[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 514

Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Quinta Junho 24 10:28:54 EST 2004


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SBQ - BIENIO (2004/2006)      BOLETIM ELETRONICO      No. 514
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian 
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista 
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América 
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da 
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:

1. Colóquios do Instituto do Milênio de Materiais Complexos 2004: 
"Esta Maravilhosa Química Orgânica: Os Últimos 40 Anos e os Próximos
Passos" - Luiz Carlos Dias, Instituto de Química - UNICAMP
2. Inscrições para o Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Química 
Inorgânica do Instituto de Química da UFRJ
3. XII Encontro de Química da Região Sul - SBQ Sul
4. UFRJ inaugura complexo de laboratórios de ponta para a formação 
de profissionais da Química
5. Seleção Pública de Docentes para a Área de Química da Universidade 
de Passo Fundo/RS
6. CNPq - OF. CIRC. PR. nº 0355 /04            
7. Parecer da Lei de Inovação Tecnológica fica pronto na próxima 
semana
8. Nobel britânico faz palestra sobre ética na pesquisa em SP e RJ
9. Enfrentamento da diversidade na Universidade

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1 Colóquios do Instituto do Milênio de Materiais Complexos 2004: 
"Esta Maravilhosa Química Orgânica: Os Últimos 40 Anos e os Próximos
Passos" - Luiz Carlos Dias, Instituto de Química - UNICAMP
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Prezados Colegas,

É com satisfação que informamos  a quinta apresentação da série
"Colóquios do Instituto do Milênio de Materiais Complexos 2004". Tal
atividade será realizada no Anfiteatro do Instituto de Química da
Unicamp, na próxima sexta-feira, 25/06, às 10:00, seguido de 
Discussões abertas. 

O Conferencista será o Prof. Luiz Carlos Dias do Instituto de
Química da Unicamp. 

Aproveiramos para informar que o Colóquio será transmitido 
pela internet em tempo real. Para isto basta você ter instalado o 
Real Player. Caso não tenha este programa instalado, existem 
instruções para fazer o downloading  no endereço abaixo. O program 
leva cerca de 15 minutos para ser instalado. Você pode assistir 
o evento no mesmo endereço, identificando o ícone do IMMC.

http: //www.cameraweb.unicamp.br

Ficaríamos agradecidos em receber informações sobre o número de 
Pessoas que acompanharam a transmissão e sobre a  qualidade. 
Caso julgue pertinente passe esta informação para 
possíveis interessados.

Atenciosamente,

Prof. Oswaldo Luiz Alves
Coordenador dos Colóquios do IMMC

Instituto do Milênio de Materiais Complexos Colóquios do IMMC

Esta Maravilhosa Química Orgânica: Os Últimos 40 Anos e os Próximos Passos
Luiz Carlos Dias
Instituto de Química - UNICAMP

Neste seminário serão abordados os principais avanços que 
contribuíram para o desenvolvimento da Química Orgânica e áreas 
afins nos últimos 40 anos, assim como perspectivas para a área. 
Entre os fatores principais para o avanço da área de QO 
destacam-se: Teoria de ligação química, teoria de orbitais 
moleculares, teoria de ácidos e bases duros e moles, equação de 
Karplus para constantes de acoplamento, análise 
retrossintética, química de reagentes de boro, reações de 
Wittig, análise conformacional, síntese orgânica, cristalografia 
de raios-X, espectroscopia de RMN, espectrometria de massas, 
química combinatória, química de carbocátions, radicais livres e 
outras espécies reativas, estereoquímica, femtoquímica, 
catálise assimétrica e biocatálise, produtos naturais, novos 
materiais, polímeros condutores, metalocenos, estrutura e função 
de biomoléculas, desenvolvimento de métodos computacionais em 
QO, química supramolecular, formas alotrópicas de carbono, 
receptores sintéticos, eletrônica molecular, nanotubos de 
peptídeos, miniaturização em química orgânica, tecnologia de 
solventes.
Dia 25 de junho de 2004, sexta-feira, 10:00 horas.
Anfiteatro do Instituto de Química, UNICAMP.
 Coordenação: Oswaldo Luiz Alves
(oalves em iqm.Unicamp.br)                

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2. Inscrições para o Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Química 
Inorgânica do Instituto de Química da UFRJ
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Estão abertas as insrições para o Mestrado no Programa de 
Pós-Graduação em Química Inorgânica do Instituto de Química da 
UFRJ, de 23 de Junho a 02 de Julho de 2004.

