********************************************************************** SBQ - BIENIO (2002/2004) BOLETIM ELETRONICO No. 497 ********************************************************************** ______________________________________________________________________ Assine e divulgue Química Nova na Escola e o Journal of the Brazilian Chemical Society (www.sbq.org.br/publicacoes/indexpub.htm) a revista de Química mais importante e com o maior índice de impacto da América Latina. Visite a nova página eletrônica do Journal na home-page da SBQ (http://jbcs.sbq.org.br). ______________________________________________________________________ Veja nesta edição: 1. Concurso público para Professor Adjunto no Departamento de Química Inorgânica da UFF 2. 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins (COLACRO X) 3. Mensagem do Prof. Boaventura F. Reis sobre novo critério adotado pela FAPESP para concessão de bolsas de mestrado 4. Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC 5. Concurso para Professor Adjunto no Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU), na Área de Educação 6. Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de Pelotas 7. CNPq - OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Novas normas para o PIBIC 8. Ciência na rede, editorial da 'Folha de SP' 9. Meteorologistas divergem sobre ciclone que atingiu Santa Catarina ********************************************************************** 1. Concurso público para Professor Adjunto no Departamento de Química Inorgânica da UFF ********************************************************************** Encontram-se abertas as inscrições para concurso público para Professor Adjunto no Departamento de Química Inorgânica da UFF. Estão disponíveis duas vagas, uma para a área de Química Inorgânica e outra para a área de Cristalografia/difratometria. As inscrições irão até o dia 30 de abril. Maiores informações podem ser obtidas no endereço: http://www.copemag.hpg.com.br/ Fonte: Walkimar Carneiro ********************************************************************** 2. 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins (COLACRO X) ********************************************************************** 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins (COLACRO X) Arts & Convention Center, Campos do Jordão (SP) - Brasil 20-22 de Outubro de 2004 (Cursos: 18 e 19) O 10o. Congresso Latino-Americano de Cromatografia e Técnicas Afins (COLACRO X) será realizado de 20 a 22 de Outubro de 2004. Antecedendo o evento, e seguindo a tradição estabelecida desde o COLACRO I, nos dias 18 e 19 de Outubro serão oferecidos vários Cursos de Atualização (Pré-Congresso) em diversas áreas da cromatografia e técnicas correlatas, ministrados por convidados do exterior e pesquisadores nacionais. Pesquisadores de renome internacional estarão apresentando as últimas novidades e projetando as tendências futuras em seu campo de especialização, na forma de Conferências Plenárias. Os Expositores, em número expressivo de stands já confirmados, irão mostrar as últimas novidades em instrumentação, acessórios e literatura na área. Os Patrocinadores estarão apresentando, através de seus especialistas, Seminários Técnicos visando informar os usuários sobre os mais recentes avanços na área. Tópicos de grande interesse na atualidade serão discutidos por especialistas através de Tutoriais específicos. A Sessão de Painéis (Pôsteres), sempre muito concorrida, permitirá aos interessados apresentarem e discutirem os resultados de seus trabalhos (envio de resumos até 01 de Setembro de 2004). Contamos com sua presença no maior e mais importante fórum para discussão dos últimos desenvolvimentos na área de Cromatografia e correlatas da América Latina. Para maiores informações envie uma mensagem para info em colacro.com ou consulte nosso website www.colacro.com. Prof. Dr. Fernando M. Lanças, COLACRO X, Chairman ********************************************************************** 3. Mensagem do Prof. Boaventura F. Reis sobre novo critério adotado pela FAPESP para concessão de bolsas de mestrado ********************************************************************** Estou escrevendo para externar minha concordância com pronunciamento do Prof. Célio Pasquini publicado no último boletin da SBQ referente ao novo critério adotado pela FAPESP para concessão de bolsas de mestrado, e também expressar meu ponto de vista sobre este assunto. Não tive pedido de bolsa julgado na citada reunião. Entretanto, no ano de 2003 tive uma solicitação de bolsa de mestrado