar a trabalhar", disse o secretário-executivo adjunto do Ministério
da Educação, Jairo Jorge. 

Esse é um ponto. O outro, é que, com a MP publicada e o reajuste
concedido, o governo deixa claro que não há possibilidade de se
obter nada mais, o que tira parte do poder de pressão do sindicato.
Hoje, o ministério vai publicar uma carta aberta nos principais jornais
do país explicando o reajuste, as negociações e o impasse. 

"Estamos convictos que a proposta pode mudar esse quadro de
greves", disse o secretário de Recursos Humanos do Ministério do
Planejamento, Sérgio Mendonça. 

A presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino
Superior (Andes, o sindicato da categoria), Marina Barbosa, diz que a
possibilidade de greve está mantida e hoje há uma reunião do
comando nacional do movimento. 

"Essa atitude pode gerar estarrecimento e decepção na categoria",
afirmou.

Marina confirma, ainda, que os professores não abrem mão da
equiparação salarial entre ativos e inativos.

Fonte: O Estado de SP, 18/8

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7. Periódicos Qualis nacionais incluídos no Portal da Capes 
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O Portal de Periódicos da Capes/MEC incluiu este mês 211
publicações nacionais avaliadas pelo programa Qualis

O Qualis é uma base de dados criada pela Capes para a classificação
dos periódicos e revistas utilizados pelos programas de pós
graduação, na divulgação da produção intelectual de seus docentes
e alunos. Atende a necessidades específicas do sistema de
avaliação.

De acordo com Elenara Chaves Edler de Almeida, da Coordenação de
Acesso à Informação (CAC/Capes), a medida, adotada pela primeira
vez, tem como meta aumentar a representatividade das publicações
nacionais no Portal, incentivar a divulgação de trabalhos científicos
em língua portuguesa, e alcançar usuários que ainda não utilizam
idiomas estrangeiros para a realização de seus trabalhos.

Para que sejam incluídas no Portal, as publicações devem atender
aos seguintes critérios estabelecidos pela Diretoria da Capes:
Títulos nacionais com circulação local, nacional e internacional;
Títulos classificados em nível A e/ou B;
Títulos com textos completos dos artigos em formato eletrônico;
Títulos de acesso gratuito na internet. 

Se você é editor ou usuário de publicação que atende a todas as
condições acima indicadas e que não foi incluída no Portal, por favor,
entre em contato com a CAC - cac em capes.gov.br , indicando o
ISSN, o título e o endereço eletrônico do periódico.

Site: http://www.periodicos.capes.gov.br

(Fátima Schenini, da assessoria de comunicação da Capes)

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8. Governadores pedem R$ 300 milhões extras para evitar 'apagão' da 
educação
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Estados ameaçam interromper expansão de matrículas

Com críticas ao projeto do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da
Educação Básica), governadores e secretários da Educação dos
Estados do Nordeste, do Pará e de MG fizeram, na sexta-feira, um
apelo, ao governo federal, por uma ajuda emergencial de R$ 300
milhões para evitar o que chamaram de 'colapso financeiro' da
educação.

Para os cinco governadores que participaram de um encontro sobre
educação, ontem, em Fortaleza, caso não haja esse auxílio e o
Fundeb não seja reavaliado, poderá haver um 'apagão' do ensino no
país.

O 'apagão', segundo eles, seria a impossibilidade da ampliação de
vagas ou até mesmo um retrocesso em relação ao que já foi feito até
hoje, em especial no ensino médio.

 'Houve um grande esforço para a universalização do ensino
fundamental. Agora, esses alunos estão saindo da 8ª série e querem
continuar, mas não há financiamento para os Estados ampliarem as
vagas e todos estão chegando à exaustão', disse Lúcio Alcântara
(PSDB-CE).

Participaram também do encontro Simão Jatene (PSDB-PA), João
Alves Filho (PFL-SE), Paulo Souto (PFL-BA) e José Reinaldo Tavares
(PFL-MA), além de secretários da Educação de 11 Estados. Técnicos
dos Ministérios da Educação e da Articulação Política acompanharam
a reunião.

Sem dinheiro, o governador do Maranhão anunciou que irá congelar o
número de vagas do ensino médio. O Estado deve R$ 24 milhões em
salários a professores temporários, que estão sem receber desde
fevereiro.

'Formatura de 8ª série agora virou velório, porque ninguém mais sabe
se poderá continuar a estudar', disse Maurício Quintela, secretário da
Educação de Alagoas, que afirmou que também não irá aumentar o
número de vagas em 2005.
O pedido de auxílio emergencial foi feito em uma nota e justificado
pelos governadores como a única saída para a crise provocada pelas
perdas com o Fundef (fundo de desenvolvimento do ensino
fundamental).

Para sustentar o Fundef, Estados e municípios são obrigados, por lei,
a destinar 15% da arrecadação de alguns tributos, como o ICMS e o
FPE (Fundo de Participação dos Estados), para o fundo.

Os governadores falam em perdas ao se referir aos aportes feitos
pelos Estados ao Fundef que são redirecionados aos municípios, já
que grande parte do ensino fundamental foi municipalizada.

Com a criação do Fundeb, os governadores temem que a situação se
agrave.