O calendário para a avaliação é o seguinte:

Prova de Química Inorgânica, dia 05/Julho das 9-12hs
Prova de Língua Inglesa, dia 05/Julho das 14-15hs
Entrevista, dia 06/Julho das 10-12hs.

Os interessados devem procurar a Secretaria de Pós-Graduação do 
IQ/UFRJ para a inscrição e maiores informações.


Prof. Jean Guillaume Eon
Coordenador do Programa de Pos-Graduação em Química Inorgânica
Instituto de Química - UFRJ
Centro de Tecnologia-Bloco A- Sala 637
Fone: 021-25627819  FAX: 021-25627559
http://www.iq.ufrj.br/pgqi

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3. XII Encontro de Química da Região Sul - SBQ Sul 
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XII ENCONTRO DE QUÍMICA DA REGIÃO SUL - SBQ SUL

DATA: 10 a 12 de novembro de 2004 
LOCAL: CEDETEG / UNICENTRO - Guarapuava-Paraná. 
TEMA CENTRAL: QUÍMICA: TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO -
                "Da ciência básica a tecnológica"
HP DO EVENTO: http: //www.unicentro.br/sbqpr/ 
Informações: sbqpr em unicentro.br
Secretario Regional do Paraná: Paulo Rogério P. Rodrigues

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4. UFRJ inaugura complexo de laboratórios de ponta para a formação 
de profissionais da Química
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A Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
inaugura no próximo dia 25 de junho, sexta-feira, as 
instalações do novo Laboratório do Departamento de Engenharia 
Química ­ LADEQ. Com o evento, a Instituição voltará a contar com 
uma infra-estrutura única de laboratórios e Planta 
Industrial Piloto, destacando-a no cenário das universidades federais 
e centros de pesquisa brasileiros.

Criado originalmente em 1978, o LADEQ deixou de funcionar em 21 de 
março de 2001, após um grande incêndio, que destruiu todas suas 
instalações (exceto a Planta Piloto), no Centro de Tecnologia 
da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão. A reconstrução do 
Laboratório, que consumiu recursos da ordem de dois milhões de 
Reais, foi possível graças ao apoio do Comitê do Fundo CTPETRO 
que apoiou o projeto da Escola de Química em conjunto com o 
CENPES/Petrobras e a FINEP/MCT, através de convênio com a Fundação
Universitária José Bonifácio ­ FUJB. Tanto o CENPES quanto a FINEP 
Arcaram com 50%, cada um, dos investimentos necessários à 
reconstrução, que durou cerca de dois anos.

Para a Profª Belkis Valdman, Diretora da Escola de Química e 
Responsável pelo projeto, "o novo LADEQ - na realidade um 
complexo de 24 laboratórios ligados às várias áreas de 
responsabilidade do Departamento de Engenharia Química/DEQ - 
permitirá uma melhor formação de profissionais altamente 
especializados, não só em Engenharia Química e Química Industrial, 
como também em Engenharia de Alimentos e Engenharia de 
Bioprocessos, cursos recém iniciados em 2004. Em suas 
instalações serão realizadas as aulas experimentais da graduação, 
além das pesquisas, projetos, desenvolvimento de teses de 
pós-graduação de Mestrado e Doutorado, coordenados e orientados por
docentes do DEQ".

