[Boletim-sbq] Boletim Eletronico No. 497
Luiz Carlos Dias luizsbq em iqm.unicamp.br
Terça Março 30 13:13:11 EST 2004
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SBQ - BIENIO (2002/2004) BOLETIM ELETRONICO No. 497
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Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian
Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista
de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América
Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da
SBQ (http://jbcs.sbq.org.br).
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Veja nesta edição:
1. Concurso público para Professor Adjunto no Departamento de
Química Inorgânica da UFF
2. 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins
(COLACRO X)
3. Mensagem do Prof. Boaventura F. Reis sobre novo critério adotado
pela FAPESP para concessão de bolsas de mestrado
4. Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na
Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC
5. Concurso para Professor Adjunto no Instituto de Química da
Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU), na Área de Educação
6. Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de
Pelotas
7. CNPq - OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Novas normas para o PIBIC
8. Ciência na rede, editorial da 'Folha de SP'
9. Meteorologistas divergem sobre ciclone que atingiu Santa Catarina
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1. Concurso público para Professor Adjunto no Departamento de
Química Inorgânica da UFF
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Encontram-se abertas as inscrições para concurso público para
Professor Adjunto no Departamento de Química Inorgânica da UFF.
Estão disponíveis duas vagas, uma para a área de Química Inorgânica e
outra para a área de Cristalografia/difratometria.
As inscrições irão até o dia 30 de abril.
Maiores informações podem ser obtidas no endereço:
http://www.copemag.hpg.com.br/
Fonte: Walkimar Carneiro
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2. 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins
(COLACRO X)
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10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins
(COLACRO X)
Arts & Convention Center, Campos do Jordão (SP) - Brasil
20-22 de Outubro de 2004 (Cursos: 18 e 19)
O 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins
(COLACRO X) será realizado de 20 a 22 de Outubro de 2004. Antecedendo
o evento, e seguindo a tradição estabelecida desde o COLACRO I, nos
dias 18 e 19 de Outubro serão oferecidos vários Cursos de Atualização
(Pré-Congresso) em diversas áreas da cromatografia e técnicas
correlatas, ministrados por convidados do exterior e pesquisadores
nacionais.
Pesquisadores de renome internacional estarão apresentando as últimas
novidades e projetando as tendências futuras em seu campo de
especialização, na forma de Conferências Plenárias. Os Expositores, em
número expressivo de stands já confirmados, irão mostrar as últimas
novidades em instrumentação, acessórios e literatura na área. Os
Patrocinadores estarão apresentando, através de seus especialistas,
Seminários Técnicos visando informar os usuários sobre os mais
recentes avanços na área. Tópicos de grande interesse na atualidade
serão discutidos por especialistas através de Tutoriais específicos.
A Sessão de Painéis (Pôsteres), sempre muito concorrida, permitirá
aos interessados apresentarem e discutirem os resultados de seus
trabalhos (envio de resumos até 01 de Setembro de 2004).
Contamos com sua presença no maior e mais importante fórum para
discussão dos últimos desenvolvimentos na área de Cromatografia e
correlatas da América Latina. Para maiores informações envie uma
mensagem para info em colacro.com ou consulte nosso website
www.colacro.com.
Prof. Dr. Fernando M. Lanças,
COLACRO X, Chairman
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3. Mensagem do Prof. Boaventura F. Reis sobre novo critério adotado
pela FAPESP para concessão de bolsas de mestrado
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Estou escrevendo para externar minha concordância com pronunciamento
do Prof. Célio Pasquini publicado no último boletin da SBQ referente
ao novo critério adotado pela FAPESP para concessão de bolsas de
mestrado, e também expressar meu ponto de vista sobre este assunto.
Não tive pedido de bolsa julgado na citada reunião. Entretanto, no
ano de 2003 tive uma solicitação de bolsa de mestrado negada. Não me
foi enviado o parecer do assessor, e sim uma carta onde dizia que
dado a alta demanda a FAPESP somente estava concedendo bolsas para
alunos com ótimo histórico Escolar, projetos de pesquisas que fossem
muito bons e orientador com grande experiência e assiduidade em
publicação. Além disso, a fundação daria preferência para
pesquisadores envolvidos em projetos temáticos e para jovens
pesquisadores.
Não consegui identificar se a negativa foi porque o aluno tinha
histórico não condizente, se o projeto não tinha mérito para uma
dissertação de mestrado ou se a minha experiência não era suficiente.