Fonte: Folha de SP, 21/8

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9. Associação Nacional de Pós-Graduandos pede nova sistemática no 
pagamento das bolsas Capes
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O presidente da ANPG, Luciano Rezende, enviou nota a respeito ao
'JC e-mail', nesta segunda-feira

Eis a íntegra da nota:

'Recentemente, por meio de ofício datado em 20 de maio desse ano e
encaminhado a Capes e a toda comunidade científica, a Associação
Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) manifestou desagrado pelos
inconvenientes atrasos e descompasso entre as datas nos depósitos
das bolsas de formação dessa agência por todo o país.

Após muitos anos, a Capes se demonstrou sensível ao apelo dos
pós-graduandos e disponibilizou em sua página eletrônica, todo o
início de mês, a relação das datas de repasses dos recursos para o
pagamento das bolsas às pró-reitorias de pesquisa e pós-graduação
ou similares, pela agência.

Com essa atitude, milhares de pós-graduandos passaram a dispor de
um recurso para fiscalizar e reivindicar das pró-reitorias o pagamento
de suas bolsas na data imediatamente posterior ao repasse feito pela
Capes.

Infelizmente, e devido também à deplorável situação material em que
se encontram nossas Universidades e institutos de pesquisa, muitas
pró-reitorias vêm aplicando os recursos das bolsas dos
pós-graduandos para se provirem de alguns rendimentos.

Por isso, os discrepantes atrasos e diferenças nas datas de depósitos
nas contas dos bolsistas entre uma instituição e outra.

Embora a divulgação das datas de repasses dos recursos pela Capes
tenha amenizado o problema do atraso das bolsas, muitos
pós-graduandos e Associações de Pós-graduandos (APG) vêm
reclamando que esse expediente por si só é insuficiente, na medida
que todo mês é necessário realizar a exaustiva e ingrata tarefa de
solicitar às pró-reitorias o depósito das bolsas na data correta.

Essa ação que está sendo intitulada pelas APGs de 'mendicância',
tem resolução simples se a Capes adotar o mesmo procedimento do
CNPq, ou seja, depósito direto na conta bancária dos bolsistas.

O depósito direto é o caminho mais curto, mais ágil e transparente na
movimentação dos recursos da Capes e em nada interfere em seu
nobre propósito de apoio institucional.'

Fonte: JC e-mail 2591, de 23 de Agosto de 2004. 

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10. Criação de empregos para doutores: Comissão Prodoc da SBPC 
apresenta oito propostas
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As propostas foram enviadas ao secretário de Ensino Superior do
MEC, Nelson Maculan, e ao presidente da Capes. Jorge Guimarães,
cumprindo a promessa feita durante visita às duas autoridades, em
10 de agosto

A força-tarefa da SBPC que esteve no MEC naquele dia era formada
pelo presidente da SBPC, Ennio Candotti, e pela secretária regional
da SBPC/SP, Soraya Smaili, bem como por Luciano Resende e Ana
Lucia Barbosa.

Leia o resumo das propostas da Comissão Prodoc-SBPC:

1. Concursos para grupos de pesquisa nas Universidades Públicas de
acordo com as necessidades de cada região, com o objetivo de
promover o desenvolvimento regional e de permitir de maneira eficaz
a fixação de docentes-pesquisadores nessas regiões.

2. Concursos nacionais para pesquisadores-docentes. Os aprovados
nesses concursos seriam funcionários do MEC e dessa forma poderiam
preencher vagas em qualquer Universidade Federal, durante períodos
e segundo normas de escolha a serem definidos. Concursos Nacionais
para Universidades Públicas têm sido usados com sucesso em países
como Itália e França.

3. Política mais agressiva para que as empresas contratem doutores
para realização de pesquisas e desenvolvimento de tecnologia
nacional. Uma vez que a Lei de Inovação Tecnológica prevê leis
complementares que regulamentam uma politica de incentivos fiscais
para empresas que desenvolvem tecnologia de modo inovador
 (Decreto nº 4.928 da Lei 10.637), propomos que um dos itens de
incentivo seja a contratação de doutores. 

4. Fixação de doutores sem vínculo empregatício e
pesquisadores-docentes com a reativação dos programas PRODOC
 (CAPES) e PROFIX (CNPq) e existência de um conjunto mínimo de
condições de infra-estrutura que permita o pesquisador-docente,
recém-contratado, desenvolver seu trabalho.

5. Controle rígido pelo MEC das instituições particulares de ensino
superior, visando que seja cumprida a lei (LDB) que determina que as
Universidades devem ter pelo menos 30% de doutores e mestre em
seus quadros docentes. Com essa medidas visa-se a garantia da
qualidade de ensino nessas instituições, o aproveitamento dos
recursos humanos de alta qualidade formados no país, com grande
investimento da sociedade, e a melhora da inserção social tanto dos
alunos quanto dos doutores. 

6. Editais e Concursos Públicos: Editais objetivos e claros,
possibilidade de inscrições pela internet e concursos transparentes. 

7. Ensino médio: sálarios atrativos e fim do coorporativismo que
impede que bacharéis, mestres e doutores que não possuem
licenciatura possam lecionar.

8. Criação de um site, hospedado pela SBPC, com o apoio da Capes
para divulgação ampla de concursos e oportunidades de emprego
para doutores, tanto das Universidades públicas quanto particulares.'
SP, 23 de agosto de 2004.'

Fonte: JC e-mail 2591, de 23 de Agosto de 2004. 

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Contribuições devem ser enviadas para o Editor do Boletim 
Eletrônico da SBQ:  Luizsbq em iqm.unicamp.br
http://www.sbq.org.br

Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Editor do Boletim Eletrônico 
Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq em iqm.unicamp.br


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