Com toda esta infra-estrutura e recursos humanos, o LADEQ será capaz, 
ainda, de desenvolver produtos, processos e sistemas com inovações 
tecnológicas utilizados nas indústrias químicas, principalmente nos 
segmentos de: petroquímica, petróleo e gás, produtos minerais e 
orgânicos. E ainda nas indústrias usuárias de produtos químicos, 
tais como: têxtil, papel e celulose, siderurgia, metalurgia, 
vidros, farmacêuticas, alimentos, meio ambiente, entre outras. O 
que permite parcerias com outras instituições e empresas públicas e 
privadas

A Escola de Química ganha com o novo LADEQ maior disponibilidade de 
Espaços para projetos de pesquisa e treinamento para os seus 
1.250 alunos, somados graduação e pós-graduação, nas práticas 
e operações próprias de uma indústria química ou correlata. A 
infra-estrutura única de laboratórios e Planta Piloto, inclui 
Unidades de Destilação, Tocadores de Calor, Central de Utilidades com 
Caldeira e Torres de Refrigeração, Sistema de Automação e 
Supervisão das Operações, em ambiente pré-industrial, que permite 
contato direto dos alunos com equipamentos e sistemas 
similares aos da indústria.

A inauguração do novo LADEQ (nominado "Laboratório Leopoldo A. Miguez 
de Mello") será no próximo dia 25 de junho, às 15 horas, na Escola de 
Química, bloco I do Centro de Tecnologia da Cidade Universitária, 
no Rio de Janeiro, e contará com a presença do Reitor da UFRJ, 
Prof Aloisio Teixeira, além de autoridades da FINEP, CENPES, 
Petrobras, entre outras importantes instituições e empresas do setor 
químico.

Contato: Antonio Carlos Moreira ­ Jornalista
amoreira em eq.ufrj.br

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5. Seleção Pública de Docentes para a Área de Química da Universidade 
de Passo Fundo/RS
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Seleção Pública de Docentes para a Área de Química da Universidade de 
Passo Fundo/RS.

Site:http://www.upf.br/diversos/selecaodocente/index.php

Instituto de ciências exatas e geociências 

ÁREA: Química  

DISCIPLINA: Química Inorgânica

VAGAS: 01

REQUISITOS MÍNIMOS EXIGIDOS: 1. Graduação em Química;
2. Mestrado em Química Inorgânica

C. H.SEMANAL oferecida: 16 h/a

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6. CNPq - OF. CIRC. PR. nº 0355 /04            
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Brasília, 23 de junho de 2004.
OF. CIRC. PR. nº 0355 /04            

Aos pesquisadores, docentes e dirigentes de instituições de pesquisa 
e ensino

O Conselho Deliberativo (CD) do CNPq decidiu dirigir-se a 
pesquisadores e dirigentes de instituições de pesquisa para 
esclarecer alguns aspectos dos Programas de Iniciação Cientifica do 
CNPq.

O CD considera a Iniciação Cientifica (IC) um poderoso instrumento de 
divulgação dos métodos e princípios da ciência e um dos mais 
importantes programas do CNPq. Seu público alvo são os estudantes de 
graduação dos cursos superiores de instituições públicas ou privadas. 
Seu modo de atuação implica o convite a estudantes para se 
associarem a pesquisadores ou grupos de pesquisa de instituições 
credenciadas.

O CD considera a IC um programa voltado para o aluno, não para o 
pesquisador. A IC se destina a complementar o ensino de graduação 
oferecendo a milhares de alunos a oportunidade de descobrir como a 
ciência é produzida, como o conhecimento é adquirido. Esse objetivo é 
conseguido pela participação do aluno nas atividades práticas e 
teóricas no ambiente de pesquisa. O CD acredita que essa vivência 
ajudará o aluno a ver e entender o mundo sob o prisma da ciência. 
A IC é, em essência, um programa de desmistificação cultural, avesso 
a dogmas, destinado a esclarecer e completar a formação intelectual 
dos alunos.