A preferência da FAPESP para privilegiar os autores de projetos
temáticos e jovens pesquisadores em prejuizo de pesquisadores não
incluídos nestas duas categorias me parece temerária. Não estou
colocando em dúvida a competência dos colegas que tem projetos
temáticos, estou apreensivo com a preferência, pois estou certo que
no Estado de São Paulo se realiza pesquisa de qualidade fora do
âmbito dos projetos temáticos. As publicações nas revistas e as
comunicações em congressos dão conta disso.
Quanto ao jovem pesquisador tenho dúvidas quanto à generalização do
sucesso. A premissa para um jovem doutor obter um bolsa nesta
categoria e o respectivo financiamento, é que ele venha nuclear uma
nova linha de pesquisa na instituição receptora. Acontece que
esgotado o tempo da bolsa, se não houver contratação, o pesquisador
vai embora. Em verdade conheço casos em que tal fato aconteceu e a
nucleação fracassou. O equipamento adquirido no âmbido do projeto
torna-se propriedade da instituição local, tendo o risco de ser
subutilizado.
Prof. Dr. Boaventura F. Reis
Nota do Editor: O Prof. Boaventura refere-se a nota número 2,
publicada no Boletim Eletronico No. 496, cujo títluo É:
"Modelo FAPESP Aprovado: Por quem??? Nota do Prof. Célio Pasquini,
do Instituto de Química - UNICAMP"
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4. Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na
Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC
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Prezado colega,
A Comissão Organizadora do Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de
Aplicações de Vácuo na Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC - tem o
prazer de convidá-lo a participar deste encontro, a ser realizado no
Auditório Pe. Anchieta da PUC-Rio, de 26 a 28 de julho de 2004.
Além das áreas tradicionais do Congresso, particularmente Ciências de
Materiais, Plasma, Superfícies, Filmes Finos e Ciência Atômica e
Molecular, este ano teremos um tema especial que é a Espectrometria
de Massa de Biomoléculas.
Cordialmente,
Enio F. da Silveira
Coordenador do XXV CBRAVIC
http://www.vdg.fis.puc-rio.br/cbravic
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5. Concurso para Professor Adjunto no Instituto de Química da
Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU), na Área de Educação
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Gostaria de informar que se encontram abertas as inscrições para
candidatos interessados no preenchimento de uma (01) vaga para
Professor Adjunto, na área de Educação, no Instituto de Química da
Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU).
Qualificação Mínima: Graduação em Química (Licenciatura e/ou
Bacharelado em Química) e Doutorado na área de Educação.
As inscrições estarão abertas no período de 01/04/2004 a 30/04/2004.
Não havendo candidatos inscritos com o título de Doutor, para a
classe de Adjunto, o prazo de inscrições será reaberto no período de
03/05/2004 a 15/05/2004, para a classe de Assistente, com a exigência
do título de Mestre.
O Edital do Concurso encontra-se disponível na página da Universidade
Federal de Uberlândia: http://2002.ufu.br/files/UFU0163.PDF.
Informações adicionais:
Secretaria do Instituto de Química
Secretária Marilda Nunes
Fone: (34) 3239-4264 ou 3239-4143 Ramal 23
Fax: (34) 3239-4208
e-mail: iqufu em ufu.br ou silvana em ufu.br
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6. Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de
Pelotas
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Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de
Pelotas
Regime 40h-DE
QUÍMICA ORGÂNICA: 1 vaga
Requisitos: Título de Doutor em Química ou em Ciências - área de
concentração: QUÍMICA ORGÂNICA, com Licenciatura Plena ou Bacharelado
em Química, Prova de Títulos, Escrita, Didática e Entrevista.
BIOQUÍMICA: 1 vaga
Requisitos: Título de Doutor, cuja tese, linha de pesquisa ou área
de conhecimento contemple BIOQUÍMICA Prova de Títulos, Escrita,
Didática e Entrevista.
PERÍODO DAS INSCRIÇÕES: 02/03/2004 a 30/04/2004
Mais informações e acesso ao edital:
http://www.ufpel.edu.br/pra/concursos/
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7. CNPq - OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Novas normas para o PIBIC
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OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Brasília, 24 de março de 2004
Prezados pesquisadora e pesquisador do CNPq,
Quero informar-lhes que a Comissão designada pelo CNPq para
estabelecer novas normas para o PIBIC terminou seus trabalhos. Por
unanimidade, em clima de grande cordialidade e com a preocupação
primeira de encontrar a melhor solução para o PIBIC, a Comissão
chegou às normas relatadas abaixo.