negada. Não me foi enviado o parecer do assessor, e sim uma carta onde dizia que dado a alta demanda a FAPESP somente estava concedendo bolsas para alunos com ótimo histórico Escolar, projetos de pesquisas que fossem muito bons e orientador com grande experiência e assiduidade em publicação. Além disso, a fundação daria preferência para pesquisadores envolvidos em projetos temáticos e para jovens pesquisadores. Não consegui identificar se a negativa foi porque o aluno tinha histórico não condizente, se o projeto não tinha mérito para uma dissertação de mestrado ou se a minha experiência não era suficiente. A preferência da FAPESP para privilegiar os autores de projetos temáticos e jovens pesquisadores em prejuizo de pesquisadores não incluídos nestas duas categorias me parece temerária. Não estou colocando em dúvida a competência dos colegas que tem projetos temáticos, estou apreensivo com a preferência, pois estou certo que no Estado de São Paulo se realiza pesquisa de qualidade fora do âmbito dos projetos temáticos. As publicações nas revistas e as comunicações em congressos dão conta disso. Quanto ao jovem pesquisador tenho dúvidas quanto à generalização do sucesso. A premissa para um jovem doutor obter um bolsa nesta categoria e o respectivo financiamento, é que ele venha nuclear uma nova linha de pesquisa na instituição receptora. Acontece que esgotado o tempo da bolsa, se não houver contratação, o pesquisador vai embora. Em verdade conheço casos em que tal fato aconteceu e a nucleação fracassou. O equipamento adquirido no âmbido do projeto torna-se propriedade da instituição local, tendo o risco de ser subutilizado. Prof. Dr. Boaventura F. Reis Nota do Editor: O Prof. Boaventura refere-se a nota número 2, publicada no Boletim Eletronico No. 496, cujo títluo É: "Modelo FAPESP Aprovado: Por quem??? Nota do Prof. Célio Pasquini, do Instituto de Química - UNICAMP" ********************************************************************** 4. Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC ********************************************************************** Prezado colega, A Comissão Organizadora do Vigésimo Quinto Congresso Brasileiro de Aplicações de Vácuo na Indústria e na Ciência - XXV CBRAVIC - tem o prazer de convidá-lo a participar deste encontro, a ser realizado no Auditório Pe. Anchieta da PUC-Rio, de 26 a 28 de julho de 2004. Além das áreas tradicionais do Congresso, particularmente Ciências de Materiais, Plasma, Superfícies, Filmes Finos e Ciência Atômica e Molecular, este ano teremos um tema especial que é a Espectrometria de Massa de Biomoléculas. Cordialmente, Enio F. da Silveira Coordenador do XXV CBRAVIC http://www.vdg.fis.puc-rio.br/cbravic ********************************************************************** 5. Concurso para Professor Adjunto no Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU), na Área de Educação ********************************************************************** Gostaria de informar que se encontram abertas as inscrições para candidatos interessados no preenchimento de uma (01) vaga para Professor Adjunto, na área de Educação, no Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (IQUFU). Qualificação Mínima: Graduação em Química (Licenciatura e/ou Bacharelado em Química) e Doutorado na área de Educação. As inscrições estarão abertas no período de 01/04/2004 a 30/04/2004. Não havendo candidatos inscritos com o título de Doutor, para a classe de Adjunto, o prazo de inscrições será reaberto no período de 03/05/2004 a 15/05/2004, para a classe de Assistente, com a exigência do título de Mestre. O Edital do Concurso encontra-se disponível na página da Universidade Federal de Uberlândia: http://2002.ufu.br/files/UFU0163.PDF. Informações adicionais: Secretaria do Instituto de Química Secretária Marilda Nunes Fone: (34) 3239-4264 ou 3239-4143 Ramal 23 Fax: (34) 3239-4208 e-mail: iqufu em ufu.br ou silvana em ufu.br ********************************************************************** 6. Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de Pelotas ********************************************************************** Concurso Público para Professor Adjunto na Universidade Federal de Pelotas Regime 40h-DE QUÍMICA ORGÂNICA: 1 vaga Requisitos: Título de Doutor em Química ou em Ciências - área de concentração: QUÍMICA ORGÂNICA, com Licenciatura Plena ou Bacharelado em Química, Prova de Títulos, Escrita, Didática e Entrevista. BIOQUÍMICA: 1 vaga Requisitos: Título de Doutor, cuja tese, linha de pesquisa ou área de conhecimento contemple BIOQUÍMICA Prova de Títulos, Escrita, Didática e Entrevista. PERÍODO DAS INSCRIÇÕES: 02/03/2004 a 30/04/2004 Mais informações e acesso ao edital: http://www.ufpel.edu.br/pra/concursos/ ********************************************************************** 7. CNPq - OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Novas normas para o PIBIC ********************************************************************** OF. CIRC PR. nº 0108/04 - Brasília, 24 de março de 2004 Prezados pesquisadora e pesquisador do CNPq, Quero informar-lhes que a Comissão designada pelo CNPq para estabelecer novas normas para o PIBIC terminou seus trabalhos. Por unanimidade, em clima de grande cordialidade e com a preocupação primeira de encontrar a melhor solução para o PIBIC, a Comissão chegou às normas relatadas abaixo. Atenciosamente, ERNEY PLESSMANN DE CAMARGO Presidente Participaram das reuniões em Brasília e assinam o documento os seguintes pesquisadores: Erney Plessmann Camargo, Presidente do CNPq Sérgio Missiagia, representante do CNPq Celuta Sales Alviano , Profa. Titular da UFRJ, pela Comissão Leopoldo de Meis Fernando Zawislak, Prof. Titular da UFRGS, pela Comissão Leopoldo de Meis Marcos Macari, Pró-Reitor da UNESP, pela Comissão Leopoldo de Meis Paulo Mourão, Prof. Titular da UFRJ, pela Comissão Leopoldo de Meis Eliana Martins Lima, Vice Presidente do Fórum de Pró-Reitores Maria de Fátima Dias Costa, Pró-Reitora da UFBa, pelo Fórum de Pró-Reitores M. Odorico de Moraes Filho, Pró-Reitor da UFC, pelo Fórum de Pró-Reitores Maria Franscisca Simas Teixeira, da UFAM* Maria Clorinda Soares Fioravanti, da UFG* Caio Mário Castro de Castilho, da UFBa* Marininha Aranha Rocha, da UFRGS* Raul Machado Neto, ESALq/USP* *Coordenador ou ex-coordenador de Programa PIBIC Normas do PIBIC 1. As bolsas do PIBIC do CNPq destinam-se a instituições públicas, comunitárias ou privadas, com ou sem curso de graduação, que efetivamente desenvolvam pesquisa e tenham instalações próprias para tal fim, ou diretamente a pesquisadores/orientadores. As bolsas institucionais do PIBIC serão distribuídas anualmente às instituições sob a forma de cotas. 2. As cotas institucionais deverão ser repassadas exclusivamente aos pesquisadores da instituição sob uma destas formas: a. Diretamente aos pesquisadores b. Às subunidades da instituição. Neste caso, para efeito de cálculo, as subunidades deverão receber cotas proporcionais ao número de pesquisadores do CNPq em seus quadros, bem como ao número, nível e dimensão de seus programas de pós-graduação. 3. Qualquer que seja a organização do PIBIC de cada instituição, as bolsas deverão ser distribuídas segundo critérios que assegurem, antes de tudo, que os alunos de IC sejam orientados pelos pesquisadores de maior competência científica e com capacidade de orientação, que possuam nível de doutor e que estejam exercendo plena atividade de pesquisa, evidenciada por sua recente produção intelectual. 4. Cada instituição terá um coordenador de iniciação científica, que deverá ser pesquisador do CNPq ou equivalente, na ausência daquele. a. O coordenador será auxiliado por um comitê institucional do PIBIC, composto em maioria por pesquisadores do CNPq (ou equivalente). Este comitê responderá à Reitoria, ou equivalente, e ao CNPq pela aplicação do programa. b. As instituições poderão ter, a seu critério, comissões nas subunidades ou dispor de qualquer outro tipo de organização, mas a interlocução com o CNPq será sempre com o comitê do PIBIC, presidido por seu coordenador. As subcomissões terão maioria de pesquisadores do CNPq ou equivalentes. 5. A avaliação da instituição pelo CNPq será efetuada com base no relatório institucional acrescido do relatório de um comitê externo. a. Cabe a cada instituição definir, para efeito interno, critérios de acompanhamento e avaliação do programa. b. A escolha dos membros do comitê externo é de responsabilidade da instituição. 6. Para o atendimento aos critérios do programa: a. Deverão ter precedência os pesquisadores de reconhecida competência científica (pesquisadores do CNPq atendem, em princípio, a este requisito); b. No conjunto de critérios para a concessão de bolsas deverá ser também levado em consideração a experiência do pesquisador como orientador de PG e o nível CAPES do curso no qual o pesquisador solicitante está credenciado; c. Cabe ao orientador escolher e indicar o bolsista PIBIC com perfil e desempenho acadêmico compatíveis com as atividades previstas; d. O bolsista pode pertencer a qualquer curso de graduação público ou privado do país, não necessariamente da instituição que distribui a bolsa; e. O orientador deverá ser preferencialmente credenciado na pós-graduação (para instituições que possuam programas de pós-graduação); f. Em nenhuma circunstância um orientador poderá repassar a outro a orientação de seu(s) aluno(s). Em casos de impedimento eventual do orientador, a(s) bolsa(s) retorna(m) à coordenação de IC; g. Um orientador poderá, a seu critério, solicitar a exclusão de um aluno de IC, podendo indicar novo bolsista para a vaga, desde que satisfeitos os prazos operacionais adotados pela instituição. 