Embora os alunos devam participar de pesquisa do grupo a que estão 
ligados e nele assumir tarefas especificas, em nenhuma hipótese a IC 
pode ser tratada como um programa destinado a prover mão-de-obra para 
pesquisadores ou grupos de pesquisa. 

O sentido é o contrário: é o pesquisador e o seu grupo que dedicarão 
parte de seu tempo ao ensino prático e conceitual da pesquisa ao 
aluno de graduação. Portanto, quanto mais dedicados, mais bem 
capacitados e mais experientes forem os pesquisadores, melhor para o 
aluno. Não será o aluno de IC quem irá fortalecer ou ajudar a 
desenvolver grupos de pesquisa. Esse é um conceito absolutamente 
equivocado. Pelo contrário, grupos bem formados de pesquisa é que 
poderão desenvolver o aluno. 

Nesse sentido o CD pede a nossos dirigentes institucionais e 
pesquisadores que zelem para o cumprimento dos objetivos e diretrizes 
da Iniciação Cientifica, em qualquer de suas modalidades 
programáticas, institucional (PIBIC) ou individual (IC).

Atenciosamente,

ERNEY PLESSMANN CAMARGO,
pelo Conselho Deliberativo do CNPq

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7. Parecer da Lei de Inovação Tecnológica fica pronto na próxima 
semana
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Votação na Câmara está marcada para o dia 6 de julho
 
O relator da Lei de Inovação Tecnológica, dep. Zarattini (PT/SP), 
pretende apresentar seu parecer na próxima semana. 

Desde o início deste mês, a comissão especial criada na Câmara dos 
Deputados para apreciar o projeto (PL 3476/04) tem ouvido 
representantes de diversos setores - da área acadêmica à área 
empresarial - com o objetivo de aprimorar o texto.

Com votação na Câmara marcada para o dia 6 de julho, o projeto traz
significativos avanços para o Brasil, principalmente no que diz 
respeito à desburocratização das atividades empresariais do setor e 
à aproximação dos institutos de pesquisa do setor produtivo. 

No entanto, muitos pontos preocupam a comunidade científica, sendo o 
primeiro deles justamente a relação entre Universidades e empresas. 

O projeto não prevê claramente como se dará o custeio com a 
substituição do pesquisador que for cedido para um projeto no setor 
produtivo. 

Os centros de pesquisa, que já sofrem com a falta de recursos - 
materiais, financeiros e humanos -, não podem arcar com mais essa 
despesa. 

Por isso, ao participar de uma das audiências públicas realizadas 
pela comissão especial, no dia 16 de junho, o presidente da SBPC, 
Ennio Candotti, sugeriu que fossem previstos na lei recursos para 
que as Universidades e centros de pesquisa façam a substituição dos 
pesquisadores cedidos.

Outros pontos que não estão contemplados na iniciativa do governo, ao 
propor a lei, são: 

novas diretrizes voltadas à criação de produtos onde o 
desenvolvimento econômico depende de P&D; 

o manejo local de ecossistemas complexos como é o caso da Amazônia, 
Cerrado ou Semi-árido; 

a questão dos Fundos Setoriais - caso o governo continue a 
contigenciá-los trará enormes prejuízos para a implementação da 
política industrial; e 

o fortalecimento do Conselho Nacional de C&T (CCT) e do Fundo 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Patentes e incentivos fiscais

Até o momento foram apresentadas mais de 20 emendas ao projeto da Lei 
de Inovação. A maioria delas dizem respeito à adoção de incentivos 
fiscais para as empresas que investirem em inovação. 

A proposta que conta com o apoio de membros do próprio governo 
federal, como o secretário-executivo do MCT Luiz Fernandes, que 
também já foi ouvido pela comissão especial.

Outra questão que tem sido muito debatida nos encontros diz respeito 
à garantia de patentes. 