Atenciosamente,
ERNEY PLESSMANN DE CAMARGO
Presidente
Participaram das reuniões em Brasília e assinam o documento os
seguintes pesquisadores:
Erney Plessmann Camargo, Presidente do CNPq
Sérgio Missiagia, representante do CNPq
Celuta Sales Alviano , Profa. Titular da UFRJ, pela Comissão Leopoldo
de Meis
Fernando Zawislak, Prof. Titular da UFRGS, pela Comissão Leopoldo de
Meis
Marcos Macari, Pró-Reitor da UNESP, pela Comissão Leopoldo de Meis
Paulo Mourão, Prof. Titular da UFRJ, pela Comissão Leopoldo de Meis
Eliana Martins Lima, Vice Presidente do Fórum de Pró-Reitores
Maria de Fátima Dias Costa, Pró-Reitora da UFBa, pelo Fórum de
Pró-Reitores
M. Odorico de Moraes Filho, Pró-Reitor da UFC, pelo Fórum de
Pró-Reitores
Maria Franscisca Simas Teixeira, da UFAM*
Maria Clorinda Soares Fioravanti, da UFG*
Caio Mário Castro de Castilho, da UFBa*
Marininha Aranha Rocha, da UFRGS*
Raul Machado Neto, ESALq/USP*
*Coordenador ou ex-coordenador de Programa PIBIC
Normas do PIBIC
1. As bolsas do PIBIC do CNPq destinam-se a instituições públicas,
comunitárias ou privadas, com ou sem curso de graduação, que
efetivamente desenvolvam pesquisa e tenham instalações próprias para
tal fim, ou diretamente a pesquisadores/orientadores. As bolsas
institucionais do PIBIC serão distribuídas anualmente às instituições
sob a forma de cotas.
2. As cotas institucionais deverão ser repassadas exclusivamente aos
pesquisadores da instituição sob uma destas formas:
a. Diretamente aos pesquisadores
b. Às subunidades da instituição. Neste caso, para efeito de cálculo,
as subunidades deverão receber cotas proporcionais ao número de
pesquisadores do CNPq em seus quadros, bem como ao número, nível e
dimensão de seus programas de pós-graduação.
3. Qualquer que seja a organização do PIBIC de cada instituição, as
bolsas deverão ser distribuídas segundo critérios que assegurem,
antes de tudo, que os alunos de IC sejam orientados pelos
pesquisadores de maior competência científica e com capacidade de
orientação, que possuam nível de doutor e que estejam exercendo plena
atividade de pesquisa, evidenciada por sua recente produção
intelectual.
4. Cada instituição terá um coordenador de iniciação científica, que
deverá ser pesquisador do CNPq ou equivalente, na ausência daquele.
a. O coordenador será auxiliado por um comitê institucional do PIBIC,
composto em maioria por pesquisadores do CNPq (ou equivalente). Este
comitê responderá à Reitoria, ou equivalente, e ao CNPq pela aplicação
do programa.
b. As instituições poderão ter, a seu critério, comissões nas
subunidades ou dispor de qualquer outro tipo de organização, mas a
interlocução com o CNPq será sempre com o comitê do PIBIC, presidido
por seu coordenador. As subcomissões terão maioria de pesquisadores
do CNPq ou equivalentes.
5. A avaliação da instituição pelo CNPq será efetuada com base no
relatório institucional acrescido do relatório de um comitê externo.
a. Cabe a cada instituição definir, para efeito interno, critérios de
acompanhamento e avaliação do programa.
b. A escolha dos membros do comitê externo é de responsabilidade da
instituição.
6. Para o atendimento aos critérios do programa:
a. Deverão ter precedência os pesquisadores de reconhecida competência
científica (pesquisadores do CNPq atendem, em princípio, a este
requisito);
b. No conjunto de critérios para a concessão de bolsas deverá ser
também levado em consideração a experiência do pesquisador como
orientador de PG e o nível CAPES do curso no qual o pesquisador
solicitante está credenciado;
c. Cabe ao orientador escolher e indicar o bolsista PIBIC com perfil e
desempenho acadêmico compatíveis com as atividades previstas;
d. O bolsista pode pertencer a qualquer curso de graduação público ou
privado do país, não necessariamente da instituição que distribui a
bolsa;
e. O orientador deverá ser preferencialmente credenciado na
pós-graduação (para instituições que possuam programas de
pós-graduação);
f. Em nenhuma circunstância um orientador poderá repassar a outro a
orientação de seu(s) aluno(s). Em casos de impedimento eventual do
orientador, a(s) bolsa(s) retorna(m) à coordenação de IC;
g. Um orientador poderá, a seu critério, solicitar a exclusão de um
aluno de IC, podendo indicar novo bolsista para a vaga, desde que
satisfeitos os prazos operacionais adotados pela instituição.