7. A critério da instituição, um orientador poderá, em função de sua competência, receber cota de bolsa maior que 1 (uma). 8. Anualmente, os alunos de IC apresentarão, em reunião (seminário, congresso) na instituição, sua produção científica sob a forma de pôsteres, resumos e/ou apresentações orais. O desempenho do aluno deverá ser avaliado pelo comitê institucional do PIBIC pelos produtos apresentados nesta reunião e por critérios da própria instituição. 9. As instituições não poderão limitar o acesso a bolsas adotando medidas não autorizadas pelo CNPq como: a. Restrições quanto à idade; b. Restrições ao fato de um aluno de graduação já ser graduado por outro curso; c. Restrições quanto ao número de renovações para o mesmo bolsista; d. Restrições quanto ao semestre/ano de ingresso do aluno na instituição; e. Interferir ou opor restrições à escolha do bolsista pelo orientador, desde que o aluno indicado atenda ao perfil e desempenho acadêmico compatíveis com as atividades previstas; f. Restrições ou favorecimento a raça, gênero, ideologia ou convicção religiosa. 10. O CNPq reservará (na dependência da disponibilidade orçamentária) uma cota de até duas mil bolsas para pesquisadores I do CNPq e de até mil bolsas para pesquisadores II do CNPq e que sejam preferencialmente orientadores de pós-graduação de cursos níveis 5, 6 e 7. Estes pesquisadores deverão apresentar suas solicitações a chamadas nacionais realizadas a cada dois anos pelo CNPq. Da mesma forma que as bolsas de produtividade em pesquisa, estas não são renováveis, devendo a cada dois anos serem consideradas novas para efeito de análise comparativa entre os pares. 11. As cotas institucionais serão revistas anualmente levando em consideração a aderência da instituição a todos os critérios acima definidos e ao desempenho do PIBIC contemplado no item 5. ********************************************************************** 8. Ciência na rede, editorial da 'Folha de SP' ********************************************************************** Muitas vezes, um determinado achado é a peça que faltava para completar a pesquisa de outro grupo. É a publicação que integra os vários centros de pesquisa e dá organicidade à comunidade científica Editorial publicado neste domingo: Uma das principais características do método científico é a ampla troca de informações entre pesquisadores. Ninguém, é claro, entrega ao laboratório rival o segredo que pode levar a um Prêmio Nobel, mas, uma vez concluído o experimento ou feita a descrição do achado -e requeridas as eventuais patentes-, é praxe submetê-los a publicação por um periódico de prestígio e auditado, ou seja, com o controle de qualidade que se chama de "peer review" (revisão pelos pares). Enquanto a pesquisa não é publicada, ela não existe para o mundo científico. É essa rápida troca de conhecimentos que permite o avanço da ciência. O experimento publicado logo é repetido por outros grupos que trabalhem na mesma área. Se houver erro no original, são grandes as chances de ele ser detectado. Pequenas variações na repetição podem levar a novas conclusões. Muitas vezes, um determinado achado é a peça que faltava para completar a pesquisa de outro grupo. É a publicação que integra os vários centros de pesquisa e dá organicidade à comunidadecientífica. Como não poderia deixar de ser, o advento da internet trouxe importantes repercussões para o mundo da ciência. Com facilidades como o correio eletrônico, nunca foi tão fácil -e barato- para um pesquisador trocar impressões com um colega em outro país ou continente. O meio das publicações científicas também foi afetado. Surgiram, nos últimos anos, uma pletora de novos títulos eletrônicos, que aliam a maior agilidade à redução dos custos com papel, impressão e distribuição. Questiona-se, também, o modelo de negócios das publicações. Os principais periódicos costumam cobrar -e muito- para ser lidos. A Capes, por exemplo, gasta cerca de US$ 20 milhões anuais para colocar os principais "journals" à disposição dos