Segundo informou a Agência Câmara, em audiência realizada nesta 
terça-feira, Ozires Silva, coordenador da Comissão de Inovação do 
Conselho Nacional de C&T, defendeu que as empresas ou institutos 
tecnológicos devem ter exclusividade com relação aos produtos 
desenvolvidos. 

Ele argumenta que a exclusividade de patente é um elemento 
fundamental para que haja investimento científico. Mesmo com esse 
argumento, os deputados não estão certos ainda. Para o relator 
Zarattini existem produtos que não podem ser exclusivos do criador e 
cita como exemplo os remédios contra a Aids.

As audiências públicas sobre o tema prosseguem nesta quarta-feira à 
tarde na Câmara. 

Desta vez, os deputados convidaram o diretor executivo do Instituto 
de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), Júlio Sérgio 
Gomes de Almeida; a reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora, 
Margarida Salomão, representando a Andifes; o professor do Instituto 
de Economia da Unicamp Carlos Américo Pacheco; e o presidente da 
Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), representando a 
Confederação Nacional da Indústria, Rodrigo Costa da Rocha Loures.

A audiência pública será realizada às 14h, no plenário 10.
(com informações da Agência Câmara)

Fonte: JC e-mail 2550, de 23 de Junho de 2004

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8. Nobel britânico faz palestra sobre ética na pesquisa em SP e RJ
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Sir John Sulston, coordenador do Reino Unido no Projeto Genoma 
Humano, fala em SP nesta quinta-feira, às 9,30h, e no Rio na sexta, 
às 14h. A palestra do RJ será transmitida por vídeo-conferência para 
Recife

O pesquisador britânico Sir John Sulston, que chega ao Brasil nesta 
quarta-feira, é um dos pioneiros em genômica. 

Ganhador do prêmio Nobel de Medicina/Fisiologia em 2002, Sulston vem 
discutir questões éticas que surgem da pesquisa com genoma, como o 
uso de células-tronco e a prática de clonagem terapêutica.

A vinda de Sir John ao Brasil acontece em momento delicado da questão 
no país. Está tramitando no Senado a Lei de Biosegurança, que proíbe 
a clonagem, e enfrenta forte oposição da comunidade científica 
brasileira.

Organizado pela equipe de C&T do Consulado Britânico e do British 
Council, a palestra e debate com Sir John Sulston contará em SP com 
a participação da diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano da 
USP, Mayana Zatz.

Em SP, o evento será realizado nesta quinta-feira, às 9:30h.
Local: The British Council
Rua Ferreira de Araújo, 741 - 3 andar
05428-002 - SP - SP
Fone: (55 11) 2126-7528 ou 2126-7500

No RJ, o evento será realizado na sexta-feira, às 14h.
Local: The British Council
Av. Jardim Botânico, 518/1º andar
Jardim Botânico - RJ
Inscrições gratuitas, vagas limitada. Garanta seu lugar pelo e-mail
cestudos em coc.fiocruz.br

O encontro do Rio será transmitido via Video-Conferência (sessão 
interativa com tradução simultânea) para o escritório do British 
Council Recife, Av. Domingos Ferreira, 4150, Boa Viagem.
Fone: (81) 3465-7744.
Garanta sua vaga pelo e-mail: roberta.kacowicz em britishcouncil.org.br 

Histórico

Formado pela Universidade de Cambridge, Sir John Sulston fez o 
pós-doutorado no Instituto Salk, na Califórnia. De volta ao Reino 
Unido no final dos anos 60, juntou-se à equipe liderada por Sydney 
Brenner no Laboratório de Biologia Molecular do MRC (Conselho de 
Pesquisas Médicas), em Cambridge. 

A equipe começava a estudar um organismo que se tornou um modelo para 
a biologia: o verme C. elegans. Esse viria a ser o primeiro organismo 
multicelular a ter o seu DNA sequenciado, em 1998, pela equipe de 
Sulston.