7. A critério da instituição, um orientador poderá, em função de sua
competência, receber cota de bolsa maior que 1 (uma).
8. Anualmente, os alunos de IC apresentarão, em reunião (seminário,
congresso) na instituição, sua produção científica sob a forma de
pôsteres, resumos e/ou apresentações orais. O desempenho do aluno
deverá ser avaliado pelo comitê institucional do PIBIC pelos produtos
apresentados nesta reunião e por critérios da própria instituição.
9. As instituições não poderão limitar o acesso a bolsas adotando
medidas não autorizadas pelo CNPq como:
a. Restrições quanto à idade;
b. Restrições ao fato de um aluno de graduação já ser graduado por
outro curso;
c. Restrições quanto ao número de renovações para o mesmo bolsista;
d. Restrições quanto ao semestre/ano de ingresso do aluno na
instituição;
e. Interferir ou opor restrições à escolha do bolsista pelo
orientador, desde que o aluno indicado atenda ao perfil e desempenho
acadêmico compatíveis com as atividades previstas;
f. Restrições ou favorecimento a raça, gênero, ideologia ou convicção
religiosa.
10. O CNPq reservará (na dependência da disponibilidade orçamentária)
uma cota de até duas mil bolsas para pesquisadores I do CNPq e de até
mil bolsas para pesquisadores II do CNPq e que sejam preferencialmente
orientadores de pós-graduação de cursos níveis 5, 6 e 7. Estes
pesquisadores deverão apresentar suas solicitações a chamadas
nacionais realizadas a cada dois anos pelo CNPq. Da mesma forma que
as bolsas de produtividade em pesquisa, estas não são renováveis,
devendo a cada dois anos serem consideradas novas para efeito de
análise comparativa entre os pares.
11. As cotas institucionais serão revistas anualmente levando em
consideração a aderência da instituição a todos os critérios acima
definidos e ao desempenho do PIBIC contemplado no item 5.
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8. Ciência na rede, editorial da 'Folha de SP'
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Muitas vezes, um determinado achado é a peça que faltava para
completar a pesquisa de outro grupo. É a publicação que integra os
vários centros de pesquisa e dá organicidade à comunidade científica
Editorial publicado neste domingo:
Uma das principais características do método científico é a ampla
troca de informações entre pesquisadores. Ninguém, é claro, entrega
ao laboratório rival o segredo que pode levar a um Prêmio Nobel, mas,
uma vez concluído o experimento ou feita a descrição do achado -e
requeridas as eventuais patentes-, é praxe submetê-los a publicação
por um periódico de prestígio e auditado, ou seja, com o controle de
qualidade que se chama de "peer review" (revisão pelos pares).
Enquanto a pesquisa não é publicada, ela não existe para o mundo
científico.
É essa rápida troca de conhecimentos que permite o avanço da
ciência. O experimento publicado logo é repetido por outros grupos
que trabalhem na mesma área. Se houver erro no original, são
grandes as chances de ele ser detectado. Pequenas variações na
repetição podem levar a novas conclusões.
Muitas vezes, um determinado achado é a peça que faltava para
completar a pesquisa de outro grupo. É a publicação que integra os
vários centros de pesquisa e dá organicidade à comunidadecientífica.
Como não poderia deixar de ser, o advento da internet trouxe
importantes repercussões para o mundo da ciência.
Com facilidades como o correio eletrônico, nunca foi tão fácil -e
barato- para um pesquisador trocar impressões com um colega em
outro país ou continente.
O meio das publicações científicas também foi afetado. Surgiram, nos
últimos anos, uma pletora de novos títulos eletrônicos, que aliam a
maior agilidade à redução dos custos com papel, impressão e
distribuição.