pesquisadores brasileiros em seu portal na internet. As publicações alegam -não sem fundamento- que têm custos muito elevados para manter equipes de editores especializados e cientistas que julgam o mérito de todos os trabalhos que lhe são submetidos pelos autores. O argumento não convence a todos, e já surgiram alternativas como "PLoS", sigla para "Public Library of Science", ou biblioteca pública de ciência. É uma publicação que nada cobra para ser lida. A idéia é especialmente sedutora para países pobres como o Brasil, cujos laboratórios e instituições de pesquisa nem sempre dispõem das centenas de dólares para assinar uma revista. No plano nacional, a Fapesp mantém o portal Scielo (http://www.scielo.br), que dá acesso gratuito a 120 publicações brasileiras. Infelizmente não existe almoço gratuito. "PLos", a exemplo de seus congêneres, tem custos que precisam ser cobertos. Assim, ela cobra cerca de US$ 1.500 dos autores para publicar um texto. Ainda não se sabe ao certo se esse é um modelo viável. Mesmo na hipótese de sê-lo, cabe lembrar que a taxa pode ser proibitiva para muitos pesquisadores do Terceiro Mundo. Trata-se, porém, de uma iniciativa que merece apoio e incentivo. No mínimo, por estar mais de acordo com a filosofia do método científico, que é a de dar a maior publicidade possível a experimentos e achados de pesquisadores. Fonte: Folha de SP, 28/3 ********************************************************************** 9. Meteorologistas divergem sobre ciclone que atingiu Santa Catarina ********************************************************************** Especialistas catarinenses dizem que fenômeno era furacão; para centro gaúcho, um novo conceito poderá ser criado Só nesta semana é que o Cptec (Centro de Estudos Climáticos e Previsão de Tempo), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), deve divulgar uma avaliação sobre o fenômeno que atingiu a região Sul. Até ontem, o órgão, que classificou o fenômeno como um ciclone extratropical, continuava sustentando a mesma posição. "Identificamos várias diferenças entre o ciclone que atingiu Santa Catarina e um furacão. O fato de o ciclone possuir um olho é que nos chama a atenção, e isso será devidamente analisado", afirmou Kelen Martins Andrade, 28, meteorologista do Cptec. Outra diferença, segundo o Cptec, é a temperatura do oceano, que, para a formação de um furacão, deve ser superior a 28C. Os ciclones se formam em temperaturas mais baixas, por volta de 24C, além de a velocidade dos ventos ser mais baixa. O assunto divide os especialistas. No Climerh (Centro Integrado de Meteorologia e Recursos Hídricos de Santa Catarina), foi mantida a classificação de furacão para o fenômeno, acompanhando a definição do Centro Nacional de Furacões dos EUA. Para o meteorologista Marcelo Martins, só quando chegou à costa o furacão se descaracterizou. Daniel Caliero, também do Climerh, explicou que a definição se deve à classificação feita por institutos americanos. "Eles têm tecnologia para fazer o diagnóstico." Localização Já para os especialistas da Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo, a definição do fenômeno dependerá de estudos. "Os cientistas terão que, eventualmente, designar um novo conceito, como furacão extratropical", afirmou Alexandre Amaral de Aguiar, coordenador de relações institucionais da rede. Para a meteorologista Marlene Leal, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o ciclone extratropical pode ser considerado um furacão de nível 1, com ventos entre 118 e 150 km/h. "A nomenclatura varia segundo a localização. No Atlântico Sul, se dá o nome de ciclone extratropical. No Atlântico Norte, furacão." A meteorologista explica que o ciclone Catarina se formou na sexta, a partir de uma frente fria no oceano Atlântico, próxima à Bahia, que se intensificou no mar, formando o ciclone. Manoel Rangel, meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em Brasília, afirmou que as autoridades de Santa Catarina foram informadas sobre a aproximação do ciclone. Fonte: Folha de SP, 29/3 ********************************************************************** Secretaria Geral SBQ ====================================================================== Contribuições devem ser enviadas para: Luizsbq em iqm.unicamp.br http://www.sbq.org.br Até nossa próxima edição!!! ====================================================================== _________________________________________________________ Prof. Luiz Carlos Dias Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Química - SBQ e-mail: luizsbq em iqm.unicamp.br