Paralelamente, sob a liderança dos EUA, tomava forma o Projeto Genoma 
Humano, ambicioso plano para sequenciar o DNA do homem. Em 1992, o 
Wellcome Trust (entidade filantrópica britânica que financia 
pesquisas em saúde) construiu um instituto que comandaria a 
participação do Reino Unido no consórcio público internacional.

Sulston foi escolhido como primeiro diretor do Sanger Centre, em 
Cambridge, permanecendo no cargo até 2000. A contribuição britânica 
representou cerca de 30% do PGH e Sulston foi seu principal porta-voz 
na Europa. Sobre a empreitada, escreveu 'The Common Thread: Science, 
politics, ethics and the Human Genome' (Bantam Press, 2002).

O prêmio máximo da ciência veio em 2002, quando Sulston compartilhou 
o Nobel de Medicina/Fisiologia com seus colegas Brenner e o 
norte-americano H. Robert Horvitz pela descoberta do mecanismo de 
morte celular programada no C. elegans.

Desde 1986, Sulston é membro da Royal Society, recebendo da 
instituição a medalha Darwin em 1996. Entre outras premiações, o 
cientista recebeu o Pfizer de Inovação em Ciência (2000), obteve o 
título de Cavaleiro da Rainha (2001) e no mesmo ano recebeu o prêmio 
espanhol Príncipe de Astúrias.

Sulston, 62, é casado e tem dois filhos. Atualmente, continua suas 
pesquisas no Sanger Centre e no Laboratório de Biologia Molecular, em 
Cambridge.
(Com informações do Consulado Geral Britânico, fone: (11) 3094-2700)

Fonte: JC e-mail 2550, de 23 de Junho de 2004

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9. Enfrentamento da diversidade na Universidade
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Nas discussões da reforma do ensino superior uma das certezas é que 
a organização do sistema terá que ser aprimorada

Especialistas falam sobre as diferenças das instituições públicas e 
privadas e defendem as particularidades vocacionais e regionais

Quando se fala na organização do sistema superior do Brasil, a 
primeira grande polêmica gira ao redor das instituições públicas e 
privadas. Como lembra Carlos Benedito Martins, professor do Depto. de 
Sociologia da Universidade de Brasília, as instituições privadas têm 
todo o direito de continuar existindo, a menos que a Constituição 
Federal seja alterada.

'Em vez de desqualificar simbolicamente as instituições privadas, ou 
manter uma atitude hostil e inercial perante elas, é fundamental que 
se crie uma agenda positiva para esse segmento, especialmente para as 
instituições particulares em senso estrito, capaz de produzir 
aperfeiçoamentos efetivos em seus projetos institucionais, nas suas 
condições de ensino e na qualificação do seu corpo docente', disse à 
'Agência Fapesp'.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais 
Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação (MEC), as 
instituições de educação superior brasileiras estão organizadas em:

Universidades: Instituições pluridisciplinares, públicas ou privadas, 
de formação de quadros profissionais de nível superior, que 
desenvolvem atividades regulares de ensino, pesquisa e extensão.

Universidades especializadas: Instituições públicas ou privadas, 
especializadas em um campo do saber como, por exemplo, ciências da 
saúde ou ciências sociais, nas quais são desenvolvidas atividades de 
ensino e pesquisa e extensão, em áreas básicas e/ou aplicadas.

Centros universitários: Instituições públicas ou privadas, 
pluricurriculares, que devem oferecer ensino de excelência e 
oportunidades de qualificação ao corpo docente e condições de 
trabalho à comunidade escolar.

Centros universitários especializados: Instituições públicas ou 
privadas, que atuam numa área de conhecimento específica ou de 
formação profissional, devendo oferecer ensino de excelência e 
oportunidades de qualificação ao corpo docente e condições de 
trabalho à comunidade escolar.

Faculdades integradas e faculdades: Instituições públicas ou privadas, 
com propostas curriculares em mais de uma área do conhecimento, 
organizadas sob o mesmo comando e regiment