Questiona-se, também, o modelo de negócios das publicações. Os
principais periódicos costumam cobrar -e muito- para ser lidos. A
Capes, por exemplo, gasta cerca de US$ 20 milhões anuais para
colocar os principais "journals" à disposição dos pesquisadores
brasileiros em seu portal na internet.
As publicações alegam -não sem fundamento- que têm custos muito
elevados para manter equipes de editores especializados e cientistas
que julgam o mérito de todos os trabalhos que lhe são submetidos
pelos autores.
O argumento não convence a todos, e já surgiram alternativas como
"PLoS", sigla para "Public Library of Science", ou biblioteca pública de
ciência. É uma publicação que nada cobra para ser lida.
A idéia é especialmente sedutora para países pobres como o Brasil,
cujos laboratórios e instituições de pesquisa nem sempre dispõem das
centenas de dólares para assinar uma revista.
No plano nacional, a Fapesp mantém o portal Scielo
(http://www.scielo.br), que dá acesso gratuito a 120 publicações
brasileiras.
Infelizmente não existe almoço gratuito. "PLos", a exemplo de seus
congêneres, tem custos que precisam ser cobertos. Assim, ela cobra
cerca de US$ 1.500 dos autores para publicar um texto. Ainda não se
sabe ao certo se esse é um modelo viável.
Mesmo na hipótese de sê-lo, cabe lembrar que a taxa pode ser
proibitiva para muitos pesquisadores do Terceiro Mundo. Trata-se,
porém, de uma iniciativa que merece apoio e incentivo.
No mínimo, por estar mais de acordo com a filosofia do método
científico, que é a de dar a maior publicidade possível a experimentos
e achados de pesquisadores.
Fonte: Folha de SP, 28/3
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9. Meteorologistas divergem sobre ciclone que atingiu Santa Catarina
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Especialistas catarinenses dizem que fenômeno era furacão; para
centro gaúcho, um novo conceito poderá ser criado
Só nesta semana é que o Cptec (Centro de Estudos Climáticos e
Previsão de Tempo), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), deve divulgar uma avaliação sobre o fenômeno que atingiu
a região Sul.
Até ontem, o órgão, que classificou o fenômeno como um ciclone
extratropical, continuava sustentando a mesma posição.
"Identificamos várias diferenças entre o ciclone que atingiu Santa
Catarina e um furacão. O fato de o ciclone possuir um olho é que nos
chama a atenção, e isso será devidamente analisado", afirmou Kelen
Martins Andrade, 28, meteorologista do Cptec.
Outra diferença, segundo o Cptec, é a temperatura do oceano, que,
para a formação de um furacão, deve ser superior a 28C. Os ciclones
se formam em temperaturas mais baixas, por volta de 24C, além de a
velocidade dos ventos ser mais baixa.
O assunto divide os especialistas. No Climerh (Centro Integrado de
Meteorologia e Recursos Hídricos de Santa Catarina), foi mantida a
classificação de furacão para o fenômeno, acompanhando a definição
do Centro Nacional de Furacões dos EUA. Para o meteorologista
Marcelo Martins, só quando chegou à costa o furacão se
descaracterizou. Daniel Caliero, também do Climerh, explicou que a
definição se deve à classificação feita por institutos americanos.
"Eles têm tecnologia para fazer o diagnóstico."
Localização
Já para os especialistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana
de São Leopoldo, a definição do fenômeno dependerá de estudos.
"Os cientistas terão que, eventualmente, designar um novo conceito,
como furacão extratropical", afirmou Alexandre Amaral de Aguiar,
coordenador de relações institucionais da rede.
Para a meteorologista Marlene Leal, do Inmet (Instituto Nacional de
Meteorologia), o ciclone extratropical pode ser considerado um
furacão de nível 1, com ventos entre 118 e 150 km/h.
"A nomenclatura varia segundo a localização. No Atlântico Sul, se dá
o nome de ciclone extratropical. No Atlântico Norte, furacão."
A meteorologista explica que o ciclone Catarina se formou na sexta, a
partir de uma frente fria no oceano Atlântico, próxima à Bahia, que se
intensificou no mar, formando o ciclone.
Manoel Rangel, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de
Meteorologia), em Brasília, afirmou que as autoridades de Santa
Catarina foram informadas sobre a aproximação do ciclone.
Fonte: Folha de SP, 29/3
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Secretaria Geral SBQ
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Até nossa próxima edição!!!
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Prof. Luiz Carlos Dias
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ
e-mail: luizsbq em iqm.unicamp.br
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